O amor é um jogo cruel (Parte 6)

Um conto erótico de Carlinhos
Categoria:
Contém 533 palavras
Data: 26/11/2014 01:42:46
Assuntos: Amor, Beijo, Paixão

Ola meus queridos leitores, vamos ao nosso conto.

Estávamos ali, nossas bocas estavam juntas, e nossa música tocava lentamente, embalando a suavidade daquilo. Eu, eu sentia faiscas voarem, quando diminuíamos o ritmo, nos olhando nos olhos, por que ele era tudo o que eu queria, da forma que eu queria, enrroscado nos seus braços, todos os olhares vazios de antes sumiam, e meus olhos brilhavam, eu estava corado, eu estava encantado em ter ele pra mim.

Paramos de nos beijar, havíamos ouvido passos aproximando-se de nós, larguei da mão dele, e fui andando na frente, enquanto via alguns olhos curiosos nos observando, como se eles fossem os caçadores, e nós fossemos as raposas.

Subi um pequeno morro, que dava para um auditório, ele veio devagar atrás de mim, que agora já estava lá, de pé na calçada. Observei como agora, mais escuro, as luzes faziam uma dança nas aguas do lago, que agitavam-se com o vento.

Ele chegou, parou na minha frente, eu não costumava a abraçar ninguém, mais ele eu abracei, em um abraço quente, olhando o olhar em seu rosto, através da escuridão, as 22:58, eu pude sentir a batida do seu coração, através da sua camiseta, e todas as palavras que nós sussuramos, para que só nós soubéssemos, eu ali dizia a mim mesmo que eu te amava, mais nós tínhamos que ir embora, olhando a calçada molhada pela chuva, eu estava entre os seus braços.

Mas ele me ergueu do chão, tirou o meu boné, eu fui pegar-lo, ele se recusou a me dar, então, ficamos por longos segundos nos encarando, e nos beijamos novamente, me trazendo a tona todos os sentimentos de alguns minutos atrás eu vou. Foi curto, porém, foi melhor que o primeiro. Havia um misto de cumplicidade, pecado, exaustão e euforia, enquanto ele mordia meus lábios.

Paramos, fomos andando a rua em direção ao terminal, já eram 23:15, e se perdesse-mos aquele ônibus, não teríamos outro para ir pra casa, eu estava como se eu estivesse andando ao lado DS um superstar, ele jogava futebol, ele trabalhava, e ele era a pessoa em que eu via um holofote em cima.

Chegamos no terminal, entramos no mesmo ônibus, ele sentou no ultimo banco ao lado da janela, e eu ao lado dele, depois de uns 10 minutos desci no ponto próximo de casa, e ele segui no ônibus ate a casa dele. Enquanto eu ia pelo caminho de casa eu pensava, que eu o amava, tanto pela beleza, quanto pelo fato de que ao lado dele eu estava sempre rindo, sempre corado, sempre me sentindo extremamente vivo, porque os olhos dele eram como uma selva, e a maneira que eles brilhavam quando ele sorria,e enquanto eu andava pela calçada eu imaginava que haviam garotos lindos por todo canto, que o viam quando ele estava andando pela rua, e eu me perguntava: ele sabe? Algum dia ele vai saber?

Vinicius havia encontrado meu outro jeito de ser, ele era o ponto alto do meu dia, e eu passava o seu beijo como uma lembrança de fotos pela minha memoria. E as guardei sem saber, que as usaria, nos dias chuvosos que estavam por vir.

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Comentários

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Ai meu Deus! Pelo tom desse fim eu tenho ideia do que vem pela frente... deixa eu ir pro 7 aushau

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