O Mal Em Forma de Gente

Um conto erótico de PinkySara
Categoria: Heterossexual
Contém 786 palavras
Data: 23/11/2014 21:29:28
Última revisão: 08/06/2019 23:08:11

Conto repostado em:

www.pinkysaradreams.com

Ola! Faz muito, muito, muito tempo que não escrevo. Realmente acabei esquecendo, nem adianta tentar me justificar, o importante é continuar.

Alias, para que ninguém reclame, este conto não tem sexo.

Bom, a noticia da minha gravidez se espalhou como fogo em palha seca na família do Gabriel.

Uma semana depois da confirmação da gravidez, em fevereiro, os pais de Gabriel organizaram um churrasco na casa deles. Não foram muitas pessoas, mas estavam os avós paternos da Gabriel, uns tios por parte de mãe e os primos. Os oavós maternos do Gabriel estavam em uma viagem. Da minha família, foram a prima da minha mãe com a Rafaela, e um casal de tios meus do lado do meu pai. Infelizmente meus avós já estavam nos olhando de outro local, bem alto. De uma certa forma, poderia dizer felismente, pois sabia que cuidariam de tudo dentro do possível.

As nossa famílias se deram super bem, juro que fiquei surpresa, o Gabriel parecia assustado.

A avó do Gabriel disse que eu estava dando uma oportunidade única para ela, ser bisavó tinha se tornado um sonho, afinal, o Gabriel era o mais velho dos primos.

Já de tarde, umas 15 horas, parou um carrão na frente da casa do Gabriel, e saiu um homem bem, sedutor. Quando o cara saiu do carro, todos pararam de conversar, e o clima ficou meio pesado.

O homem abriu o portou e entrou, chegou perto da gente e cumprimentou:

- Boa tarde para todos... Por que não me convidaram?

O pai do Gabriel estava vermelho de bebida e raiva:

- Rodolfo, o que veio fazer aqui! – Estava parecendo o Batiman da trilogia Dark Kinigh.

- Vim conhecer a garota gentil que se esta fazendo esse favor ao meu subrinho. – Falou esse cara, com uma vos sínica demais.

Ele me olhou e eu me senti como se algo estivesse me apertando, senti como se tivesse algo me segurando. Ele passou a mão na minha cabeça, e senti um arrepio horrível no meu corpo:

- Tira a mão dela! – Disse o pai Batman do Gabriel.

Acho que meus pais estavam confusos, assim como eu, mas eu estava travada, não conseguia tirar os olhos daquele homem, que ignorou o pai de Gabriel e voltou a falar:

- Sara? Lindo nome... Vou ser direto, por mais gentil e bondosa que você seja, você não precisa fazer certas coisas pelos outros... Digamos que você consiga gostar mesmo do Gabriel, pra que ter um filho ou filha imporfeito? De um fim a essa gravidez e adote, fará mais bem... – Ele não teve tempo de terminar pois uma garrafa de cerveja o atingiu no rosto, e se quebrou no chão.

O pai e o avô do Gabriel foram para cima do Rodolfo com uma raiva que eu nunca vi. Quando me deu conta, todos os homens no local estavam estrangulando, torcendo os braços ou batendo no tal Rodolfo. Só não estava lá o Gabriel, ele estava sentado cabisbaixo em uma cadeira.

A avó do Gabriel disse altoritária:

- Larguem ele! Não vão se sujar com esse lixo!

Então, uma a um foram soltando o cara. Ele estava com as roupas rasgadas, cortes aqui e ali e roxo recuperando o fôlego. Ele se levantou, se ajeitou e logo recuperou a postura:

- Viram como a verdade dói? Não sou eu o culpado de nada disso... Se tivessem me escutado, não teríamos problema algum... Ou seja Gabriel.

O pai do Gabriel foi para cima do irmão, mas foi segurado pela mãe, que se pos entre os dois e disse:

- Rodolfo, desde pequeno você sempre foi estranho, mal, intolerante... Agora suma e desapareça antes que eu te diga o quanto te despreso.

- Sim, eu vou... Mas uma ultima coisa, se vocês realmente tiverem essa criança, lhes darei cem mil reais como premio. – Falou Rodolfo dando as costas e desaparecendo em seu carro.

Depois de todos chorarem um pouco, Gabriel explicou que esse tio tinha feito tudo para que ele não nascesse, os pais até tiveram que sumir por uns tempos para se proteger. E que isso provavelmente teria que se repetir comigo e com Gabriel.

A festa terminou da maneira mais melancólica possível, as pessoas nem se despediram direito. Eu falei pro Gabriel que não precisávamos fugir, podíamos chamar a policia. Mas a resposta foi “Ele tem costas quente”, fui obrigada a desistir.

Durante a semana, os que estavam presentes na festa, não pararam de conversar e preparar as coisas para nos esconder, isso acabou unindo mais as duas famílias, o nascimento dessa criança tinha se tornado uma missão para todos, alguns diziam que era um confronto direto com o mal, e que iríamos vencer.

Bom, por hora é isso.

Beijos e sem “ZapZap”.

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