A Primeira Vista [Revisado] 06

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 2716 palavras
Data: 21/11/2014 00:09:18

A primeira vista – Capítulo 06

No natal de 2003 eu ganhei meu primeiro Playstation. Por eu ser muito curioso eu já tinha visto a caixa escondida no guarda roupas da minha mãe dias antes. Mas a alegria de o ter em mãos era tão grande que me fez chorar ao abrir o presente mesmo já sabendo o que era. A alegria de criança de ter o que tanto queria, de zelar nos dias seguintes, de ter ciúme dos outros quererem pegar nos controles e tudo mais.

Eu estava me sentindo da mesma forma. Eu queria dançar pela casa. Rodopiando, como você deve estar imaginando mesmo. Era uma alegria que não cabia em mim. O beijo e as palavras “completamente apaixonado” não saiam da minha cabeça. Não que o “completamente” fizesse diferença frente a outra palavra, mas sejamos sinceros, ele falou “com-ple-ta-men-te” e nós sabemos que isso conta muito!

Eu lembro que coloquei uma música legal e fui tomar um bom banho. Por bom eu quero dizer demorado banho. Ao sair do banho haviam mensagens dele no meu celular. Eu me sentia tão sortudo. Ele me mandou mensagens no WhatsApp dizendo que tinha adorado a noite, que sempre era um prazer estar ao meu lado e que estava ansioso pra poder ficar um tempo a sós comigo. Deixando de lado o duplo – porém educado – sentido da última mensagem, eu respondia tudo muito bobo. Nos despedimos. Decidi que tinha que dormir.

O beijo. Foi tão bom. Kaio era romântico, isso eu já tinha percebido. E eu estava me tornando né... Finalmente eu achei alguém como eu achava que nunca ia achar. Era um belo tapa na cara que o destino estava me dando. Que maravilhoso tapa na cara! Eu estava errado, ainda haviam sim pessoas românticas nesse mundo. Que arrogância a minha pensar que era o único e que ninguém mais servia pra mim!

No dia seguinte eu tive que acordar cedo porque tinha que estudar. Estava na sacada do prédio de novo, nem me incomodo com o som dos carros passando. Eu não me incomodo com barulho algum enquanto estudo, isso é um dom! Estava estudando direito processual civil e não era exatamente a minha melhor disciplina na época então o tempo não passava na velocidade que eu queria. Nem o tempo e nem o conteúdo pra dentro da cabeça. Terminei e levantei me espreguiçando. Gosto de me espreguiçar, esticar as pernas e me debruçar na sacada do prédio, olhar pro tempo e voltar a estudar. As pessoas lá embaixo devem se perguntar pelo o que procuro... Após revisar tudo da faculdade recebi uma ligação do Kaio.

Processo civil? Quem é processo civil?

- Igor? – Ele não espera eu dizer alô – Bom dia!

- Bom dia!

- Eu sei que hoje é segunda e você deve tá ocupado estudando e tudo mais mas eu precisava te ligar.

- Adivinhou. Eu tava mesmo. Mas não... – coçando os olhos – na verdade eu acabei de terminar de estudar. São 11h acho que vou cuidar no meu almoço. Como você tá? – Olhei pro céu e vi que estava preparando uma chuva muito grande. Ficando escuro e já ventando um pouco.

- Eu? Bom, preste a levar um toró de chuva nas costas porque se você olhasse pra baixo por um segundo veria que tô na sua porta. Mas de resto eu estou bem...

Eu olhei pra baixo e quase deixo o celular cair. Eu ainda estava na roupa que usei ra dormir, que se resumia a um shorte e uma camiseta velhos. Ele estava com uma pólo vermelha, uma bermuda clara e tênis olhando pra cima com o celular no ouvido e sorrindo. Me deu um tchauzinho quando olhei.

- Espera! – gritei. Desci as escadas correndo sem nem perceber os trajes que eu estava.

Abri a porta do prédio pra ele.

- O que você tá fazendo aqui? – perguntei rindo.

- Nossa! – ele riu do meu espanto – Vim te ver ora! – ele levantou umas sacolas – Eu disse que queria ficar a sós contigo.

Não sei se pelas horas de estudo mas o processamento das informações no meu cérebro naquele momento estava num ritmo mais lento. Ele veio passar um tempo a sós comigo pra – olhei pras sacolas – me empanturrar de doces e guloseimas?

- Entra! – Eu disse no automático.

Subimos e estramos no apartamento.

- Nossa... você é muito organizado. – disse dando uma vistoria geral.

- Tenho que ser né.

- Então, tô atrapalhando? Foi mal vir assim...

- Não... – Eu estava nervoso. Não imaginei como seria no dia seguinte. O temido dia seguinte.

Ele colocou as coisas no balcão e começou a desempacotar tudo.

- Olha tem muito doce e refri, mas se você quiser salgados eu posso ir na padaria alí embaixo comprar. – Eu não tava entendendo. Não tinha marcado nada, mas não podia mandar ele embora. – E então, tava estudando o que? – ele perguntava naturalmente com o lábio inferior sendo levemente mordido.

- Processo Civil. Não é uma coisa legal, acredite.

- Me mostra.

- Vem...

O levei pra varanda e ele olhou pra mesa com um monte de livros, notebook, tablet.

- Você estuda com tudo isso?

- É, pois é. Os livros são a lei e a doutrina, alguns eu tenho físicos outros no tablet. Meu notebook volta e meia eu preciso dele. Meu tablet é porque eu assisto aula com ele então acabou fazendo anotações nas páginas dos livros ou nos artigos dos códigos. É mais prático que levar o Vade Mecum completo. – Pessoal pra quem não sabe Vade Mecum é um livro enoooome que contém boa parte da legislação do país. É muito pesado mesmo pra você andar com ele pra cima e pra baixo e por isso comprei um tablet.

- Nossa! Parece é muito legal. Tem como explicar de maneira simples? – ele já se sentou à mesa e ficou folheando os livros.

- Não, mas se posso tentar: Eu tô revisando a parte de requisitos da ação. Se faltar um deles o juiz não pega na sua petição!

- Sei, você deve ser bom nisso.

- Sou sim! – modéstia à parte!

Eu deixei ele alí olhando os livros e encostei no peito da varanda. O que ele tava fazendo aqui? Como num clique ele fechou o livro e me observou.

- Eu trouxe aquele monte de besteira pra gente curtir um pouco o dia. Não ia ficar em casa sem te ver depois de ontem. – ele falou desconcertado.

Aaaah tá... Desculpem minha falta de jeito com romances.

- Esquece esses livros... – peguei ele pela mão e levei de volta pro apê.

Ele viu minha estante.

- Nossa! Quanto CD!

- Eu baixo as vezes mas se eu gostar eu compro. Gosto da sensação do CD mesmo, físico a capinha e tudo mais.

- Você gosta de Britney, Madonna?

- Gosto! Tem um monte delas aí.

- Não é minha preferida, mas eu devo ter umas duas músicas no computador. Mamonas? The Killers? Linkin Park? – ele ria e se surpreendia a cada CD - Meu irmão adora The Killers, Igor... Nossa cara, quanta música! Você tem os dois CDs da Florence? – Parecia um cachorro procurando comida.

- Estão organizados por gênero. Então os dela devem estar com os de música inglesa, tipo Marina and the Diamonds, TATU e tudo mais... Procura aí.

Enquanto Kaio fazia caras e bocas em frente aos meus CDs eu dei a volta no meu balcão e fui ver o que haviam nas sacolas. Pelo visto meu almoço daquele dia ia ser aquilo. Ele começou a ver meus filmes.

- O que você tem de música não tem de filmes né?

- Aí só tem coisa antiga. Filmes eu só tenho no computador.

- Antiga mesmo. Laranja Mecânica? De quando é isso?

- Mil novecentos e alguma coisa... É muito bom viu? Stanley Kubrik que dirigiu. Adoro todos os projetos dele.

- Fala de quê mesmo?

- Um jovem com problemas mentais que violentava as pessoas. Ele é submetido a uma espécie de terapia psiquiátrica intensiva revolucionária pra época na tentativa de curá-lo. Os criadores do projeto acreditavam que o mal, a violência, a vontade de cometer crimes eram uma doença. É muito triste, ele desenvolve um complexo contra violência, a terapia acaba com o discernimento dele e depois das seções ele não consegue mais nem mesmo matar uma barata de tão frustrado que ele fica. Na teoria dos cientistas o projeto era um sucesso, na prática os efeitos foram horríveis.

- Nossa, isso não é terror não? – pegou o DVD e já foi colocando.

- Não. Não é terror não. Mas tem que ser um pouco inteligente pra entender a mensagem final do filme.

Eu coloquei algumas coisas em um prato e liguei a TV, nos acomodamos no sofá. A imagem não era das melhores, o filme era muito antigo. Já procurei muito em HD na internet mas mesmo assim pelo ano de lançamento a imagem é muito prejudicada.

Durante o filme Kaio sempre exclamava “Nossa! Meu Deus...”, realmente as cenas das seções de terapia psiquiátrica são horríveis. Coisas desumanas, torturas psicológicas mesmo. Mas o filme é bem interessante. Eu recomendo. Kaio prestava atenção atento. Enquanto isso dividíamos os doces.

- Kaio, o filme é uma crítica. O governo queria adotar uma terapia louca dessa pra tratar os bandidos achando que todo bandido é doente e impedir todo ato de violência no país.

- Nem se fossem, tratar um ser humano assim é inadmissível...

Não sei se foi a melhor escolha de filme. Kaio ficou meio atordoado com as imagens. Mais uma vez eu o recomendo, só não o vejam em seus primeiros encontros, ok?

O filme acabou. A gente comeu tudo. Eram duas da tarde. A chuva já tinha caído e passado. Os créditos ficaram rolando...

Pensei: se eu estivesse apaixonado, coisa que eu estava mesmo, o que eu deveria dizer pra ele? O que pessoas apaixonadas dizem? O que pessoas apaixonadas gostam de ouvir?

- Tão bom tá contigo, sabia? – Eu arrisquei. Pelo sorriso ele ganhou o dia. Veio e me beijou. O mesmo beijo do carro na noite anterior. A mesma sensação. Agora literalmente mais doce.

A gente se abraçou no sofá, ergui as pernas e as passei sobre as dele.

- Fiquei tão feliz ontem. Ainda bem que deu certo. Já pensou se levo um fora depois do beijo?

- Ah... Eu pensei em te dar um fora. Só me convenci no último segundo. – eu brinquei.

- Foi é?

- Jamais!

A gente passou a tarde junto. Nessa tarde a gente não parou de falar de gostos e preferências. Falamos também sobre nossas famílias, amigos... As vezes esquecíamos do que estávamos falando e nos calávamos entre os beijos.

Meu celular despertou. Eram 17:20. Estávamos de volta ao sofá com ele entre minhas pernas.

- Kaio, faculdade.

- Nããão... – Ele enfiou a cara num travesseiro do sofá fingindo um choro.

- Sinto muito. – Peguei a tolha e fui pro banheiro.

Mesmo sendo no começo eu não podia deixa-lo alí na sala e ir tomar banho sem pensar em besteira. A cena de vê-lo nu na viagem voltou a minha cabeça durante o banho. Eu o estava desejando mais que tudo.

Tomei meu banho e ao sair pro quarto – suíte – Percebi que ele ainda estava na sala do mesmo jeito que eu o havia deixado. Atravessei o quarto de toalha e fechei a porta. Ele ficou na sala me acompanhando com o olhar até que a porta se fechar.

Eu me troquei e saí. A tarde havia sido tão agradável. Assim que abri a porta do quarto ele levantou do sofá.

- Que perfume é esse? - Ele veio me abraçando.

- É uma edição limitada do Quasar, do Boticário. Gostou? – Eu lembro que usava esse mesmo.

- Espero sinceramente que fique como definitiva. – Rimos enquanto ele cheirava meu pescoço.

- Como tá seu irmão?

- Muito bem, ficou falando de ti lá pra papai e mamãe. Milena te elogiando dizendo que você sim sabia apreciar uma boa comida. Até o Junior acha que você é primo dele também.

- Porque seu irmão ficou falando de mim pros seus pais?

- Por nada... – ele desconversou. – Agora vamo senão você se atrasa.

- Vamos – eu peguei meu capacete.

- Pra quê isso?

- Pra faculdade.

- Comigo aqui de carro? Rum... – ele riu e revirou os olhos – Você vem comigo, eu te levo e até busco também. – falou tão lindo.

- Ta bom! – Eu que ia reclamar? Vamos de carro então.

Descemos o prédio e saímos pra minha faculdade.

Fomos no caminho escutando algumas músicas de uma banda chamada “The Naked and Famous”. Eu passei 3 músicas pra ele por bluetooth e ele passou pro MP3 do carro. Papo vai, papo vem...

- Imagina ano que vem, a gente vai chegar e descer junto na faculdade! – ele falava animado. Até que chegamos. Ele estacionou um pouco antes da faculdade – Igor, desculpa ter chegado de surpresa hoje. Só foi mais forte que eu.

- Relaxa... - Ia abrindo a porta. Estava travada. Olhei pra ele.

- Sem meu beijo? – cara de pidão. Dei um beijo rápido. Ele segurou de leve a manga da minha camiseta e me puxou pra mais um beijo. Nos separamos e ele destravou a porta mordendo o lábio. – As 10h né? – eu só acenei. Ele saiu.

A noite a aula foi normal. Só Fernanda com mil e uma perguntas da viagem e me lembrando o quão bronzeado eu estava.

- Não, melhor! Imagina a marca de sunga linda que ele deve tá, Igor! – mal sabia ela que eu já imaginava sim...

Eu contei muita coisa da viagem, menos que estávamos juntos. Eu fui pra saída. Já eram 22h. A Hilux SW4 preta parou pontualmente. Agora todos olharam. Já era a segunda vez que aquele carro parava e vinha me buscar. Vi Fernanda com os olhos enorme e a boca aberta do outro lado da rua. Ela me olhou com uma cara de quem dizia “Eu sabia!”. Eu ri pra ela e fui em direção ao carro.

Abri a porta do carro e entrei já pegando o cinto.

- Que menino mais pontual!

- Espero que não se importe. – Quase pulo de susto com a voz grave – Kaio ficou preso em casa com nossos pais. Deram umas tarefas pra ele lá. Daí ele pediu pra eu vir te buscar porque já havia se comprometido de vir e não podia deixar você ir a pé. É perigoso essa hora.

Era o Marcos. Eu não sei bem se há um tom específico de vermelho pra eu poder comparar a cor que estava naquele momento. A única coisa que lembro é que eu sentia como se estivesse descendo uma montanha russa. O que havia dado errado? Eu estava morrendo de vergonha! Ia molhar as calças do lado do irmão dele. Nunca mais confio no Kaio pra ir me buscar! Nunca mais! Aquilo era algum tipo de brincadeira?

- Oi... Cara, ele fez questão, eu disse que não precisava, eu tenho moto e dá até pra vir a pé se eu quiser mas ele passou a tarde comigo – passou a tarde comigo? Putz...Falei demais – e fez questão... nem precisava... eu não moro tão longe. Poderia vir de moto... Ele que fez questão. Ele fez... Eu tenho uma moto. – eu comecei a repetir tudo de novo e de novo. Nervosismo é foda.

- Eu entendi Igor. Tudo bem, calma. Eu já deixei Milena em casa. É até bom que a gente bate um papo. Relaxa.

Vocês não imaginam o que aquela conversa rendeu.

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Hoje as respostas são vapt-vupt que eu tô morrendo de sono e o dia foi puxado.

Pessoal do Hangouts, me desculpem por não responder ninguém hoje. Eu juro que amanhã respondo tudo e dou bom dia/boa tarde/boa noite pra todo mundo.

Os emails como foram em menor quantidade então deu de responder todo mundo direitinho.

Irish: Amo ter você relendo. (Nossa... que romântico da minha parte!)

Junynho Play: Eu lembro de você. Acho que lembro dos seus comentários.

Drica (Drikita): Casal da CdC é ótimo! Nos achamos! kkk Obrigado querida :)

prireis822: Pois é! Foi demais!

matheus15: Obrigado. Vizinhos de porta mesmo.

Higor Melo: Eu gosto de contos que nos lembram alguém. O conto "E o playboy se apaixonou de verdade" foi o primeiro conto que li e os personagens me lembram pessoas conhecidas também.

Takahashi: kkkkk Então tá aí! Agora só amanha.

Leo.Ribas: Obrigado! Ainda bem que existem pessoas que gostam da minha forma de escrever, isso me deixa aliviado. Porque eu as vezes não gosto dos meus capítulos...

Ru/Ruanito, Agatha28, love31, Drica Telles(VCMEDS), Alê8: Obrigado por acompanharem e comentarem. Vocês sabem que são demais.

Abraço a todos e boa noite.

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Comentários

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adoro esse conto. vê se termina dessa vez. no

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Mds eu tinha aberto a porta do carro e corrido depois dessa vergonha kkkkk... muuito bom. ansioso pra saber o assunto dessa conversa... Igor, sua forma de escrever é incrivel, eu adoro, por mais que vc tente acho que nao consegue fazer capitulos ruins. vc escreve tao bem que me inspiro na sua escrita pra eu melhorar a minha :)

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Ai gente e essa conversa?? Estou morrendo de curiosidade.. continua logo 😊

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Amei de coração o comportamento marital (pelo menos foi o que achei néh) que Kaio teve com Igor no sefundo dia não é muito comum isso acontecer, adorei e vou ser seu 'cliente' exemplar todo santo dia. Tchau e grande beijo pra vcs.

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Amei. Sensacional esse cap. Adoro essa fase de descobertas de uma relação. Curiosa pra saber como foi essa conversa. :)

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Amando cada vez mais, e o incrível é que você escreve bem, e assim a estória não fica sem sentido, capitulo 7 aguardando.....

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caraca serio eu queria ter visto a cor que voce ficou quando viu que não era o caio que estava no carro. rsrsrs deve ter ficado vermelho sangue ,rsrsrs .tadinho dele pelo menos ele se preocupou em pedir ão irmão pra te pegar. tão bonitnho a preocupação dele com voce. àh e pessoas romanticas ainda existem viu .eu sou uma delas beijo seu lindo.

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Ihta legal que lembrou, ficaram mais constantes quando vc postou "um estranho" hehehe ,se nao me engano... haha nao vou falar senao estraga o conto kkkk mas me lembro em flashes quase tudo dessa conversa u.u, abraços e ate o proximo

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Que situação, hein?! Nervosismo é f#@@ mesmo! Bora pro próximo!

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Rendeu essa conversa! Lembro um pouco dela... Sigo adorando a repostagem, Igor!

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Sensacional dia fica mais emocionante a trajetória de vcs..

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Mais uma vez show de bola, invejo seu talento pra escrever cara,e ser romântico é bom demais,eu as vezes sou até demais,e as vezes fico com vergonha disso. E concordo cok você, laranja mecânica é um clássico inigualável do mestre Kubrik,mas ainda prefiro o Iluminado,e eu também não recomendaria como cineminha para os primeiros encontros,mas no seu caso deu certo né haha

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