A VIDA É UM JOGO DE CARTAS (a vida como ela é ) (6)

Um conto erótico de kd%
Categoria: Homossexual
Contém 2755 palavras
Data: 20/11/2014 21:28:55

Continuação....

NARRADO POR IAGO.

Coloquei o celular debaixo do travesseiro afim de abafar o som, e nada de parrar de tocar. Com certeza ainda era madrugada, resolvi ver quem era, me surpreendi, era o Raul.

Ja fazia quase duas semanas desde a última vez que tivemos contato. A quase dois meses que terminamos nosso namoro. Nao vou dizer que nao tivemos "recaídas" , pois na verdade isso sempre acontecia, mas agora nos víamos cada vez menos.

Eu ja estava começando a ficar seriamente preocupado, dos cinco dias da semana Raul tinha aparecido apenas um na faculdade. Ele andava meio estranho, sempre fui acostumado com seu jeito " porra loca" de viver a vida; mais depois que terminamos nosso relacionamento , isso tem se acentuado ainda mais.

Resolvi atender sua ligação.

Eu: alô?

Ele: iago?

Eu: sim , oq vc quer raul pra meligar essa hora?

Ele: eu precisava ouvir sua voz.

Notei um tom de choro em sua voz.

Eu: Raul vc nao devia ter me ligado, a gente precisa superar isso cara. Eu estou preocupado com vc, vc esta bem?

Ele: nao, nao to bem. Nao desliga o telefone por favor. Eu nao aguento ficar tanto tempo longe de ti cara, por favor nao faz isso comigo.

Nisso ele começou a chorar descompassadamente. Fiquei ainda mais preocupado com a situação dele, Raul só chora quando esta sobre o efeito de alguma coisa.

Eu: onde vc ta agora?

Ele: na frente de seu predio.

Eu: oq?

Haram, ele disse.

Levantei e abri a janela, pois nao dava para ver pelo vidro por estar embaçado com a diferença de temperatura. Dava para ve-lo sentado na calçada do outro lado da rua. Nao podia ver aquilo sem fazer nada, afinal ainda gostava muito dele. Me agasalhei bastante e desci, quando sai pra fora do predio senti o vento cortando, estava extremamente frio, era mês de julho e devia estar por volta dos 4 graus.

Quando ele me viu veio correndo em minha direçao e me abraçou forte, eu o apertei em meus braços. Ele estava extremamente gelado, vestia apenas uma camisa social de mangas longas mas arremangadas. Tirei uma de minhas blusas para vesti-lo mas ele nao deixou, disse que nao tinha frio. Ele nao parecia bêbado como de costume, cambaleando e tals, nao, ele estava são nesse ponto, mas estava descontrolado emocionalmente.

Falei que ia leva-lo pra casa, mas ele disse que nao queria ir pra la, queria sair comigo para outro lugar, mas estava muito frio para qualquer outra coisa q nao fosse sob quatro paredes. Peguei o carro e o levei mesmo assim. No caminho ele ja estava mais calmo, foi me olhando fixo , mas com um leve sorriso no rosto.

Raul: vc vai ficar la comigo né?

Pensei um pouco para responder.

Raul: por favor ? Eu ti amo.

Passei minha mao em seu rosto fazendo carinho, ele estava com a barba por fazer. Dava um ar ainda mais sexy apesar da carinha de cachorro pidão. Eu ainda o amava muito tbm , mas com certeza nosso namoro nao tinha mais jeito, agora tem tbm a historia do Ricardo, nao sei dizer oq estou sentindo por ele ,mas a verdade é que nossa relação nunca acabava, parece que nao tínhamos como nao fazer da vida um do outro.

Chegamos ao seu prédio e eu resolvi subir com ele. Quando entramos em casa, caramba, me assustei com as condições do ap, estava tudo uma verdadeira zona. Tinha garrafa de bebidas, bitucas de maconha e cinzas para todo lado. Ele ainda estava muito gelado e tinha vinho derramado em sua camisa, entao o mendei direto para o banho. Ele todo descarado ainda me disse:

- vem comigo?

Eu: nao!

Enquanto ele tomava banho fiquei observando o ap. Fiquei extremamente chateado quando achei vestígios de cocaína em sua mesa. Droga! Pensei comigo, o raul nao podia estar se metendo com isso. Isso explicava bastante suas últimas atitudes.

Fui tirar satisfação com ele, e por força do hábito, entrei no banheiro enquanto ele tomava banho. Quando o vi todo nu na minha frente até esqueci do q ia falar, fiquei parado o observando.

Raul: magnetismo idiota esse nosso né?

Só dei um sorrisinho de canto e sai do banheiro, fiquei sentado em sua cama. Logo ele saiu do chuveiro, se secou um pouco e deixou a toalha cair . Colocou uma cueca preta. Veio até mim e tbm se sentou na cama.

Eu: oque q eu faço com vc heim?

Ele: simplismente me ame!

Caralho, esse cara sempre sabia como me amolecer. Não resisti e o puxei para um beijo, que foi almentando a voracidade, logo estávamos nos beijando loucamente.

Desse jeito isso nunca ia acabar, me arrependi e fui levantar para ir ambora mas Raul me puxou, me fazendo cair em sua cama e se deito sobre mim.

Raul: nao adianta fugir meu amor, vc sabe q tambem me quer.

Decidi nao falar mais nada, eu ja tava ali mesmo, era claro q iria me entregar a ele.

Fui tirando minhas roupas, ele me beijava incessantemente, seu cheiro de macho gostoso sempre me enlouqueceu. Pulei pra cima dele, tirei sua cueca e sua rola saltou durona pra fora, aquele mastro lindo chegava a babar. Caí de boca, primeiro lambendo só a cabeça, depois toda sua extensão. Raul soltou um gemido roco quando abocanhei sua pica por inteira, chupava como se fosse a ultima vez que iria sentir aquele gosto quase adocicado de seu pré gozo. Ele acariciava meus cabelos me chamando de gatinho gostoso. Fiquei mais de cinco minutos o chupando, dai ele me fez parar e me puxou pra outro beijo na boca. Me empurrou sobre a cama e foi descendo com o beijo, chegou aos meus mamilos e os sugou, chupou, merdeu; ele era louco por isso, e eu tbm ficava endoidecido de prazer.

Desceu passando a lingua no meu corpo todo, cheirou meus pentelhos e lambeu minha pica me levando a loucura ( Raul raramente faz isso, pq ele é do tipo 100% ativao). Ergueu um pouco minhas pernas e meteu a lingua no meu cuzinho, isso ele fazia muito bem, nunca recebi cunete tao bom quanto os do raul. Ele afiava sua língua fundo no meu cu ou fazia movimentos circulares. Eu gemia alto e praticamente rebolava em sua boca. Raul ja estava deixando meu cuzinho bem molhado, e eu estava implorando para sentir algo me penetrar. Ele enfiou um dedo que entro gostoso , me fazendo arfar. Beijou minha boca denovo, ainda com seu dedo enfiado em mim.

Raul: é gostoso desse jeito com aque outro tbm?

Eu nao ia responder a suas provocações, isso ia acabar total com nosso clima. Só respondi:

-me come vai.

Ele passou um pouco de saliva na cabeça de seu pau. Senti um arrepio na espinha quando senti a chapeleta bem na entrada do meu buraquinho, eu estava com tanto tesão que rebolava e forçava meu corpo para trás.

A gente estava numa posição de transição entre frango assado e papai-mamãe, ele começou a socar sua pica em mim , foi entrando e ele olhando firme nos meus olhos. Fez entrar tudo, de maneira contínua, quando senti seu último cm dentro de mim, nao pude efitar um gemido quase fino.

Raul: Isso amorzinho, geme gostoso pro teu macho, geme.

Começou um vai e vem lento, emquanto enfia sua língua na minha boca. A medida que ele ia almentando as estocadas, eu ja nao conseguia manter o beijo, apenas gemia mais e mais. Raul acariciava meu corpo como um louco, como se quisésse ter cada pedaço de mim em suas mãos.

Almentou ainda mais as metidas, demostrando que estava chegando ao seu ápice. Acho que ficamos uns 20 minutos sem mudar de posição, foi a única vez q tivemos um foda toda do mesmo jeito. Ele metia cada vez mais forte, e estava delicioso, as vezes eu quase gritava de prazer. Ele entrelaçou seu braços por trás das minhas contas, nos unindo ainda mais. Eu sentia seu coração bater forte, e assim ele despejou todo seu leite dentro de mim. Essa sensação de preenchimento era tao maravilhosa que acabei gozando tbm, piscando o cuzinho de tanto prazer.

Ficamos abraçados por um tempo, ainda engatados. Depois o arrastei para o banho novamente, nos lavamos, o enchuguei e coloquei-o na cama. Ele deitou com a cabeça no meu colo, devia estar a algumas noites em claro, pois dormiu rápido. Mas antes que ele pegasse no sono perguntei-lhe:

- desde quando vc ta cherando cocaína?

-nao sei. Foi tudo que ele me respondeu , depois adormeceu.

Ja estava nascendo o sol la fora, levantei de sua cama, essa cena ja estava virando costumeira, me vesti e sai, tudo em silencia para nao acorda-lo.

Ainda tinha pouca movimentação nas ruas, mesmo assim fui bem devagar com o carro, pensando na vida.

Eu realmente estava me sentindo perdido, meu coração estava sem rumo. É claro que eu sabia que amava o Raul, mas nao dava mais, a gente tava se machucando de mais, muita briga, muita coisa que nao queria dizer e disse. Muita insegurança, nao só no sentido do ciumes, mas na vida mesmo. Raul era daquele que do nada abandonava tudo e se mandava quando queria. Quando eu estava com ele eu sentia de tudo, êxtase, paixão, só nao sentia segurança.

Agora tbm tem esse lance do Ricardo.

Quando o Raul fez aquele escândalo na boate, na noite em que terminamos, eu nem ousava olhar para homem nenhum, era fiel. Claro que eu ja tinha sacado que Ricardo tava dando em cima de mim, mas eu sabia o pq, era só pq eu nao o dava moral. Acostumado a ter tudo que quis , nao aceitava nao como resposta. Assim eu pensava dele , acho que era oq todos pensavam, pois o conheciam.

Depois que eu e Raul nos distanciamos mais, Ricardo começou a querem se aproximar de mim, mas nao do mesmo jeito do começo, sendo safado e aproveitador. Quis ser meu amigo, sempre perguntava como eu tava e vinha conversar comigo. No começo eu o repelia , era grosso com ele. Mas ele parecia nao se importar com meu mal humor, e nao desistia nunca, vinha todo dia falar comigo, e sem gracinhas, realmente queria saber como eu tava.

A verdade é que eu tava mal, todas essas brigas com raul estavam me deixando pra baixo, eu nao tinha com quem conversar sobre o assunto, estava me sentindo muito sozinho tbm. Aos poucos fui abrindo espaço para ele, mas apenas na amizade, sem gracinhas. E ele foi me conquistando com seu sempre bom humor, me destraia, me fazia rir, tinha dias q ele até fazia falta na facul quando nao ia. Nao éramos melhores amigos, mas eu gostava muito de sua companhia, ele era tao diferente do q parecia ser, sempre tao atencioso.

Numa noite de sabado teve a festa da galera de medicina, minha turma, entao fui obrigado a ir mas nao estava nenhum pouco afim disso. O pior foi que quando cheguei la no tal local , adivinha quem tava la? Raul , claro. Ele nem gosta desse tipo de musica, muito menos sua galera tava la; tinha ido só pra me provocar. Acho que aquela noite ele ficou com umas 5 ou 6 garotas, fazia questao de ser na minha frente. Fiquei com muita raiva, nao pelo ciumes, mas sim por saber q ele estava fazendo de propósito pra me machucar.

Nao que eu tenha bebido litros aquela noite, mais como quase nunca bebo, com um pouco mais de dois copos de caipira ja esta muito, mas muito loco. Minha vontade era de espancar alguem, mas ao invés disso, dancei pra caralho, aceitava qualquer merda pra me distrair. Sabe aquele ponto entre animadao e passando mal de bebado? Pois eu estava assim, estava começando a fazer fiasco até. Derrepente, quando ja nao guentava mais comigo mesmo, senti um braço me segurar forte, olhei ainda meio tonto, era Ricardo, nao sei pq, mas fiquei muito aliviado em ve-lo, ele nao disse nada, praticamente me arrastou pra sua camionete quevmais parece um caminhão. Depois que ja estávamos no carro ele disse:

- oq deu com vc cara? Vc nao é assim pô, vai se arrepender amanha.

Eu: a Ricardo to nem ai, cansei de ser certinho, to afim de extravasar.

Ele começou a rir.

Eu: ta rindo do q?

Ele: de vc. Fica tao bonito bancando o adolescente revoltado.

Fiquei com vergonha e corei. Olhei para ele, ele olhava em meus olhos. Ricardo estava sendo um grande amigo pra mim ultimamente. Eu sabia q ele tinha segundas intençoes, mas a verdade é q ele era tao controlado, tao seguro de si. E tem me ajudado tanto, me dado tantos conselhos, me ouvindo, até lamentações sobre o Raul ele ja ouviu. A verdade é que ele estava sendo muito atencioso sem pedir nada em troca, e eu estava precisando muito de atenção.

Fiquei olhando pra ele, um homem grande, loiro, dono de um corpo delicioso, uma boca vermelha e carnuda. Lindo! Nao sei se por carencia ou oq, me joguei nele e o beijei. Ele me empurou, quase pensei queia apanhar, disse q nunca mais era pra mim fazer isso. Dai me puxou pros seus braços e me deu um beijo de perder o fôlego. Falou quase encontado a minha boca , depois de me beijar:

- eu controlo as coisas.

Nessa hora me deu um enjoo, só consegui abrir a porta do carro e botei tudo pra fora. Ele ficou cuidando de mim a noite toda, depois me levou pra casa, e ainda subiu o elevador e me deixou na porta do ap.

No outro dia fiquei de resaca o dia todo, dormi até quase cinco da tarde. Acordei, no meu celular tinha mais de 40 ligações do Ricardo. Levantei, tomei um banho, comi alguma coisa, e fui dar uma volta na praia pra esfriar a cabeça. Quando estava la, resolvi atender uma das ligações de Ricardo. Ele todo prepcupado comigo, querendo saber como e onde eu tava. Foi até na praia comigo, ficamos conversando um tempao. Até q uma hora ele tocou no assunto.

Ricardo: eu adorei o beijo de ontem sabia?

Eu: é.... Falei meio envergonhado. Eu também gostei.

Ele puxou meu rosto e me deu um selinho.

Mais tarde saímos para jantar, e depois ele me levou para sua casa. Ele me tratava como se eu fosse uma donzela rsrsrs. Mas o mais importante, eu me sentia extremamente seguro com ele. Obviamente tranzamos aquele dia e foi incrivel (*essa transa e essa relaçao eu vou contar melhor pela visao do Ricardo).

Ele era muito gostoso, carinhoso e atencioso, um ótimo amigo, e eu estava me apegando a ele. Estávamos cada vez mais próximo, e o melhor, sem brigas, uma relação mais adulta.

Agora estava aqui, no carro em plena 5 da manha, pensando em oq fazer da minha vida. Oq mais sera que poderia acontecer?

NARRADO POR RAUL.

Pra variar, acordei sozinho novamente. Mesmo com muita dificuldade fui tomar banho , meu ap tava uma zona, fui pra facul. Nao entrei na sala, nao tinha mais vontade de curso nenhum. Nem sei pq fui, acho q só para ver iago, na hora do intervalo fui procura-lo para tentar conversar. O avistei de longe, antes q pidésse chegar até ele, o tal do brutamonte chegou primeiro e lhe deu um abraço apertado, e dosfarçadamente um selinho. Fiquei muito puto, como ele ousava beijar MEU garoto na frente de todo munfo? Sai correndo para nao fazer uma besteira, ainda passei por eles e esbarrei propositadamente. Sai desconcertado, fui em direçao ao banheiro. Quando cheguei na porta dei de cara com Nícolas, ele me olhou assustado. Estava com seus olhos azuis, vermelhos evidenciando que ja tinha chorrado bastante. Lembrei-me que Nícolas tbm tinha feito parte da minha noite desastrosa . E que eu tinha sido muito mal com ele, e o choro provavelmente era por isso. Eu estava atordoado.

O empurrei para dentro do banheiro.

Eu: andei pensando no q vc me disse ontem (menti).

Ele me falo com sua voz calma e delicada, até um pouco assustado.

Ele: como assim Raul?

Eu: nisso!

O suspendi em meus braços e o beijei....

ContinuaOlá pessoal.... pensei bem e resolvi nao parar de escrever.

Peço desculpas pela extensão do texto. Críticas sao muito bem vindas ....inclusive peço q comentem e me deem dicas de como melhorar. Nao sei se estou sendo claro no q quero dizer.... mas enfim pretendo melhorar.

No próximo capítulo vcs vao conhecer o Nícolas, o quarto personagem dessa história.

Por favor comentem e digam oq acham.

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