Apaixonado Pelo Favelado Hétero 2 - (Contra a Parede)

Um conto erótico de Douglas Zannelatto
Categoria: Homossexual
Contém 1187 palavras
Data: 11/10/2014 22:47:29

Quando eu vi o tal de Leo fiquei pasmo, eu pensei que ele era mais um moleque no mundo, mas não, acho que jesus tava inspirado na hora que fez aquele moleque. Moreno (acho que o sol deu uma realçada na sua cor), cabelos pretos como o meu mas cortados um pouco mais baixo, braços fortes, braços e pernas peludas, uma barba que quase não dava pra notar acho que 1.84 de altura. O moleque era um tremendo cafuçu daqueles de deixar qualquer pessoa doida, usava uma camisa hollister e um cordão de prata, um óculos de grau que deixava ele com cara de intelectual e o sorriso dele era muito bonito. Fui na direção dos convidados praticamente hipnotizado, acho que alguém ali se não percebeu foi pro pouco, tava parecendo bobo, até que esbarrei na mesinha de vidro que ficava na frente do sofá da sala e a atenção se voltou toda pra mim.

- Desculpem, to sem minhas lentes - sorri pra disfarçar o mico

Fui em direção aos convidados e cumprimentei primeiro os pais do Raul e em seguida, cumprimentei a tal mulher que, conforme minhas suspeitas, era mesmo irmã do tão famoso e lindo Leo ou Leonan (esse era seu nome de verdade hahaha). Quando cheguei para cumprimentá-lo, dei um sorriso de canto de boa, ele retribuiu e eu apertei sua mão com força, demonstrando confiança. Eu havia aprendido isso com meu pai.

- Então você ser o famoso Leo - falei enquanto olhava em seus olhos e apertava sua mão.

- Sou, e você deve ser o famoso Carlos Daniel - ele sorriu

Nessa hora minha vontade era de matar aquele filho da puta, ele tinha conseguido de cara a minha antipatia.

- Não, Carlos Daniel é meu outro irmão - soltei nossas mãos e o olhei com raiva.

Quando reparei, todos estavam nos olhando, mas principalmente meu pai que me olhava com uma cara indecifrável.

- Ih cara, me desculpa ae, é porque pensava que o sr Leon só tinha um filho.

Pronto, aquela foi a gota d'água. Que molequezinho irritante - pensei.

- Pois já deve ter visto que não. Enfim, pessoal, me desculpem mas eu estou de saída, tenho um compromisso importante na faculdade, Raul, você vem comigo? - perguntei.

- Claro - meu melhor amigo me acompanhou.

Entrei muito puto dentro do carro e o Raul em seguida.

- Que molequezinho otário - me limitei a dizer isso.

- Eu te disse. Quando cheguei, tava dando maior pinta de galã pra cima da minha mãe, pobretão de merda - disse Raul.

Apesar de eu ter boas condições financeiras, eu fiquei impressionado com a reação do Raul. Ele nunca tinha sido tão estúpido como havia sido naquele momento, mas o cafuçú não merecia ser defendido por mim naquele momento, então não falei nada.

Fomos em um restaurante almoçar e apesar de eu ter colocado a comida no prato, não estava com a menor fome. O que aquele moleque tinha dito tinha mexido comigo. Eu parei pra pensar qual o motivo dos meus pais serem tão injustos comigo.

Eu e Raul voltamos pra casa pois nós ainda tínhamos que ir jogar bola. Quando chegamos, vimos que o carro de seus pais ainda estavam lá, ou seja, provavelmente levaríamos a maior bronca por termos saído. Ao entrarmos em casa, logo demos de cara com o tal Leo sentado no sofá jogando vídeo game com meu primo no sofá, enquanto os mais velhos estavam na mesa rindo.

Minha mãe me olhou com cara brava e meu pai com uma cara pior ainda. Eu fui pro quarto, e em seguida minha mãe entrou.

- Por que você fez isso? - ela segurou meu braço.

- Mãe, a senhora viu o que ele disse? - alterei o tom de voz

Minha mãe ficou calada.

- Aliás, eu não o culpo. Provavelmente vocês dois devem dizer que tem apenas um filho, né? Sempre o Carlos. Sempre. - nesse momento minha voz falhou.

- Meu filho, você...

- Não quero saber - a interrompi. - To saíndo, não sei que horas volto. - respondi.

Sai do quarto apressado e dei de cara com o tal Leo.

- Ah, agora deu pra ficar espionando a conversa alheia, foi? - perguntei.

Ele me pegou pelo braço e me empurrou contra a parede.

- Escuta aqui seu moleque, respeita tua mãe, ela quem te colocou no mundo

- Ei mermão, qual é a moral que tu acha que tem sobre mim? Vai se fuder, me solta, tá amassando minha blusa

- Uma vez playboy, sempre playboy - ele disse com desdém.

- Uma vez favelado, sempre favelado.

Adivinhem a hora que a minha mãe resolveu sair do quarto? Exatamente, na hora em que eu o chamo de favelado.

- ES INCREIBLE QUE DIGAS ESTO - minha mãe estava alteradíssima.

- Mãe...

- MAIS NADA. PEÇA DESCULPAS AGORA

- Mas mãe

- PEÇA DESCULPAS

- Desculpa. - Disse, saindo pelo meio dos dois. Ao passar pela sala, meu pai veio atrás de mim e me seguiu em direção a garagem, onde estava meu carro.

- Que gritaria era aquela?

- Não sei, que tal o senhor perguntar do seu único filho? - entrei dentro do carro e dei partida, seguindo pro campinho.

Fui em direção ao campinho e percebi que tinha esquecido a porra da chuteira. Não tinha a menor condições de eu jogar descalço e eu estava só de havaianas, então decidi voltar em casa. Por sorte, o campo era bem perto de casa, uns 7 minutos de carro, o foda seria dar de cara com meus pais e as visitas de casa. No meio do caminho, ainda me lembrei que nem tinha dado carona pro Raul, e se ele não fosse, o time ficaria incompleto.

Voltei em casa e o Raul já tinha ido embora com os pais, mas o tal Leo e a irmã ainda estavam. Quando ele me viu entrar, logo veio atrás de mim.

- Colé mermão, deu pra ficar me seguindo? - parei no meio do caminho e lhe perguntei.

- Moleque, tu é muito birrento, na moral. Quero saber que horas a gente vai na bola?

- A gente vai na bola? O que te faz pensar que eu vou te levar pra se misturar com meus amigos?

- O que te faz pensar que eu não vou junto contigo? Colé moleque, eu sei que tu quer que teu relacionamento com teu pai melhore e eu não quero que ele fique contra mim por causa do filinho dele, então bora entrar num acordo, eu te ajudo e tu me ajuda. - ele disse com aquela voz grossa com um forte sotaque.

- Feito. Mas não dirige a palavra comigo em nenhum momento, tu pra mim é um nada - entrei dentro do quarto.

- É, realmente muita gente não merece os pais que tem... - ouvi ele sussurrargente, meu deus, eu to surpreso até agora. O número de comentários e de notas foi maior do que eu imaginava, sério, to impressionado, obrigado mesmo ahaaha to igual criança.

Quero agradecer a todos os comentários e dizer que infelizmente não vou poder responder um por um individualmente, mas que talvez a partir de amanhã eu já comece a fazer isso. Esse capítulo foi escrito em cima da hora porque to super atrasado pra um compromisso, então é isso. Deixem duvidas, criticas, comentários e qualquer coisa aqui em baixo, valeu

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Comentários

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Parabens,seu amigo estava certo quando te convenceu a publicar sua historia,poisela realmentetem futuro.

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Well well, realmemte a sua história tem futuro aushaus e tomei as suas dores de cara ja antipatizando com esse Leo... pelo menos por enquanto hahaha. Espero que as coisas funcionem pra você porque é muito ruim viver assim 'à sombra' de um irmão. Do mais, só esperando mesmo pra ver o desenrolar dessa historia! Sucesso.

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Pedro não perdeu nada rs.

Sua história está realmente boa, espero poder ver você postando ainda mais aqui ^-^

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E muchacho foate domado hehehe ve se nao demora curtindo demais tua historia flw abraço

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Vou ter que te indicar mas acho que perdi meus leitores...

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