Apaixonado Pelo Favelado Hétero 1 - (O Começo)

Um conto erótico de Douglas Zanelatto
Categoria: Homossexual
Contém 1296 palavras
Data: 10/10/2014 17:47:26
Última revisão: 10/10/2014 18:27:49

- Não sei o que tá acontecendo mas bora deixar rolar - Leonan disse enquanto sentia seu cheiro de macho

- Não sei porra, to com medo - respondi assustado

- Medo de que filhote? - ele perguntou atolando seu nariz em meu pescoço

- Medo de me apaixonar por ti - me rendi aquele moleque.

Eai pessoal, meu nome é Douglas, tenho 20 anos e curso educação física na ufrj. Desde pequeno eu sempre fui o ovelha negra da família, o filho caçula de dois Venezuelanos que vieram pro Brasil em busca de uma vida melhor e que com muito trabalho conseguiram. Minha mãe veio pro Brasil com 18 anos e se formou em farmácia, e meu pai, em administração. Depois de algum tempo, minha mãe tornou-se bioquímica de um centro médico militar e meu pai, com ajuda de minha mãe, abriu uma farmácia, em seguida duas, três e hoje em dia tempo uma rede de farmácia por todo o Rj.

Como eu disse, sempre fui o filho ovelha negra e digamos que o menos provido de atenção. Todos sempre vangloriavam o meu irmão por ele ser formado em arquitetura, ter sua própria casa e morar em outro estado. Quando nós éramos menores, enquanto eu ia pra rua jogar bola, soltar pipa, brincar de manja pega, ele ficava em casa desenhando e estudando. Nós nunca tivemos um bom relacionamento, digamos assim.

Até então eu confesso que já tinha sentido atração por outros caras, eu achava muito legal ficar vendo os caras malharem na academia, ver seus corpos suados se contraindo, achava que aquilo era só mais um fetiche estranho meu e que todo mundo tinha um, até porque uma vez tinha transado com uma menina que pediu pra eu mijar nela.

Um certo dia quando eu to saindo da escola meu melhor amigo, Raul, me parou e me pediu carona.

- Ei bixo, me dá uma carona? Vai cair uma chuva e eu não to afim de me molhar nessa sexta não

- Claro, entra ai

O Raul era meu melhor amigo desde o ensino médio, nós estudamos juntos e sempre fomos muito chegados, considerava ele o irmão que eu "não tinha". Nossos pais se conheciam, ele dormia na minha casa, eu dormia na casa dele, essas coisas de brother. A amizade da família dele com a minha era tanto que o pai dele trabalhava no escritório de uma das farmácias do meu pai.

- Bixo, tu sabe quem é um tal de Leo?

- Sei nao, por que? - perguntei

- Cara, disse que o moleque é o fodão do escritório do teu pai. Meu pai só fala nele

- Vish, acho que o papai nunca falou desse moleque não. - respondi concentrado no volante

- Pois é, agora meu pai quer que eu faça amizade com ele pra ver se eu tomo jeito de gente

- Se meu pai vier com graça de mandar esse moleque andar comigo ele vai escutar umas poucas e boas - respondi

Por fim, deixei o Raul onde ele queria e fui pra casa. Eu não tinha nada planejado naquela sexta, então fiquei jogando com meu primo que estava na minha casa quando meu pai abre a porta do quarto.

- Entra

Meu pai sentou-se na minha cama e ficou nos observando jogar.

- Filho, quero te pedir um favor

- Hum - respondi sem dar muita bola

- Lá no escritorio tem um garoto da sua idade, de muito boa índole e conduta

Eu ja sabia onde ele queria chegar, bem que o Raul tinha avisado.

- E ai eu quero que ele ande com você. A mãe dele faleceu recentemente e o pai ele nem sabe quem é, tá morando com uma irmã agora. Eu e o Andrei (pai do Raul) vamos ver o que podemos fazer pra continuar pagando a faculdade dele.

Aquilo que meu pai disse tinha mexido comigo. Eu não me imaginava vivendo sem nenhum dos meus pais.

- Tá pai, tá bom. Vou ver o que faço pelo senhor. Aliás, o que o senhor quer que eu faça? - perguntei enquanto pausava o jogo

- Vou convida-lo pra almoçar aqui em casa no sábado, ai vocês podem se conhecer e quem sabe virar amigos. Ele ta precisando de amizades nesse momento tão difícil.

- Ih pai, não vai rolar não, o senhor sabe que sábado a tarde é dia de futebol

- Leve ele junto com você também - meu pai respondeu enquanto saia do meu quarto.

Eu fiquei pensando no que meu pai tinha me falado e fiquei conversando sobre isso com meu primo, que também era muito meu amigo.

- É Douglas, vai que o moleque é gente boa, tu ta precisando de novas amizades, esses teus amigos filinhos de papai não são boa influencia pra ti. Alias, vai ser bom ele ir pro fut com a gente, lembra que a gente ta precisando de um no time do Vitor pra não ficar sempre um no banco?

- Pois é, to pensando nisso agora. Bora ver o que acontece - respondi, voltando a jogar o fifa de todos os dias.

O tal do sábado chegou e eu tava numa ressaca desgraçada, tinha saido na sexta a noite e chegado quase amanhecendo em casa. Fui acordado de manhã cedo pela minha mãe.

- Meu filho, tá na hora de acordar

- Só mais cinco minutos - respondi, quase dormindo ainda

- Não, nada de cinco, nem de três e um minuto, vai pro banheiro, apurate mi hijo - aqui em casa minha mãe fala em espanhol com muita frequência. Até as brigas são em espanhol, pros vizinhos não ouvirem.

Fui pro banheiro do meu quarto, liguei o chuveiro e sentei na privada pra passar o sono.

- Apurateeeeee - minha mãe gritava do outro lado.

- VETE MAMA - gritei

Fui pro banho, me olhei no espelho e vi que eu tava meio acabado de sono. Eu nunca me achei feio, mas também nunca me achei bonito, eu era um cara de beleza média. Eu tinha 1.82 de altura, cabelo preto cortado bem baixo, corpo definido (não como aqueles ratos de academia, mais como um trabalhador braçal) até porque o curso que eu fazia exigia um corpo bacana.

Sai do banheiro e eu ouvia muitas risadas vindo da cozinha, e quando eu estava me vestindo, o Raul abre a porta do meu quarto enquanto eu estava ainda pelado.

- Po cara, foi mal

- Relaxa, quantas vezes tu já não me viu pelado? - respondi.

- É, lembra das nossas noites de mão amiga vendo pornô no multishow de madrugada? - ele perguntou.

- Lembro, que viadagem... - respondi. E ai, como ta la em baixo?

- Uma merda. Não sabia que a gente vinha pra cá - ele fez uma cara de nojo muito engraçada.

- E essa cara?

- To vendo que o tal do Leo é maior babacão, não tem chances de eu ser amigo daquele cara

- Meu primo e meu pai me convenceram de pelo menos dar uma chance pro cara, ele perdeu a mãe, não conhece o pai e mora com uma irmã. Ele vai pro fut com a gente hoje.

- Como assim vai pro fut com a gente hoje?

- É, po, deixa de frescura e da uma chance pro cara. Aposto que tu não trocou meia palavra com ele.

Depois disso eu e ele fomos em direção a cozinha e lá estavam meus pais, os pais do Raul, o tal do Raul e uma mulher que eu deduzi ser a tal irmã dele. Caralho, que moleque gato.

e ai galera, bom, sou leitor a pouco tempo da cdc, um amigo disse que se eu escrevesse a minha história aqui seria sucesso na certa e apesar de eu não achar isso, vamos ver no que dá. A continuação vai depender de vocês e já quero pedir desculpas se tiver algum erro gramático ou de concordância verbal, deem desconto pro gringo aqui ahahha então é isso pessoal, boa leitura e estou aberto a críticas, sugestões, perguntas e etc. Grande abraço.

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Comentários

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Sucesse na certa ? Tenha certeza que sim meu caro! *-*

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