Olá é o meu primeiro conto, então não sejo malvados comigo e por favor comentem. E bom essa história tem continuação, então este primeiro capítulo é para vocês entenderam melhor o que se passou. Então essa é só a ponta do iceberg. E os nome foram trocados por causa da privacidade e segurança.
Olá me chama, Ana Eliza. Tenho 17 anos, meu corpo é esbelto, cheio de curvas, tenho um longo e liso cabelo castanho claro, olhos verdes, tenho 1,76 de altura. Moro com os meus pais e meu irmão Mauricio ele tem 19 anos. Ele é espetacular. É alto, moreno claro, lábios carnudos, olhos verdes de dar inveja a qualquer um, um belo corpo, totalmente definido. Nunca olhei para ele com outros olhos. Só afetividade fraternal.
Tenho uma vida, boa. Meu pai é medico cardiologista e minha mãe é ginecologista. Levamos uma boa vida. Uma família unida e carinhosa. Moramos em Duque de Caxias. Sempre fui apegada ao meu irmão. Quando éramos crianças defendia-me, encobria de tudo. Já quando fomos crescendo continuamos tendo essa incrível ligação, minha até se preocupava. Pois quando ela ia para escoteiros ou uma viagem qualquer, eu ficava extremamente depressiva. Quando tínhamos, eu 10 e ele 12 nas madrugadas corria para o seu quarto. Minha mãe sempre brigava comigo, mas não me importava.
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Já quando começamos a crescer, ele já com 14 anos. Já não ligava tanto assim para mim. Minha mãe dizia que era idade, mesmo assim eu o amava incondicionalmente. Quando seus amigos vinham aqui para casa ficava enciumada, pois ele sempre dava atenção para ele. E a cada ano que passava ele foi se distanciando cada vez mais, estava se tornado um “homem”.
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Dois anos depois.
Lembro-me até hoje íamos passar o ano novo na tia Rose, no Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa! Chegamos dia vinte e oito. A família estava toda reunida. Estavam todos os meus primos e primas lá, eu era caçula família. Então acabava sendo deixada de lado. Quando ficamos na sala conversando, Mauricio não tirava os olhos de nossa prima Vanessa. Tinha olhos azuis, feições delicadas, loira morango, já tinha o corpo formado seios pequenos e seu corpo graúdo. Em comparação a mim era esplendida, na época eu era uma rolha de poço, invisível aos olhos de meu irmão e de outros garotos. Sequer havia beijado na boca.
Mas quem iria querer uma garota como eu?
Sem sal, e sem graça nenhuma.
Mauricio parecia encantado com Vanessa, todos estavam. Aquilo me deixava enciumada e com inveja. Minha mente estava confusa. Meus primos brincavam com baralho, e não davam a mínima para mim. Sai da sala, não como se minha presença visse-se falta. Fui para quarto que estava hospedada, no segundo andar. Ninguém estava lá, então pude chorar silenciosamente contra o travesseiro. Sem que percebesse havia dormido.
Acabei acordando com barulho no quarto, entreabri os olhos. Era Mauricio! Ele estava nu, ele estava molhado. Devia ter acabado de tomar banho. Continuei espiando, nunca havia visto o corpo de um homem pelado, senti um calar frio entre as minhas pernas. Algo que nunca havia acontecido comigo. Ele terminou de se trocar, e saio do quarto.
Após ele sair levantei, e fui tomar banho. Minha calcinha estava molhada, era uma sensação estranha e gostosa. Tirei a calcinha de frente ao espelho, analisava o meu corpo. Estava me tornado uma mulher, desproporcional. Mas mulher! Tirei o cabelo que caia no meu rosto. A minha primeira menarca havia descido a alguns meses atrás. Foi bastante constrangedor, ter que ouvir os meus pais explicando o que estava acontecendo, Mauricio sabia, pois na primeira semana dava-me pequenas risadinhas. Passei a mão entre os meus lábios vaginais, e tirei uma gosma branca e pegajosa. Nunca havia acontecido isso com meu corpo, mas não é algo que eu queria dividir com minha mãe. Terminei o banho cerca de dez minutos depois, fui até a minha mala procurar um vestido para usar. Fazia calor. Acabei optando por um azul, é a cor preferida de Mauricio, tornando-se a minha também. Fiz uma trança em meus cabelos e desci.
Todos estavam na edícula, conversando, bebendo e comendo churrasco. Juntei-me aos meus primos que estavam papeando e rindo. A maior algazarra. Tentei entrosar-me entre eles. Foi uma tarefa falha, pois sempre fui tímida. Mauricio estava sentado ao lado de Vanessa, ficavam trocando sorrisinhos bobos.
Acabei saindo de lá, e fui para sala assistir algum especial da TV Globo. Acabei ficando solitária a noite toda.
Cansada de ficar sozinha fui para o nosso quarto, pois esta dormindo a mim e Mauricio naquele quarto. Tentei-me de barriga para cima, e fiquei fitando o teto por bom tempo, até adormecer.
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No outro dia....
Havia acordado tarde, já na hora do almoço. A cama de Mauricio estava vazia, provavelmente já devia ter acordado faz tempo. Levantei-me arrumando a minha cama e depois retirei o pijama. Ficando apenas de calcinha. Foi quando ouvi um baque na porta do banheiro. Mauricio estava de toalha na cintura, cabelos molhados e a agua escoria em seu peito. Deixando-me totalmente hipnotizada. Até dei-me conta que estava semi- nua e com os seios a mostra (maiores do que de Vanessa diga se passagem).
_ Maurício! – O repreendi constrangida.
_ Desculpa Ana. - Peguei o meu pijama e o coloquei de volta no corpo. Ele não tirava os olhos de mim, ou de meus movimentos.
Peguei um conjunto de sutiã e calcinha, e short e regata azul marinho.
Ver o Mauricio olhar para o meu corpo daquele jeito, fez que minha vagina fica-se molhada e pegajosa novamente. Passei os meus dedos entre os meus lábios vagina, e levei ao meu nariz. Tinha odor diferente, nunca havia cheirado algo igual.
Terminei o banho minutos depois.
O quarto já estava vazio.
O dia passou monótono para mim.
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Dia 31 de dezembro de 2011.
Era véspera de ano novo. Vida nova, e todo o clichê que é designado para anos novos. Todos estavam eufóricos, fazendo promessas nas quais não cumpririam ou esqueceriam no decorrer do ano deMinha família, era como as outras, estávamos nos preparando pra passar o ano na casa da minha tia, e no final da noite iriamos para praia ver a queima de fogos e pular as sete ondas.
Já era sete da noite, já tinha acabado de tomar banho, vesti um vestido branco de crochê, havia flores delicadas nele. Fiz uma maquiagem leve, como a minha mãe havia me ensinado.
Maurício entrou no quarto, continuei penteando os meus cabelos. Mesmo sabendo que estava sendo observada.
_ Você está muito bonita Ana. – Sussurrou-me.
Corei.
_Obrigada Maurício- Disse constrangida.
Ele pegou algo em sua mala e saio do quarto. E havia ganhado a minha noite, só por ter ouvido essa frase. Podia ver no meu reflexo do espelho, que havia se formado um sorriso involuntário em meus lábios.
Felicitei meus familiares. Deu abraço um em Maurício.
_ Eu te amo. – Sussurrei em seu ouvido. Meu coração deu uns solavancos.
_ Eu também irmã. – Falou saindo de meus braços. Mesmo ele retribuindo o sentimento, a palavra “irmã” deixou- me triste e mais confusa ainda.
Tentei não pensar mais naquilo. A noite foi passando agradavelmente, acabei enganchando uma conversa com Cesar um amigo de meu primo Paulinho que veio passar o ano novo conosco. Já estava chegando perto da meia noite.
Minha mãe veio andando mansamente em minha direção.
_ Ana procure Maurício para mim, seu pai quer falar com ele.
_ Sim senhora. – Falei respeitosamente. Disse que já voltava para Cesar, pois deis que estive aqui foi a primeira pessoa que me deu um pouco de atenção.
Caminhei para dentro da casa, fui até cozinha e não o achei, depois fui para sala de estar.
Maurício estava se agarrando com Vanessa, eles pareciam absortos a tudo havia desejo ali. Meus olhos encheram-se lagrimas as segurei ao máximo.
Limpei a garganta, chamando atenção dos dois. Eles pararam de beijar, olharam me constrangidos.
_ O papai está chamando você. – Falei deixando-os e subi para o meu quarto.
Joguei na cama, deixando assim as lagrima salgadas escorrerem pelo meu rosto. Deus eu fiquei enciumada e magoada. Isso é errado!
Isto não pode estar acontecendo comigo. Eu estou apaixonada pelo meu irmão. Isso é sujo e errado. Estou perdida.
