O Ninfeto - Capítulo 7

Um conto erótico de Hj
Categoria: Homossexual
Contém 2781 palavras
Data: 03/10/2014 22:57:09

- Por que? Eu não entendo- Pergunto assustado.

- Porque... Eu só queria te proteger, mas, juro que eu não fui o responsável pelo incêndio. Eu não faria isso com você.

- Do que queria me proteger?

- Isso não importa agora. Eu fico tão feliz que esteja bem- diz ele sorrindo para mim, mas, eu ainda estou confuso e me mantenho sério.

- Tudo bem- digo.

- Você não acredita em mim né?- Pergunta ele.

- Eu acredito- digo pegando em sua mão- Eu só ainda estou assustado com tudo isso.

- Com toda razão- Ele diz- Se já não bastasse quase morrer no incêndio. Você perdeu um amigo hoje. Eu sinto muito.

Eu apenas abaixo a cabeça e finjo que estou triste pela suposta morte de Saeed.

- Eu vi o corpo dos dois- diz ele.

- O que?- Exclamo assustado.

- Sim, os corpos deles- diz ele.

- Onde? Eu posso ver- Pergunto com o coração na mão. E uma dor percorrer o meu corpo. Eu não devia ter deixado os dois sozinhos. A culpa é toda minha.

Ele pega na minha mão e saímos do Palácio e eu sigo pelo Jardim em silêncio. E ele me leva até uma sala hoje estavam dois corpos cobertos por um lençol. Eu estava aterrorizado só de pensar. Aos poucos eu vou me aproximando. Ele para levanta meu queixo. Olha nos meus olhos e diz:

- Tem certeza que quer ver?- Ele fala.

- Sim, príncipe eu preciso- digo.

Eu pego na ponta do lençol e o puxo de uma vez só. Um misto de alivio e desespero me aflige, pois, Claramente não era Saeed e Rafael. Eram dois pobres coitados que foram covardemente mortos para encobrir a minha mentira. O meu estomago está enjoado. Ele se aproxima de mim e me abraça forte.

- Vamos embora daqui- Digo.

- Vamos- Ele diz.

Entramos no castelo e somos recepcionados. Por aquele narciso dos Deuses. Sim, me refiro ao rei Matheus da Macedônia. Ele está com uma taça de vinho em suas mãos.

- Ora Ora se não é Alexandre- diz ele estendendo a mão- Quanto tempo não nos vemos meu amigo. Faz o que 10 anos?

Alexandre se aproxima do meu ouvido e diz.

- Eu vou sair daqui antes que eu quebre a cara dele- Eu apenas solto um sorriso.

- Alexandre não gosta muito de mim. Desde quando éramos crianças- diz ele sorrindo.

- Existe algum motivo?- Pergunto.

- Na verdade tem- diz ele.

- Isso explica essa reação- falo.

- Sabia que você é muito famoso lá no oriente. Todos só falam de você. Eles sabem que é o mais belo de todos. Os reis, os príncipes e comerciantes todos querem te ter. Ainda mais depois que o oráculo disse que aquele que fosse o dono do seu coração prosperaria até o último dia de sua vida.

“O oráculo sempre o oráculo”- Penso.

- UAU... Eu não sabia disso- Pergunto.

- Pena que não estão aqui para ver que não é apenas lindo- diz ele se aproximando.

Eu me afasto.

- Seu coração já tem dono, olhos de mel?- Ele sorrir.

- Talvez sim- falo.

- Então acho que ainda posso entrar nessa batalha- diz tocando no meu queixo.

- O senhor realmente acredita nisso?- Pergunto.

- Mas é claro que acredito- diz ele.

Eu não sei exatamente o que eu sentia por ele. A primeira vez que eu o vi. Um fogo percorreu o meu corpo. Não só pela sua aparência magnífica, mas, pelo seu olhar, pelo jeito, de falar, de sorrir.

- Eu ficarei aqui até a coroação de Alexandre e eu espero que até lá decida vir comigo para o meu reino prometo que não serás apenas um ninfeto qualquer. Te farei um príncipe- diz beijando minha mão pela segunda vez aquele dia.

- Eu não ficaria confortável com a ideia de que só estou lá para lhe fazer prosperar Rei.

- Eu me apaixonei por ti mesmo antes de saber quem eras. Só pelo o que eu ouvia falar. Nem minha rainha eu amo mais. E você é o culpado de tudo isso- ele sorrir- Eu não vi apenas fazer um acordo de paz entre os reinos. O meu principal motivo foi você.

- Eu não sei o que dizer- falo.

- Não me diga nada ainda- diz ele – Apenas pense no que eu disse.

Eu encontro com Tamara no corredor. E ela diz:

- Sabia que você conseguiria escapar- diz ela.

- Foi você quem ateou fogo no andar?- Perguntou

- Sim, mas eu não iria te deixar morrer eu sabia que encontraria uma forma de sair de lá- diz ela- Eu sei mais sobre você do que imagina.

- Porque fez isso?-Pergunto com Fúria.

- Se Alexandre te trancou a única forma era te força a sair pela janela.

- Eu não consigo entender-digo

- É complicado- Ela diz.

- Porque salvou a mim e a meus amigos? Eu pensei que me odiasse- falo.

- Não odeio do jeito que você imagina. E quanto ao Alexandre continue o distraindo. Ele está todo apaixonado por você e agora que ele está se sentindo ameaçado por Matheus está vulnerável.

- O que estas planejando?- Pergunto.

- Desde que entrou aqui o que mais você sonha?- Ela pergunta.

- Em sair- respondo.

- Exatamente, então faça tudo o que eu mando e em breve. Todos estaremos em nossos lares novamente e a seleção nunca mais acontecerá-diz ela.

- Como vai fazer isso?- Pergunto.

- Eu não posso te contar ainda- ela fala.

- O que você falou sobre está grávida do Príncipe Alexandre é verdade?- Pergunto

- Sim, é verdade- Responde- E por falar nisso acho que já está na hora de esclarecer algumas coisas a você. Vem comigo-ela diz me puxando pelo braço até a biblioteca.

- Pode falar- Digo esperando.

- Primeiramente eu não te odeio quer dizer eu te odiava com toda a minha força, mas, eu tinha motivos- Ela ela.

- Tinha?- Pergunto.

- Quando eu era apenas um bebê recém-nascido. A minha mãe verdadeira me vendeu a alguns comerciantes sibéricos. Eu cresci e por muitos anos me sentia estranha ao lado daquelas pessoas. Eu sabia que eu não era um deles. O jeito que me tratavam, que me olhavam era diferente e eu não estava errada. Um dia antes de morrer a minha suposta mãe disse que eu não era filha dela.

Quando ela morreu a minha vida se transformou em um inferno eu apenas com 12 anos já tinha que cuidar dos meus irmãos menores e o nojento do marido dela. Um bêbado que me abusava e me batia. Um dia cansada de tanta humilhação. Eu o matei pondo veneno em sua comida ninguém nunca descobrir que aquilo não foi um simples “Infarto”. A partir dai eu achei que pudesse viver em paz cuidando dos meus irmãos, mas não. Quando completo 18 anos sou selecionada para servi a realeza. Eu chorei demais, eu gritei, eu me debati. E eles não tiveram piedade de mim. Me arrastaram para cá como uma cadela se nem deixarem eu me despedi daquelas pobres crianças que ficaram órfãs. Já faz mais de 10 anos. E desde então eu vivo atormentada todos os dias pensando se estão vivos ou mortos, com fome, com sede...Ela chora.

- Porque me contou isso?- Pergunto

- Porque você faz parte da minha história. Depois que eu cheguei no palácio. Eu ganhei o cortejo dos príncipes e do rei. E me empenhei em seduzi-los e ter status. Eu jurei para mim que me tornaria a rainha e um dia me vingaria de todo esse Reino- diz ela olhando pra mim.

- Eu ainda não entendi como posso fazer parte da sua história?- Ela diz.

- Um dia eu decidi tentar encontrar a minha família verdadeira. Pergunta porque me venderam. Eu queria ouvi da boca de meus pais. Eu sabia que eles eram gregos e minha mãe se chamava Aurora. Enfim depois de algum tempo eu encontrei a residência. Eles moravam em uma casa simples no meio da floresta. E ao longe eu podia vê-los em volta da fogueira cantando e sorrindo com seu pequeno filho Valentim. Um sentimento de inveja e raiva tomou conta de mim. Eu te odiava por estar usufruindo de toda aquela felicidade e liberdade enquanto eu de dor e amargura. As lágrimas desciam sem parar e o meu coração despedaçava. E jurei que nunca mais procuraria por vocês. Porque não mereciam o meu afeto, mas, eis que você é selecionado e vem parar aqui como eu.

Eu te reconheci estava mais alto, mais forte, mais bonito, mas, ainda tinha o mesmo rosto de quando era criança. Eu me senti vingada por ter ver ali sofrendo sozinho e sem família. Por isso a todo custo eu fazia algo para te prejudicar ou te provocar, mas, depois de um tempo eu me sentia mal. Você não tem culpa de eu ter sido abandonada e está sofrendo assim como eu. Agora vejo que te torturar não tira o peso das minhas costas apenas o aumentava cada vez mais. Ela fala com uma lagrimas nós olhos- Me perdoa irmão?

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Eu não consegui acreditar em tudo o que ela disse. Os meus olhos estão cheio de lágrimas. E eu a abraço se dizer nada. Eu estou feliz acabei de descobrir que tenho uma irmã. E é a Tamara. A pessoa que eu mais odiava há alguns dias. Agora estamos aqui nós abraçando e soluçando simultaneamente. Ficamos por algumas horas conversando trocando informações, se conhecendo melhor. Eu ainda não conseguia acreditar naquela loucura.

- Como pôde se tortura por tanto tempo Tamara? As coisas poderia ter sido tão mais fáceis- Falo.

- É por isso que você tem que me ajudar a derrubar o reino- Diz ela.

- Como pretende fazer isso?- Pergunto.

- Enquanto O Príncipe, o general do exército está distraído com você e com a coroação. O rei persa irá atacar o palácio. E render a todos- Ela diz.

- Esqueça esse plano maluco, por favor. Eu posso conversar com o príncipe Alexandre eee

- O Príncipe Alexandre nunca irá te deixar voltar. Um dia você vai fazer apenas parte do passado dele assim como todos os outros e outras que ele já deitou. Você precisa acorda. Eles todos só querem você por causa dessa estupida profecia. Não se deixe enganar por isso. Você tem que ficar do meu lado. Eu sou sua irmã- diz olhando em meus olhos- Eu não quero que o meu filho cresça longe daqui- Ela fala tocando em sua barriga.

- Tamara, Eu estou apaixonado por Alexandre. Eu não posso trai-lo- Eu não posso mais continuar com isso- Eu digo.

- Então é isso, você prefere o pervertido do Alexandre invés de mim. Vai me abandonar igual como nossos pais fizeram. Eu pensei que você fosse diferente deles- diz ela.

- Eu nunca vou te abandonar. Você é minha irmã e eu estou do seu lado, mas, o que você quer fazer é loucura Tamara. Desculpe, mas, não posso te ajudar com isso- digo.

- Então é assim- ela diz.

- A vingança não vai te trazer paz apenas mais tormentos. Me prometa que vai desistir desse plano maluco. Eu não quero que se machuque- digo.

- Eu preciso fazer isso- diz ela.

- Promete, Tamara você não está mais sozinha agora tem a mim- falo.

- Você está certo. Isso não vai me trazer paz. Eu não vou mais continua com isso- ela diz soltando um pequeno sorriso de canto de boca.

- Eu fico feliz por você- digo.

- Eu também fico feliz por ter tirado um peso das minhas costas. Estou aliviada agora- Ela diz.

- Valentim, você está ai?- Pergunta Prin. Alexandre.

Rapidamente Tamara se esconde atrás de uma prateleira de pergaminhos.

- Ai está você - diz ele se aproximando.

- Olá Príncipe- digo sorrindo.

- Ouvi vozes. Tem mais alguém aqui?- Pergunta ele meio desconfiado.

- Não, eu só estava lendo em voz alta- falo.

- Eu quero te fazer um pedido?- Ele diz.

- Faça meu príncipe- falo o reverenciando.

- Aceitas dormi comigo esta noite?- olhando sério para mim.

- Eu... Eu... Aceito- digo um pouco nervoso.

- Venha comigo-diz ele estendendo a mão.

Subimos as escadas. E eu entro em seu quarto. Sinto um cheiro agradável de incensos, a pétalas de rosas sobre a cama. A luz de velas reflete o azul incandescente de seus olhos que sempre me hipnotizavam. Eu fico admirado com uma coisa.

- Uau isso é uma espelho certo- pergunto olhando o meu perfeito reflexo.

Ele se aproxima e diz no meu ouvido.

- Ainda acha que eu sou exagerado quando digo que és o mais belo-diz beijando o meu pescoço.

- Isso não se parece nada com o meu reflexo distorcido da água do córrego- falo rindo

- Eu tenho um presente para você.

- Um presente. Não precisava se incomodar comigo- dgo e ele tira de seu bolso um colar de ouro e o pingente com a inicial do meu nome gravado (V) em formato de meia lua.

- É tão bonito. Eu agradeço sua generosidade- falo.

- Deixe por ele em você – diz o prendendo por trás no meu pescoço.

- Obrigado- Eu agradeço.

- Ficou perfeito – diz ele- E por fala nisso- Ele tira um de dentro de sua vestimenta um colar com um A com metade de um sol- Você sabe o que é o mais legal deles?- Ele pergunta.

- O que? - Pergunto e ele se aproxima.

- É que quando se juntam formam apenas um- ele prende os colares uns aos outros formando um único pingente.

Ficamos nos olhando por alguns segundos em silêncio. Eu já estava louco por ele. Eu fico nas pontas dos pés e desta vez eu o beijo. Ele me imprensa na parede e pega na minha cintura. Sua barba me faz cócegas. Sua língua passeia dentro da minha boca me fazendo delirar. Sua mão na minha bunda me arrepia e me dá pequenas mordidas no pescoço me arrancando gemidos abafados. Me pega o no colo e deita cuidadosamente na cama com as pétalas. Apenas com uma mão ele arranca a minha vestimenta. E eu ferozmente vou tirando a suas roupas. Ele rola na cama e me põe sobre seu corpo forte e másculo. Eu estava amando está ali com aquele homem.

- Chupa meu pau,Valentim- diz ele com cara de safado- Eu não aguento mais de tesão.

- É o senhor que manda meu príncipe- digo passando a língua na cabeça de seu pau com a cabeça rosada e com poucos pelos na base. Eu ponho seu membro todo na minha boca. E chupo com vontade olhando ele para que se contorcia e urrava de prazer.

- Aiii... hummm... Para . eu vou gozar...para- Diz ele me puxando para um beijo ardente.

Eu sinto o seu pau cutuca a minha bunda. E eu fico apreensivo. Me deixe levar pelos meus extintos e aqui estou eu. O meu coração está acelerado. Essa é a minha primeira vez. Eu sinto medo. Ele me puxa e me beija mais uma vez. E começa a botar alguns dedos no meu anus. E eu solto gemidos. Ele encosta a ponta do pau na minha bunda.

- Príncipe, eu to com medo. Essa é a minha primeira vez. Eu não vou conseguir- abaixando a minha cabeça.

- Eu vou fazer com carinho. Eu prometo- diz ele sorrindo e passando a mão nos meus cabelos- Eu esperei tanto por isso. Você não pode me deixar assim- diz ele olhando para seu pau que estava duro como uma rocha.

Ele me põe de lado e vai colocando o pau pouco a pouco em mim. E eu sinto uma dor muito forte. Ele espera eu anuncia e começa a bombar. E tudo se transforma em um prazer inexplicável o som de suas bolas batendo na minha bunda me fazia delirar. Eu gemia como uma raposa faminta. O olhar dele pra mim me deixa mais louco ainda.

- Vai mais forte, príncipe- digo mordendo os lábios.

- Aiii... eu vou gozar...Hãmmmm....Humm...-Seu pau incha e eu sou invadido por jatos quentes de porra.

Eu ouço vozes atrás da portas.

- Vai Alexandre goza. Vai... – Risos.

- Saiam daqui seus pervertidos- grita Alexandre para seus irmãos.

- Que vergonha- digo corando.

- Não fique- diz ele sorrindo me beijando.

- Foi maravilhoso- digo.

- Eu já fiz isso tantas vezes que já perdi a conta. Sou profissional- diz ele sorrindo.

Eu fico muito constrangido.

- hora errada pra eu falar isso- diz ele- Entre todas as outras com você foi a mais especial. Lembra quando eu disse que eu só tinha medo de uma coisa? - ele pergunta.

- Sim- digo deitado em seu peito.

- Eu tinha medo de me apaixonar- Ele diz.

- Tinha?- Pergunto.

- Sim, porque agora já é tarde demais. Eu já estou perdidamente apaixonado por você- ele diz.

Continua...

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Ainda vai ter reviravolta. Faltam apenas 3 capítulos para o fim. Como eu disse vou termina no 10. Eu encurtei a história. Cortei algumas partes desnecessárias. Espero que estejam gostando, Boa noite a todos.

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Comentários

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Realmente você vai escrever outros contos em kkkk isso já é um fato

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Nossa, ai que o negocio vai pegar fogo! Muito interessante esse conto. gosto muito.

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A Tamara ñ desistiu de nada e ainda por cima vai botar o Valentim em encrença, espero que ele saia dessa e fique com Alexandre.

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Pode estar acabando mas você vai fazer outras histórias hein ! Kkk's Tamara espero que ela tenha realmente acabado com esse pensamento. Espero que tudo termine bem ;) até

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