NARRADO POR TOMÁS:
Bom meu nome é Tomás tenho 17 anos sou branco, olhos azuis, cabelos castanhos, tenho um corpo legal como todos os adolescentes tem nesta idade, pois não gosto de práticar esportes uma coisa que não herdei do meu pai pois ele quando tem um tempo livre sempre esta marcando um futebol com os amigos ou sempre academia, e tenho uma coisa que guardo, eu sou apaixonado pelo meu pai, e isso é errado por isso sempre mantenho distância dele não demonstro este sentimento para ninguém nunca me passa pela cabeça que esse sentimento possa ser retribuido por ele, mas as vezes pego ele me olhando com um olhar diferente, mas não dou bola, pois sei que isso nunca vai acontecer e ele nunca vai me olhar de outro jeito a não um olhar de pai para filho.
Hoje eu acordei com uma movimentação estranha em meu quarto, acordei assustado relutei muito em abrir os olhos, mas quando abri vi meu pai de costas para mim.
- pai? - chamei ainda um pouco assustado, ele pareceu se assustar por eu ter acordado.
- o-oi - respondeu ele, que parecia nervoso.
- o que você tem pai? Parece estar nervoso - perguntei, ele demorou um pouco a responder.
- nada, não tenho nada - respondeu ele saindo sem dizer mais nenhuma palavra, eu voltei a deitar mais um pouco, mas ja não estava mais com vontade de dormir olhei para meu celular e faltava pouco para meu horário, levantei fui ao banheiro tomar banho e me arrumar para a escola assim que fiquei pronto desci para tomar cafe meu pai já estava a mesa.
- bom dia - falei sentando no meu lugar, meu pai me olhou parecia que ele queria algo e acho que eu sabia o que era pois sempre que acordava e sempre descia tomar café, eu o abraçava e lhe dava um beijo no rosto desejando bom dia mas hoje não, depois de um tempo.
- bom dia - respondeu ele voltando sua atenção ao jornal, o café foi um silêncio só, depois subi novamente escovar meus dentes e pegar minha mochila, quando voltei novamente ao andar debaixo meu pai estava me esperando no final da escada.
- você esta bravo comigo? - perguntou ele.
- não, porque? - perguntei curioso.
- nada, vamos? - falou ele triste, eu sorri.
- pai - chamei e ele me olhou e eu o abracei forte, ele retribuiu - te amo - falei,as essa frase tinha mais de um sentido, falar te amo entre mim e meu pai era natural pois também era só nós dois.
- também te amo e você não imagina o quanto - respondeu ele me apertando mais em seus braços e...
