Amanda - Parte 18

Um conto erótico de Cassy
Categoria: Homossexual
Contém 1062 palavras
Data: 19/10/2014 20:55:34

Amanda - Parte 18

Chorei como nunca tinha chorado na vida, chorei como se o mundo fosse acabar, senti um aperto muito forte no coração, chutei o banco do carro e soluçava como criança, levei a mão no rosto e me escondi entre as pernas, fiquei assim por uns 10 minutos eu acho, o que essa garota tinha que me deixava nesse estado? nunca fui de chorar por nada, nem de demonstrar sentimento; nunca me permiti isso, sempre me acostumei com as pessoas que eu gosto não tendo tempo pra mim, meu pai nunca esteve presente quando eu mais precisava, minha avó fazia o que podia mas não era a mesma coisa e nunca tive uma imagem de mãe, então graças a isso nunca me deixer encantar, apaixonar ou sentir qualquer coisa por miníma que fosse, e agora tudo estava uma bagunça, estava completamente apaixonada por alguém e como se já não fosse assustador o suficiente me descobri lésbica, pra muitas garotas que sabem o que são e tem a opção muito bem definida desde criança isso não deve assustar tanto, mas infelizmente isso não foi o meu caso e tive que passar por isso da pior formq póssivel.

" Isso que dá Amanda, que droga, que droga, quem mandou se apaixonar? quem? sua burra! ", agora eu estava ali, perdidamente apaixonada e confusa e como se não fosse o suficiente ainda tinha que me preocupar com aquela Lázara; perderia a Gabriela fácilmente pra ela, a Gabi sempre foi muito manhosa na medida certa, charmosa, encantadora, fascinante e quente, não demoraria muito pra logo alguém aparecer, ainda mais com o jeito sempre simpático dela de tratar todo mundo, logo quem gostasse dele teria a abertura necessária pra dar o bote; e nessa garota nova ela com certeza encontraria tudo que sempre quis, a garota era linda e simpática como ela gosta que as pessoas sejam; eu também sou simpática a diferença é que só sou assim com ela..

Chorei até a cabeça doer, queria ir embora dali, cheguei em casa tomei banho, vesti roupa e desci pra sala, ninguém como sempre, deitei no sofá e me lembrei da Gabriela, meus olhos ficaram marejados de novo mas antes que pudessem cair as lágrimas me levantei e me recompus, andei de um lado a outro na sala, precisava tirar ela da cabeça, lembrei que no outro dia tinha prova e subi as escadas feliz por ter encontrado algo pra fazer, me afundei nos livros, estudei das 19:00 até umas 23:00, fui dormir muito cansada, se minha vida amorosa estava uma droga isso não importava pelo menos tiraria nota máxima na prova de física, história e sociologia. Acordei sozinha lá pras 05:00 com o pio dos passarinhos, sim embora ninguém acredite quando digo isso, eu acordo sozinha toda manhã, tomei banho e não coloquei o uniforme, não iria assitir aula, só iria lá fazer a prova, não estava mesmo afim de ver a Gabriela, na verdade estava, só não queria brigar com ela de novo, queria esperar um tempo pra então conversarmos melhor, coloquei uma roupa pra matar também, iria fazer a prova só na hora do intervalo e sabia que ela não ficava na sala, ela sempre disse que eu fico linda de branco, então pronto, coloquei um short branco beem curto, blusa branca colada no corpo com as costas de fora, prendi o cabelo em um coque deixando uns fios soltos e pus uma sandália gradiadora que ia até o meio da panturrilha, tava pronta pro crime hahah.

Fiquei lendo mais até dar umas 09:00, sai de casa entrei no carro do meu pai que ele liberou pra mim, ele tem outro que usa então sempre fica carro em casa e moto, e como sempre fui muito responsável ele me deixa dirigir, acho que pra compensar o tempo que ele não passa comigo, já minha avó acha isso um absurdo e toda vez que vou visitar ela tenho que ir a pé, é um saco mesmo né; cheguei na escola e já estavam todos fora da sala, muhaha sai do carro e entrei pelo portão da frente toda glamurosa, pude ver vários garotos me comendo da cabeça aos pés e até umas garotas pararam pra olhar, passei na porta da nossa sala e lá estava a Gabriela sentada no banco em frente a sala com a Lázara sentada do lado dela, a Gabriela quando me viu quase morreu do coração, abriu a boca, me olhou da cabeça aos pés, eu estava me mordendo de cíumes daquele garota sentada perto dela, pude ver como a perna delas se encostavam e me deu vontade de ir lá e parar com essa safadeza, sim eu exagero as coisas mas pra mim se olhar pra Gabriela eu já fico loca, fechei a cara e continuei andando, fiz a prova em menos de uma hora e fui embora, tinha

aula a tarde mas eu com toda certeza do mundo não iria; a tarde toda tomei banho de piscina e aproveitei pra pegar um bronzeado, treinei boxe e levei o César ( meu cachorro ) pra passear no lago, pus ele no banco de trás e dirigi até um lago que fica perto de umas aguás termais aqui da cidade, deixei ele solto pra brincar um pouco e corri de um lado ao outro no lago com ele, aquilo aliviou minha cabeça e parei um pouco de pensar na Gabriela, fui embora já era umas 18:00, minha avó estava em casa e levei um sermão sobre dirigir o carro e ainda mais a uma hora dessa, tentei argumentar sobre o horário, afinal tinha acabado de dar 18:00 horas como assim, mas fui cortada, ela me falou várias coisas sobre como eu estava bonita e grande, mas que estava muito magrinha, perguntou se eu estava me alimentando bem, respondi a todas as perguntas, ela me deu um beijo e disse que já ia, porque o mundo estava muito perigoso, insistiu pra eu dormir na casa dela e depois de vários nãos consecutivos ela desistiu, marquei uma reserva em um spa relaxante pro sábado e domingo, com direito a massagem, tênis, passeio a cavalo, sauna, vôlei, trilha, corrida

e um monte de outras atividades esportivas, consegui me divertir um pouco mas sempre me lembravava da Gabriela e começava a chorar, segunda eu iria conversar com ela e resolver essa situação.

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