Você é Meu...Amor-22

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 1934 palavras
Data: 16/09/2014 12:45:23

Você é Meu...Amor-22

5 anos atrás. Rio de Janeiro, Niterói.

-Não vou embora de casa. –Fabiola disse para sua mãe. –Não importa qual sexo eu tenho, se gosto de homem ou não. –Seus olhos cheios de lágrimas indicava que aquele momento era de desabafo. –Eu amo ela, isso é o que importa, passamos por muitas coisas juntas pra isso? Não vou abrir a mão de quem eu amo fácil assim! –Exclamou.

-Own querida. –Sua mãe disse. –Gostei da sua atitude, e tem razão. Eu super apoio o relacionamento das duas, eu vejo que ela faz minha menina feliz. –A mãe sorriu. Se aproximando da filha em passos lentos a abraçou. –Te amo e a sua escolha vai mudar em nada. –Saiu do abraço e a fitou. –Você já é uma mulher e quem deve tomar suas decisões não é mais eu. Tu cresceste. Eu tenho orgulho de você.

-Mãe... –Estava chorando ofegante. –Não sei o que dizer, o que apenas sinto é amor, pela senhora e Angelina. –Sorriu quando tocou no nome de sua amada, aquele sorriso cativante que encantou Angelina.

-Não tem o que dizer. –Sua mãe a acalmou e saiu deixando sozinha.

Fabíola decidira ligar para Angelina, pra ver como foi à reação de seus pais com ela. Seu celular estava no quarto, então ela subiu as escadas. As duas tinham decidido se assumir para os pais e parar de se esconder de uma vez por todas. Não queria fingir. Queriam ser livres e amar espontaneamente.

Fez a ligação. Nada. Tentou novamente. E nada. Então pensou em não ligar mais. Fabíola ficou com uma ponta de preocupação e deitou na cama, pensando em como agiria.

...

Na casa de Angelina as coisas não estavam nada agradáveis. Seus pais deram um surto. Sua mãe teve um ataque. Sim, a mãe tem problema do coração e uma noticia dessa a prejudicou muito. O modo de como Angelina também disse ajudou mais ainda.

-Tenho nojo de você! –Seu pai berrou. –Você não pisa mais aqui. –Pegou as peças de roupa dela e optou jogar na rua a fazendo catar tudo. –Vai embora daqui e nunca mais volte, seu monstro.

-A..mor cal..ma . –Sua mulher dizia arfando, tentando recuperar o ar.

-Pai. Não foi minha intenção, nós não somos capazes de escolher quem amamos e sim ele quem escolhe quem devemos amar. –Filosofou a menina.

-Angelina saia! –Berrou novamente com ela, fora de si.

-Não! –Gritou também, o desafiando.

Seu pai virou a mão em sua cara. Ela o fitou com raiva, aquele momento ela percebeu que não seria bem vinda aquele lar, onde ela cresceu e teve seus momentos felizes. Mas através de um ato tudo ficou escuro e amedrontador. A casa de seus sonhos havia sido demolida.

Angelina subiu para seu quarto, pegou suas ultimas peças de roupa e naquele momento o que ela queria era ajudar a mãe. Sabia que essa não seria uma boa escolha de te se assumido. Mas o amor falou mais alto. Não queria viver escondida e presa, queria ser um pássaro ser feliz e livre. E naquele momento ela seria um, pois ‘voaria’ para longe dali. Pegou seu celular e decidiu ligar pra sua tia. Ao atender derramou em lágrimas. Sua tia era a única que sabia dela.

-Tu contaste certo? –A mulher falou do outro lado da linha.

-Sim tia. Não tenho onde ficar.

-Lógico que tem. Vem pra cá! –Angelina secou as lágrimas que escorriam de seus olhos e pegou seu dinheiro e mala pra catar o restante de peças de roupa, as que ficaram do lado de fora de casa. Ao ver sua mãe desmaiada e o pai desesperado gesticulou um “tchau, melhoras e darei orgulho pra ambos”. Seu coração estava apertado e doía. Foi naquele momento em que ela viu o que iria cursar na faculdade. Medicina. Iria ajudar todos os pacientes. Como não foi capaz de ajudar a mãe, iria ajudar os próximos.

Ela nem ligou pra ligação de Fabíola, sua namorada e excluiu seu numero.

-Será melhor pra nos duas! –Disse, entrando no carro e indo rumo morar com sua tia, ter uma nova jornada de vida em diante. Deixando seu amor para trás. Ela sabia que iria se arrepender mais a frente, sendo que não tinha escolhas. Ficaria e dormiria na rua. Ou iria em busca de uma vida melhor.

...

Presente.

As duas se encaravam. Ambas perplexas. Olhos brilhando. A física e a química havia se conectado novamente. O ar ficou frio para as duas, e um frio na barriga percorreu nelas. As duas foram se aproximando perto uma da outra em passos lentos. Quando ficaram três centímetros distante uma da outra. Lágrimas começaram a escorrer. A tristeza e dor tomou conta delas. E algo se acendeu.

-Fabíola? –A voz de Angelina saiu fraca.

-Angelina. –A outra disse num tom mais alegre.

O silêncio reinou. As duas ficaram sem o que dizer e optaram não falar em nada. As meninas as observavam atentamente. Kaiã estava chocado, por ter tanta beleza em uma casa só naquele momento.

-Você não sabe o quanto sentir sua falta, após aquele dia não tive mais noticia de você. –Fabíola disse, finalmente quebrando o gelo.

-Fui uma idiota. Eu não agir com o coração e sim pela razão. –Abaixou a cabeça.

Fabíola a levantou pelo queixo. –Não. Eu te amo ainda. –Disse entre choros.

As duas se abraçaram. –Eu fui expulsa de casa naquele dia. Fiquei com medo de morar na rua. Minha mãe teve um ataque cardíaco. Meu pai me bateu. Então eu decidi deixar a cidade, mesmo que meu amor morasse ainda ali marcas ficariam em mim. Tentei uma nova vida amorosa, mas só dava você. –Dizia rapidamente, ainda abraçadas. –Agora eu vejo que você sempre foi meu amor. –Sorriu ao ouvir isso.

-Amor se foi esse o motivo porque não me ligou e morou comigo. –Perguntou abismada pelo que aconteceu com outra. –Eu iria te ajudar. –Disse sorrindo. –Te confortar, amar e dar carinhos em você. – Falou acariciando o cabelo de Angelina. –Lembra-se das loucuras que fazíamos? Então, éramos amigas, somos ainda, sendo com um laço enorme que nos uniu. –Limpou as lágrimas que escorriam dos olhos de Angelina.

As duas representava bem um imã. Os corpos de ambas se chocaram e uma carga elétrica sobressaiu do corpo de ambas. Elas sorriram.

-De novo. –Angelina disse. –Isso é a prova de que nos duas nascemos uma para outra. –Seus lábios se aproximaram lentamente nos de Fabíola saindo um beijo. Um beijo calmo, com ternura e muito amor. Logo as línguas de ambas se encontram e assim começam a dançar. A mão de Angelina acariciara o rosto de Fabíola e a outra puxava seu corpo pra mais próximo. Elas se desgrudam notando que não estão a sós.

-Pura coincidência nos encontrarmos dessa maneira. –Fabíola disse. –Que tal irmos pra minha casa e conversamos.

-Sim. –Sorriu deixando amostra aquele lindos dentes brancos.

-Ah. Lohayne cuide bem da Karina, que ela irá precisar muito do seu apoio para tudo. –Fabíola deu uma dica.

-Karina não deixe a Lohayne, ela é fofa e meiga, lembre-se: ela tem um coração. –Angelina aconselhou. –Vamos?

-Vamos. Melhoras meninas e logo tudo estará lindo novamente. –As duas se despediram delas e entraram em seus carros.

Os três foram pra sala e sentaram-se no sofá.

-Nossa. Quanto amor por um dia só. –Kaiã disse.

-Pena que você... –Lohayne tampou a boca de Karina.

-Sim tem razão. Eu não dou certo nessas paradas de amor. –Disse lembrando-se de todos seus ficantes. –Acho que nasci pra sofrer e terminar sozinho nessa minha jornada.

-Olha o drama. Não é pra tanto. –Lohayne disse. –Um menino lindo como você, agindo assim. Bote um sorriso no rosto e o que for pra acontecer, irá acontecer. –Disse. –Só acho que tu deve arranjar outro mesmo.

-Obrigada meninas. –Disse. –Vou dar uma volta, esfriar a mente.

-Que tal irmos pro quarto? –Sugeriu Karina, com uma cara maliciosa.

-Nada disso. –Cortou ela. –Você vai descansar, quero você melhor e recuperada.

-Amor...

-Não. –Deu um selinho na outra. –Vai tomar banho já menina! –Falou com autoridade e começou a rirQuerida vamos ter que ir. –Dizia a mãe de Naomi.

-Não. Agora que tudo está tomando um rumo melhor e a senhora decidi ir. –Disse enfurecida.

-Não temos escolhas. –A mãe disse suavemente. –Vai ser por pouco tempo.

-Não. –Negou a menina nervosa. –Eu vou deixar todos aqui?

-Naomi você não tem amizade com ninguém aqui. Vive perturbando os outros e infernizando a vida deles.

-A culpa não é minha se sou assim, aliás não tive uma boa criação. –Disse com desgosto. Sentou no sofá sentindo-se tonta.

-Vamos sim. Eu quem decido. Já falei com o diretor da escola e ele aprovou, apesar de você ter passado de série. –A mãe disse com autoridade. –Daqui a dias partiremos pra bem longe e nada de mimimi. –A menina revirou os olhos emburrada e subiu pro quarto batendo os pés.

Vou ter que me mudar e deixar quem eu amo. Pensou.

-Antes eu devo fazer algo para o casalzinho feliz... –Disse em voz alta.

Na escola Camila estava frustrada. Olhava todos os cantos em procura de Dário. Até que algo gritou atrás dela, fazendo-a pular de susto.

-Idiota. –Cerrou os dentes.

-Calma gatinha. –Zombou. –Nossa. Primeiro dia de aula aqui tomara que eu seja bem vindo. –A fitou.

-Só você deixar de ser patético. –Revirou os olhos e os começaram a andar. –Sabe, nem parecemos primos. –Falou ela, depois de um minuto de silêncio.

-Tem razão. –Concordou.

-Vivemos brigando.

Ela parou e virou pra ele. O vento fazia com que seu cabelo fosse até a cara dele. Ela riu da situação. Sua cara ficou dura e séria, quando avistou suas amigas de longe. Ela olhou pra ele assustada.

-Camila. Chegou cedo vaca. –Disse Heloisa, ao seu lado está a Lohayne e Pricila.

-Sim. Esperando esse tapado aqui. –Apontou pra ele. Quando ele se virou pra ver as meninas, seus olhos ficaram fixos nos de Heloisa. E ela nos dele.

-Ah sou Dário. –Disse envergonhado, olhando para todas até que seu olhar se fixou na Camila.

-Prazer só na cama. –Heloisa disse. –Sou Heloisa. –Sorriu com seu dedo girando o cabelo.

-Priscila. –Disse sem ânimo.

-LohayneA semana passou rapidamente, e Kaiã sentia cada vez mais falta de seu amado. Ele estava andando até que encontrou Naomi.

-Kaiã. –ele olhou pra ela atentamente.

-O que foi? –foi grosseiro.

-O James precisa de você mais do que tudo. Ah, sentirei sua falta.

-Não sei qual é a sua! –Se virou.

-Kaiã ele precisa muito de você, sério. –Disse voltando a andar em direção a ele. –Apesar de quem ultimamente eu tenho andado muito com ele, o menino não come, mal dorme direito, está magro e não sai do quarto de maneira alguma.

-E o que eu tenho haver com isso. –falou friamente e se virou pra ela.

-Os dois se amam. Ta depois não reclama.

-Vai embora mesmo?

-Sim.

Ela saiu dali o deixando só. Ficou pensativo no que iria fazer...

[...]

Oi meninas. Ah esse ficou muito sem graça. Mas prometo que o restante será bem melhor. A Naomi teve que sair da historia, pra deixar o caminho do casal Katrina (Kate e Karina) livres, mas sempre a algo pra infernizar a vida de ambas. E terá morte também, quem vocês acham que vai morrer?

Lembrando que agora tem um criminoso na historia, sendo que só quem sabe é sua prima Camila. Um beijo e pretendo voltar o mais rápido possivel.

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Comentários

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eu ja ate sei quem vai morrer né thi :p muito bom continua

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