Apaixonei-me por meu filho (Parte 4) - Parte B

Um conto erótico de Andre
Categoria: Homossexual
Contém 4056 palavras
Data: 12/09/2014 21:01:46

Olhei para a bunda peluda de Rodrigo. Estava guloso e a perspectiva de estar dentro dele me excitava profundamente. O garoto estava praticamente de quatro pra mim e, sabia eu, essa posição me permitiria uma enfiada muito mais eficiente e prazerosa. Mas era a primeira vez de meu filho. Não queria que ele se sentisse desconfortável ou mesmo dolorido por negligência minha.

- Rodrigo, mudei de ideia. Deita na cama.

Rodrigo me olhou de soslaio. Tivéramos uma noite tão peculiar e não iria estragar tudo de uma vez. Resolvi, então, virá-lo devagarzinho, de costas pra mim. O garoto ficou de lado e eu, aproximando-me dele, enlacei-o por uns instantes antes de começar propriamente o ato. Minhas mãos acariciavam seu tórax, suas pernas, suas coxas... encontrei sua rocha firme, erguida e pronta para mais uma rodada de amor. “Logo, logo...”, pensei.

Peguei o lubrificante e passei na entrada do cu de Rodrigo. Apertado, como o de um virgem, certifiquei-me, finalmente, que meu filho nunca havia dado o cu. Fiquei ainda mais preocupado, ainda que orgulhoso de ser o primeiro homem a desvirgina-lo. Queria que o momento fosse mágico. Peguei o lubrificante ao lado da cama e, com meu dedo indicador e médio, fui tentando abrir o ânus de Rodrigo, lambuzando-o daquele sebo para que meu membro se encaixasse perfeitamente em sua entrada. Quando meus dedos alcançaram uma distância considerável, Rodrigo gemeu. Aquele gritinho másculo e a arfada ofegante dada a seguir, deram-me a coragem para enfiar a cabeça de meu pau dentro dele.

- Que delícia!... – disse Rodrigo.

Questionei-me se minha enfiada inicial estava sendo prazerosa de verdade. Queria que fosse, ao menos. Entretanto, minha primeira experiência anal fora tão terrível. Quer dizer, eu aprendi a gostar de ser penetrado, mas, na fatídica noite em que perdi a virgindade, lembro-me que, apesar de todo o carinho, senti certo desconforto ao ser enrabado pelo talo do meu amante outrora desconhecido. Mas meu pênis latejava de prazer e precisava satisfazer aquela vontade voraz o mais rápido possível.

Comecei a estocar a cabeça do meu pênis, lentamente, pelo cuzinho de Rodrigo. Percebi que minha glande já estava inflamada e, como Rodrigo não disse nada, enfiei o restante do corpo de meu pau, por completo. Rodrigo deu um grito. Grito ou gemido? Não importava. Comecei a investir meu membro dolorido de duro por seu ânus em estocadas rápidas. O cuzinho apertado de Rodrigo era perfeito para tudo aquilo. Era como se eu estivesse penetrando uma buceta. Pensei que fosse sucumbir de tanto prazer. De repente, Rodrigo gritou.

- Está doendo, filho? – perguntei, entre excitado e aflito de o ter machucado.

- Um pouco, pai. Mas continua.

Não tinha alternativa. Estava tão tremendamente excitado com a situação que acabei percebendo que, enquanto eu não gozasse, meu membro não iria descansar. Enfiei, por fim, o restante do corpo de meu pau no cu do meu filho, aumentando tacitamente a velocidade das estocadas até alcançar um ritmo harmônico. Rodrigo, para o meu espanto, começou a gemer mais alto, e sua mão esquerda tentou alcançar o meu pênis, como que para parar a contração que eu provocava em seu ânus. Retirei sua mão de mim e, entrando em ascese, investi ainda mais meu membro duro. Rodrigo já nem gritava mais, mas soluçava. De repente, senti que iria ejacular. Mas, ao invés de retirar-me de seu corpo e terminar o ato em sua boca ou mãos (coisa que fazia com certa frequência em meus relacionamentos sexuais. Dificilmente eu terminava no cu de alguém), continuei dentro de Rodrigo, como que tentando inundá-lo da porra que dera origem a ele mesmo.

Gozei. A camisinha estava cheia na ponta. Tirei-a. A porra escorria pelo meu pau e, sem querer, rocei-o nos lençóis da cama. Uma mancha esbranquiçada surgiu, perto de Rodrigo, nos lençóis, como uma lembrança do ato que tivemos juntos.

Arfante, logo após o gozo, comecei a voltar para o “mundo real”. Era como se naqueles minutos em que estive tão próximo de meu filho eu estivesse anestesiado. Rodrigo, porém, permanecia deitado de lado. Na verdade, o garoto estava encolhido e soluçando.

- E daí, Rodrigo? Você... bem... eu não te expliquei direito como se faz, mas... você pode enfiar em mim. Vou te ajudar.

Como Rodrigo não se mexia, levantei-me da cama com o pênis já sossegado e, dando a volta pelas bordas de nosso leito, aproximei-me de Rodrigo. Para minha surpresa, o rapaz estava molhado de lágrimas. Ele ainda soluçava, mas não gemia ou gritava como durante o intercurso. Dei-me conta que eu devia tê-lo machucado. Soprei vagarosamente os fios de cabelo que repousavam em sua testa. Ele estava bastante suado, como se tivesse corrido uma maratona. Eu devia tê-lo cansado demais.

- Você está bem? Tá doendo algo?

- Sim, pai.

Naquele momento, culpei-me. Eu sabia que era normal doer na primeira vez, mas não sabia que meu filho estava tão desconfortável e dolorido por causa de mim. Voltei para cima da cama e comecei a beijá-lo seguidamente. Beijei-lhe o rosto, os braços, seu peito... Estava preocupado como um amante, mas também como um pai. Não compreendia meu papel ali. Quando cheguei perto do seu pênis, percebi que ele estava mole. Não parecia o mesmo garoto vigoroso de antes.

- Pai, me dá minha cueca?

- Claro, filhote.

Ao mesmo tempo em que entreguei-lhe de volta sua cueca, peguei meu shorts, que estava jogado na mesa e o vesti. Resolvi preparar algo para comermos. A mágica havia acabado e eu estava praticamente sem nenhuma reação. Não sabia como lidar com tudo aquilo. Da noite pro dia, tudo mudou entre nós. E eu, agorinha mesmo, tinha tirado a virgindade de meu filho da maneira menos prazerosa possível. Eu sabia que ia doer, mas não imaginei que meu garoto fosse ficar tão abatido. Lembrei-me da minha primeira vez. Uma noite orgíaca. Quando fui tomado por trás, afoguei alguns gemidos de dor, mas nada que justificasse um abatimento. Na realidade, logo após ter sido fodido, resolvi eu mesmo foder meu parceiro. Estava em ponto de bala e o gozo veio rápido. Durante os anos seguintes, todas as minhas relações com homens foram bastante bilaterais: às vezes eu era ativo, às vezes passivo. Em todas as vezes sentia prazer.

- Dói tanto assim?

Rodrigo já estava desperto, e estava sentado na cama, encostando suas costas contra a parede.

- Um pouco, filho. Mas... doeu “tanto assim” em você?

- Sim.

Sentei-me ao lado de Rodrigo e comecei a acaricia-lo. Carícia fagueira, gostosa... sem teor sexual. Massageei suas costas, brinquei com os pelinhos de seu peito. Rodrigo foi aos poucos relaxando. Em poucos minutos o garoto ressonava. Deitei-me de costas para ele e, logo, peguei no sono também. Certo estafo já tomava conta de mim, e o sentimento de culpa que eu comecei a sentir desde que terminei de fudê-lo não conseguira se sobrepor ao cansaço das juntas de meu corpo. “Imagina, então, ele...”, pensei.

No dia seguinte, lá pelas 5h30 da manhã, acordei. Vesti uma regata, shorts curtos e calcei tênis de corrida. Na mesa, deixei uma mensagem com os dizeres “Já volto. Dei uma saída, mas antes do meio-dia eu tô em casa”. Antes de sair, observei meu garoto deitado na cama. Sua silhueta era sensualíssima e a maneira como estava deitado (as pernas esticadas, bastante separadas entre si, a cabeça jogada pra trás e a boca levemente aberta) me excitaram. Mas não. Agora não era hora pra isso.

Saí de casa pensando em todos os acontecimentos dos dois últimos dias. De uma hora pra outra, minha relação com meu filho havia mudado radicalmente. Porém, o que mais me afligia era saber que eu poderia ter machucado Rodrigo. Será que havia feito algo à força? Contra à sua vontade? E como iríamos lidar com tudo isso depois? Há vida depois do... sexo?

Precisava esfriar minha cabeça e, às seis horas da manhã de segunda-feira, naquela manhã de 28º C (em que eu estava derretendo), saí de casa a pé em direção à Redenção. Vinte minutos depois, já suado e resfolegante, sem olhar muito bem para os lados, corria pelo parque, como sempre fazia desde que viera morar no centro de Porto Alegre. Meu ritmo era uno; minha mente turbilhonava de pensamentos randômicos e eu tentava entender que, na verdade, o que eu e meu filho cometêramos era incesto. “Ninguém pode saber disso”, refleti.

Repentinamente, senti uma mão em meu ombro.

- E aí, Eduardo? Quanto tempo, cara!!... Nem me viu, né?

Virei-me. As mãos que tocaram meu ombro eram de Álvaro. Um pouco menor do que eu (ele media 1,75m), pele mais amorenada de tanto pegar sol, olhos escuros e uma barba rala. O cabelo castanho, cortados rentes, exibia certa ondulação, mas nada se comparava ao cara de cabelos cacheados que eu havia conhecido quatro anos atrás. Se eu não me enganava, ele tinha agora trinta anos. Pouco mais novo do que eu, Álvaro fora parceiro meu ocasional durante um tempo, desde que nos conhecemos numa sauna gay. Eu era jovem, ele também. Álvaro, na verdade, era conhecido como “Anjo” pelos ursos frequentadores da sauna. Todos queriam pegá-lo, mas eu fui o seu primeiro. De alguma maneira, funcionei como um tutor sexual do rapaz. Entretanto, Álvaro arranjou um trabalho de representante comercial que o faria viajar com frequência, e nossa relação se esfacelou. Não que eu tivesse sofrido muito com isso. Na realidade, eu sempre fora bastante incisivo quanto à natureza da nossa relação: só diversão. Começávamos na cama, terminávamos na cama. Só que agora, o garotão inseguro de sua sexualidade com quem eu havia transado várias vezes não parecia mais um anjo. Ou pelo menos não um anjo do bem.

- Álvaro! Quanto tempo! Onde que você tá, rapaz?

- Eu tava em Sampa até mês passado. Mas depois de uns três anos finalmente resolvi me dar férias. A firma tava me deixando meio neurótico. Tirei um mês inteiro!

Enquanto Álvaro falava observei seu físico. Ele continuava um pouco menor do que eu, mas eu não me lembrava daquela barriga de tanquinho. Como a maioria dos homens que correm na Redenção no verão, meu antigo parceiro estava sem camisa: o peitoral estava mais largo, os braços mais desenvolvidos... Ele também havia deixado de se depilar. Na época em que nos conhecêramos, eu vivia enchendo seu saco porque ele, toda semana, se depilava. Aquela aparência de meninote se acentuava com a ausência de pelos em seu corpo. Mas agora, embora fosse possível ver que os pelos que ocupavam seu peito estivessem aparados ou não totalmente crescidos, a mera insinuação de que havia pelos ali já o tornava muito mais másculo.

- E por que você não foi pras Europa da vida, mané? Não tá ganhando um monte? – perguntei, rindo.

- Ah... sabe o que é? Meu sobrinho veio lá de Caxias morar comigo. Vai passar os próximos quatro anos fazendo faculdade aqui, na capital.

Sobrinho? Fiquei pensando no estilo de vida de Álvaro. Se ele era tão fogoso quanto antes, ia ser difícil conciliar o fato de ter um garoto em casa e ainda convidar os amantes pra passar a noite com ele, em altas orgias.

- Olha só – Álvaro começou -. O que você acha de a gente marcar um jantarzinho lá em casa hoje à noite? Eu peço pro Pedro dar umas bandas ou... quem sabe a gente encontra um lugarzinho mais aconchegante pra ficar? – Os olhos de Álvaro brilhavam como antes. Pelo menos nisso ele conservava sua antiga pulsão, seu antigo desejo.

- Não sei, Álvaro. Meu filho está morando comigo agora. E...

- Sim. Você não quer misturar vida pessoal com vida sexual – disse Álvaro, dando as risadinhas costumeiras -. Imagino que ele nem saiba que você é um baita de um pervertido, né machão?

Rimos juntos. Pensei em lhe dizer que ele já sabia, sim. Mas algo me impeliu a ficar quieto para que eu não tivesse que dar maiores explicações. Subitamente, os olhos de Álvaro brilharam.

- E se a gente reunir todo mundo? Eu nem preciso mandar meu sobrinho caminhar. Vai ser bom pro seu filho conhecer gente nova em POA. Até pra ele não ficar isolado do mundo, né? Meu sobrinho é pouco mais velho que ele... E... sei lá. Tome esse convite como um convite de um antigo amigo. Eu não sou um mero predador, ok? Prometo que não vou ultrapassar os limites – Álvaro disse, fazendo seu usual biquinho suplicante. Não resisti e ri. Aquele garotão tinha virado homem na aparência, mas continuava o moleque de sempre.

- Vou ver. Deixa eu falar com meu filho e, se ele topar, nós dois vamos. Sua casa fica no mesmo lugar.

- Mesmo lugar de sempre. Olha: eu vou indo porque tenho que fazer umas compras na feira. Mas eu tô te esperando. Hoje à noite, oito horas. Tá bom?

Fiz que sim. Talvez meu filho deixasse de ser tão introspectivo, conhecendo gente nova. “Desde que o Álvaro não se passe...”. Não. Se Álvaro desse mole pro Rodrigo, ele ia ver. Ia mesmo.

Quando cheguei em casa, Rodrigo estava, parecia, mais à vontade do que ontem. Já vestido, estava sentado na poltrona ao lado da cama mexendo no seu 3DS. Quando entrei, nem olhou para mim, de tão compenetrado que estava com o jogo, e resolvi deixa-lo em paz durante um tempo. Depois de me lavar, trocar a roupa suada, cheguei bem perto dele e perguntei:

- Filhão, o que você acha de a gente jantar na casa de um amigo hoje à noite?

Meu filho me encarou com um olhar estranho, não parecendo se preocupar em morrer na fase de Super Mario Land em que ele estava. O barulhinho de “game over” tocou enquanto ele ficava silencioso, me encarando...

- É um amigo. Pensei que seria legal porque ele tem um sobrinho pouco mais velho que você. Interação social é importante, sabe?

Rodrigo disse que pra ele tanto fazia. Ele estava bem daquele jeito, mas se era vontade minha então estava tudo ok pra ele.

- Não é minha vontade. Se você não quiser ir, não tem problema. A gente pode ficar aqui, juntinho.

Rodrigo pareceu se esquivar, por um instante.

- Podemos ir, sim. Tá ótimo!

Fiquei um pouco decepcionado. Estava esperando outra reação de Rodrigo. Depois da noite anterior, imaginei que ele estivesse extremamente fogoso hoje. Ao mesmo tempo, lembrei-me que eu havia machucado. E me lembrei também que eu era pai dele.

No final das contas, ficamos meio distanciados o dia inteiro. Ele passou o tempo jogando no 3DS, eu com um livro na mão. Afundei minhas mágoas consultando livros de Direito e tomando suco de caju. Nenhuma farpa de desejo parecia ter nos tomado. Cada um no seu canto, ocupado com as suas próprias coisas. Eu devia ter estragado tudo. Sim. Sempre eu.

Pouco antes das oito, eu e Rodrigo resolvemos nos aprontar pro jantar. Resolvi vestir um uma calça jeans e uma camiseta branca. Estilo casual, nada muito chamativo. Arrumei meu cabelo com gel e passei um perfume leve, mas másculo. Rodrigo, por outro lado, optou por uma camisa de mangas curtas, e deixou os primeiros três botões desabotoados, de modo a deixar parte de seu peito peludo a descoberto. Também como eu, ele pôs calça jeans. Os cabelos arrumados para trás davam-lhe um charme encantador. Estava estarrecido pela visão de meu filho. “Lindo”. Também pensei com culpa sobre o dia de ontem, mas resolvi deixar para ter essa conversa com Rodrigo depois. Ou quem sabe nunca.

Ao chegarmos ao apartamento de Álvaro, toquei o interfone, avisando que havíamos chegado. “Pode subir”, ele disse. Rodrigo parecia estar um pouco distante. Subimos juntos sem dizer uma palavra. Na frente da sua porta, respirei fundo e bati duas vezes. Após alguns segundos mexendo na fechadura da porta, eis que me aparece Álvaro, no auge de seu esplendor.

- E aí, Eduardo! Que bom que você veio!!! E esse gurizote, aí? Tá um homem, já. E a cara do seu pai. Prazer em te conhecer...

- Rodrigo – disse meu filho enfaticamente.

Álvaro estava lindo. Vestia uma bermuda de sarja azul claro e uma regata azul escuro com detalhes em cinza. O tecido da regata lhe caía maravilhosamente bem, e evidenciava os músculos que ele, com tanto afinco, mantinha.

- Vamos entrando, pessoal. Fiz um peixe grelhado estupendo. Pedro!!! – gritou Álvaro – As visitas chegaram.

Não sei porquê, mas quando Álvaro me disse que seu sobrinho havia ido morar com ele, imaginei que ele seria um rapaz gordo, sedentário, sebento... O que me apareceu, no entanto, fora um homem já feito. Não aparentava ter mais do que vinte, pela sua fisionomia, mas o corpo era atlético, as mãos e os pés grandes. Tinha uma face lisinha, como a minha, e que indicava ter sido raspada cedo. Porém, o que mais chamou minha atenção fora seu comportamento: Rodrigo era fisicamente um homem feito, mas sua postura introvertida o tornava, aos meus olhos, um adolescente inseguro, ansiando proteção; “Pedrinho”, todavia, já veio andando como um bad boy, chegando meio que desgostoso, mais por obrigação. O cabelo pouco mais longo do que o nosso, era meio revolto, e suas sobrancelhas davam ao seu olhar uma seriedade pouco convencional. Mas seu corpo... tal como Álvaro, aquele garoto era atlético, musculoso. Usava uma camiseta preta do Iron Maiden, que escondia as curvas de seu corpo, e uma bermuda verde escura. As pernas e os braços peludos (bem mais do que de seu tio) estavam, por outro lado, descobertas. Era, enfim, um rapaz bonito.

Quando olhei para meu filho, percebi que Rodrigo estava vermelho. Curioso...

Sentamo-nos todos no sofá da sala de Álvaro. A casa de Álvaro era lindíssima. Apartamento não muito grande, com três quartos, mas seu gosto refinado e elegante a tornava extremamente sofisticada. Álvaro começou:

- Então, Rodrigo... Desde quando você tá aqui, em Porto?

- Desde semana passada.

- E sem fazer nada? Quer dizer, você está de férias, eu acho?

- Basicamente...

- O Rodrigo é um gamer nato, Álvaro. Passa o dia inteiro jogando naquela maquineta dele. É difícil tirar ele de casa pra fazer outra coisa. – resolvi me interpor antes que Rodrigo revelasse qualquer coisa.

- O que você gosta de jogar? – dessa vez foi Pedro, com sua voz um pouco arrogante, quem se intrometeu na conversa.

- De tudo um pouco. Prefiro Nintendo, Pokémon, Mario... mas curto bastante uns Fps, uns RPGs ocidentais. Por que?

- Eu também curto bastante e... Deixa eu te mostrar meus jogos. Vamos lá no meu quarto.

Rodrigo me lançou um olhar interrogativo. Fiz que sim. Que fosse... Ficaríamos eu e Álvaro na sala. Depois de os garotos terem ido para o quarto, Álvaro se aproximou de mim.

- E daí você arranjou um sobrinho bem gato, é? – perguntei maliciosamente, sussurrante.

- O que tem? Tira essa ideia da sua mente perversa! O Pedro veio morar comigo pra estudar. Eu nem queria que ele viesse. Tá sendo difícil pra mim ter que conviver com esse garoto e conservar meu antigo estilo de vida. Quando saio a trabalho eu transo mais.

- Tá só na punheta, então?

- Basicamente... Faz tempo que eu não vou à caça. – respondeu Álvaro.

Nossa conversa estava me deixando excitado. Meu pênis estava ficando meia-bomba por dentro da calça jeans apertada. Nossos momentos juntos tinham sido tão bons que era difícil pra mim, agora, estando tão perto dele, não me lembrar com carinho das vezes em que nos trocamos beijos apaixonados na cama. Aquela bunda, aquele pau longo...

Sinto, de repente, uma mão em minha virilha. A mão grande de Álvaro ia acariciando minha virilha para cima e para baixo, como um profissional, massageando-me e estimulando esta área sensível do meu corpo. Apesar do tecido grosso da calça jeans, seus dedos a me tocar emitiram algum sinal para meu membro, que de meia-bomba, pareceu se encher mais um pouco. Não estava todo ereto ainda, mas já era possível perceber a silhueta que se formava sob a minha calça. Se estivesse nas ruas, estaria em apuros. Meu membro já marcava o jeans de maneira bastante evidente.

Percebendo minha ereção, Álvaro avançou mais um pouco, tocando agora o formato de pau que se esgueirava sob a calça. Não só acariciou meu falo; enchendo a mão, foi procurando meu prepúcio e, quando percebeu onde estava, brincou com a pelezinha que recobre a glande. Sua precisão permitiu com que, tal como numa punheta qualquer, o prepúcio fosse puxado para baixo. Sentindo que o sangue preenchia as cavidades de meu pênis, tornando-o ainda mais ereto, gemi. Quer dizer, abri minha boca e puxei ar para que os garotos não ouvissem meus suspiros de prazer, mas o barulho quase silencioso saído de meus lábios não passou despercebido de Álvaro.

- Tá gostando, Eduardo?

Não respondi. Era claro que estava gostando. Queria que ele rasgasse a minha roupa ali mesmo e terminasse a brincadeira. Porém, quando ele foi começar a puxar o zíper de minha calça para arrancar o membro completamente ereto para fora, ouvimos passos. Me aprumei rapidamente no sofá e Álvaro foi mais para o lado. Os garotos voltavam à sala.

Esperei mais alguns minutos para perder a ereção, e dobrei minha perna para que os garotos não se assustassem com minha excitação. Em seguida, todos nós jantamos. Minha cabeça já estava longe. Enquanto Rodrigo e Pedro conversavam afoitamente em uma língua desconhecida (uma língua gamer, cheia de códigos e nomes de jogos que eu não sabia reconhecer), fui comendo e olhando de vez em quando para Álvaro. Senti saudades daquela época em que ficamos juntos. Em certo momento, ele me piscou. Mas quando a excitação já estava sendo desfeita de meu corpo, finalmente me dei conta de que meu filho esta muitíssimo interessado em Pedro. Aquela conversa, aqueles olhares... Como antes eu não havia percebido? Pois, da recente excitação, comecei a sentir certa raiva. Rodrigo era meu e de mais ninguém.

Depois de jantarmos, resolvi sair logo da casa de Álvaro. Embora tivesse sido um ótimo jantar, embora tivesse relembrado de nossos bons momentos, comecei a me zangar pelo desejo reprimido e pela intimidade de meu filho com Pedro. Pedro era um garoto lindo, é verdade, e Rodrigo deveria estar deslumbrado com o pacote todo.

- Obrigado pela visita, rapazes. Venham mais vezes. E, você, Rodrigo, pode vir todos os dias. O Pedro está de férias até março e acho que vocês podem se divertir bastante juntos.

- Claro, Álvaro. A gente volta sim.

Olhei ressabiado para Álvaro. O que ele estava insinuando?

No caminho de casa, dentro do carro, resolvi inquirir Rodrigo. Precisava pôr os pratos na mesa:

- E daí, gostou do Pedro? Ele é um garoto bonitão, não?

Rodrigo começou a rir.

- Pai, o Pedro é hétero, se essa é a sua preocupação. Ele tinha uma namorada até pouco tempo. A gente só tava conversando. Ele gosta de games, eu também. Não rolou nada. E, depois, mesmo que ele gostasse da coisa, eu não ia conseguir “fazer rolar”.

- Acho que tô bancando o pai ciumento, né? – disse um pouco mais descontraído, rindo também. Rodrigo tinha sacado rápido meu descontentamento. E pela primeira vez durante o dia sorriu pra mim.

- Pai, desculpa por hoje. Acho que estava um pouco assustado por causa de ontem. Não tava preparado pra sua pica das galáxias. Doeu, tá?

Fiquei chateado. Não imaginei que Rodrigo fosse ficar tão consternado.

- Mas eu queria continuar aprendendo coisas contigo... A gente pode se dar prazer sem que eu precise dar minha bunda pra você?

- Filho! – disse, surpreso com o tom do garoto.

Rodrigo foi passando sua mão pela minha rola, que ante o mínimo contato, saltou. No mesmo dia, dois caras tocando meu pênis. Assim não dava, né?

- Filho...

- Ok, pai. Parei.

Chegamos no estacionamento de casa, e sem vergonha de exibir minha pica dura embaixo das calças, subimos as escadas correndo pra casa. Abri a porta da fechadura e logo que entramos, Rodrigo foi tirando minha camisa e lambendo meu peito. Gemi.

- Você é um ótimo professor, sabia?

A cabeça de meu pênis já se exibia acima da cueca. Estava explodindo de excitação.

Tocando em meu membro por cima do tecido do jeans, Rodrigo foi beijando meu pescoço, meus lábios, meu peito... Subitamente, ele arrancou sua própria camisa e me guiou para cima da cama. Quando chegamos perto da cama, ele me jogou para trás e abriu o zíper da minha calça. Minha verga balançava em sua cara.

- Pai. Agora é a minha vez. Se prepara! – disse Rodrigo, abrindo o zíper da sua própria calça.

Entendi exatamente o que ele queria dizer. Submisso, virei de costas.

“Acho que fui um bom mestre”, pensei.

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Comentários

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continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa to amandoo :3

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Próprio conto por favor eu não costumo entrar sempre nos comentários

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Ei, escritor, vc tem 20 anos neh? Kkkkkk novinho 😍 ! Depois em outro conto fala de vc? É de poa?

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Kkkkkkk, forno alegre dos corações! Pq deus, nao tem um IFsul em poa! Esse fim de mundo me mata! ... Saudades dos caudos de cana, coco! Mercado publico! A rodoviária de poa 😍! O burbon waling (haha nem sei escrever)a rua da praia! Kkkkkk um menino cm eu não devia sofrer tanto!

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Oi, pessoal! Vocês querem que eu converse com os leitores, né? Aqui, nos comentários, ou no próprio conto?

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Tão feliz que você tenha voltado =) infelizmente dar a bunda dói pra casete mas se for feito c calma sai tudo perfeito.

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Você de volta? Que bela surpresa! Continue logo! Excitante e muito bem escrito, como sempre! Dez!

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Que bom ter voltando, esse é ótimo para acabar tão rápido... ;*)

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Um deleite seu conto, cara. Autor, converse com os leitores, a gente acha isso legal :D

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