Meu Mundo, Meu Universo IV

Um conto erótico de LuHoff
Categoria: Homossexual
Contém 3373 palavras
Data: 01/09/2014 23:46:56
Última revisão: 01/09/2014 23:53:48

Estrelas em Rota de Colisão – Ato IV

O pavor me consumia, o barulho de uma rachadura se abrindo em meu peito era alto o suficiente para quebrar o vidro de um carro se houvesse algum perto. Minha fortaleza de gelo havia sido danificada bem no meio, por onde podia se ver um pálido e tímido brilho dourado escapando, aquilo não poderia acontecer, definitivamente aquilo não iria acontecer, eu lutaria com todas as forças para defendê-la.

O golpe dado pelo Felipe foi forte o suficiente para me deixar paralisado, fiquei imóvel com medo que todo meu corpo se quebrasse em milhares de pedaço caso eu desse um passo a frente.

- Lucas... Lucas? – ouvi enquanto alguém me sacudia pelo braço esquerdo.

Eu ainda estático, devagar comecei a virar meu rosto pude ver o rosto de Felipe. Ele me olhava assustado por eu estar parado sem responder.

- Foi culpa minha? Para Lucas, fala que ta bem!!! Ta me deixando com medo. – Felipe falava parecendo estar mesmo com medo.

- Porque você disse eu tenho cheiro de sabonete? – falei com uma voz fria e metálica.

- Uffa, o que aconteceu? Você ficou ai parado com cara de quem viu um fantasma. – disse Felipe ainda demonstrando preocupação.

- To bem, tenho que ir. - Eu rápido enquanto caminhava aos poucos.

- Calma, você ta bem mesmo? O Que eu fiz? – Felipe falava tentando entender oq acontecia.

- Nada, cara serio. To bem sim. – falei de forma fria enquanto caminhava em direção a minha rua.

Enquanto caminhava ainda desorientado percebi que Felipe me acompanhava, estava do meu lado esquerdo olhando para mim.

- Que foi? To bem, já não falei? Vai pra sua casa! – disse com raiva, eu estava incomodado com a presença dele. O jeito dele e a forma como falava me fazia mal, queria que aquilo acabasse.

- Não ta bem não, e você me levou ate a minha casa, agora quero levar você ate a sua. – Felipe disse isso como se quisesse deixar bem claro que não adiantaria eu reclamar, ele faria mesmo assim.

Fiz todo o trajeto em silencio. Felipe por duas vezes pediu desculpa, mas eu não respondi. Eu estava perturbado com o que acontecerá, Felipe me fez lembrar de coisas do meu passado que eu mesmo não lembrava, coisas que sofri muito para conseguir apagar da memoria. Ate que finalmente cheguei a frente da minha casa.

Comecei a abrir o portão sem sequer demonstrar que me importava com a presença dele. Tudo ainda estava confuso dentro de mim, o fato dele ter me feito lembrar o que aconteceu me fazia mal e eu não queria sentir aquilo, senti raiva dele, minha intenção era entrar sem olhar para trás.

Abri o portão para entrar quando Felipe o segurou e fechou de volta, segurou meus ombro com força, fazendo eu me debater tentando sair.

-Para com isso e me escuta! – Felipe disse alto e serio como quem fala com uma criança.

- Já pedi desculpa, para com isso! – ele disse incisivo pedindo para que eu prestasse atenção.

- Será que você não entende? – continuou ele falando com mais calma e pausadamente tentando me forçar a responder.

- Não, tenho que entrar! – falei da forma mais fria que pude.

- Ta bom Lucas. Eu só tentei ser legal com você. Mas você não gosta de mim mesmo, deixa. – Felipe disse com uma voz triste, de perdedor.

Já a algum tempo o fato dele ser melhor que eu nos esportes me irritava. Ver ele ali derrotado só pelo fato de eu não querer falar com ele me fez bem, aquilo realmente me motivou, queria ver ele se humilhar mais. Faria de tudo para ele admitir que era inferior a mim.

- Tentou ser legal comigo? Você tava tirando com a minha cara. Sorte a sua que não fiz pior. – falei com raiva enquanto apontava o dedo para ele.

- Eu não sabia que se irritava com isso, já pedi desculpa. Quer que eu me ajoelhe aqui? Eu faço de boa. – ele disse usando sentido figurado, mas com o máximo de seriedade para que eu acreditasse.

- Ajoelha! – falei da forma mais sádica e maldosa que pude. Ele tinha me feito lembrar do que eu não queria e devia ser humilhado por isso, ainda que não soubesse o motivo real.

Felipe bem devagar foi se curvando com a cabeça baixa como se sentisse vergonha. Colocou o joelho direito no chão enquanto se apoiava com a mão direita, aos pouco foi colocando o joelho esquerdo contra o chão, ficando ainda com a cabeça baixa, também voltada para o chão.

Poder, aquilo me trazia alegria, a única pessoa que ameaçava tirar meu sentimento de superioridade estava ajoelhada na minha frente, definitivamente eu tinha ganhado, nada seria maior que aquilo.

- Já ta bom, sai dai! – eu disse forçando ser frio.

- Agora você gosta de mim? – ele disse encabulado enquanto se levantava.

- Agora eu gosto. – disse rindo.

Felipe foi devagar levantando os braços e chegando perto de mim como se me pedindo um abraço. Eu levantei os braços também, não importava muito com aquilo, eu já tinha ganhado o jogo mesmo. Dessa vez Felipe não me apertou, ele foi delicado encostando a cabeça no meu ombro direito. Agora o abraço dele não me incomodava, dessa vez ate me senti bem com aquilo, quando ele rápido virou dando um beijo no rosto.

- E para de brigar comigo. – ele disse de forma carinhosa segurando meu rosto com as duas mãos.

- E você para de ser gay! – eu falei rindo me referindo ao beijo no rosto que ele tinha me dado.

Nisso enquanto ele se afastava de mim e andando devagar de costas colocou sua mão esquerda sobre a boca me mandando um beijo. Uma descarga elétrica foi o que senti nesse momento. Sabia que já tinha visto aquilo mas não queria acreditar, não cometeria o mesmo erro. Me virei e entrei.

Enquanto tomava banho fiquei pensando em tudo que havia acontecido em relação ao Felipe. Brincadeira assim é normal entre amigos, mas quando dois amigos estão sozinhos esse tipo de coisa não acontece, pensava como um robô querendo fazer cálculos tentando resolver uma equação.

Sai do banheiro ainda pensando no que tinha acontecido fazendo as outras coisas de forma automáticas ainda como um robô trabalhando, me enxugando, me vestindo, passando perfume e deitando na minha cama. Com minha cabeça voltada para o teto comecei a rir das coisas que Felipe tinha falado, varias frases clichês de filmes. Pensei: que coisa idiota, como não percebi isso na hora.

Enquanto ria de mim mesmo virei a cabeça para o lado encima do travesseiro sentindo um cheiro de sabonete, fazendo lembrar do que Felipe disse. Meus olhos encheram de lágrimas enquanto escutava outra vez o som pavoroso de algo quebrando dentro de mim. Não vai acontecer outra vez, pensei!. Fechei os olhos e comecei a rezar. Lembrar de tudo me fazia mal, era como sentir meu peito apertando, como se minha vida fosse escapando aos pouco pela boca enquanto eu procurava por ar. Via o passado como a pior coisa que já tinha me acontecido, eu forçava o máximo que podia para não lembrar aquele nome. Pedia para que aquilo parasse, ate conseguir dormir.

Ao acordar senti meu corpo pesado e dolorido, cansado me levantei aos poucos tentando lembrar do que havia sonhado, não conseguia. Era uma manha de sábado, enquanto tomava café sozinho na cozinha recebi uma mensagem no meu celular de uma amiga, ela disse que faríamos um trabalho do colégio na casa de um amigo nosso as 14:00 horas e que rolaria uma festa lá depois, já que os pais dele estavam viajando.

Aquilo tinha me animado, o fato de não passar o sábado inteiro sem fazer nada me alegrava. Logo após o almoço tomei banho e me vesti melhor do que para fazer um trabalho de colégio e pedi para meu pai me deixar na casa do meu amigo. Expliquei para ele que voltaria um pouco tarde, que teria uma festa depois, ele não gostou muito da ideia mas provavelmente ele lembrou que em festas tinham meninas e mudou de ideia, ate me deu dinheiro caso eu precisasse para alguma coisa.

Cheguei lá atrasado, já estavam todos (umas 8 pessoas incluindo o Felipe) terminando o trabalho que fizeram com pressa, meio que como se fosse só uma desculpa mesmo para fazer uma festa. Vi bebidas alcoólicas encima da mesa e pensei que a festa tinha começado antes do combinado. Foram feitos alguns jogos de perguntas e respostas e quem não quisesse responder tinha que beber. Eu não gostava de beber então menti em quase todas, já os outros pareciam que estavam felizes de mais.

Algum tempo depois todos estavam aparentemente bêbados. Eu com o tempo percebi que só eu não tinha par, a garota que Felipe tinha ficado estava lá, e disse que a sua amiga(que tinha ficado comigo) não poderia ir por culpa dos pais. Para falar a verdade não me importava muito em ficar ou não com ela, me chateava o fato de ficar só enquanto todos tinham companhia. Fingindo não me importar me sentei sozinho em uma cadeira perto da piscina, enquanto todos estavam dentro da casa. Depois de algum tempo Felipe se sentou ao meu lado.

- Chato a Samara não ter vindo. Mas você não vai ficar só, fico aqui com você. – ele disse com uma voz meio engraçada provavelmente pelo efeito da bebida.

- Não precisa, vai ficar com a Jaque. – eu disse como se não me importasse muito com a presença dele.

- Não quero ficar com ela, já disse que ate você beij... – ele parou de falar enquanto olhava para mim com cara de Ops, falei de mais.

- Desculpa, eu disse que não ia fazer de novo. – Felipe disse envergonhado tentando mostrar que tinha sido um erro.

Ficamos conversando por bastante tempo. Aos poucos fui percebendo que ele não era falso como eu imaginava, que na verdade já tinha passado por alguns problemas com seus pais e a separação deles. Que sua mãe ainda não tinha conseguido superar muito bem o termino e que ela saia muito aos fins de semana, fazendo com que ele pouco a visse nesses dias.

Já estava tarde, e eu queria ir embora todos os garotos da festa já passavam mal por causa da bebida, incluindo o Felipe que andava com o corpo mole, parecendo que ate um leve vento o derrubaria. Usei o dinheiro que meu pai tinha dado para pegar um taxi para mim e Felipe. Chegamos na frente do seu apartamento, eu percebi que ele tinha dificuldade para sair do carro, fiquei irritado por isso mas sai do taxi para ajudar. Subimos ate seu apartamento que estava vazio.

- Poxa minha mãe não ta em casa. – ele disse com uma voz triste enquanto ia para o banheiro passando mal.

Eu fiquei na sala esperando irritado sem saber o que fazer. Eu já estava ficando realmente bravo com a demora e bati na porta do banheiro avisando que iria, quando escutei um barulho alto lá dentro, me deixando preocupado e batendo mais ainda. Felipe abriu a porta bem devagar.

- Ops! – disse Felipe com uma cara de assustado e bêbado.

Vi que tinha sangue por todo seu rosto e percebi que ele tinha batido com a cabeça no espelho do banheiro. Vários pedaços de vidro estavam espalhado pelo chão. Falei para ele pegar a toalha e limpar o sangue enquanto eu limparia os cacos de espelho. Eu estava nervoso ainda me tremendo, isso fez com que eu cortasse minha mão algumas vezes.

Depois de tudo resolvido eu já estava bravo, queria ir para casa.

- Ei você vai ficar bem? Eu quero ir para casa. – falei impaciente.

- Vou sim. – disse Felipe andando tropeçando pela casa se apoiando em objetos que caiam e quebrava no chão.

Aquilo me irritou mais ainda. Percebi que deixar ele sozinho podia ser perigoso, ele ficava andando por todos os lados, não parecia estar com sono.

- Que saco Felipe, por que você bebeu tanto? Vamos embora agora! Você vai para minha casa. – eu falei bem alto para que ele percebesse que estava o fazendo um favor.

- Oba! Vou dormir com você. – ele disse com uma voz embaralhada enquanto pulava e tropeçava, derrubando mais alguns porta retratos e objetos de decoração.

Achei aquilo engraçado, e não consegui entender por que ele gostava de mim, eu ate já havia o humilhado e ele ainda insistia em ser legal comigo, aquilo era muito estranho. Descemos e chegamos ate a rua, eu perguntei se ele conseguia andar ate minha casa, Felipe olhou para mim fazendo uma cara engraçada e balançando a cabeça dizendo que sim. Nesse momento ele passou o braço esquerdo por cima dos meus ombros me abraçando enquanto andávamos.

Mais um rachadura se abria dentro de mim, como por mágica ao piscar os olhos me vi na minha antiga rua, como se fosse um dejávu. Eu sabia, as lembranças de Matheus continuavam chegando enquanto eu e Felipe andávamos abraçado daquela forma. A cada passo que dava era como se um pedaço de gelo fosse caindo do meu corpo, aquilo doía muito por dentro, tive a real impressão que se eu olhasse para traz poderia ver um grande rastro de gelo pelo chão.

Chegamos na minha casa. Ao entrar Felipe colou o dedo indicador na minha boca falando Shiiiii!! Enquanto ele ria. Subimos sem fazer barulho. O levei ate meu quarto entreguei algumas roupas minhas para ele o mandando tomar banho indicando onde ficava o banheiro. Ele fez sinal como um soldado aceitando uma ordem(batendo continência) e foi para o banheiro. Eu fui ate o quarto dos meus pais para avisar que tinha chegado, já tinha avisado que um amigo meu iria dormir la, minha mãe não tinha gostado muito da ideia mas entendeu a situação.

No meu quarto sentado na cama esperava o Felipe sair do banheiro para que eu pudesse tomar banho. Ele saiu do banheiro sem camisa ainda enxugando seu corpo e cabelos. Vindo em minha direção, eu levantei com minha toalha e roupas na mão, indo rápido ao banheiro tomar banho.

- Não meche em nada! – eu disse enquanto fechava a porta do banheiro.

Sai do banheiro e vi Felipe mexendo em meu perfume.

- É de mulher, mas é bom né? – ele disse sorrindo com cara de criança.

- É! – eu disse irritado tirando o perfume da sua mão e colocando de volta no lugar e sentando na minha cama.

- Ta muito feio? Felipe disse aproximando a testa dos meus olhos.

- Um pouco – eu respondi enquanto olhava de perto.

Felipe rapidamente pegou a toalha e repousou a cabeça no meu colo pedindo para que eu limpasse. Aquela posição me deixava desconfortável mas me foquei no machucado, não era profundo mas ainda saia sangue. Com o tempo fui pegando com mais naturalidade em sua cabeça enquanto conversávamos.

- Você me acha bonito? - Felipe perguntou ainda com a cabeça no meu colo enquanto eu fazia seu curativo.

- Seila, homem não acha outro homem bonito, mas as meninas devem achar... – respondi de forma evasiva de proposito.

- Eu sou homem e acho você bonito. Se eu fosse mulher você ficaria comigo? – Felipe perguntou enquanto apertava os olhos numa tentativa estranha de parecer sexy, o que me fez rir.

- Ta, ficaria. – eu disse ainda rindo dele.

- E se eu não fosse mulher? – ele disse agora serio ainda com a cabeça no meu colo enquanto olhava para meu rosto.

Eu sabia que devia ficar com raiva daquilo, eu sabia que aquilo não era certo, já conseguia me lembrar do passado e quanto aquilo me fez mal, mas não senti vontade de fugir e me esconder como tinha feito no dia anterior com o Felipe.

- Cara para com isso, quando você bebe vira gay? – respondi rindo e desconversando.

Felipe riu e se levantou deitando na minha cama e começou a ver TV, deitei do seu lado e fiz o mesmo. Depois de algum tempo ele ainda deitado virou de frente para mim repousando sua cabeça sobre meu ombro e passando seu braço por cima do meu peito me abraçando. Aquilo não era certo, eu não podia deixar aquilo continuar, mas eu queria. Eu não conseguia controlar minha mão, ela foi subindo e tocando seus cabelos fazendo carinho na sua cabeça. Me perdi pensando em como seus cabelos eram bonitos, eram pretos e bem lisos.

- Gosto tanto do seu cheiro. – ele disse enquanto pegava minha mão colocando-a no seu rosto.

Não tinha mais como controlar, algo dentro de mim queimava outra vez. Ao piscar meus olhos conseguia ver meu antigo quarto na mesma posição com o Matheus, quando eu piscava novamente via meu novo quarto abraçado com o Felipe, não conseguia entender o que acontecia, era um intercalar frenético de memorias antigas e do presente, que me fazia ficar tonto.

Felipe foi levantando sua cabeça ate a altura da minha sob o travesseiro, encostando sua mão no meu rosto e bem devagar foi o virando para ficar de frente com o dele. Senti pânico, eu não conseguia me mover era como se eu tivesse hipnotizado. Sentia rachaduras por todo meu corpo, mas elas já não doíam mais, era como se as marcas da minha pele estivesse vivas, dançando sob uma camada fina e transparente de gelo como se feitas de luz desenhando todo meu corpo.

Abri meus olhos e vi os do Felipe próximos de mais dos meus. Seus olhos verdes irradiavam luz, como se fossem radioativos. A boca dele estava a distancia de apenas um dedo.

- Eu te acho mais bonito que as garotas. – Felipe disse isso encostando seus lábios nos meus.

Algo explodiu dentro de mim, podia ver milhares de pedaços da minha fortaleza voando pelos ares, enquanto vi uma luz dourada ficando cada vez mais forte e intensa, era calor, era muito calor, eu já tinha sentido aquilo antes, mas agora eu lembrava. O sol me tocava outra vez e eu comecei a brilhar tão forte quanto ele. Novamente duas estrelas se chocaram como se pudesse iluminar toda a casa, escapando luz pelas janelas e por debaixo da porta. Era como se no meio da noite em segundos minha casa fizesse o mundo inteiro amanhecer.

Lagrimas tomavam conta do meu rosto e Felipe percebeu assustado afastando nossas bocas.

- Desculpa, eu prometo que não faço mais. – ele disse com a voz tremula parecendo que iria chorar.

Eu sem dizer nada puxei sua cabeça fazendo nossas bocas se encontrarem novamente. Outra explosão fazendo a noite virar dia.

- Não chora! Eu gosto de você, não vou deixar nada ruim acontecer. – Felipe disse isso enquanto claramente eu podia sentir minha alma se fundindo com a dele.

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Então, mais uma vez eu quero agradecer a vcs que estão acompanhando minha historia. Minha vida ta meio que girando entorno disso, eu passo o dia todo com o bloco de notas do meu celular aberto para anotar tudo que consigo lembrar. Escrever aqui tem sido libertador para mim.

Nessa parte da historia as coisas começam a mudar, nessa época eu era o clássico adolescente em crise, tudo estava acontecendo muito rápido e eu estava voltando a me sentir como uma criança amando e sendo amada, mas tinha medo de perder tudo mais uma vez...

Rafaah – obrigado, de verdade... tento passar o máximo da emoção que eu tava sentindo no momento. Espero que vc continue lendo. :**

Irish – obrigado pelos elogios, fico feliz que tenha gostado. Quanto ao novo amor.... como eu não gostaria do Felipe? Até ali ele foi a única pessoa que conseguiu tirar minha armadura rsrs. O Matheus sempre vai ser o eterno.... mas tive que viver sem ele... :(

Higorrego - obrigado :**** to tentando escrever o mais rápido que posso, ate agora tenho conseguido... vlw por continuar :***

Monster – obrigado, fico feliz de verdade que esteja gostando. Bem com o tempo as coisas foram mudando sim, o Felipe me ajudou bastante nisso.... :***

guigo1 – parece que vc viveu algo parecido com o que vivi né? Eu sei como doi, mas no final das contas nós que amamos é que estamos certos. Obrigado mesmo, espero que continue acompanhando.

geomateus – fico feliz que tenha gostado, muito obrigado por continuar lendo, qualquer coisa me fala que eu mudo ok???

Drago*-* - famoso é? Kkkk isso me da um pouco de medo, prefiro que vc continue lendo e me falando se gostou, para mim isso é bem mais importante. Obrigado mesmo. :****

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Comentários

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Wonnn!!! Cada vez mais envolvida com esse conto!

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Há Tempos não via um conto tão Bom aqui No Site. Parabéns

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May Lee – mt, mt mt obrigado. Quando li esse seu segundo comentário veio a imagem de uma leoa na minha cabeça, rsrsrs. Serio ate parei de pensar no comentário do Ru/Ruanito. Mas sabe... talvez ele tenha um pouco de razão, minha historia não é um conto erótico... e aqui é um site de contos eróticos, por isso acho que entendi que ele não tenha gostado... :(

Obrigado outra vez sua linda, te adoro!!! :***

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M(a)rcelo – obrigado de verdade. Já to escrevendo a próxima parte. Foi como eu disse para o Irish, O Matheus vai ser o eterno, mas eu tive que continuar vivendo. Ainda dói lembrar dele, mas tenho q seguir em frente... Muito obrigado por tudo, mesmo, mesmo :****

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Poxa gente, obrigado a todos de verdade, me senti protegido pelo comentário da May Lee, do Irish e do Drago*-*... isso fez eu me sentir querido por vcs, fiquei com os olhos encheios de lagrimas.... obrigado mesmo vcs são especiais.Ru/Ruanito – ler seu comentário me deixou um pouco triste, eu entendo que vc não tenha gostado, mas fiquei a manhã inteira relendo e tentando entender o pq. Eu sei que tem erros e que ta muito grande, peço desculpa por isso, juro tentar melhorar ta bom? E espero que vc continue lendo e volte a gostar. Obrigado pela critica. :**

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Olha, eu não ia dizer nada, mas é que simplesmente eu não consigo ficar calada com tanta grosseria, e ainda mais quando é dirigida à uma pessoa tão ímpar como o Lucas. Olha, RU/RUANITO, só acho que o seu comentário foi ofensivo e desnecessário. Se você não está gostando do conto, você tem todo direita a isso. Mas, você vir aqui nos comentários, dizer isso sobre a história do Lucas, POR FAVOR, GUARDE PRA VOCÊ A SUA OPINIÃO. Se você quiser fazer críticas ao conto dele, por favor, dê críticas construtivas. Eu não sei se você sabe, mas o conto acima é uma relato de UMA HISTÓRIA VERÍDICA. Então, se você não gosta da temática e nem de algo do tipo, é só parar de ler. Por favor, não faça mais isso. O Lucas é um excelente escritor e é dono de uma história magnifica. Por favor, só não faça mais. Obrigada pela compreensão. P.S.: Lucas, desculpa pelo desabafo, mas é que eu não poderia ficar calada diante disso.

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Ai gente... eu tinhas esperanças de que o Matheus apareceria de novo :/ I mean, no mesmo lugar em que ele esteve antes! Mas é melhor esperar pra ver o que acontece com os dois. Eu realmente shippo Lucas e Matheus kkkk... sim, entendo que as coisas mudam com o tempo e por isso prefiro esperar pra ver se me 'acostumo' com a ideia de Lucas e Felipe! Cara, você escreve muito bem. Ja disse isso mas não custa repetir! Essa intensidade que você passa é assustadoramente perfeita. E essa parte que trata da quebra de barreiras então é a expressão perfeita dessa intensidade... enfim, aguardo com muita ansiedade o proximo capitulo.

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Ru/Ruanito vendo os seus comentários em vários outros centos já até entendo essa sua revolta toda porém isso é um ROMANCE(e dos bons) e não tem muita ação durante boa parte dele se é isso que quer saber ...

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Ru/Ruanito, nao fala assim com ele, cara, por favor.

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Lucas querido, me perdoa, por favor? Eu vi que cê dedicou o capítulo III pra mim e eu nem pude cometar o mesmo. Fiquei sem internet desde sábado e só ontem a noite que voltou. E eu só pude ler agora. Tava numa correria ontem pra mim, pois hoje é o meu primeiro dia na faculdade. Me deseje sorte! Então, quero agradecer imensamente por você ter oferecido pra mim o capítulo. Isso foi muito gentil e legal da sua parte. Sabe, o capítulo passado foi como voltar aos meus 12/13 anos. Eu tive nessa vida também; de não se importar com as pessoas, gostar de causar e querer ser a melhor. Foi a pior época da minha vida. Foi horrível! Me envergonho até hoje. Mas, graças a Deus, encontrei pessoas maravilhosas que me estenderam a mão quando eu não tinha ninguém mais. Hoje eu sou uma pessoa melhor por causa deles. Eles foram os meus anjos e por isso hoje são tão especias pra mim, nada do que fizer será o suficiente para agradece-los. Bom, eu estou encantada com o Felipe. Um menino tão doce quanto você. Olha, tem aquela coisa; não supera-se um amor com um novo, mas, com certeza, ajuda em algumas questões. Estou curiosa para saber como vai rolar a história de vocês. Bom, eu já vou indo aqui. Fica bem, ok? E não esqueça que cê não está mais sozinho nessa estrada. Obrigada mais uma vez. Você já é uma pessoa muito muito importante pra mim. Um grande abraço e um beijo.

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Acho que vem um grande amor pela frente.Eh incrivel que, quebrada a barreira de sua frieza voce sinta tudo tao intensamente,tao profundamente.Isso eh maravilhoso,pois parece que alguma força da natureza te invade,tomando conta de tudo.Acredite,tem gente que o tempo todo nao se sente assim tao humado,ou experimenta sentimentos pela metade,de modo breve.Vivemos em um mundo de esquizoides,mas nao acho que voce seja um.O sol,um sol de um dia lindo de primavera mora em voce,e a carapaça de gelo nao o suporta,pelo visto.Bem vindo esse novo amor que lhe fara brilhar outra vez!

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