Meu Mundo, Meu Universo VI

Um conto erótico de LuHoff
Categoria: Homossexual
Contém 2860 palavras
Data: 06/09/2014 19:49:30

Agora Fazia Verão no meu Universo – Ato VI

Me sentia livre, sem duvida alguma aquilo era liberdade, conseguia esquecer do meu passado enquanto sentia ele presente ao mesmo tempo. Como uma lâmpada que foi apagada um dia mas lembrava com saudade como era fazer luz, eu brilhava.

Durante muito tempo ficamos no chão olhando um para o outro. Tentando entender exatamente o que estava acontecendo, enquanto estávamos deitados de lado no chão um de frente para o outro.

- Por que você não gostava de mim? – disse Felipe distraído passando a mão em meus cabelos.

- Quem disse que eu gosto? – falei rindo e dei um beijo no rosto dele.

Me levantei do chão rindo e tentando esconder meu corpo com o short dele que estavam no chão do quarto, entrei no banheiro querendo tomar banho e fechando a porta. (Eu gostava e muito do que tinha acontecido, queria ficar deitado naquela posição por horas ou ate dias mas estava me sentindo grudento, foi meio que por instinto ir para o banheiro).

Eu estava lá dentro sentindo a água forte batendo em todo meu corpo enquanto eu não conseguia parar de sorrir, aquilo ainda me fazia brilhar por dentro, eu sabia que ainda podia irradiar luz de dentro de mim. Eu estava perdido nas minhas memorias recente embaixo do chuveiro quando escutei bater na porta.

- Lucas, teus pais chegaram! – Felipe disse com voz assustada na porta do banheiro me fazendo voltar a realidade.

O fato dos meus pais me tirarem tudo outra vez me aterrorizou, eu não poderia cometer o mesmo erro do passado e deixar que eles percebessem o que acontecia ali. Terminei com pressa o banho mal me enxuguei e abri a porta. Enquanto me vestia Felipe olhou para mim como sem entender o que eu tava fazendo.

- Esse short foi o que você me emprestou, o seu ta encima da cama – ele disse.

Tirei o short e fiquei com a cueca dele(ele estava me olhando trocar de roupa, e fiquei envergonhado), entreguei a bermuda para ele enquanto sai do banheiro com pressa para procurar minha roupa encima da cama.

Escutei a porta de baixo se abrindo e corri para me vestir(na minha cabeça eu tinha absoluta certeza que aquilo tinha sido um teste dos meus pais. Aconteceria como quando eu era criança, eles perceberiam e me castigariam). Fiquei encima da cama abraçando meus joelhos fazendo uma posição estratégica para apanhar, como eu fazia quando criança. Quando vi Felipe saindo do banheiro com calma indo ate a cama e me vendo naquela posição ridícula. Pegou minha cueca encima da cama e vestiu com calma, depois vestiu o short ainda com calma, ficando sem camisa, como estava antes dos meus pais s airem. Felipe me deu um beijo na testa e fez cara de mau, era como se ele tivesse indo para guerra.

O vi saindo do quarto como se estivesse preparado para conquistar o mundo. Na minha cabeça não conseguia entender a inversão que estava acontecendo ali, no colégio eu mandava e saia para brigar, enquanto ele baixava a cabeça. Na minha casa eu sentia medo e ele vontade de lutar. Fiquei por algum tempo na mesma posição esperando o pior, ate que escutei meu pai mandando eu descer.

Na minha mente outra vez só podia escutar gritos e reprovações, sabia que aquilo iria se repetir como no passado. Meu pai gritou na escada me mandando descer, aquilo sangrava dentro de mim. Ao meu ouvido escutei outra vez: “seu covarde, se defenda, bata neles, vença!” e procurei o inverno para me proteger mais uma vez. Eu iria descer para brigar, dessa vez ninguém mandaria em mim ou me machucaria, dessa vez eu não deixaria ninguém me apagar.

Come se estivesse escutando o Matheus eu corri, corri muito... eu tinha que nos defender. Desci a escada em poucos passos e virando para esquerda ainda correndo, passando pela sala de jantar. Podia sentir no meu corpo espinhos de gelo crescendo, como se saísse da minha pele, quando parei e me preparei para acabar com aquilo de uma vez por todas. Abaixei a cabeça como se pedindo forçar, empurrei a porta da cozinha com os punhos fechados.

Quando vi Felipe colocando varias sacolas sobre a mesa da cozinha que já estava cheia de sacolas, me deixando completamente desorientado, não estava acontecendo uma briga?

- Já trouxe todas. – Felipe disse sorrindo e colocando as compra encima da mesa.

Enquanto meus pais falavam que eu era muito lento e não tinha ajudado a retirar as compras Felipe saiu rápido da cozinha falando que seu celular tocava. Enquanto explicava para meus pais que ainda estava com sono. Felipe voltou rápido a cozinha dizendo que sua mãe já estava em casa, e que ela tinha ligado preocupada.

- Mais tarde eu volto, minha mãe ta brava. – Felipe disse dando um tapa leve nas minhas costas.

- Tchau tio, tchau tia. – ele disse beijando o rosto da minha mãe e acenando para meu pai.

Outra vez eu ficava perdido no tempo. Ver Felipe indo embora só com meu short e com o celular na mão, sem olhar para traz, me senti em pânico. O que poderia estar acontecendo? Será que ele precisava de mim? Pensava enquanto mexia nas compras, tentando não demonstrar preocupação para meus pais.

As coisas aconteciam de forma muito rápida, do dia para a noite tudo que se passava dentro de mim estava mudando. Antes de conhecer melhor o Felipe eu não gostava dele, a pós a chegada na escola ele tinha se tornado popular o que me obrigava a dividir a atenção que recebia das outras pessoas com ele. Vê-lo sempre tão simpático e de bom humor com todos me fez criar uma antipatia por ele maior ainda, que me fazia pensar que aquilo era falsidade e que ele fazia de tudo para ser melhor que eu.

Em questão de horas Felipe tinha conseguido me fazer mudar de opinião sobre ele, me fazendo perceber o quanto ele era diferente do que eu pensava. De volta ao meu quarto, deitado na minha cama o rosto dele não saia da minha cabeça, seus olhos verdes e profundos, seus lábios que escondiam o sorriso mais bonito que eu já havia visto, seus cabelos lisos de comprimento médio(não sei como explicar, a franja um pouco grande na altura do nariz e a parte de traz chegando no final do pescoço... na época tava na moda garotos de cabelo assim) penteado para o lado para a franja não ficar na frente dos olhos, ele definitivamente era lindo.

Me peguei tentando abafar meu rizo enquanto lembrava do que havia acontecido no chão do meu quarto, o arrependimento por tudo que fizemos ali não me tocou sequer por um segundo. Logo eu comecei a sentir algo estranho, queria que ele estivesse comigo outra vez, e percebi que estava com saudade, aos poucos a falta do Felipe ia me consumindo fazendo parecer que eu estava com fome, mas fome dele. Duas horas se passaram como se fossem anos, ate que ele mandou uma mensagem no meu celular:

“Ei, umas 05:00 horas da tarde vou ai ta bom? Posso? Saudade.”

Eu não sabia o que responder, eu não tinha duvida que queria ele ali do meu lado outra vez, mas eu não sabia como falar isso. Tinha medo de me entregar outra vez e tudo que aconteceu no passado voltasse a acontecer. Escrevi varias mensagens e apaguei sem coragem de enviar...

“Não pode não. Não demora!” – foi a única coisa que me senti a vontade para mandar e mandei, fazendo eu me arrepender depois já que eu não sabia se ele iria entender que foi uma brincadeira.

Antes das 05:00 meu pai avisou que Felipe tinha chegado, desci e escutei que estavam na cozinha. Ele havia comprado um pote de sorvete de morango para agradar minha mãe(é o sabor preferido dela, me fazendo pensar que ela já tinha falado isso para ele) que ficou muito feliz enquanto falava que não precisava ter se incomodado. Por algum tempo ficamos na cozinha tomando o sorvete e meus pais e Felipe conversando, eu de fato não conseguia entender como eles podiam se dar tão bem, não entendia o motivo daquilo mas de certa forma me deixava aliviado e feliz por dentro.

Felipe disse para os meus pais que tinha alguns deveres do colégio que queria que o ensinasse enquanto segurava sua mochila(que eu por ainda estar nervoso com tudo ali não tinha percebido). Subimos para meu quarto para estudar.

- Qual matéria? – eu disse enquanto sentava na minha cama.

Felipe pegou seu celular enquanto mexia nele sem responder minha pergunta olhou a porta do meu quarto que estava aberta para ver se tinha alguém no corredor, foi em minha direção plugando o fone de ouvido no seu celular, sentou do meu lado colocou um no meu ouvido direito e um no ouvido esquerdo dele enquanto tocava a musica You and Me – Lifehouse, ficou olhando para mim sem falar nada enquanto a musica tocava aos poucos segurando minha mão. Eu já tinha ouvido a musica mas sem prestar atenção na letra mas agora eu me esforçava para entender cada palavra, era como se ele quisesse dizer aquilo para mim, e nessa parte Felipe repetia a letra só movendo os lábio:

Porque somos você e eu e todas as pessoas

Com nada para fazer

Nada para provar

E somos você e eu e todas as pessoas

E eu não sei por quê

Não consigo tirar meus olhos de você

Existe algo sobre você agora

Que não consigo compreender completamente

Tudo o que ela faz é bonito

Tudo o que ela faz é certo

Aquilo acertou minha fortaleza de gelo decadente como uma bomba atômica, o pouco de inverno que ainda existia em mim começara a mudar, era verão na minha alma. Dentro do meu corpo ecoava passarinhos cantando sob um imenso campo verde gramado com lindas arvores que se moviam ao soprar do vento, e sob o campo gramado entre as arvores estava minha cama, com eu e Felipe sentados de mãos dadas, olhando o mais fundo que conseguíamos um nos olhos do outro como se conseguíssemos enxergar nossas almas.

Depois que a musica acabou aos poucos fui voltando ao estado normal e lembrando que estava no meu quarto.

- Gostou? – Felipe perguntou meio envergonhado.

- Já tinha ouvido, bonita a letra. – eu disse sem conseguir esconder que também estava envergonhado.

- Já faz um tempão que eu conheço ela. Ela me lembra você. – ele disse com um sorriso doce e dando um beijo na minha mão e fiz o mesmo beijando a mão dele.

- Cara, todo mundo sempre falou mal de você pra mim. As garotas dizem que você não presta, os garotos que você se acha de mais. Mas eu gosto de você, dês de quando entrei no colégio. – Felipe disse serio.

- Como assim eles falam mal de mim? – eu disse indignado.

- Todos eles se queimam quando não tão juntos, mas eu sabia que você era diferente. – Ele disse num tom de que aquilo era natural.

- Eu sabia que você não gostava de mim, mas eu gostava de você. Queria ser seu amigo mas você parecia que tinha raiva de mim, saia de perto quando eu tava. – Felipe continuou falando.

- Eu achava você falso, que queria ser o bonzinho. – eu respondi.

- Mas eu Sou o bonzinho e você é o mauzinho. E eu gosto de você e agora você gosta de mim. – ele disse rindo e me dando um beijo no rosto.

Passamos algumas horas conversando e nos beijando escondidos tomando cuidado para meus perceber não perceberem. Felipe explicava algumas coisas sobre seu passado, no fundo ele havia passado coisas parecidas as que eu passei com o Matheus, mas ele falava sobre isso sem remorso, como se tivesse sido algo normal de criança. Eu não me sentia assim sobre meu passado, minhas memorias ainda me machucavam e eu decidi que não deveria contar, elas me faziam sentir vergonha e medo e sabia que seu eu contasse para ele tudo que aconteceu teria que contar o que aquilo me causou de sofrimento por dentro, eu não queria me expor, não queria que ele pensasse que eu era um viadinho depressivo.

Dessa vez, nos estávamos diferentes um com o outro, agora era como se fossemos amigos há muito tempo, ganhávamos cada vez mais intimidade um com o outro muito rápido. Ele sempre que podia me dava um beijo e quase o tempo inteiro ficava segurando minha mão ou passando a mão no meu cabelo, ou cantando alguma musica para mim enquanto estávamos deitados na cama recostados na parede assistindo TV.

- Lucas, você gosta mais de me beijar ou beijar as garotas? Ou é a mesma coisa? – ele perguntou distraído enquanto mexia no seu celular.

- Seila, não acho ruim beijar elas não. – eu disse meio sem graça, já tinha percebido que Felipe gostava de fazer perguntas que eu não gostava de responder.

- hum. – ele disse parecendo decepcionado.

- Mas o seu é diferente, seila da vontade de fazer mais. – eu disse ainda mais sem graça que antes mas sendo sincero.

- Serio? – ele disse sorrindo enquanto virava e subia em mim sentando sobre minhas pernas e me beijando.

Outra vez algo magico acontecia, o beijo foi lento e carinhoso, era mais que somente duas bocas se beijando, era como se eu pudesse sentir as emoções do Felipe e ele as minhas da forma que nos acariciávamos. Passando a mão pelo seu corpo pude perceber onde ele sentia arrepio, cocegas ou prazer era como se eu estivesse lendo seu corpo com as minhas mãos enquanto ele fazia o mesmo comigo. No meio de tanto carinho senti algo frio soprar no meu ouvido, como uma sirene de alerta me fazendo recobrar a consciência. Escutei passos rápidos no corredor que aumentavam de volume a cada passada, parei de beijar o Felipe enquanto ele aos poucos abria os olhos como se estivesse acordando e percebendo que algo ruim estava para acontecer.

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Então... obrigado de verdade a todos, espero que tenham gostado dessa parte, ela deu muito trabalho e tive que dividir ela se não ficaria grande de mais. Ver que vcs estão sempre aqui lendo me ajuda muito a continuar. To pensando em fzr um e-mail p falar com vcs... o q vcs acham? É uma boa ideia??

Nessa parte as coisas já estavam ficando mais concretas e eu começava a entender q era de verdade, que Felipe gostava mesmo de mim, foi confuso mas foi ótimo.... mt obrigado a tds vcs, não vou cançar nunca de agradecer... e desculpa os erros :****************

Nt Jimin – mt, mt, mt obrigado, espero q continue lendo e gostando isso é mt importante para mim, de verdade :******

Lipe*-* - Mt, mt obrigado, fico feliz que vc tenha gostado. E espero que continue gostando... rsrsrs isso da trabalho de verdade, desculpa os erros. :******

geomateus – Obrigado mesmo, fico feliz por ver q vc continua lendo. :****

guigo1 – obrigado, tento passar tudo que eu sentia no momento mas ainda tenho dificuldade em me expressar, aos poucos to tentando chegar la. Mt mt obrigado. :*****

Monster - Então, quanto ao sexo... não foi bem sexo estávamos pelados um encima do outro enquanto nos beijávamos. Nessa época eu já entendia um pouco como era mas só eu e o Felipe sem roupa nos beijando foi o suficiente... rsrsrs tenho vergonha de falar disso... kkkk obrigado de verdade por continuar lendo :****

Irish – Nossa já não sei mais como agradecer vc... vc sempre ta aqui lendo minha historia, vc ta se tornando especial p mim, mt mt mt obrigado :*****

Luucaas' – obrigado por continuar lendo, e desculpa os erros, to me esforçando de verdade... :*****

Higorrego – poxa obrigado... fico feliz que esteja gostando. Bem o jeito do Felipe era completamente diferente do meu, no fundo a inocência e a bondade dele me lembrava o Matheus... obrigado mesmo, e desculpa os erros. :****

Chriz.. – poise, foram épocas difíceis, mas as coisas estão mudando... Fico feliz q esteja gostando, de verdade, obrigado mesmo :*****

Drago*-* - É serio, vc se tornou muito importante p mim, já não sei como agradecer.... eu to tentando ao máximo continuar postando sempre aqui, mas não é tão fácil quanto parece, e seu comentário sempre me motiva a continuar... mt mt mt obrigado :*************

May Lee – verdade, o Felipe nessa época era de mais para eu mesmo entender, de onde ele tirava tanta força e bom humor eu não sei, ele era puro e inocente era tudo que eu precisava naquele momento. Onde acha um Felipe??? Kkkkkkkkkkkk vc vai achar um já já!!! Poise to pensando em fzr um e-mail p falar com vcs, o q vc acha da ideia?? É meus pais ate hj são estranhos, na verdade eles gostavam mesmo do Felipe, ainda gostam muito p falar a verdade, acho q com o tempo ou eles esqueceram o que aconteceu no meu passado ou fingiam que não se importavam... seila.. ate hj não falamos sobre isso e p mim ta ótimo assim... rsrsrsrsrs. Serio espero que esteja td bem com vc, se precisar eu to aqui, já decidi, vou fazer o e-mail sim.... kkkkk dai nos falamos mais ok?? :***** muito obrigado mesmo por continuar lendo sua linda, te adoro :*****************

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Comentários

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Seu conto e ótimo. Tô adorando tudo.. Parabéns!!!!

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Quantas emoções, não acredito que estava perdendo uma história linda dessas.

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Esta de parabans,poucos contos me deixam em extase como este.Estou adorando.

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Seu Conto é Maravilhoso. Parabéns

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Ahhhhh, e esse final??? Kkkkkk me senti vendo as novelas da globo. Muito bom viu, parabéns!

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Seu conto eh poesia pura, menino! Cada vez mais lindo esse amor de voces dois e espero sinceramente que dessa vez ninguem cometa a crueldade de separar voces, de acabar com tao belo sentimento.Um lindo domingo pra voce, querido :)

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Tomara que não aconteça nada ruim, odeio mar de espinhos :'(

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Meu deus esse conto ta queimando meu estoque de elogios, desde que começei a ler os contos daqui começei a me sentir tão bem, e saber que estou sendo importante pra alguem realmente me comove ;-;.

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Lucas querido, eu quero te abraçar agora. Não, sério. Menino esse capítulo foi lindo. Desceu lágrimas aqui. Meu querido, que escrita maravilhosa. Eu simplesmente amo sua história. O Felipe é tão único. Você não encontra uma pessoa assim em qualquer esquina. Se sinta abençoado por ter dito ele em sua vida, Lucas. O Mathues foi e é sua base - o menino que te vez enxergar a vida. E o Felipe foi o estopim. Foi o que te resgatou e fez você acreditar de novo e principalmente em você mesmo. Eu estou muito feliz por você está compartilhando sua história conosco. Sabe, nós temos uma ligação, Lucas. Eu quero dizer, eu passei por todos esses sentimentos e momentos - não em relação aos fatos ocorridos, mas sim nos sentimentos e aprendizado. Eu passei por muita coisa na vida, nada foi fácil pra mim. Enfim, eu adoraria conversar com você sobre o assunto algum dia. Olha, eu ia perguntar a você se poderia passar algum e-mail pra gente se contatar no conto passado, só que eu acabei esquecendo. Eu gostaria muito que você nos desse o seu e-mail. Eu realmente gostaria de ter um outro tipo de contato contigo. Aqui é muito visível pra todos e tem muita coisa que gostaria de falar pra você que não falo aqui nos comentários. Na verdade, o e-mail é outro nível de aproximação. Esperando ansiosa o endereço do seu e-mail. Então, eu já tive dias melhores. É só que é muita coisa para uma pessoa só. As vezes eu acho que sou uma estranha no ninho. Eu só queria gritar e deixar tudo ir, mas tá difícil. Enfim... Alegria! Alegria! Alegria! Afinal, a gente não pode deixar o caos vencer a parada. Vamos viver e ser feliz!!!! Lucas, meu flash, obrigada pelo carinho. Eu digo o mesmo pra você; se precisar de mim, estou sempre por aqui. Obrigada, querido!!! Eternidades de beijos nessa bochecha e um grande abraço. Sabe, você já abita um espaço no meu coração. Se cuida, meu flash! Adoro você. *-*

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