Porquê eu me lembro, de tudo muito bem. (Part. III)

Um conto erótico de Carlinhos
Categoria: Homossexual
Contém 973 palavras
Data: 30/09/2014 09:33:15

Obrigado a todos os comentários. Então vamos ao que interessa :)

Eu estava ali, com o coração na mão, não poderia negar que aquilo tudo me exitava, a pessoa, o ambiente militar, o desenrolar das palavras dele. Mais tinha um impecilio que logo me fazia voltar a toda a realidade, ele tinha a Marcela, dois anos de namoro, não poderia deixar de pensar nisso.

Então, virei para ele. Encarei-o por longos segundos.

_ Não, eu não quero e me deixe em paz!

_ Então esta bem, mesmo seus olhos dizendo outra coisa, mesmo você mordendo os lábios de vontade.

Ele sabia, sabia que a minha vontade estava ali, sabia que um pouco mais de insistência seria o suficiente para eu cair em tentação? E tudo o que eu conseguia pensar erá "Isso é difícil, porem é real". E os dias foram se arrastando, e ele cada vez mais presente, cada dia mais excitante, cada dia com uma nova proposta. Ate que o ultimato fora dado, e os dados lançados

_ O quê você acha de a gente ir em um motel no nosso pagamento?

Aquilo soou como ecos dentro da minha cabeça, aquilo estava mesmo acontecendo? Seria ele jogando algum jogo para me ver cair?

_Não entendi. (Mentira entendi tuuuudo)

_Estou perguntando se você quer ir em um motel comigo?

_Fazer o que?

_Não se faça de idiota, você sabe.

Então nesse minuto, resolvi, de uma vê por todas entrar no jogo dele, nem que a culpa ficasse na minha cabeça, girando e girando, mais melhor eu me arrepender de algo que havia feito, afinal, eu queria, e muito.

_OK, quando você quer?

Ele me olhou com cara de assustado, sedutor, e vagabundo ao mesmo tempo.

_ Eu sabia que você iria aceitar, você se fazendo de santo não me engana, adora ser tratado como uma vadia.

_A pia, você não sabe de nada... E tenho ceteza que você não aguenta uma.

_Haha que dó de você! Mais então combinamos, vou ir buscar minha namorada no colégio. Ate mais!

_ Ate! Depois conversamos sobre isso.

E ele foi se afastando, e minha cabeça pensava em tantas coisas, mais sobretudo, pensava em como eu queria que esse dia, ainda sem data marcada chegasse.

Os dias foram se arrastando, e para a minha alegria e surpresa, quanto mais o começo do mês se aproximava, menos ele falava do nosso combinado, o que foi me fazendo acordar para a realidade, tudo era uma grande farça dele, tudo uma grande jogo. Mais qual era o sentido de ele fazer isso? Pensei em vários motivos, preferi ficar com o qud mais me parecia certo. Ele havia se arrependido, e não queria colocar em risco tudo o que ele havia construído nos moldes de uma sociedade preconceituosa, e colocar o seu grande e farsante namoro.

O namoro dele era uma coisa extremamente engraçada, diga se de passagem. Viviam brigando, todos os meses, ao menos umas 2 vezes eles tinham que terminar, e voltar, terminar e voltar. Então me ocorre que com certeza quando ele me fez a proposta, no minimo estava separado dela, e agora haviam reatado o conto de fadas, então ele não precisava mais perder tempo comigo.

Um certo dia, todos estávamos na bateria, quando alguem vem nos avisar que o sargento Pompeo estava vindo buscar soldados para ajudar nos afazeres do aquartelamento, então todos que estavam na bateria correram de lá, outros fingiram estar fazendo algo. Havia uma porta, que daça para o alojamento dos soldados mais antigos, e cabos. Essa porta vivia trancada, mais nesse dia, misteriosamente estava apenas encostada. Não pensei duas vezes e entrei. Era uma alojamento normal, como os outros, porem havia uma segunda porta, que dava para a sala aonde ficava a caixa d'agua, com medo de ser descoberto ali pelo sargento Pompeo, fiquei proximo as janelas, aonde se ele abrisse a porta não me enxergaria. Pois bem, ele abriu a porta,olhou, olhou r não me viu, fiquei um tanto quanto aliviado. Mais algo rapidamente me fez parar de rir sozinho daquela situação, atrás da outra porta, a porta da caixa d'agua vinha um barulho, um barulho que eu não sabia o que era mais que tinha certeza que em nada parecia o barulho de uma caixa d'agua. Caminhei lentamente ate atravessar todo o quarto, segurei minha respiração e meu medo agora me faziam soar frio, chegando mesmo sem querer frente a porta. Coloquei minha mão na maçaneta, a qual fui pressionando devagar, e de repente alguem salta pela porta, me fazendo quase cair no chão.

_ Ta assustado Carlos?

Fiquei atônito olhando para ele, eu não estava entendo nada, mais de uma coisa eu sabia, o Matheus estava escondido naquele lugar escuro e barulhento antes de eu pensar que ele existia.

_ O que você esta fazendo ai?

Perguntei ainda assustado.

_Porra, o mesmo que você soldado, me escondendo, na verdade, sempre me escondo aqui.

Por um lado agora fazia sentido, eu raramente via ele durante o dia, apenas na hora em que chegavamos, ou quando íamos embora.

_ Agora sei aonde você sempre esta quando você some.

_ Sim, aqui e no mato, mais geralmente vou pra lá quando quero fumar meu breu de boa.

_Expertinho você hein!

_ Mais não fique ai parado, puxe um colchão de alguma das camas e vamos dormir aqui dentro.

Dito isso, puxei um colchão para a sala escura e fria, e coloquei do lado do colchão dele. Deitei de barriga pra baixo e comecei a querer pegar no sono quando de depende sinto a mão dele passeando pela minha cintura, até parar na minha bunda. Ele começou a abrir o meu cinto, puxando-o com força.

Bom, por hoje é só, ou por enquanto hahahaha se vocês estiverem gostando eu tento postar a outra parte a noite. Vlw e abraços :)

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Comentários

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_ Eu sabia que você iria aceitar, você

se fazendo de santo não me engana, adora ser tratado como uma vadia.

me chamasse de vadia eu dava so na cara !

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