A casa ao lado - Capítulo 6

Um conto erótico de Guto
Categoria: Homossexual
Contém 990 palavras
Data: 23/09/2014 21:52:14

Pessoal primeiro gostaria de pedir mil desculpas por essa demora, mais semana passada estava em semana de prova e não tive tempo de escrever, comecei o capítulo segunda mas só hoje consegui termina. Segunda coisa, recentemente vi que a nota dos contos caíram, gostaria de saber se vocês não estão curtindo a história ou o caminho que estou dando a ela. Bem acho que é só isso, então boa leitura

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Capítulo 6 – O primeiro amor nunca se esquece

3 anos atrás

Os passeios com meu avô sempre foram divertidos, sempre me levava em lugar super bonitos ou super legais, já vimos o sol nascer e se por em uma montanha, pulamos de uma cachoeira de mais ou menos 3,5m, já fizemos quase de tudo. No começou de Janeiro meu avô tinha me levado para um rancho do amigo dele, nunca fui la mas sempre que meu avô me levava em algum lugar, era único, então decidi ir junto, chegando la me deparo com duas pessoas, um senhor de mais ou menos 60 anos de idade e um garoto de 16 anos, que pela cara não teve a minima vontade de vir com o avô ou pai

- Meu velho amigo, há quanto tempo em – falou o senhor para meu avô abraçando-o

- Então José, deve ter mais ou menos 3 anos em – respondeu meu avô retribuindo o abraço

- E quem é esse garotão aqui? – perguntou José me dando um tapa nos ombros

- Oi, sou o Guto, prazer seu José – falei estendendo minha mão para o cumprimentar, mas ele acabou me puxando para um abraço

- Então esse é o pequeno Guto? Quando te conheci você tava com 10 anos e era um toquinho de gente e olha como ta grande agora, deve ta pegando muitas menininhas por ae em – acabei ficando com vergonha quando ele falou aqui, tinha sido mês passado que me assumi gay para meu avós, mais nada falei

- E esse quem é Zé?

- Não ta mais reconhecendo mais meu neto Antônio? Esse é o Gabriel, filho da Helena – respondeu jogando o braço por cima do ombro do menino

- Nossa mais como ta grande seu neto também Zé, nem o reconheci, quantos anos garoto?

- 16 senhor, muito prazer – respondeu Gabriel estendendo a mão para meu avô que o cumprimentou

- Então vamos entra? To preparando um dourado com batata doce e banana da terra na grelha, vocês vão adora.

Assim que entramos, vi o quanto era lindo o lugar, uma casa simples, nada muito exagerado mas pelo jeito aconchegante, atrás da casa uma área coberta com churrasqueira e cozinha e com uma linda paisagem, um quintal enorme com varias arvores e no fundo se via o rio que passa por trás de todos os terrenos daquele lugar.

- Biel vai mostra o leito do rio para o Guto enquanto fico aqui conversando e terminando de preparar o almoço – disse José para o neto assim que chegamos atrás da casa

- Tudo bem vô, vamos? – convidou ele estendendo a mão para mim

- Vamos – respondi pegando sua mão, mais assim que o toquei me senti estranho, era uma nova sensação, como o conhecesse desde muito pequeno.

Saímos por um portão que dava acesso onde ficava os barcos, chegamos bem próximo ao leito e sentamos em um banco que lá tinha, tiramos nossos tênis e colocamos dentro do rio

- Então, você não tava com uma cara muito boa quando chegamos, não queria ter vindo? – perguntei o encarando

- É que um pouco antes de vocês chegarem eu estava dormindo, eu e meu avô estamos aqui desde ontem – falou tocando minha mão e a mesma sensação de antes veio, como de reflexo tirei minha mão e coloquei sobre minha coxa – esta tudo bem?

- Esta, só to um pouco envergonhado – respondi olhando meus pés dentro da agua

- Bom, vou ver se tem alguma coisa pra gente belisca, to morrendo de fome, nem tomei café da manha ainda – falou ele levantando e indo em direção a casa. Não demorou muito e veio com trazendo uma bandeja com uma jarra de suco e alguns sanduíches.

- Meninos o almoço esta pronto, venham – chamou meu avô da pequena escadaria que tinha na área da casa.

- Ainda bem que acabamos de comer antes do almoço, vem vamos almoçar – falou Biel segurando minha mão e me puxando em direção a casa.

O almoço ocorreu normalmente, comemos e depois nossos avós foram “tirar um cochilo” nas redes que tinham em um corredor ao lado da casa e Gabriel e eu fomos ao quarto para colocarmos um roupa para poder entra no rio. Ficamos brincando a tarde inteira no rio e depois de um tempo deitamos debaixo de uma arvore que tinha no quintal

- Sabe, assim que te vi pensei que você fosse daqueles mimados que odiasse a natureza, mas parece que me enganei neh – falou ele puxando conversa comigo enquanto descansávamos

- Pois é, se enganou, adoro descobrir coisas novas – falei me levantando e espreguiçando, mas ele segurou minha mão e me puxou para cima dele – Biel o que você ta fazendo?

- Não falou que gosta de descobrir coisas novas? Então

- Não Biel, nossos avós estão al... – ele tinha me beijado. ELE TINHA ME BEIJADO. Foi um beijo gostoso, mais o medo de meu avô me ver gritava mais alto, então levantei e corri para dentro da casa, mas ele veio junto

- Desculpa Guto, não sei o que deu em mim, só tive vontade de te beij... – retribui o beijo, não podia deixar meu avô ver eu pegando outro garoto, ainda tinha vergonha dele.

Depois desse dia começamos a nos conhecer melhor, saímos varias vezes e também começamos a namorar, mas depois de 2 anos ele tinha se mudado e o pior, sem me avisar, entrei em uma depressão horrível, não queria sair do quarto, não comia nada e até parar de ir à escola. Depois de quase 3 meses assim percebi que minha vida não dependia dele, tinha que viver minha vida pois ela é única.

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Comentários

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continua esse conto... ta muito interessante

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Jovem, estou gostando dos seus contos, até agora. Apenas uma ressalva: POR QUE DIABOS VOCÊ NÃO COLOCA O 'R' final nos infinitivos? Lá no começo, por exemplo: "... mas só hoje consegui termina." Cadê o "R" do terminar???

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Bom eu estou amando o conto, não tenho do que reclamar!!

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