Três Formas de Amar - 23

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 3070 palavras
Data: 15/08/2014 00:13:08
Última revisão: 15/08/2014 00:46:54

Três Formas de Amar – Capítulo 23

- Beto, calma, vamos conversar – Tentei tranquilizar meu colega.

- Que merda é essa que vocês estão fazendo?

Rodrigo mantinha uma aparência calma, mas permanecia imóvel:

- Merda? Qual é Beto? Nunca viu dois caras se beijando?

“Puta que pariu, Rodrigo, se não quer ajudar, não atrapalhe!”, olhei feio para ele. Beto se apressou em pegar sua mala e colocar tudo o que estava em cima do cômodo ao lado da cama dentro da sua mochila.

- Beto, senta aí cara, relaxa. Vamos bater um papo... – insisti, apreensivo.

- Vão se foder, porra! Fiquem aí com a viadagem de vocês!

Nervoso, saiu rapidamente batendo a porta com força. Rodrigo sentou na cama, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Eu não conseguia esconder o desespero, e fiz menção de ir atrás dele.

- Não Luciano, deixa ele ir.

- Cara, você tá louco? Isso vai dar a maior merda!

- Eu sei, mas não vai adiantar nada você ir falar agora. Ele tá de cabeça quente, só vai piorar.

- Não tem como piorar não Rodrigo, vou lá sim.

- Ei, me escuta – ele me segurou pelo braço, se levantando – Relaxa. É foda, eu sei, mas relaxa. Vamos pensar numa solução juntos.

Não respondi. Aquilo não tinha uma solução. Rodrigo continuou:

- Fica aí, se tranquiliza. Vou lá embaixo na recepção tentar pegar um quarto só pra mim, pra não ter mais confusão. Aproveito e procuro saber se Beto passou por lá, beleza?

Apenas consenti com a cabeça, em resposta ao seu pedido. Logo depois, pensei em ligar para o quarto de Luís e perguntar se ele sabia de alguma coisa, mas me contive. Tentava raciocinar alguma coisa, mas só imaginava as consequências que aquilo poderia ter. Alguns minutos se passaram até Rodrigo retornar.

- Ricardo tá no saguão pedindo para todos descerem. Tem uma van esperando para levar todo mundo para o treino.

- Tá, mas e aí? Achou o Beto?

- Não. A recepcionista disse que não viu ninguém passando por lá. Aproveitei e peguei um quarto pra mim no andar de cima tá? Era o mais simples que tinha, já que vou ter que bancar...

“Luís estava sozinho no quarto. Ele deve estar lá...”, nem acompanhava mais o que Rodrigo dizia. Meu silêncio o deixava impaciente e ele não hesitou em desistir do diálogo, seguindo para o banheiro para trocar de roupa. “Algo me diz que sair desse hotel agora não será uma boa ideia...”.

...

No caminho, o sossego reinava. O técnico conversava com o motorista, e a maioria permanecia concentrada nos aplicativos de seus celulares. Precisava encontrar uma forma de chamar Beto para conversar, mas não tinha abertura nenhuma para isso. Não naquele momento. Esperava ao menos que ele se portasse de um modo mais acessível durante a partida.

Ricardo conseguiu uma quadra bem cuidada, dentro de um clube onde ele já havia lecionado anos atrás. Aproveitou que a área era mais afastada das outras atividades de lazer e começou a falar de algumas estratégias e o que conhecia dos times adversários do sábado e domingo (eram duas equipes diferentes em dois dias seguidos, algo pouco frequente em campeonatos regionais). Confesso que eu não consegui me concentrar em uma palavra que ele proferia. Tentava olhar de relance para todos à minha volta, mas não conseguia localizar Beto. Para finalizar, nosso técnico disse algumas palavras de incentivo, mostrou a escalação do time para as duas partidas e decidiu misturar os reservas e titulares para aquele treino.

Por uma sorte casual, Rodrigo ficou no meu time e Beto se uniu a Luís do outro lado da quadra. Ricardo pediu para a gente exercitar alguns passes, mas considerar aquele treino como um jogo de campeonato, pra valer. O problema é que Beto resolveu levar o “pra valer” ao pé da letra, justamente direcionando todas as suas cortadas ao Rodrigo. A princípio, levamos numa boa, mas depois do terceiro lance, já estava clara a sua intenção. Não sabia se era raiva ou decepção, mas ele estava descontando propositalmente, era perceptível. Não demorou muito e todo o time notou sua atitude:

- Puta merda, era melhor o Rodrigo entrar com uma armadura – Paulo, outro colega do vôlei, provocava aos risos.

“Isso não vai acabar bem”, olhava feio para o Beto. Rodrigo levava como podia, sem responder ou reclamar. A cada bolada que ele tentava amortecer com uma manchete, suas mãos ficavam da cor do seu cabelo, tamanha intensidade do impacto. Nosso lado estava pouco à vontade, e o time do Beto ia vencendo com facilidade. No último set, em franca vantagem, aconteceu uma jogada que culminou com uma cortada violenta do Beto no rosto de Rodrigo. “Já era...”, pensei sem enxergar qualquer possibilidade de paz naquela noite. Até os integrantes do seu time acharam que ele pegou pesado e começaram as broncas, mas uma voz grave se sobressaiu às demais:

- Seu filho da puta, qual o seu problema, porra? – Rodrigo era a encarnação do ódio, com a mão no rosto.

- Você tá falando comigo? – Beto pareceu comprar a briga.

Todos já foram se aproximando para evitar uma eventual luta entre os dois, mas a troca de farpas não acabou.

- É isso mesmo que você ouviu, qual o seu problema? – ele insistiu.

- Você quer que eu diga qual o meu problema ou o seu problema, seu viado de merda? – Beto já gritava.

O técnico ficou em alerta, mas não se intrometeu, achando se tratar de uma discussão boba, até então. Rodrigo estava desnorteado. E eu não sabia como poderia ajudar naquele momento.

- O problema está no fato de eu ser gay ou você não conseguir lidar com isso? Tá com ciúme? Curte também?

Foi o estopim. Beto queria espancar Rodrigo de qualquer jeito, e todos tentavam segurar. “Puta que pariu Rodrigo, o que você tá fazendo?”, meu coração estava acelerado, com a adrenalina daquela situação.

- Sou gay mesmo, filho da puta! Pago minhas contas, não devo nada a ninguém e se isso te incomoda o problema é seu, porra! Vai se tratar, babaca!

Algumas pessoas do clube já apareciam, atraídas pela gritaria. Beto respirava ofegante, mas já contido, recuou. Olhava para mim, esperando que eu revelasse algo também, mas permaneci em silêncio. Ninguém falou mais nada. Só conseguia pensar no choque coletivo que todos sentiam naquela hora. Não tinha mais como continuar com nenhum treino. O clima estava pesado demais.

...

Esperei a poeira baixar para ir conversar com Rodrigo. “Mas que belo namorado você está se saindo...”. Pedi um balde de gelo na recepção e segui para o seu quarto. Ele abriu a porta sem esboçar nenhum sorriso. Também não parecia querer falar sobre nada. Resolvi respeitar. Pedi pra ele deitar, mergulhei uma toalha no balde e cobri a metade do seu rosto atingida, para aliviar a ardência. Ainda era notável a ira no seu olhar.

- Escuta, eu sei que você tá puto. E tá chateado comigo também. Mas tinham outras maneiras de resolver isso Rodrigo...

- Luciano...

- Não, espera, deixa eu falar – interrompi – Eu sempre procuro entender o seu ponto de vista. Percebi que você esperava que eu o defendesse de alguma forma, mas as coisas não funcionam assim, velho. Você foi o primeiro a dizer para eu relaxar, que tava todo mundo de cabeça quente, mas não pensou duas vezes em partir pro ataque. Se alguém da sua empresa um dia descobrir, você vai fazer o que? Chamar pra briga?

- Velho... Aquele filho da puta me agrediu! Você esperava que eu fizesse o que? Agradecesse pela bolada?

- Eu sei Rodrigo, ele foi escroto sim. Mas ele conseguiu o que queria: botar mais lenha na fogueira, te desestabilizar. Deixa essa história pra lá pô!

Ele ficou em silêncio. Não prossegui com o sermão. Pedi para ele chegar um pouco para o lado e me deitei, tentando me ajustar à cama de solteiro. Só queria dormir em paz, e esquecer aquele dia tenso. “E foda-se se alguém aparecer lá no quarto...”. Dei um beijo no seu peito e adormecemos abraçados.

...

O dia seguinte já não dava nenhum indício de melhorar o impasse, quando nos encontramos com Beto e Luís no elevador. Aquele silêncio mortal me deixava nervoso, e a música constrangedora que tocava não melhorava em nada o calor do momento. No café da manhã, poucas palavras e ninguém esboçava uma reação sobre o ocorrido.

Mais tarde, no ginásio, as palavras animadoras do técnico não foram de grande valia. O entrosamento da equipe era nulo, e parecíamos robôs, jogando por jogar. Ricardo pedia tempo, dava bronca, incentivava e pedia mais agilidade, mas a empolgação não estava lá. Não por mérito nosso, mas por incompetência do time adversário, ganhamos por 3 sets a 2. Uma vitória suada e pouco comemorada.

Todos seguiram para o vestiário e a sensação de desânimo era evidente. Quando Rodrigo apareceu e começou a se despir, Beto recolheu as suas coisas, indicando que iria se retirar. E a maioria resolveu seguir os seus passos, o que me surpreendeu bastante. Rodrigo tinha uma expressão de quem parecia não acreditar no que estava presenciando. Meu rosto queimava de ódio naquele momento e antes que pudesse dizer algo, Ricardo entrou atravessando a área dos armários até chegar ao chuveiro, pedindo para todos voltarem ao lugar que estavam, sem ao menos saber o que estava prestes a acontecer. Seu gestual denotava o quão estressado estava.

- Escutem bem o que eu vou dizer - disse visivelmente irritado - Eu não quero desculpas, não quero explicações, não quero ouvir porra nenhuma! Se vocês não tem capacidade de separar as divergências dentro de uma quadra, vocês não tem competência para atuar em nenhum esporte.

Todos permaneciam em silêncio.

- Eu estou pouco me lixando pro que um acha, ou o outro é, ou vai deixar de ser. Foda-se essa merda toda de vocês! Não tô lidando com nenhuma criancinha de colegial não. Resolvam essa porra!

Nosso técnico saiu aborrecido, sem esperar nenhuma justificativa daquela atuação pífia. No fundo, todos sabiam que ele estava certo. Rodrigo não queria esperar a cena anterior se concretizar. Aproveitou a deixa, vestiu novamente a camisa e se retirou sem falar nada, antes que todos pudessem fazer o mesmo. Sentia vergonha de estar ali naquele momento e decidi que também não permaneceria. Não queria fazer parte daquilo.

- Parabéns senhores. A maturidade de vocês tem toda a minha admiração... - disse sarcasticamente, levando minha mochila às costas e saindo em seguida.

De volta ao hotel, fui direto para o quarto do Rodrigo, mas ele não atendeu ao meu chamado. Imaginei que ele não tinha retornado e comecei a mandar mensagens para descobrir a sua localização. Também fiquei sem resposta. Voltei ao meu recinto frustrado e decidi aguardar ele dar algum sinal. "Talvez ele esteja querendo ficar um pouco sozinho", buscava, em vão, ser racional.

Deitei-me por um instante e procurava me tranquilizar, mas aquela situação do jogo tinha me tirado do sério. Não era justo. Comigo, com Rodrigo, com o time, com ninguém. O nível de babaquice do meu amigo tinha passado dos limites e algo precisava ser feito. Escutei uma leve batida na porta e levantei rapidamente para abrir. “Só pode ser ele...”. Rodrigo estava de banho tomado, visivelmente abatido. Meu olhar foi desviado para a mala que estava ao seu lado, chamando a minha atenção.

- Onde você tava? Fique preocupado.

- Tomando banho. Depois eu fui na recepção e resolvi dar um pulinho aqui antes de ir...

- Ir? Pra onde Rodrigo? Para com isso, entra aí pra gente conversar...

- Luciano, eu tô voltando pra Salvador – ele deu alguns passos, fechando a porta - Vou tentar adiantar o meu voo ou comprar outro lá no aeroporto. Mas já decidi que eu não vou ficar aqui. Vou avisar pro Ricardo e vou chamar um táxi...

- Rodrigo, não faz isso, na boa... Não entregue isso de mão beijada pra eles.

- Cara, eu tive uma semana fodida. Você não tem ideia, mesmo! Porrada atrás de porrada com coisas do trabalho. Mais do que o vôlei, eu vim pra cá por sua causa. Tava sentindo sua falta, queria muito te ver. Mas nem clima pra isso tá rolando. E não é culpa sua. Tô cansado de lidar com gente imbecil, de verdade... - ele estava com uma tristeza nos olhos que era um soco no estômago - Vou descansar, relaxar a mente e quando você chegar a gente conversa com mais calma sobre tudo isso.

- Velho, por favor, não fica chateado comigo, eu também não fiquei lá...

- Não tô chateado com você Lu, sério mesmo. Relaxa. Tô cansado só – ele deu um sorriso amarelo para tentar dar alguma credibilidade no que acabara de dizer. Não funcionou.

- Eu vou te levar no aeroporto então...

- Não precisa. Vai descansar, você tá precisando também. Vou só falar com o técnico...

- Então deixa que eu falo com ele - atropelei a sua fala, já pensando em outra coisa.

Rodrigo fez uma cara de surpresa. Após alguns segundos, me indagou:

- Tem certeza?

- Tenho. Quero bater um papo com ele.

Ele me fitava, procurando decifrar o que eu estava pretendendo. Concordou com a minha ideia, veio ao meu encontro para um rápido beijo e lhe dei um abraço apertado em troca. “Que merda, nada disso deveria estar acontecendo”. Desci até o saguão do hotel com ele e me despedi, com um nó na garganta. Uma despedida fria, diferente do que a gente vivenciou até ali. Aquela confusão toda me causava uma sensação ruim e comecei a me sentir um idiota por não ter agido antes. Perguntei na recepção o número do quarto do técnico e segui ao seu encontro.

...

Ricardo estava de pijama, tomando uma cerveja, enquanto assistia a um programa qualquer na televisão. Pedi desculpas pelo horário, mas avisei que precisava falar com ele o quanto antes. Ele se mostrou receptivo, aguardando eu introduzir o assunto. Respirei fundo e disse tudo, pausadamente. O namoro escondido, minha relação concretizada, a maneira como Rodrigo apareceu no hotel e a igual maneira como fomos descobertos. Expliquei tudo, sem grilos, apesar de perceber o quanto ele tentava esconder o seu constrangimento. Disse sobre o retorno do Rodrigo para Salvador, o que o tinha motivado e pedi gentilmente para que ficasse como reserva no jogo do dia seguinte, lamentando que fosse necessário desfalcar o time. Mas acreditava que seria o melhor a ser feito. Ricardo escutou atento todo o meu ponto de vista e acatou o meu desejo. A conversa prosseguiu e trocamos mais algumas palavras, já fugindo do tema. Ele ressaltou o meu talento como atleta, me deu algumas instruções e opinou sobre como deveria agir nos próximos jogos.

Poucas horas depois, voltei para o meu quarto mais leve. Antes de entrar, porém, decidi que algo mais precisava ser feito, e comecei a caminhar para o quarto vizinho. Fiquei parado pensando no que deveria falar ou como agir, e bati na porta. Ninguém atendeu. “Eles estão aí, eu sei que estão...”. Bati mais uma vez, e obtive nova recusa. Deixei o bom mocismo de lado e comecei a espalmar a porta pra valer, ecoando um barulho incômodo pelo corredor. Percebi, então, a maçaneta se mexer.

- Que merda é essa? – Luís abriu com a maior cara de sono.

Joguei a educação pro alto e empurrei a porta. Meu alvo era outro.

- Cadê ele... – entrei apressado em direção às camas, descobrindo e acordando Beto – Escuta aqui seu filho da puta. Eu te considerava um amigo, porra, um amigo!

Luís veio em minha direção, temendo que eu pudesse partir para a agressão física.

- Não encosta em mim! – apontei pra ele, e me virei para Beto novamente, que sentou na cama assustado – Nunca te fiz nada, nunca te recriminei, sempre torci por você. Você era o mais próximo que eu poderia chamar de irmão, e você acabou com tudo, seu merda!

Senti um misto de raiva e vontade de chorar, mas prossegui firme.

- Você, vocês... – apontei para Luís também – deveriam sentir vergonha da merda que fizeram. Vergonha! Foda-se o que vocês acham de mim, ou do Rodrigo. Não é da conta de vocês. Eu tinha uma imagem de vocês na cabeça, e agora eu tenho nojo!

Estava com sangue nos olhos, vermelho. Certamente o gerente não demoraria em aparecer com reclamações dos outros hóspedes.

- E experimenta falar mais alguma das idiotices pro Rodrigo. Experimenta!

Beto permanecia estático. Luís também estava imóvel próximo à porta.

- Seus egoístas do caralho! – Saí indignado, sem possibilidades de réplica para ambos.

Voltei pro quarto, com uma vontade fora do comum de quebrar algo. Comecei a esmurrar o travesseiro, sem parar, e lágrimas percorriam o meu rosto. Nunca tive nenhum acesso de raiva até aquele dia, mas precisava extravasar, senão explodiria. “Tá tudo errado, tudo errado!”.

...

Na manhã do domingo, não desci para tomar café da manhã. Olhei o celular e tinha uma mensagem do Rodrigo, avisando que já estava em casa e que tinha feito uma boa viagem, me tranquilizando. O telefone do quarto tocou e Ricardo me alertou que o transporte já estava na entrada do hotel. Segui para o jogo em silêncio e permaneci assim durante a partida, sentado no banco. Ao final do terceiro set, que também ganhamos sem muita inspiração, segui para o vestiário para pegar a minha mochila e voltei para o hotel sozinho. Naquele dia, pela primeira vez, entendi a real diferença entre amigos e colegas, e pensei em largar o vôlei.

Pisar em solo baiano ao fim daquela viagem me transmitiu uma segurança, e buscava uma esperança de que tudo pudesse se resolver. Era um final de semana para ser esquecido, definitivamente. Chegando à minha casa, nem me dei ao trabalho de levar a mala para o quarto. Saí deixando tudo pelo caminho e segui para a cozinha. Abri a geladeira e me dei conta de que ela estava estranhamente abastecida. Uma luz do corredor se acendeu e eu levei um susto.

- Lu, é você?

“Era só o que me faltava... Mãe?”, pensei cabisbaixo.

(continua)

...

Oi pessoal! Peço desculpas por não ter postado ontem. Cheguei muito tarde do trabalho e não rolou. O sono falou mais alto. Mas me alegra demais constatar que vocês seguem firmes acompanhando a história. Muito obrigado pelos comentários e votos, mesmo! Kadu Nascimento, pois é, acho que fomos a prova viva de que todo cuidado é pouco. Karlinha Angel, vez ou outra eu pensava nessa possibilidade, mas não imaginava que fosse tão rápido. Guigo1, como você pode ver, o jogo não atrapalhou, já outras coisas (rs)... Stylo, Geomateus e Irish, a tempestade vem aí. Ru/Ruanito e Drica Telles, obrigado pelos elogios e palavras de incentivo. Amanhã estou de volta. Beijão!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive peu_lu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Carinha, fazia um tempo que não comentava, mas continuo acompanhando o conto, e, ta cada dia melhor. Que fdp esse Beto? Amigos de verdade sao raros demais. No mais 10! Curto demais.

0 0
Foto de perfil genérica

Po,que barra. Eu passei mais ou menos essa situação mas foi em minha própria casa, com meu irmão. Não sei se é uma atitude errada mas eu aprovo você ter ido tirar satisfação da atitude do Beto, acho que as vezes é preciso um chacoalhão pra pessoa acordar e perceber que atitudes preconceituosas não enaltecem ninguém e que só vai atrapalhar de se seguir em frente. Foi mais ou menos o que fiz com meu irmão depois de sair na porrada com ele rsrs. Seu conto esta sempre muito bom. Agora quero ver a situação com a sua mãe

0 0
Foto de perfil genérica

Sinceramente esse Beto é um babaca sem caráter e homofóbico,que nojo!Sinceramente como o mundo seria melhor se essa corja nem se quer tivesse nascido,o preconceito fere,humilha,aniquila e mata.Pra que isso?Que proveito tem?Quem sai ganhando?Nem interessa se a pessoa aceita ou não,isso é problema dela,mas tem que haver respeito,todo ser vivo tem direito a respeito.Francamente quanto tempo ainda para os seres "racionais" evoluírem?Espero que sua mãe tenha vindo somar e não subtrair e que essa tempestade logo tenha sido precedida pela bonança.

0 0
Foto de perfil genérica

Fiquei com raiva desses colegas babacas, bando de enrustidos. Que bom que voce falou poucas e boas pra eles, não engoliu sapo nenhum. Espero que sua mãe venha trazendo apoio e compreensão e não mais problemas.Nossa, como eu odeio homofóbicos! Sei que não se paga ódio com ódio mas ainda não sei agir de outro jeito.Eu os odeio profundamente.

0 0
Foto de perfil genérica

ahhh luh qero q saiba q tu e mais 4 autores daki da casa dos contos São os meus preferidos: biel sanbatini,Vinícius/Rodrigo,peu_lu,love31 e GuidoRj! adoro vçs D++ bjim luh até o próximo capítulo

0 0
Foto de perfil genérica

Uma Mãe na historia, lindo, ele precisa mesmo de uma nessa hora, deveria se abrir com ela logo, afinal Mãe é Mãe, sempre vai tah ali pra gente. E aqueles caras sao uns idiotas, tudo incubado isso sim, aposto que algum deles curte tbm. Abração!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Olá qeridissimo autor! :D aí luh vou ti falar hein as vezes tu é lerdo pra tomar as atitudes poxa! tu teve 2 chances na quadra e no vestuário e só foi tomar atitude depois q a merda tava feita! fazer oq neh estou amando como sempre!!!

0 0