The Scientist - 10

Um conto erótico de Pierrot The Clown
Categoria: Homossexual
Contém 2688 palavras
Data: 14/08/2014 18:55:53

-Onde você se meteu? Te procurei horrores e... -Olhou na mesma direção que eu- Ela tá beijando a... Ana Luiza?

-Acho que sim.

-Você tá bem, Alice? -Disse Bernardo também ofegante atrás de Mateus enquanto este fazia cara de surpreso.

-Sim, Bê. Acho que minha expressão demonstrava exatamente o contrário, eu nem sabia porquê. Nós duas não tinhamos nada ainda. Ainda? Droga, Alice. Ana Luiza era uma garota da nossa sala, ela era linda, vinha de boa família, tirava notas tão altas quanto as minhas, o colegio todo a conhecia, eu só a achava... Chata e certinha demais. Mas era a garota perfeita pro conto de fadas lésbico de qualquer uma.

-Eu acho que preciso de uma bebida.

-Alice, se você acha que encher a cara vai levar embora todos os problemas... Eu tô com você -Disse Mateus. Eu ri sem a mínima vontade e dei de ombros.

-Acho que a gente deveria esquecer o lance de segundas chances, se você quiser socar minha cara amanhã eu deixo com todo o prazer.

-Não quero socar sua cara.

-Então você tá pior do que eu imaginava.

-Eu tô bem. Eu só... Deveria saber que não sou do tipo que protagoniza romances, mat. Além de ser estúpido, eu sou bem melhor no papel de vilã. -Disse virando a garrafa e bebendo. Fechei os olhos e joguei a cabeça pra trás por uns segundos, daria tudo pra ser abduzida naquele momento, ou pra ter um botãozinho que desliga sentimentos em mim. Quando abri os olhos lá estava ela na minha frente. Olhei para Mateus e ele balançou a cabeça em sinal de negação, puxou Bernardo pela mão e nos deixou sozinhas.

-Oi. -Ela disse e sorriu meio sem graça

-Oi.

-Chegou faz tempo? Não te vi por aqui.

-Sim. Tem algum tempo.

-Ah...

O silêncio pairou entre nós duas, eu a encarava, bebendo minha cerveja e ela parecia assustada.

-Você bebe?

-Você não?

-Achei que soubesse que não, por causa do meu...

-Por que eu deveria saber algo sobre você? Sua vida não me interessa, você não me interessa. Não sei nada sobre você, assim como você não sabe porra nenhuma sobre mim.

-Saberia se você me desse espaço.

-Espaço pra que? Não vou ser seu rato de laboratório, quer consertar corações partidos de pessoas solitárias? Que fofo. Realmente muito fofo. Tenho certeza que você pode achar vários aqui mesmo pra brincar de romancezinho adolescente. Eu não, eu pedi por isso e sou assim.

-Acho que você viu, não é? Olha, não foi nada demais, eu só...

-PARA. Para de achar que me importo com você, com sua vida, com quem você come. Você é nada pra mim, ok? Como todos aqui. -Disse e sai a deixando sozinha. Grande parte do pessoal da festa observava a discussão, inclusive Bernardo e Mateus, mas logo voltaram ao que estavam fazendo antes. Saí da festa e caminhei até a rua, estava deserta, já era madrugada, eu sentei na calçada encostada em um muro qualquer, retirei um cigarro da carteira que trazia no bolso e acendi. Eu poderia ser morta, sequestrada, assaltada em uma rua deserta de madrugada, mas não estava nem aí. Toda aquele silencio e aquela paz me confortavam.

-Você fuma. Mais uma coisa pra minha lista de coisinhas descobertas sobre Alice Heins.

-Sai daqui.

-Percebeu que descobri seu sobrenome também né? Hoje de manhã. Também descobri que você anda mais rápido que ninguém, the flash sentiria inveja. Quase não te alcancei.

Vendo que eu permanecia em silêncio ela sentou ao meu lado e ali ficou. Sem nenhuma palavra.

-Quando eu tinha 12 anos, meus pais deram entrada no processo de divórcio. -Ela me olhava, surpresa.- Foi um tempo realmente difícil. Muitos gritos, brigas, palavrões, acusações e duas crianças inocentes em meio ao fogo cruzado. Eu não sabia o que fazer, então, só cuidava do meu irmão. Lembro de chorar todas as noites agarrada ao senhor Ted e orar pedindo pra que Deus fizesse com que meus pais se amassem de novo. -Ri fraquinho.

-Senhor Ted?

-Era meu urso.

-Que nem o do parque?

-Sim. Sinto falta dele. Foi um bom amigo.

-Eu imagino.

-Minha mãe entrou em depressão, ela jogou todas as suas responsabilidades pra cima de mim. Eu era só uma criança. Meu pai foi embora de casa naquele mesmo mês. Eu lembro de chegar em casa e ver as cortinas todas fechadas, era dia lá fora mas frio e sem vida ali dentro. -Eu dizia enquanto soprava a fumaça do cigarro para cima- Eu sentia vontade de chorar toda vez que colocava os pés ali. Meu irmão havia ido morar com meu pai, então... Eramos só nós duas. Foi uma fase difícil porque ela não me deixava chegar perto.

-Sinto muito pela sua mãe.

-Por que sentiria? Eu não sinto. O ponto final disso tudo é... Eu cresci em uma casa cheia de pessoas vazias, eu cresci em meio ao ódio, eu tive que aprender a me virar sozinha, nunca tive amor, nunca tive alguém que estivesse ao meu lado para me apoiar até conhecer aquele cara lá dentro da festa com duas garrafas na mão e um olhar preocupado na nossa direção. Eu nunca soube o que é ter uma familia de verdade e isso me deixou assustada, tão assustada quando descobri o tamanho do buraco vazio que isso havia em mim. Eu nunca me denominei santa, nem uma boa pessoa. Não posso dar a ninguém o que nunca me foi dado. Eu fui machucada, eu fui ferida e você pode pensar que entende, você pode até imaginar várias situações nessa sua cabecinha idiota e fantasiosa, mas você não tem a mínima idéia. De nada, ok? Você acha que sabe da história agora? "Ah então a garota é uma babaca mimada que se tornou uma merda por não ter atenção dos pais? Que droga." Saiba que não é nem metade. Não sou como os outros. Você não me conhece, nunca vai conhecer, Rafaela. Então não tente, não perca seu tempo com uma pessoa que além de ser uma completa cretina, te despreza completamente.

-Não coloque palavras na minha boca. Pare de fazer suposições, você também não me conhece, não sabe o que eu penso, por quê me tá me contando isso?

-Pra ver se depois de ter sua curiosidade saciada você me deixa em paz. E aí, que tal? Acha que agora depois de saber vai poder dormir em paz à noite ou vai continuar sua pesquisa até chegar ao fundo da minha história?

-Alice...

-Pro inferno você e todas as pessoas, eu não sou nenhum brinquedinho quebrado ou jogo de adivinhação. Vá em frente e me prove, prove que eu estava certa a seu respeito. Pode ir e contar pra quem quiser o que acabou de ouvir aqui, deve ser pelo menos uma parte do que todos sempre quiseram saber. Me prove que eu sempre estive certa, todos são iguais.

-Eu entrei nessa festa hoje disposta a tentar te provar uma coisa, Alice. Que eu sou uma pessoa digna da sua confiança. Eu esperei por você, ouvi coisas também, durante a espera. "Você é só mais uma", parecia frase unanime entre as pessoas que vinham me falar de você. Todas essas pessoas tem medo de você, parecem te respeitar, mas você é um monstro pra eles assim que vira as costas. Sabe o que é surpreendente?

-Não.

-Mesmo sendo o monstro eles te admiram, tentam ser como você. Pode bancar a pessoa má o quanto quiser, pode funcionar com alguns deles mas comigo não. Você é a pessoa mais contraditória, idiota e fascinante que já conheci, aprendi a te admirar também, mesmo nesse espaço curto de tempo. Eu pensei por uns segundos e fiquei assustada, sabe por quê?

-Não tenho nenhuma bola de cristal, então não, não sei.

-Você me assusta. Você me assusta, Alice.

-Corra então. Pra bem longe. Tudo que conheceu até agora foi só a parte menos assustadora.

-Não posso.

-Ah, claro.

-Ana Luiza vem tentando algo comigo desde a primeira semana. Ela é a garota perfeita pra qualquer pessoa, bem menos complicada, doce e blablabla, mas eu estava ocupada demais tentando me aproximar de você e nem mesmo sabia o porquê. Hoje, no meio daquela festa, enquanto esperava por você, eu finalmente admiti pra mim mesma a causa de tanto medo. -Rafaela estava sentada ao meu lado, levantou e ficou de joelhos na minha frente, com o rosto tão próximo que eu podia sentir sua respiração. -Você vive tudo intensamente, tem tantas barreiras ao seu redor que eu temia não conseguir derrubar um numero considerável delas pra chegar até você. Medo de toda sua inconstância, medo da tempestade que você é, chega e me leva com junto, sem aviso. Eu pensei que com... Ela, seria tudo tranquilo e fácil e tenfei fugir, agi sem pensar, mas só consegui sentir mais medo quando percebi que gosto da sua bagunça. Eu gosto de você.

Rafaela estava com o rosto praticamente colado ao meu e eu não pude fazer nada além de sussurrar um fraco "agora quem está me assustando é você", antes de ser beijada. O beijo era doce e eu simplesmente não podia resistir, quem no mundo resistiria à ela?

-Também não sou santa, Alice. Mas eu gosto de você, gosto muito. Não ache que é a unica assustada com isso, só... Não fuja de mim. Desculpe por tudo mas nao fuja.

-Não vou.

Eu passei minha vida inteira sendo covarde, não iria desperdiçar mais uma chance. Estava disposta a deixá-la me destruir se quisesse, pra mim essa era a definição de amor

-Alice?

-Sim?

-Posso te abraçar?

-Não abusa da boa vontade. - Rafaela riu e assentiu.

-Já imaginava. Se você não estiver totalmente ressacada amanhã nós poderiamos ir ao cinema, o que acha?

-Acho difícil não estar.

-Então para de beber, ué. Tem uma sorveteria logo ali na outra esquina que fica aberta até tarde, quer vir?

-Você é persistente assim sempre ou...?

-Sempre. -Ela sorriu.

Levantei, limpei a poeira da roupa, a encarei.

-Tudo bem então, vamos.

-Okay -Ela disse quase pulando de alegria- Vou pegar minhas coisas e falar com... Ahn... Explicar que nós...

-Vai, Rafaela. -Disse à ela, em um tom de voz calmo. Ela me beijou na bochecha e saiu correndo em direção à festa. Eu fiquei com o meu silêncio das ruas. Enquanto ela ia, Bernardo se aproximava.

-Tá tudo bem, Lice?

-Tá sim -Disse a ele, mostrando um meio sorriso.

-Eu tô meio que boiando na história ainda, você sabe que vai ter que me contar tudo depois, não sabe?

-Depois, bê. Depois.

-Passa um pra cá?

-O que?

-Cigarro.

-Você fuma?

-Você também pelo visto.

-Só quando tá tudo uma merda.

-Idem.

Bernardo disse isso olhando em meus olhos e por metade de um segundo poderia jurar que vi tristeza em seus olhos disfarçada em um sorriso amarelo. Na festa, Rafaela estava tentando sobreviver ao furacão Mateus. Eu imaginava que ele fosse aprontar umas das suas mas não me preocupei, até que ela merecia. Rafa tentava sair da multidão de pessoas quando sentiu um braço a puxando para longe, sentiu medo por um segundo mas ao ver o rosto conhecido logo relaxou.

-Mateus, oi. Você me assustou

-Você mereceu. Preciso falar com você

-Tudo bem, fale.

-Eu sei que sou novo pra essas coisas mas Alice é praticamente meu bebê. Eu cresci com ela e até você chegar, estava fazendo um ótimo trabalho a protegendo, o que vi hoje me deixou com ânsia, imagina o que ela sentiu?

-Nós já conversamos e...

-Calada. Não há justificativa. Eu dei forças pra ela não fugir do que estava sentindo, eu encorajei, então me sinto traido também, posso ter meus 5 minutos de pessoa traída?

-Pode. -Respondeu Rafaela indefesa

-Ou pega ou larga, não existem meios termos, Alice é uma pessoa complicada sim, pra chegar nela geralmente demoram anos só pra um terço de confiança, ela é cheia de crises e essas coisas de física, ela chuta enquanto dorme e várias vezes acorda durante a noite devido a pesadelos, ela reclama de tudo, ela não é a personagem romantica de um livro, na verdade uma ganhar uma batatinha dela é a coisa mais romântica que você vai conseguir dela. Se você quer alguem "normal", pode dar meia volta a partir daqui mesmo.

-Mateus, eu...

-Você deveria saber que por trás de toda essa crise... Quando você realmente a conhece ela pode ser doce em alguns momentos, é como se você descobrisse um tesouro escondido e ficasse tão admirada com isso que nunca mais vai embora. Alice é assim, ela é a pessoa com que mais me preocupo nesse mundo inteirinho, você não vai machucá-la. Se fizer diga adeus aos seus dedinhos, ok? -Mateus disse dando as costas, deixando uma Rafaela boquiaberta. Dois passos adiante e ele deu meia volta- Corto também lá embaixo só pro caso de você ser uma daquelas falsas lésbicas.

Rafaela estava sem reação mas no fundo sentia uma imensa vontade de rir.

-Mateus! -Chamou.

-Sim?

-Talvez eu... Eu esteja, começando a... Pela Alice, eu... É...

-Tá estampado na cara das duas. É só por isso que não te pus pra correr daqui. Aproveita sua última chance.

-Nós vamos aqui perto em uma sorveteria, quer vir?

-Tenho cara de vela?

-Você não tá com o moreno gato ali?

-Tá louca garota? Ele é só um ladrão de melhores amigas. Está sob supervisão também. -Tudo bem -Rafaela disse rindo.- Vou indo, se cuida, Mateus.

-Beijo.

Rafaela chegou e eu me despedi de Bernardo para irmos até a sorveteria. Brincávamos como duas crianças de sujar uma a outra de chocolate. Como a sorveteria já iria fechar, pegamos nossos sorvetes e fomos à pracinha bem em frente. Escolhemos sentar embaixo de uma árvore grande que havia ali, lado a lado. Pessoas passavam pela rua devido ao grande movimento daquela área, mas eram poucas. Também havia o prédio da policia ali perto e isso nos permitia tranquilidade. Ela tomava seu sorvete de menta e eu a observava. Ela era tão delicada, linda, confusa e não havia desistido de mim fácil, isso me encantava ainda mais.

-O que foi? -Ela disse, sorrindo pra mim.

-Nada. Só olhando -Disse, sorrindo de volta.

-Você gosta de chocolate, não é?

-Muito.

-Sabe um sabor que eu acho que você adoraria? -Ela disse deixando seu copinho no chão e ajoelhando na minha frente. Ela colou nossas testas e eu me controlava para não agarrá-la ali mesmo.

-Não sei. -Respondi baixinho.

-Menta com chocolate. Já provou? -Ela dizia com os lábios encostando nos meus. Não resisti e a beijei, poderia jurar que a noite quase toda, nós nem tínhamos mais noção do tempo. Eu deitei na grama mas ela gentilmente deitou minha cabeça em seu colo e fez carinho em meus cabelos, enquanto me olhava. Eu não sabia o que fazer então só fechei os olhos.

-"Look at the stars, look how they shine for you".

-Coldplay?

-Ahn?

-Você tá cantando coldplay? -Ela me perguntou sorrindo. Eu amava aquele sorriso.

-Saiu sem querer.

-Sempre desconfiei que você tinha um lado gay mas achava que você era do estilo "sou o demonio hahaha"

-ué, por que? E EU NÃO TENHO UM LADO GAY -Rafaela caiu na gargalhada.

-Sério? Você foi a uma festa vestida de jeans rasgado, all star, essa camiseta de banda aí... S... Sl

-Slayer

-Isso. Você usa esse lápis preto, que eu particularmente acho sexy demais pois realça a cor dos seus olhos mas em conjunto com a roupa te deixa meio... Agressiva, aí você me chega aqui e canta Coldplay. O que queria que eu pensasse?

-Ok, eu tenho um lado 25% gay.

-Exemplos.

-Eu danço musica pop pelada no quarto quando fico triste.

-Espero presenciar isso algum dia -Disse Rafaela, rindo ainda mais.

-Ah, cala a boca -Disse rindo também ainda em seu colo. Nos encaramos por alguns segundos e ela se abaixou para me beijar. A ultima coisa que lembro antes de sentir o gosto doce da boca dela na minha foi o céu.

Céu, cheio de estrelas, brilhando sobre nós duas.

É... Talvez eu tenha um lado 50% gay.

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Comentários

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❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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nossa maravilhoso amo sua historia d+ eu amo codplay bjoss cont..

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Como faz pra dar nota mil a esse conto ? Apaixonada pela história, por favor não demore a postar

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Uhm, me recomendaram seu conto...gostei, vai do comico a coisas serias passando as etapas...me fez rir, coisa que ha tempos nao venho fazendo...

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Ta muito perfeito, escreve bem, tem humor tem drama e tem o Matheus adoro ele... *-*

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" 25 % gay " rachei.... mais seus contos sao sempre otimos bjinhos :*

Continua e n demora viu :)

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" 25% gay " kkkkk rachei mais seus contis sao sempre otimos bjinhoss :* continua e n demora viu ! :)

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Eu já gostava da Alice, depois que descobri que ela gosta do meu sorvete preferido, me apaixonei, rs *-*

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"And everything you do"Amo demais Yellow e sinto que a Alice pode ser a pessoa mais doce do mundo. Estou completamente vidrada e apaixonada pela sua história :D

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A.P.A.I.X.O.N.A.D.A por seu conto. Continua logo.

E rindo mt das sakadas linguística do Matheus.

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A.P.A.I.X.O.N.A.D.A por seu conto. Continua logo.

E rindo mt das sakadas linguística do Matheus.

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Nossa! Perfeito. Cada relato uma leitura maravilhosa!

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