Mellodia. Maluquisse &Mágica Capítulo 33

Um conto erótico de Renn
Categoria: Homossexual
Contém 2227 palavras
Data: 12/08/2014 23:29:46

Capítulo 33

Minha Festa de Aniversário termina Com a Explosão do Lustre.

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Meus caros leitores... (lá venho eu com essa de ser cordial '-' -_- NADA A VER!) Olha. Eu tinha feito um capítulo pra confundir vocês de propósito. Mas agora vai ter algum sentido, Depois que vocês lerem ESSE capítulo. - Lá no finalzinho. u.u

Boa Leitura e obrigado a todos que aconpanham a série!

~Came;)

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Continuo com a mesma expressão perturbada, quando volto pra sala de aula. A aula da professora. de Literatura, Sophia, continua interrupta. Depois, vem a aula de matemática avançada e Biologia Avançada. Na hora do Almoço, continuo com a mesma cara de papel amassado.

-Sua expressão tá tão azeda, que faz a coca cola parecer calda de limão sem açúcar -Uma voz abafada fala comigo. Meus olhos se arregalam.

-Erick! -Meu sorriso cresce no rosto. -Como esta da gripe?

Erick passa um lenço de papel no nariz e joga o papel no lixo. Seu nariz está vermelho e ele estava tão pálido, que parecia papel.

-Ah! Estou maravilhoso. -Disse, irônico. Ele remexeu seu burrito no prato e o largou de lado, de novo. -E você? Por quê essa cara?

-Só um mal estar -Os olhos verde limão de Erick brilham de forma contida e meio sombria. Os olhos dele pareciam brilhar como um vagalume. -Nada demais.

-É, geralmente as pessoas se sentem sábias e. confiantes no dia do seu aniversário. -Erick me encarou, curioso -Cadê o Josh?

Olhei pra cadera, onde eu sentava no seu colo. Josh tinha me enviado uma mensagem, dizendo que estava esperando. Segundo ele, os avaliadores estavam fazendo uma... Inesperada audição.

"Você ainda vai ganhar" Lembro de ter afirmado.

"Se você está dizendo... Por quê eu acho que minha voz está uma porcaria" Brincou Josh "Obrigado por pôr fé em mim, Renn. Se vou fazer isso, vou fazer por você".

-Você parece estar dormindo acordado -Avaliou Erick. Ele pôs a mão no meu ombro e me chacoalhou. Sua mão era tão gelada, que me arrepiei de forma desconfortável. -Renn?

Meu celular vibrou escandalosamente. Desbloquei a tela, pensando que era Josh, mas a mensagem era de Rodney.

"ESTAMOS DESCENDO RENN. A IDIOTA DA WINNIE GUARDOU O DINHEIRO NA CAPA DO CELULAR, ESSA IDIOTA.

ROD. "

Ah, sim! Os gêmeos tinham ficado na sala de aula por causa que o dinheiro deles havia sumido, justo na hora do almoço, então eu vim para o refeitório sozinho.

-Bem... Acho que já vou. -Erick levantou. -Você tá muito estranho.

-Eu estou bem -Consegui dizer, escapando dos meus desvaneios. -Não vai, Cara.

-Tenho umas coisas a fazer. Depois nos falamos. -Erick catou seu burrito do prato e começou a mordê-lo, destraidamente, se afastando. -Te vejo a noite.

Assenti, suspirando decepcionado. Tinha vontade de ir correndo até essa gravadora, só pra abraçar Josh como uma criança perdida abraça seu ursinho de pelúcia.

-Chega! Tá me desconversando, desde o começo das aulas! -Winnie berrou no meu ouvido.

-É mesmo, Renn. Tá com cara de quem comeu e não gostou. -Rodney Sentou ao meu lado e me cutucou com dedo indicador.

-Só tô pensando na minha mãe. -Digo, sentindo meus pensamentos, realmente se direcionarem à ela. Me encolho mais na minha cadeira. -Queria que ela estivesse aqui.

-Eu sei como se sente, Renn -Disse Winnie. -As vezes, temos que deixar que quem amamos, parta, para que ela possa ser realmente feliz e livre.

-Eu sei... Sou um egoísta. -Pisquei, para impedir que as lágrimas irrompessem -Só queria que elã estivesse aqui.

-Isso é normal, Winnie -Repreendeu Rodney, olhando feio pra irmã -Se fosse nossa mãe, como você reagiria?!

-Nossa, não fala isso. -Winnie se arrepiou.

-Então não fala merda! -Rodney pegou um palito do paliteiro e atirou nela.

-Ai, seu corno! -Xingou ela, desesperada, tirando o palito do cabelo -Tirando esse exato momento de agora, eu não falei merda! Eu falei o que me veio á cabeça!

-Mas na sua cabeça só tem merda! Então tudo o que você fala é merda, também!

Aí... Você já sabe. Começou a guerrinha deles... Eu, sabendo que não iria conseguir interferir, levantei e fui comprar duas fatias grandes de pizza e um refrigerante. Enquanto eu comia, eles guerreavam até a morte. Depois do almoço, fui pra casa. Winnie e Rodney brigaram até enjoarem um do outro e me deixaram no portão.

-A Gente vai vir buscar você -Disse Winnie. -Até depois, amigo.

-Thau -Penduro a mochila nas costas e começo a me arrastar pra dentro de casa. Louise tenta falar comigo, mas eu deixo pra conversar depois. Minha cabeça dói e eu me sinto tonto... Quase como, se eu estivesse prestes a desmaiar... Coisa que realmente acontece, depois de que eu tomo banho. Deito na cama e apago.

·································································

Eu caio da cama. É meio estranho, por quê não sinto nada. Parece que caí sobre as cobertas, ou algo do tipo, por quê não sinto nada, a não ser uma leve descarga de adrenalina nas veias.

"Já estou ficando farto de você dando uma de Sherlock Holmes. Você nunca soube a hora de parar, não é mesmo?! " Uma voz grave ressoa em minha mente.

"Olhos de gato" Eu tento dizer, mas as palavras travam na minha garganta. Apenas ressoaram em minha mente. Meu corpo todo estava duro de frio. Parecia que estava empedrado de frio.

"Sua persistência está me dando muito trabalho... -A voz dele soou ameaçadora em minha mente - Não é melhor parar antes que eu mate alguém?

"Eu não sei do que você tá falando " Disse, sentindo o frio congelar meu corpo inteiro.

"Então vou resumir... É. bom você desistir de mudar o destino, por quê ele vai continuar do jeito que está! "

"Não... "

"PRA SEMPRE!!! " Sua voz perfurou meus tímpanos, fazendo minha cabeça doer. Meus olhos arderam em lágrimas, enquanto eu desabava, num chão, que de uma hora pra outra, se tornara tão frágil, quanto uma leve camada de gelo.

"Sua Maldição, Será INFINITA! Todos a sua volta, sempre morrerão, por sua culpa! " Acusou Olhos-De-Gato, abrindo seus olhos, que brilhavam de forma doentia.

"Não... Não! ... " Eu caía, num buraco sem fundo de culpa, me sentindo cada vez pior pelas mentiras que venho acumulando a tanto tempo.

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Acordo sobressaltado, concerteza de olhos arregalados. Puxo o máximo de ar que consigo pra mim, antes de olhar para a porta, onde papai cautelosamente abria. Seus olhos verde limão encontraram os meus e ele sorriu. Um sorriso pequeno, mas sorriu.

-Oi, Filhote... -Ele sentou na beira da cama e me abraçou. Seu cabelo castanho estava gelado, por causa do gel e ele cheirava a recentes borrifadas de seu perfume, que cheira a agulha de pinheiro. Ele arrumou o paletó, quando eu consegui soltar o pescoço dele e me encarou -Por quê está dormindo numa tarde ensolarada e bonita como essa?

-Josh está numa audição, na Platin Disc gravadora e até agora está esperando. Louise tem mais o que fazer e Winnie e Rodney ainda estão se estabilizando socialmente. Então prefiro dormir.

-E eu? -Papai me encarou -Você nunca mais passou um tempo com o pai.

Peguei o celular. 15 Minutos para as 13:00. Bem... Minhas aulas só começam ás. 14:30 e papai está certo em relação a eu nunca mais ter passado um tempo com ele. Não pude deixar de me sentir culpado por isso. Ele é o melhor pai do mundo e eu quase não paro em casa.

Papai me lançou aquele olhar triste de cãozinho perdido. Quase chorando.

-Concerteza você tem algo pra fazer. Pode ir. Só sugeri fazermos algo juntos, por quê você nunca mais deu atenção pro pai...

-Ah, papai... -O abracei, enquanto papai fungava repetidas vezes, com a respiração pesada. Já percebi que esse é o método dele, pra evitar o choro. Deve ser horrível ter perdido mamãe. Ele praticamente perdeu seu brilho nos olhos. Passou a parecer alguém vazio. -Tudo bem. Eu só tenho aula ás 14:30.Podemos fazer algum jogo, assistir um filme, ou...

-Jogo! -Papai saltou da cama como uma criança e saiu correndo em disparada, em direção ao seu escritório. Ele começou a revirar a virar as gavetas e armários, parecia procurar algo -Acho que coloquei no cofre.

Um frio percorreu minha espinha, ao ouvir sua voz tão claramente de longe. Acho que já é sexto sentido, quando você apronta, prestar atenção em tudo que as pessoas dizem.

-Ah, não... ! Tá aqui! -Diz papai.

" Ufa! Essa foi por pouquíssimo! " Penso. Aquele livro esquisitão que papai tem no cofre, era praticamente o que havia. dentro dele. E um fantasma do além me mandou pegá-lo - não me julgue - e com três chaves que brilham no escuro, que eu achei aleatóriamente, acabei pensando seriamente se isso era de papai mesmo. Principalmente, por. quê tem umas coisas muito sem sentido de um tal "Olhos-de-Gato" escreveu.

Mas isso não vem ao caso... Eu acho...

-Aqui -Papai jogou uma caixa do jogo "Monopoly" -Quero ver se você ganha de mim.

-Ah, é? -Eu sempre venci de papai nesse jogo, quando eu era pequeno, mas eu tenho minhas dúvidas enquanto a isso... Sempre duvidei que papai DEIXAVA eu ganhar. -Que vença o melhor. Nem pega leve, senão apanha.

Papai me olhando nos olhos com aqueles olhos verde Limão, esboçou um sorriso.

-Ok! Vamos começar logo -Papai e eu começamos com a mesma quantidade de peças. E na metade da décima quarta, oitava, não sei, papai trouxe doces, que começamos a comer de forma lerda. Já dá pra ver de longe que herdei isso dele. Eu e papai não COMEMOS um pirulito. Nós vamos roendo ele, e ainda roemos o canudo, a procura de mais doce.

Só sei que, quando eu estava a beira de fazer um investimento milionário no jogo e vencer, o celular de papai tocou, e depois de discutir muito com alguém do seu escritório, (concerteza era Lawrence, seu acessor narigudo e extremamente chato no quesito horário) ele me encarou, triste, já dizendo tudo num olhar.

-Tenho que ir, filhote -Eu estava prestes a aconselhar papai a chutar o traseiro desse tal Lawrence e arranjar outro acessor, mas o meu celular tocou, em sua notificação de mensagens.

ESTAMOS CHEGANDO, ARRASANDO COM TUDO, DESTRUINDO O MUNDO!! U.U><

De: Winn, ás 13:58 .

-Acho que você também tem que ir -Papai estava com uma mão no meu ombro, e seus olhos não fizeram questão de desviar do celular.

-Pai! -Repliquei, guardando o celular no bolso -Isso, é uma mensagem PARTICULAR!!

-Sou seu pai. Se eu quiser, eu tomo o celular e vasculho cada pasta, rascunho, música e mensagem -Arregalei os olhos, atutido -Brincadeira, Renn.

-Eu sei que é brincadeira -Sorrio.

"Não é brincadeira coisa nenhuma! " Imagino, enquanto papai sai apressado, roendo uma bala.

Ele deixa um papel cair.

-Pai! -Pego-o do chão e quando vejo o que é, me dá vontade de chorar.

Uma foto - uma das poucas que já vi na casa - de mim, papai e mamãe, abraçados e sorrindo. Eu lembro mais ou menos dessa fotografia. Mas me recordo de tê-la tirado com 8 anos.

Eu percebo, como pareço com papai e mamãe ao mesmo tempo. A mesma altura de papai, os olhos, cabelo e pele de mamãe e o sorriso de papai...

Eu até ficaria ali, fazendo comparações, mas papai entra no quarto, e pega com cuidado a foto a mão e me deu um abraço de "Até logo" e foi andando.

Eu sei que ele estava com os olhos vermelhos, o que quer dizer que se ele não tivesse achado logo a foto, iria chorar.

Conheço-o bem o suficiente pra saber isso.

O resto da tarde, sem Josh, foi uma porcaria! Eu já estava tendo uma crise de abstinência tão Grande, que começei a beijar uma das fotos dele, que tem no meu celular.

Quando eu estava praticamente deitado na mesa da minha carteira e Semi consciente, a aula acaba.

Tudo o que eu queria, era poder ir correndo pra esse inferno de gravadora e pular no colo de Josh, que até agora, ainda está nessa "Seleção de Jovens talentos! ".

Mas acho que Winnie e Rodney tinham outros planos, por quê me arrastaram até o carro e disseram que meu pai pediu a eles pra me levarem pra comprar um smoking novo, o que resultou em horas, andando em círculos, até achar um terno branco e depois mais séculos pra achar uma gravata preta "ideal".

Quando eu cheguei em casa, tinha tanta gente preparando sons, gente chegando com caixas de doces e comida, que pensei que ao menos, vou poder beliscar isso ou aquilo, o que fiz, quando terminei de me arrumar.

-Se continuar assim vai comer todos os doces da festa. -Brincou meu primo Hector, me encarando com seus olhos de caramelo.

Olhei feio pra ele, e expliquei minha situação:

Papai saiu de uma reunião e entrou em outra. Josh ainda estava confinado no teste de seleção e Winnie e Rodney não chegaram ainda.

-Não fica assim, Primo Renn!! -Hector me deu uma chacoalhadazinha, tentando me animar -Olha só quem vem ali!

Olhei pra trás.

Ele estava a um passo de mim, porém perto. Só de vê-lo ali, já fiquei feliz.

-VOCÊ VEIOOO!! -Eu voei no se pescoço, abraçando com força, ele fez um barulho engasgado e eu soube que estava exagerando na dose -Sem você não...

-Deixa eu ver: Não ia ter graça? -Tentou ele.

-Exatamente -Sorri, surpreso.

-Certo. -Ele me estendeu uma caixinha azul -Seu presente...

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