Quero um pênis pra mim!

Um conto erótico de Lucas SP
Categoria: Homossexual
Contém 420 palavras
Data: 11/08/2014 13:56:02
Assuntos: Gay, Homossexual

Quero um pênis pra mim. Simples assim.

Não um pau, nem um caralho: um pênis, a palavra do português culto me faz sentir sofisticado, sexy e me enche de tesão.

Demorou muito para eu me convencer e aceitar que, sendo casado e com filhos, era isso mesmo que queria – mas a vontade, o desejo falam mais alto.

Não quero e nem gosto do homem, do masculino como um todo. Corpo peludo, voz grossa, pés grandes, jeito bruto, nada disso me atrai; em termos de corpo, de físico, o feminino me excita muito mais.

Mas o pênis, ah, o pênis!

Tremo por dentro só de pensar: ereto, potente, se projetando para a frente e para a cima como uma arma, uma flecha, um míssil. Seus contornos harmoniosos; a transição do saco enrugado e do volume das bolas para aquele órgão rijo, viril; o tronco letajante, as veias pulsando; a cabeça congestionada da excitação, com ou sem pele, arrematando a obra – é de enlouquecer!

Quero tocar em um pênis ainda mole, bem pequenininho, encolhido, e senti-lo crescer em minhas mãos, com minhas carícias. Quero sentir a transformação naquela entidade poderosa, o contraste da dureza máscula com o aveludado da sua textura, com a maciez da cabeça. Vou masturba-lo com capricho, lentamente, apertando com firmeza mas também com cuidado: os dedos bem fechados, a palma mantendo a pressão, a mão deslizando para cima e para baixo, correndo fácil com a ajuda de um creme hidratante. As carícias sutis na cabeça, os toques com o polegar e com a palma da mão, sentindo-o estremecer; ao fundo, os gemidos e arfados do seu dono.

Prosseguir nessa carícia, nessa massagem fundamental, com gosto e com vontade: deslizando a mão, alternando a pressão dos dedos e da palma, sentindo com a outra mão o peso e volume do saco; aumentar a velocidade e a força gradualmente, os dedos se enroscando no tronco e na cabeça, aumentando o prazer que se acumula cada vez mais, e mais...

Senti-lo quase lá, pulsando, chegando no objetivo – e com um último toque, provocar os jatos fortes de creme, espessos e aperolados, esguichando potentes no ar: um, dois, três, quatro, quanto mais melhor, aparando o volume com a outra mão e sentindo um lago se formar ali, na minha palma. Ordenhar até a última gota de leite, espremendo devagar – e num último carinho, puxá-lo todo e soltá-lo, deixando-o no merecido descanso depois da missão cumprida, encolhendo devagarzinho, voltando ao seu estado pequenino.

É tudo o que quero e que preciso – um pênis!

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