Cunhado indiferente mas seduzido

Um conto erótico de Borges C
Categoria: Heterossexual
Contém 1844 palavras
Data: 09/08/2014 13:40:22

Algumas mulheres podem ser safadas, levianas ou vadias entre outros pejorativos. Esse, definitivamente, não é o meu caso. Sou casada e feliz no casamento, amo realmente meu marido e, se o traí, fui levada a isso pelas circunstâncias.

Não sendo psicóloga nem psiquiatra não posso explicar como a mente age influenciando as decisões que tomamos, mas, seja pela vaidade, feminilidade ou cultura, nada pior para uma mulher jovem e com seus encantos do que sentir-se totalmente ignorada. Acho mesmo que fui seduzida por meu cunhado pela sua indiferença em relação a mim e ao meu corpo. Eu explico.

O marido da minha irmã escreve roteiros e mantém em casa seu escritório. Sua principal ferramenta é o computador e como o dele estava obsoleto e dando sinais de defeito ele comprou um bem moderno e profissional que seria entregue em 30 dias.

Dois dias depois da compra o computador dele recusou-se a ligar e minha irmã me contou o quanto ele estava desesperado. Somos praticamente vizinhas morando a 15 minutos de distância a pé. Conversei com meu marido e unimos o útil ao agradável.

Estamos em obras de manutenção e recebo três pedreiros diariamente e sem meu marido em casa é a mim que eles recorrem querendo informações sobre as quais sou totalmente ignorante. Querem saber da rede elétrica, rede hidráulica, materiais, ferramentas, essas coisas para as quais a maioria das mulheres é totalmente ignorante. Seria bom ter um homem em casa, mas meu marido trabalha justamente nos horários que a obra acontece.

Convidamos meu cunhado para usar meu computador e em contrapartida ele me auxiliaria com os pedreiros, seria bom ter um homem em casa. A contragosto ele aceitou. Sei que ele precisa de concentração no que faz, mas não seria interrompido tanto assim.

E, foi assim, que tudo começou. Eu era alvo de observação e desejo dos três pedreiros. Por vezes ouvia suas conversas e fantasias a meu respeito e meu ego estava massageado mesmo não me sentindo atraída por nenhum deles. Meu cunhado também ouviu alguns comentários, preferiu não se envolver, mas me preveniu recomendando-me cuidado com meus trajes. Aquilo me insultou. Mulheres! Passei a fazer justo o inverso.

Foi assim que aconteceu o único incidente que acabou me excitando. Coloquei um vestido tomara que caia e neste dia os pedreiros me solicitaram mais que nunca, nada técnico pois quem os atenderia seria meu cunhado. Pediram água e no afã de pegar o último copo um deles tropeçou e se apoiou em mim. Meu vestido desceu expondo meus seios. No mesmo instante, sob aqueles olhares sedentos, os mamilos intumesceram-se. Assustada ajudei o rapaz em queda a recuperar o equilíbrio antes de me cobrir, foi instintivo. Mas fingi não ter percebido oferecendo a eles alguns instantes a mais de exibição. O garoto que quase caíra estava bem próximo e sua ereção estava flagrante e patente – impossível escondê-la.

Me cobri apenas com as mãos e corri para casa. A louça quebrada no episódio chamara a atenção de meu cunhado que já estava na sala quando entrei com o vestido arriado e as mãos cobrindo os seios. Quis saber dos fatos e, para testar sua reação, deixei o pranto se instalar e gesticulando muito expliquei o que acontecera. Meus seios balançavam impulsionados pelos soluços e gestos. Ele, inalterado, olhava para o meu rosto, olhar fixo em meus olhos – que merda!

Me abracei a ele ainda descomposta. Enquanto estava abraçada ele conseguiu, sem me tocar, erguer meu vestido tapando-me. O pano ficou alto, fora da posição. Quando me afastei ajeitei descendo-o tudo que podia e ele resmungando que havia me prevenido em relação aos meus trajes, sem me olhar, voltou para o seu trabalho.

Como assim? Como ele pode ficar tão indiferente ao corpo que atiçara três pedreiros? Como ver meus seios por um longo período, balançando a sua frente não atraiu sequer um olhar? Aquilo estava me incomodando mais do que a ereção do garoto. Foi um banho de água fria em minha fugaz excitação.

Sem me dar conta na ocasião, mas percebendo agora, deixei minha subconsciência assumir o comando e aos poucos fui me exibindo mais e mais para meu cunhado. A princípio foram os decotes desleixados que propositalmente exibiam meus seios quando interagia com aquele homem de gelo. Depois shorts colados. Logo saias e vestidos curtos que exibiam minhas calcinhas rendadas. No fim daquela semana, para desespero meu e dos pedreiros, eu não usava mais nada sobre os simples trajes de andar em casa.

Eu não percebia como aquele jogo de sedução estava mexendo comigo, mas meu marido – será que ele percebera algo? – surpreendeu-me na manhã de segunda-feira acordando-me cedo com café da manhã na cama onde fui sexualmente “molestada” por seu furor atípico.

Se ele pretendia me deixar sexualmente sossegada o tiro saiu pela culatra. Ele estava tão diferente e impetuoso que no momento do orgasmo – como ele parecia outro homem – meu cérebro pegou-me a pior das peças, o transformou diante dos meus olhos perdidos no prazer, em seu irmão e eu literalmente gozei com meu cunhado.

Desespero! A sensação me acompanhou depois que meu marido se foi, enquanto tomei banho, e explodiu quando atendi à chegada de meu cunhado que passou por mim, exuberante para ele, com um simples bom-dia, sem sequer me olhar, direto para o quartinho do computador.

Coisa ardilosa a mente humana. Sentei em minha cama. Posicionei a camiseta de forma a deixar um seio totalmente exposto – daria para ver até meu umbigo. Levantei a saia e na posição que fiquei era impossível não perceber minha nudez exposta. Então com um gritinho derrubei a cadeira que fica no quarto.

Em instante, embasbacados, estavam os três pedreiros petrificados à porta do quarto. Rompendo a barreira meu cunhado entrou, bateu a porta e veio em meu socorro. Eu segurava o calcanhar que ele me tomou das mãos e passou a esfregar me questionando sobre o que ocorrera.

Sem responder deixei meu corpo tombar deitando-me. Ele realmente acreditou que havia me derrubado e com a mão por trás de meu pescoço ergueu-me. Esqueci de tudo: meu marido, os pedreiros atrás da porta, minha irmã, tudo mesmo. EU precisava fazer aquele homem que desdenhava passar a sentir atração pelo meu corpo, pela minha sensualidade, por mim.

A proximidade facilitou as coisas e pendurando-me em seu pescoço consegui beijar-lhe a boca chamando para mim toda a iniciativa da conquista. Após o beijo ele, olhava-me espantado mas desta vez reagiu com total participação ao segundo beijo que eu roubava do marido de minha irmã.

Entretanto a inércia dele estava me machucando, incomodando demais. Nunca me despi tão rápido. De pé na cama exibi meu corpo nu. Meu olhar devia estar gritando: me deseje!

Instante eterno, mas ele saiu da inércia para me contemplar com uma surpresa prazerosa. Ele puxou meus pés fazendo-me cair inteira e completamente na cama macia e seus lábios tomaram conta do meu corpo, suas mãos insinuaram-se por cantos e recantos, seu corpo dominava o meu e, sem que eu esperasse, ele me toma, me ergue e arreganha e passa a beber minha intensa lubrificação, lamber, pressionar e sugar meu grelinho, seus dedos penetrando todos os caminhos disponíveis e eu gemendo, sem fôlego, aturdida pelo prazer quase instantâneo não contenho gritinhos de gata no cio que nunca haviam arrancado de mim.

Os pedreiros abrem a porta do quarto, não sei se preocupados ou curiosos. Trepar com plateia era inédito, sou recatada, mas estava numa fase extremamente exibicionista e novo orgasmo se abateu sobre mim. Estava trêmula, parecia ter câimbras, meu corpo estava largado e entregue ao prazer, meus olhos passeavam pelos homens que me observavam e pude perceber as ereções magníficas que eu provocava naquele instante.

A presença deles também transtornou meu cunhado. Ele assumiu o papel de macho alfa. Não vi como ele se librou da bermuda, só me senti preenchida por ele que de pé em minha cama, e mais alto que eu, fez com que apenas minha cabeça tocasse o colchão. Passei a fazer um espetáculo. Liberei todos os meus hormônios e abandonei qualquer resquício do pudor que até então dominara minha conduta de vida.

Eu arfava buscando fôlego e me permitia exprimir o prazer com sons guturais que eram gritos, gritinhos ou gemidos. Meu cunhado, meu macho, ergue meu corpo, eu me abraço com as pernas na cintura e os braços em volta do pescoço e ele passeia pela cama comigo no colo e suas mãos comandam as estocadas. Ele está me exibindo e eu não consigo controlar meus sucessivos orgasmos.

Quando o frenesi toma conta totalmente de mim ele desce da cama, solta meus braços de seu pescoço, apoia minhas costas e exibe meus seios para as carícias dos pedreiros. Foi uma festa! Uma enxurrada de mãos e os lábios do mais novo me acariciam e meus orgasmos, ininterruptos ainda se intensificam. Parece ora um sonho, ora pesadelo; ora fantasia, ora repugnante realidade. Assim, entre condenações e aceitações racionais do prazer e das bobagens que estou permitindo que me aconteçam, sinto o orgasmo agigantar-se como se tomasse meu corpo inteiro proporcionando-me desencontradas contrações em todos os músculos. Acho que desfaleci.

Só sei que quando volto à realidade estou em minha cama. Porta do quarto fechada, só eu e meu cunhadinho que me colocou de quatro sobre o colchão e passa a me possuir por trás fazendo minha vagina arder com o calor que a velocidade das brutas estocadas proporcionam. Consigo perceber, fato inédito, aquele cacete grande e delicioso se agigantar e agitar dentro de mim, prenúncio de ejaculação que meu corpo responde um mais um orgasmo, este todo especial, crescendo, se instalando e me dominando totalmente mas permitindo que eu o saboreie.

Jatos fortes, maior lubrificação, vagina com sensação de total preenchimento, prazer intenso, arrepios espalhando-se, grelinho dolorido de tão duro, seios intumescidos ao máximo com auréolas mínimas, músculos enrijecidos, seios em balanços ritmados e uma explosão que mistura ansiedade, bem-estar, alegria, euforia e outros sentimentos e sensações inexplicáveis.

Não, não importa como o dia acabou, o constrangimento diante dos pedreiros, os dias seguintes. O certo é que assim que o novo computador chegou meu cunhado alugou uma sala num prédio comercial próximo, me contratou como recepcionista para não ser interrompido – desculpa esfarrapada já que ninguém visita o escritório. Minha irmã me explicou que ele queria nos ajudar uma vez que eu e meu marido estamos grávidos, pelo menos é nisso que ele acredita. Eu? Eu estou com todas as dúvidas e ansiosa para ver a cara do moleque.

Enquanto o menino não vem tenho que dar conta de dois machos, um no horário comercial – meu chefe e marido de minha irmã – outro depois do expediente e vivo me perguntando como tudo isso vai acabar, mas até lá estou curtindo a vida como se vadia fosse – embora sei que não sou, só estou amando a dois homens ao mesmo tempo, sendo e fazendo-os felizes.

Borges C

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Comentários

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É vadia mesmo, embora isso não seja ruim, pra mim quanto mais vadia melhor!

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Sua protagonista não é puta não é cachorra mesmo.

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