O Amor Sintônico II - 11.3 - Penúltima Parte.

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1359 palavras
Data: 08/08/2014 20:22:45

O Amor Sintônico II – Parte 11.3 – Seja bem-vindo meu velho novo amigo. – penúltima parte.

* * *

Eu tentei fecha a porta, mas fui impedido pela a sua mão a segurando. Ele a chutou com força e eu corri até a cozinha para pega algo pontiagudo o bastante para enfrenta-lo. Puxei a faca que estava no balcão e o encarei, mesmo eu estando com uma faca na mão direita, ele não parou de vim em minha direção.

Eu me joguei contra ele tentando enfia a faca em qualquer local do seu corpo, mas ele segurou meus pulso e bateu minha mão contra o balcão fazendo com que eu largasse a faca. Ele me empurrou no chão e eu tentei corre, quando recebi um chute nas costas e uma dor latejante percorreu o meu corpo inteiro. Eu comecei a grita alto.

Quando senti algo pontudo afiado na minha garganta. Era a faca que ele me fez solta, eu já estava me considerando morto, fechei os olhos e só me vinha na cabeça a minha imagem de estar morto: eu jogado no chão da cozinha com bastante sangue ao meu redor e o pescoço cortado.

Foi quando ele caiu do meu lado de forma bruta e gritando, me levantei rapidamente e vi a pessoa que o derrubou, foi o Arthur.

- eu tenho sempre que está te salvando¿ - perguntou. – corre. – falou ele avançando pra cima do Dave assim que ele levantou e tentou enfia a faca no meu peito.

Os dois caíram no chão e o Arthur por cima dele, o Arthur fez a mesma coisa que o Dave fez comigo, começou a bate sua mão contra o chão na tentativa dele larga a faca e funcionou, o Arthur pegou a faca e por um instante eu achei que ele mataria o Dave, mas não ele jogou a faca para longe e socou a cara do Dave forte.

A minha única reação foi de ligar para polícia, peguei o telefone fixo na sala com as mãos tremendo e disquei o número de forma rápida, por sorte eram apenas três. Anunciei a atendente que um louco havia invadido minha casa e tentado me mata. Ela me pediu o endereço da minha residência e avisou que uma viatura já estava a caminho.

Ouvir um urro de dor vindo da cozinha e fui ver o que estava acontecendo, Dave estava em pé batendo com uma panela no Arthur. Voei em cima dele, mas fui acertado no rosto pela panela e fiquei tonto e com o rosto queimando, tentei me segura no balcão quando recebi uma segunda panelada no rosto e cai de costas no chão da cozinha. Ele vai mata nós dois – pensei.

Ainda estava no chão quando vi o Arthur partindo pra cima do Dave e, acertando um soco em seu rosto fazendo-o cair no chão na mesma posição em que eu estava. – estou salvo. – pensei. E estava, o Dave não conseguiu mais reagi aos chutes e murros do Arthur, ele estava mesmo querendo mata-lo. Quando ouvir um barulho de porta rangendo contra a parede e algumas vozes invadirem meus ouvidos.

- polícia, polícia, mantenha as mãos na cabeça. – disse uma voz masculina e grossa.

- calma, vocês estão enganados. Ele é o agressor. – disse Arthur apontando para o corpo do Dave que ainda estava no chão se contorcendo de dor.

- eu ainda volto, vou matar os dois. – sussurrou ele gemendo em seguida.

- você não tem direito de dizer mais nada. Você está preso por tentativa de homicídio e invasão a domicilio. – disse o polícia levantando ele do chão e colocando as algemas em seus punhos.

- vem cá. – disse o Arthur na minha frente estirando a sua mão para que eu pudesse levanta. Assim que fiquei de pé minhas costas começaram a doer, fechei os olhos na tentativa que para que a dor parasse, porém nada disso que desejei aconteceu.

- você sempre me salvando, acho que vou começa a te pega um salário e contrata você como o meu segurança partícula.

Ele riu. E me abraçou. Aquilo doeu, e eu fechei os olhos e gemi baixo.

- desculpa. – disse ele me soltando.

Não sei o que me deu, mas a minha reação assim que ele me soltou foi de dar um selinho, eu precisava sentir seus lábios junto ao meu por uma última vez. E ficou só nisso, pois eu não o amava mais, eu gostava dele como amigo, na verdade meu velho novo amigo.

- desculpa. – falei.

- não foi nada demais. – disse ele caminhando em direção a sala e acompanhando os policiais, na verdade ele nem conseguiu acompanhá-los, pois os mesmo já estavam dentro da viatura e partindo em direção a delegacia.

- eu preciso ligar pro meu pai. – falei olhando ao redor para ver se achava o meu celular, mas não achei. Liguei do fixo mesmo.

Esclareci todo o ocorrido para ele e ele disse que já estava vindo pra casa. Mas antes fez um questionário de perguntas querendo saber meu estado mental, emocional, físico e etc. Foi um saco essa parte, então prefiro nem comenta.

Eu estava sentado ao lado do Arthur, ele com uma bolsa de gelo na bochecha e eu com uma na testa. É parece que é meia verdade quando dizem que os verdadeiros não te abandona até mesmo nos momentos difíceis. E o Arthur, de EX namorado estava promovido ao meu novo quase melhor amigo e a quem devo minha vida.

Não demorou muito para que o meu pai acompanhado com o Jean e Ryan chegarem. Eles se sentaram no sofá ao lado e eu mais uma vez expliquei a história completa, sem tira nada, a parte da faculdade, tudo. Meu pai ficou pasmo e furioso pela quantidade de coisa que eu havia escondido dele, mas por sorte o Jean conseguiu acalma-lo.

- é as coisas agora ficaram complexas demais. Entrou até polícia e drogas no meio disso tudo, tem algo a mais que queira me conta Michel¿ - perguntou meu pai.

E tinha, eu não havia comentado com ele o envolvimento com meu próprio tio, as noites de sexo, as loucuras envolvendo a Paloma. Eu estava me encrencando.

- sim, tem. – falei.

E comecei a conta a outra parte da história, desta vez por incrível que pareça ele não demostrou nenhum sinal de reprovação ou raiva. Ele aceitou numa boa, até estranhei.

Ele se levantou do sofá junto com o Jean e subiu para seu quarto. Creio que para descansa e processa as informações que eu acabará de passa.

- quem é você¿ - perguntou Ryan se dirigindo ao Arthur.

- eu sou o cara que salvo a vida dele duas vezes, e você¿

- o namorado dele. – disse ele de forma severa.

Eu não estava acreditando no que ele acabará de dizer “o namorado dele”, voltamos. É voltamos, minha felicidade interior gritava horrores dentro de mim.

- ah, e eu sou o EX dele.

- então você é o panaca que o traiu, como você é burro.

- e você é o panaca que o catou.

- dá pra para¿ não me sinto bem em meio a essa situação queridos.

- tchau. – disse Arthur se levantando.

O levei até a porta e voltei para o sofá, assim que se abaixei para senta, minhas costas começaram a doer. Fechei os olhos e contrair a testa devido a dor que senti. O Ryan apoiou o braço em volta a minha cintura e perguntou se eu estava me sentindo bem, assenti.

- amanhã não estaremos mais aqui. – disse ele.

- é, não estaremos. – suspirei. – sabe, acho que vou sentir saudades de ter um serial killer dentro da minha casa querendo a todo custo me mata. Dos relacionamentos fracassados, dos meus incríveis inimigos de novela correndo atrás de mim querendo ortógrafo e dos supostos relacionamentos improváveis de treinamento.

- nem brinca. – ele riu.

- vem vamos arruma minha mala. – falei o puxando pelo braço e subindo as escadas.

Começamos a nos beija antes mesmo de entra no quarto, e quando estávamos dentro dele transamos e matamos toda a saudade que tínhamos um do outro. Tomamos banho juntos, e finalmente fomos fazer o que a gente deveria ter feito: arruma minhas malas para a viajem de amanhã.

* * *

O final já foi postado. Agradeço a todos que acompanharam até aqui, e desculpa pelos erros.

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