O cowboy dos sonhos - 8

Um conto erótico de Beto Torres
Categoria: Homossexual
Contém 3023 palavras
Data: 03/08/2014 21:05:04
Última revisão: 03/08/2014 21:06:11

E aí, galera!! Tudo bem com vocês?

Prometi que não demoraria e aqui estou eu. Agradeço mais uma vez pela assiduidade e por estarem curtindo cada capítulo da minha história de amor com o Barão. Mas vamos lá!

Impossível não ficar preocupado depois de ouvir uma frase como aquela. O Barão tinha uma história e agora dizia que essa história era pesada demais a ponto de poder nos separar. Podia ver em seus olhos que ele queria ser verdadeiro comigo, mas ao mesmo tempo, ele me parecia com medo de contar seja lá o que fosse que ele tinha pra contar.

Ele se aproxima de mim, me beija e fala:

– Por favor, tenta me entender e não me julgar...

Alguém bate à porta justo naquele momento.

– Não vai atender?

– Prefiro terminar logo essa conversa.

– E eu prefiro que você atenda. Pode ser importante e eu não quero que você deixe de fazer algo importante pra você por minha causa. Eu estarei aqui quando você voltar.

Ele sorri e me beija, enquanto a pessoa à porta insiste em bater.

– Você não existe, Betão – diz ele, vestindo a calça e pondo seu chapéu – Nunca conheci ninguém com tanta nobreza de sentimentos.

Lógico que eu adorei ouvir aquilo. Sinal de que ele, apesar de seu jeito bronco e rústico, sabia reconhecer um sentimento quando ele é verdadeiro. Deve ser por isso que ele está se jogando tão de cabeça nessa história louca comigo.

Após alguns minutos em silêncio, ouço a voz de uma mulher vindo da sala. Pensei que se tratava da minha irmã, mas não. Era a vaca da Suzan que ainda insistia em trair o marido nos braços do meu cowboy. Mas agora a situação era diferente. Não pensei duas vezes. Simplesmente me vesti rapidamente enquanto ouvia o Barão tentando explicar a ela que não queria mais ficar naquele tipo de situação e fui até a sala. Ela estava praticamente agarrada no pescoço dele e eu tive que me segurar pra não pular em cima dela.

– Beto? – diz ela, surpresa, afastando-se rapidamente para tentar disfarçar a situação comprometedora na qual tinha sido flagrada – O que você está fazendo aqui?

– O que você está fazendo aqui, Suzan? – falei, bem provocador, para deixar claro que eu tinha sacado toda a situação.

Ela inventou que tinha escorregado e ele a segurou (aquela velha desculpa que puta dá quando é pega com a boca na botija) e eu fingi que acreditei com aquela cara de quem quer deixar claro que não acreditou em porra nenhuma. O Barão, pela sua cara, estava querendo dar uma bela de uma risada, não sei se com o constrangimento dela ou se com a minha crise de ciúmes que não me permitiu ficar dentro do quarto esperando por ele. Só sei que consegui arrastá-la pra fora, alegando que iria pra casa e que iria achar tudo realmente estranho se ela resolvesse ficar. Super sem graça e me pedindo a todo instante para que eu não comentasse com ninguém aquela situação, pois poderiam entender errado, ela aceitou vir comigo. A acompanhei até a porta de sua casa e liguei para o Barão enquanto seguia até a minha.

– Você já sabia, não é? – pergunta ele, direto, mas meio sem jeito por eu ter descoberto que ele mantinha um caso com a esposa do meu primo.

– Já. Dia desses, eu flagrei você comendo ela na sua casa.

– Porra, meu lindo... Por que você nunca comentou comigo?

– Porque eu esperei que você me falasse. Mas como você não me falou, eu preferi ficar na minha.

– Não sei nem o que te falar... – lamenta ele.

– Não fale nada então. Não estou chateado nem estou cobrando nada de você. É só você despachá-la sempre que ela se aproximar, pois agora o cowboy mais gostoso do mundo é só meu.

– Deixe comigo que, como diria Leoni, depois de você, os outros são os outros...

– Você sabe que não há a menor possibilidade de ouvir uma coisa dessas do cara que eu amo e dormir tranquilo, não sabe?

Ele sorri e fala:

– Para de frescura, senão eu fico sem graça.

Nos despedimos com a garantia de que no dia seguinte eu passaria lá para terminarmos a conversa que ficou pendente. Sua voz me faz estremecer. Me faz viajar e sonhar com uma vida a seu lado. Espero ser capaz de despertar isso tudo nele também, pois eu não tenho a menor vocação para amar sozinho.

Entrei em casa ainda com aquele sorriso bobo no rosto com o qual a gente fica quando está apaixonado e dou de cara com a minha irmã me esperando no meu quarto.

– Isaura? – perguntei, meio assustado, pois não esperava encontrá-la por ali.

– Eu sei que foi você – diz ela direta, mas quase sussurrando, provavelmente para não acordar os nossos pais, que devem ter dado uma bronca máster nela.

– E se tiver sido? – enfrentei, até porque tudo estava valendo muito a pena e eu não me arrependo de absolutamente nada.

– Você não tinha esse direito!

– Você só pode estar brincando. Você mente pra todo mundo, finge uma gravidez pra forçar um cara a casar com você, me usa da forma mais descarada possível e vem dizer que eu é que não tenho direito de te desmascarar?

– Por sua causa, meu pai não está mais olhando na minha cara.

– Mas vai olhar, mais cedo ou mais tarde. Ele pode nunca mais confiar em você, mas um hora ele vai ter que olhar na sua cara. Foi um risco que você quis correr. Foi uma escolha que você mesma fez. Está pensando o quê? Que pode enganar todo mundo e esperar aplausos?

– Mas você não podia se meter na minha vida dessa forma!

– E você podia forçar um casamento com um homem legal só pra não perdê-lo pra outra pessoa? Qual felicidade você acha que iria ter com ele?

– Uma que você não me deixou descobrir.

– Pois eu lhe digo mais: está pensando que o Barão foi a coisa mais preciosa que você perdeu? Não foi. Você perdeu a confiança de sua família, perdeu credibilidade, perdeu a minha amizade.

– Qual amizade, Beto? – joga ela na minha cara – De você eu quero mais é distância.

Irritada e sempre se achando dona da verdade, ela simplesmente bate a porta do eu quarto e sai. Acho que a vontade dela era enfiar a mão na minha cara, mas ela apenas cortou relações comigo como se o culpado de toda aquela baixaria fosse eu. Uma hora ela volta. Do jeito torto dela, mas volta.

No dia seguinte, eu não consegui falar com o Barão pessoalmente, apenas por telefone. Cada vez que ele me falou que estava com saudades de mim, sentia que eu era o cara mais sortudo-feliz-amado-bem-servido desse mundo! E era mesmo!

Nós dois chegamos ao acordo de que era melhor esperar até que eu terminasse o namoro com a Jaqueline, pra não levantar nenhuma suspeita. Até porque nenhum de nós dois queríamos gritar para o mundo que estávamos juntos. Estávamos vivendo tudo intensamente, mas não era o caso de jogar nossa felicidade a dois na cara daquela sociedade preconceituosa. Se bem que nossa felicidade individual estava estampada na nossa cara pra quem quisesse ver. Mas não tínhamos a intenção de nos expor daquela forma. Deixe como está.

Mais um dia sem vê-lo. Ele me falou que estava com muito trabalho acumulado na fazenda onde trabalhava e que, por isso, estava chegando tarde. Mas, mesmo assim, ele me ligava sempre que podia e sempre que íamos dormir trocávamos muitas mensagens de texto.

Três dias, quatro dias e nada dele ficar um pouquinho livre. Impossível não pensar que ele estava me evitando por alguma razão. Tentei frear minha insegurança, mas não conseguia. Só pensava que ele não queria me ver para não dar prosseguimento à conversa que iniciamos dias atrás sobre seu misterioso passado. Tentava não pensar naquilo, mas era impossível. Mas também, se eu parar pra pensar, quem começou com tudo isso foi ele. Eu não pedi pra saber de nada. Nem me interessa saber quem ele comeu ou deixou de comer antes de mim. Pra mim, o que importa é o momento mágico (palavra cafona, mas o amor é cafona por si só, então tá valendo! rss) que estamos vivendo, algo que não tem preço e que eu não imagino que seja capaz de acabar por conta de qualquer coisa que ele acha que precisa me dizer. Eu gosto do meu cowboy do jeito que ele é. Com cada defeito e cada qualidade que eu ainda estou descobrindo dia após dia. Mas não vou pressioná-lo. Por mais difícil que esteja sendo manter o controle, preferi dar tempo ao tempo, pois sei que uma hora ele terá que aparecer.

Para não ficar inquieto em casa, fui à igreja. E foi muito bom ter ido. Muitas vezes, para não ser dominado pelo pior que existe em nossa mente, é só não ouvir o que esse lado obscuro está querendo nos dizer. E eu não ouvi. Porém, como nada é perfeito, tive que, com muito sacrifício (maior a cada dia que tenho que sustentar aquilo), levar a Jaqueline em casa. Menti que estava com dor de cabeça e não demorei nem cinco minutos na casa dela. Acho que ela está perdendo o interesse em mim diante do cara frio e distante que tenho sido.

Perto da esquina da minha casa, escuro pra caralho, levei um baita susto quando, do nada, fui puxado para trás de um muro de um terreno qualquer. O medo inicial logo passou quando eu percebi que as mãos que me seguraram eram do Barão. Nos beijamos ali mesmo. Escondidos de todos, mas livres para nós mesmos. Um beijo logo e muito bem aproveitado.

– Porra – diz ele, enquanto esfregava seu pau no meu – Saudades de você, meu lindo...

– Também – falei, beijando-lhe o pescoço – Quatro dias sem te ver foi quase uma eternidade. Mais um dia e eu morria de amor.

– E eu morria logo em seguida, pois não valeria a pena continuar sem você.

– Porra, cowboy! Está aprendendo rápido!

Ele sorri e diz:

– Estou me prendendo a você rápido.

– Acho que é perigoso ficar aqui...

– E eu acho que estamos falando demais – diz ele, beijando-me mais uma vez. Enfiei a mão dentro da sua calça e dei uma pegada firme no seu pau, que latejava. Ele, por sua vez, enfia a mão por dentro da minha calça e enfia o dedo no meu cuzinho enquanto beijava o meu pescoço. Enquanto nos beijávamos, eu esfreguei a cabeça de seu pau, que babava de tanto tesão, levei o dedo até à boca e lambi, o que deixou ele doido.

Sei que o plano inicial não era fazermos nada demais ali, mas, quando percebemos ele já estava com o pau pra fora me mandando chupar. Eu, morrendo de saudades dele, caí de boca naquela vara gostosa, sugando cada centímetro daquele pau. Ele gemia baixinho pra não dar bandeira e enfiava com força seu pau inteiro na minha boca.

– Chupa gostoso a vara do teu cowboy, Betão. Não era isso que você queria? Então toma! Chupa esse caralho!

Eu batia uma punheta enquanto sentia aquela vara toda atingindo a minha garganta, o que estava me dando um tesão da porra e estava deixando o Barão mais tarado do que de costume.

–Isso, Betão! Chupa! Chupa que eu vou gozar gostoso na tua boca, safado...

Ele teve que se segurar pra não urrar alto quando gozou, inundando a minha boca de porra. Nunca me imaginei engolindo a porra de ninguém, mas eu já me sinto ligado ao Barão de uma forma que eu não me imagino experimentando coisas novas sem ser com ele. Foi uma sensação única sentir seu pau pulsando na minha boca e despejando jatos daquele líquido quente e espesso. Foi um prazer tão grande me sentir submisso a um cara daquele jeito, fazendo o que ele manda, que eu acabei gozando também, sujando a calça dele e a bota com a minha porra.

Ele, suado e ainda em êxtase, me levanta, me encosta no muro e cola seu corpo no meu. Com seu rosto bem próximo ao meu, respirando forte e descompassado, e com seu chapéu roçando minha testa, ele fala:

– Quem mandou você gozar em cima de mim, porra?

– Não consegui segurar – respondi, olhando em seus olhos, apesar do escuro no qual estávamos.

– Quer dizer que eu agora vou pra casa com o cheiro da tua porra na minha roupa?

– E eu vou pra casa com o gosto da tua na minha boca. Qual é o pior?

Ainda envolvido pelo momento, ele me beija, me arranhando todo com aquela barba gostosa e que eu adorava. Seus lábios colados aos meus era uma das coisas mais gostosas que eu já tinha experimentado na vida. Nos beijamos longamente e em seguida, já mais calmos, nos arrumamos e seguimos cada um pro seu lado pra não dar bandeira. Primeiro eu. Dez minutos depois ele.

Aquele encontro às escondidas, inesperado, me deixou bem mais tranquilo em relação a ele. Sei que ele não estava fugindo de mim. Acho que na verdade, ele inseguro com o que tinha pra me falar, talvez tenha preferido se afastar pra me dar um tempo pra esquecer essa história. Acho que ele voltou atrás. Mas, isso não é o mesmo que fugir? Sim, mas agora não faz mais a menor diferença. Se ele me encontrou no meio da noite, de uma forma meio louca, e não quis falar nada, também não vou tocar mais no assunto.

Assim que eu cheguei em casa, recebi uma mensagem dele: “Cara, que loucura! Desculpa por ter te feito embarcar nessa assim de surpresa, mas é que me deu uma súbita vontade de ter você e eu não podia deixar passar.”

Que lindo! Ele é a combinação perfeita de homem: safado no sexo e carinhoso no dia-a-dia. Agora eu entendo os absurdos que a Isaura fez pra não perdê-lo. Respondi o SMS de imediato: “Não precisa se desculpar, peão. Eu é que tenho que te agradecer por você enxergar em mim o alvo perfeito para as suas adoráveis loucuras.”

Em seguida, ele mandou a seguinte: “Almoça comigo amanhã?” E eu, que quero mais é vê-lo de novo, respondi: “Claro! Será um prazer. Boa noite, cowboy! Te amo.” E, para minha surpresa, ele respondeu: “Também te amo, meu lindo! Hoje mais que ontem!”

Era a primeira vez que ele dizia que me amava. Fiquei exultante. Mesmo sendo por um SMS e não olhando pra mim, aquelas palavras significavam muito. Sei. Talvez eu esteja sendo muito ingênuo por achar que ele seja só meu ou que um cara que sempre foi mulherengo está embarcando numa viagem nova da qual nunca vá se cansar, mas eu prefiro viver os meus momentos. Se amanhã as coisas tomarem outro rumo, não quero me sentir culpado por não ter vivido tudo com a intensidade que deveria. Fui tomar banho e ainda bati uma punheta pensando nele e no quanto aquele cowboy me enche de tesão.

No dia seguinte, saí do colégio e fui direto na casa dele. Parecíamos mesmo dois namorados. Assim que cheguei, ele estava sem camisa, de calça jeans e seu inseparável chapéu, terminando o almoço. Conversamos um pouco e nos beijamos bastante. Falamos sobre o colégio, sobre o trabalho, sobre futebol e combinamos de ir numa festa legal que vai rolar numa cidade vizinha no próximo final de semana.

Terminado o almoço, ele sentou no sofá e me chamou pra ficar sentado ao lado dele, aninhados como dois namorados. O cara era grandão e eu, sentado, recostei minha cabeça em seu peito e senti seu coração. Batia forte.

– Sabia que nem nos meus maiores sonhos eu poderia imaginar que a vida me reservaria momentos tão bons com um cara tão impressionante como você?

– Nem eu achei que, depois de tanto tempo, eu fosse me interessar por homens de uma forma tão intensa como está sendo com você.

Cá está ele voltando novamente ao passado. Não vou incentivar. Vou fingir que não ouvi. Tentei beijá-lo, mas antes que eu pudesse, ele falou:

– Você precisa saber logo. Não quero mais dormir com essa sensação de que estou te enganando.

– Do que você está falando? – perguntei, finalmente me convencendo de que ele queria ser leal comigo e que era melhor ouvir logo o que ele tem pra dizer.

– Estou falando da minha história, da pessoa que eu sou. Eu quero você, meu lindo, mas eu não posso deixar que você se apegue a mim como eu estou me apegando com você sem que você saiba de onde eu vim ou como eu vim parar aqui.

– Como te falei antes, você não precisa se sentir obrigado a nada por minha causa, mas, já que você prefere assim, eu estou aqui pra te ouvir, peão. Pode falar.

Eu estava apreensivo, não vou mentir. Mas agora quero mais é que essa história acabe logo e que ele jogue pra fora tudo o que ele tem pra jogar.

– Eu não sou carioca, como todo mundo acredita. Morei sim no Rio de Janeiro por mais de 10 anos, mas eu sou australiano. Perdi meus pais cedo e não tinha muita opção na vida. Fiquei morando com uma tia, mas ela me maltratava muito, me levando a fugir do país assim que eu fiz 18 anos. Cheguei aqui no Brasil com uma mão na frente e a outra atrás, Betão, e, sem ter pra onde ir ou o que fazer, acabei me envolvendo com umas pessoas que me levaram pra um caminho para o qual eu não deveria ter ido, mas fui. Passei fome, frio e, não por ingenuidade, mas por necessidade, acabei aceitando uma proposta que se tornaria o meu pesadelo até hoje.

Nossa! Muita novidade de uma vez só. Estava nervoso, mas o ouvia atentamente, enquanto ele, visivelmente emocionado, ia se sentindo um pouco mais aliviado a cada palavra dita, mas, ao mesmo tempo, apreensivo quanto a minha reação quando terminasse de falar tudo. Inicialmente, imaginei que ele iria falar que se envolveu com traficantes, mas fiquei infinitamente mais impressionado quando ele finalmente falou do que se tratava:

– Meu lindo, eu era um ator pornô.

CONTINUA...

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Comentários

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Muito louco. Mas acho q deveria escutar e ver oque ele tem a dizer. Se valer a pena bola pra frente. 10. P.S. Não fique muito tempo sem postar. Adoro sua história

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Australiano, Peão, ator porno!!São tantas emoçoes...SQNEu ja imaginava uma coisa dessas, mais oque importa e que ele mudou(assim espero)...continua ai beto carreiro!!:)

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Que nojo o que gente! Fala serio. Aproveita beeem guri! Camisinha ta aí pra isso. Claro, é so a minha opinião... cada um sabe de si e de seus valores morais! Mas um macho desses... tem coisas que dá pra relevar aoskaoska.

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Sentiria nojo dele :\ ainda mais se ele falar q era ator pornô gay :\

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