O Amor Dura Cap.3

Um conto erótico de oamordura
Categoria: Homossexual
Contém 1295 palavras
Data: 28/08/2014 01:10:11

Cap.3

Olhei pra ele firme, tentando reconhecer quem era aquele homem. Aos poucos veio me vindo flashs. Aquele cabelo, aquele nariz, aqueles... olhos.

- Kazumi-san ?- ele sorriu.

- Então você lembra de mim Eric-san, o brasileiro que me tranquilizou.

- Nossa, nunca imaginei que iria voltar a te ver de novo.

- E eu ? Desde que fui pra Osaka, nunca imaginei que voltaria para Tóquio.

- E então, o que te trouxe de volta Kazumi-san ?

- Meu trabalho. Trabalhava num escritório de advocacia do meu pai em Osaka, mas meu pai decidiu que eu deveria tomar conta do escritório de meu pai, aqui em Tóquio, por isso vim pra cá.

- Ah sim. Então virou advogado ?

- Sim- naquele momento, não me saiam da cabeça o Kazumi antigo, aquele do colégio, aquele que foi meu primeiro amor- e você Eric-san ? O que faz ?

- Cursei Letras na faculdade, e virei escritor. Trabalho em uma agência, e acabei de descobrir que consegui uma oferta de trabalho incrível, que pode alavancar a minha carreira.

- Nossa, que bom Eric-san. Então vamos beber, pelo seu sucesso.

- Vamos- bebemos por alguns minutos, até o assunto namoro pintar na conversa- você... namora ?

- Atualmente, não. Estou solteiro. Terminei a pouco tempo meu namoro. E você ?

- Também não- foi quando ele falou uma coisa que me deixou nervoso

- Sabe, me lembro da época do colegial. Eu sabia que você gostava de mim.

- Hã ?- engasguei com a bebida.

- Calma !- falou, dando tapas na minha costa, enquanto tossia como um maluco.

- Como... ?

- O que ?

- Como soube disso ?- falei, me recuperando.

- Eu percebi. Olhares, sorrisos, o jeito como você me via. Seus gestos, tudo. Eu sempre soube Eric-san- baixei a cabeça, como quem não sabia o que fazer, e continuei tomando meu drink- mas não se preocupe. Não me importava muito- poxa, magoou- e então, você mora aqui perto ?

- Moro. Naquele edifício ali !- falei, apontando.

- Ah. Moro no da frente- continuamos bebendo. Até que terminei o meu drink. E minha vontade de ficar ali acabou, então, decidi ir embora. Paguei, e me despedi.

- Tchau Kazumi-san. Ainda tenho que começar a pensar no meu novo trabalho- falei, saindo.

- Ei, espera- falou, jogando uma nota no balcão e vindo na minha direção- você não quer companhia até em casa ?

- Não quero incomodar.

- Não, estou sem nada pra fazer mesmo.

- Ok, vamos- fomos andando. Aquela altura as ruas de Tóquio já estavam um pouco mais vazias. Praticamente sem assunto, até chegarmos a porta do meu apartamento- é aqui que eu moro.

- Legal. Posso entrar ?- respirei fundo.

- Tudo bem- abri a porta e ele entrou, seguido por mim- esse é o meu bagunçado- falei, rindo.

- Mas esta até organizado.

- Você acha ?- falei, com ironia, enquanto bebia água.

- Bobo- ele deu uma bela olhada.

- É legal. Pra uma pessoa.

- Nossa. Ainda tem fotos de quando você era adolescente- falou, pegando um porta retratos que eu deixava estampado.

- Gosto de lembrar desses momentos- falava, guardando o copo.

- O que é isso ?- falou, olhando umas pastas que eu deixava estampado.

- São algumas das sinopses que ficam de modelo na agência.

- Eu posso ver ?

- Fique a vontade. Vou me trocar- falei, indo em direção ao meu quarto. Olhei pra o espelho e dei uma bela respirada. Que noite ! Primeiro, recebo aquela notícia no trabalho, e de repente, meu primeiro amor reaparece, e ainda mais bonito do que antes. É muito pra uma noite. Tirei um short do armário, o vesti, e uma camisa de mangas, pois fazia frio. De repente, escuto batidas.

- Posso entrar ?

- Pode- e então ele entra

- Nossa, você é muito bom, sério mesmo. É incrível como você escreve com leveza o texto Eric-san. Parabéns.

- Você acha ?- falei, me aproximando dele.

- Acho sim- de repente, ele ergue o rosto de uma vez. Ficamos cara a cara. Eu não sei o que deu em mim, mas o beijei. É. Um beijo que eu estava querendo desde o colégio e não tive. Ele correspondeu rapidamente. O empurrei pra parede, e nosso beijo foi esquentando. Paramos, olhei pra ele, ele pra mim. Sorri, como quem não acreditava. E então ele me beijou. Quando vi, já estávamos na cama. Tirava os sapatos dele com meus pés, imediatamente, tirei minha camisa e senti sua boca passear pelo meu corpo. Beijava tudo, afoito. Parecia que o mundo ia acabar. Desabotoei sua camisa rapidamente e comecei a fazer o mesmo com ele. O meu tesão estava a mil, meu pau grande, sentia o dele crescer na cueca. Tirei meu short e fiquei apenas de cueca. Tirei a calça e a cueca dele de uma vez só e joguei longe. Comecei a beijar sua barriga, e logo, dei uma lambida na base daquele mastro. Ele já gemia. Comecei a chupa-lo, sentindo o gosto ótimo que ele tinha. Passava a língua por diversos lugares, tentando causar ainda mais prazer. Ficamos assim por alguns minutos, até ele pegar uma camisinha na calça. Peguei o gel que mantinha guardado, e rapidamente lubrifiquei aquele lugar. Rapidamente, senti seu membro me invadir, me arrancando gemidos e suspiros. Rapidamente ele foi aumentando as estocadas. Meu prazer era enorme, que gozei logo. Não conseguia pensar em nada, só conseguia gemer e sentir prazer. Logo, ele gozou, em um grito só, e despejou todo seu sêmen em mim.

- O que a gente acabou de fazer ?-perguntei, alto.

- Não sei, só sei que adorei.

- Meu chefe vai me matar amanhã, culpa sua !!!!- falava, ainda ofegante.

- Posso dormir aqui ?- perguntou, com aquele mesmo sorriso que me fazia derreter 5 anos antes. Podia dizer não, podia manda-lo embora, mas o bendito sorriso me fez dizer...

- Tudo bem.

- Então vou tomar banho- o que mais me indignava é que ele não tinha vergonha, agia como se fosse íntimo, mas não era. Eu mal o conhecia, apesar de eu ter conhecido uma parte dele que pouca gente vai conhecer. E o que mais me irritava, era que eu deixava. Peguei um short e uma camisa qualquer pra ele, e fui catar as nossas roupas, pra ver se nada tinha sido jogado pela janela. Felizmente, não. Tomei um banho em seguida, e dormimos. Acordei, com o sol batendo na minha cara. Olhei ao redor, e percebi que ele estava dormindo, e me abraçando. Ele era mais fofo ainda dormindo. Gente, o que tinha acontecido ali. Meia hora de conversa num barzinho, tinha trazido de volta sentimentos que eu achei que tinha enterrado, e pior, tinha terminado na cama. Até aí tudo bem, eu não criei expectativas, achava que era só uma transa qualquer. Olhei pra o relógio e eram 7h30.

- Ah, são só 7h30- falei, me ajeitando para dormir de novo. Foi quando me toquei- 7h30, merda, tô atrasado ! Kazumi, acorda, eu tô atrasado.

- Ahhh, me deixa dormir- falou, virando-se.

- Ah, que fofo, mas não é hora de fofura, levanta os seremos despedidos !

- Que horas são ?

- 7h30.

- 7h30 ? Eu tenho uma reunião em 15 minutos- falou, levantando-se as pressas- droga, era pra eu ter acordado as 7h. Porque você não me acordou ?- falou, colocando sua camisa.

- Porque eu acordei agora bonitão- falei, correndo pro banheiro. Lavei meu rosto e me arrumei as pressas. Peguei meu notebook, joguei na minha mochila, mais outros papéis, penteei o cabelo e sai- Vamos Kazumi !- falava, na porta.

- Calma, tô ajeitando o cinto- falava, todo apressado- ainda tenho que pegar meu terno em casa, ai meu deus, vão comer meu fígado- falou, saindo correndo

- Tchau- ele parou e voltou.

- Adorei ontem e quero falar com você depois- falou, beijando-me- Tchau- falou, saindo correndo novamente. Tranquei a porta e parti, em direção a agência. Fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido e não pude deixar de sorrir, consegui tudo o que eu quis durante a minha adolescência. Kazumi.

Continua

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