Histórias de Isac Cap.1

Um conto erótico de históriasdeisac
Categoria: Homossexual
Contém 1268 palavras
Data: 27/08/2014 00:00:17

Cap.1

Já fazia 2 anos que estava ali. Sempre no meu canto, quieto. Era extremamente tímido. Tinha traumas.

FLASHBACK

Eu não queria ficar em casa.

- Não, mãe, me leva com você, eu não quero ficar aqui- falava, quase me jogando a seus pés.

- Desculpa filho, eu não posso te levar pra lá, você não vai se sentir bem no meu escritório- falava, pegando seu casaco.

- Nós vamos ficar muito bem aqui, não é Marcos ?- ele era o autor dos meus traumas. Ela saia e me deixava com meu tio Paulo- agora ela já foi embora. Porque a gente não brinca um pouquinho ?

- Mas eu não quero brincar agora tio- falava, tentando me livrar daquilo

- Vamos, você vai gostar- ele fazia me sentar em seu colo. Alisava-me. Fazia tocar em seu membro. As vezes ele tirava da cueca, me fazia beijar. E as vezes pegava no meu negócio. Aos poucos foi ficando agressivo. Me deixando com medo. Até um dia, que me obrigou masturba-lo, usando de toda força. Minha mãe apareceu na hora em que ele estava me batendo.

- Não, para !- falava, em vão.

- Você não fez direito moleque !- de repente, ele parou.

- Para com isso agora, seu maluco !- olhei pra trás e vi minha mãe dar um tapa nele. De repente meu pai entrou, e me viu naquele estado. Olhou pra meu tio, com o pênis de fora, e começou a bater nele. Deu muitos socos, até escorrer sangue- tá bom Fábio, não suje suas mãos com isso- logo ela veio, e me abraçou- filho, me perdoa por te deixar aqui sozinho, nunca mais farei isso- falava, me apertando. Depois, passou a ficar mais em casa. Ela dava duro pra tentar ficar comigo, e não me deixar com alguém. Mas tinha que trabalhar. E acabou encontrando uma solução.

- Filho- falava, sentando na minha cama

- Oi mãe- ela suspirou.

- Eu tenho que voltar a trabalhar- falou, baixando a cabeça.

- Você vai me deixar com alguém ? De novo ?- falei, já afoito

- Não. Calma. Eu já decidi.

- E então ?

- Você vai pra um internato masculino.

FIM DO FLASHBACK

Tudo isso aconteceu a 2 anos atrás. Eu tinha 13. Agora tenho 15. Me chamo Isac. Sou branco, magro, tenho 1,80m de altura. Tenho cabelos lisos. Em pouco tempo, me acostumei com a vida no colégio interno. Mas não conseguia criar amizades. Não conseguia me relacionar com ninguém. Qualquer contato próximo eu já via como ameaça. Ainda estou tentando, com um psicólogo, diminuir esse fechamento. Mas o trauma foi enorme. Eu gostava tanto desse tio, nunca desconfiava que ele pudesse fazer algo assim. As sequelas foram enormes.

- Filho, você arrumou as suas camisas- minha mãe perguntava.

- Sim- era janeiro. As festas já haviam passado, e eu tinha que voltar para o colégio. Ela passou na porta, e me viu, terminando de arrumar minhas roupas. Entrou, e sentou-se.

- E, aquele problema ?- perguntou, me ajudando a guardar as roupas na mala.

- Não mudou muito.

- Você não fez amigos ?- balancei a cabeça, negando- e aquele garoto que dorme com você ?

- Apenas somos colegas. Mal converso com ele.

- Hum

No dia seguinte, de manhã cedo, estava carregando minhas malas.

- Poxa filho, tava tão bom esse tempo que você passou aqui- falava, me abraçando.

- Também preferia ficar aqui.

- É, mas não dá. Não tem como ficarmos em casa- falou, beijando meu rosto- Vamos logo- entrei no carro e partimos. Ficava olhando, aquele cenário carioca, o Cristo, o Pão de Açúcar partir, e seguirmos em direção a Cabo Frio.

TRILHA SONORA: HERTLESS-THE FRAY

Não gostava daquele colégio interno. Vivia solitário, por culpa minha, mas não conseguia mudar. Não tinha amigos, e passava praticamente 1 ano, falando poucas palavras, olhando os garotos bonitos, e sofrendo piadinhas por parte dos populares. Não sabia nem o que era beijo. Tudo por causa daquele acontecimento. Logo chegamos na frente do colégio, muitos já estavam ali. Sai, me olhei no espelho. Estava legal. Dei um longo Abraço na minha mãe, e um abraço curto em meu pai.

- Se cuida meu filho, qualquer coisa me liga- minha mãe dizia, com os olhos marejados.

- Ok mãe

- Tchau garoto- meu pai dizia.

- Tchau pai- botei meu fone de ouvido, peguei minha mala, e sai andando. Dei uma olhada de fora, e vi as mesmas caras de sempre. Pablo Figueiredo, garoto rico e playboy, filho de um grande fazendeiro, tinha 17 anos e era um dos meus piores pesadelos. Fazia muitas piadinhas, e sempre me provocava a tomar atitudes impensadas contra ele. Levei 5 advertências, por ter batido nele, por ele ter tentando me abraçar. Pode parecer idiotice, mas não sabe o quanto meu sangue ferve com qualquer aproximação. Mariano Medeiros, esse era gay assumido. Não era afeminado, mas andava com uma corja de garotos que faziam tudo o que ele mandasse. Era médio, magro, tinha um rosto quase que perfeito. Também não gostava de mim. E Eduardo Annuseck. Esse era o que mais me chamava atenção. Ele era muito bonito. Seu cabelo liso, era perfeitamente cortado. Era ruivo, quase dourado. Tinha uma boca pequena, e uns olhos castanhos de tirar o fôlego. Era branco, e seu rosto era impressionantemente limpo. Nariz afilado, era alto, e tinha um corpo bem definido. Era definitivamente o garoto mais bonito do colégio, e também o mais temido. Não que fosse um valentão, mas por que ele era bonito, e era namorado de Mariano, tinha moral com todo mundo. Todos o chamavam de "Edu". Apelido que poucos usavam. Passei direto, sem olhar pra ninguém. Pelo menos, Pablo não mexeu comigo. Fui procurar meu quarto na lista, e lá estava. Eric Nascimento Magalhães, quarto 526. Durante todo o tempo que estive no colégio, havia ficado no quarto junto com Luan, o garoto que eu chamava de colega, então, nem procurei o nome do outro, já esperava que fosse ele. Entrei no quarto, e tinha uma mala sobre a cama. Deixei a minha em cima de outra, e desci pro refeitório, pois estava morrendo de fome. Peguei o café da manhã, e dei uma olhada para o salão. Gente pra todo lado, olhei pra o fundo, e tinha uma mesa de canto, vazia. Corri pra lá. Me sentei, e comecei a comer. Logo, vejo Pablo chegando próximo. Já ia me levantar e me afastar, quando ele me segura pelo braço.

- Ei, calma, não vou te morder, a menos que queira- falou. Olhei pra meu braço, e usando meu restinho de alto controle, falei.

- Solta

- Desculpa- então ele colocou a bandeja na mesa e começou a comer- porque você não senta ?

- Pode ficar a mesa, vou pra outro lugar.

- Ei, por que você foge dos outros, tem medo de homens ?- falou, pegando no meu ombro.

- Não me toca !- falei, dando um tapa em sua mão.

- Desculpa de novo. Não precisa ir embora, eu vou- falou, pegando a bandeja- só queria saber como tinha sido seu fim de ano- falou, rindo, e seguindo seu caminho. Voltei, e me sentei. Continuei a comer, quando, de repente, mais gente vem me incomodar.

- Ei ?- olhei pra cima, e lá estava Mariano.

- O que ?- falei, já com raiva- veio me encher o saco ?

- Não. Só queria saber o que você fez pra Pablo vir falar com você, diferente- vou fingir que não escutei isso.

- Ele me ama !- falei, com ironia. Ele bateu as mãos na mesa, derramando o suco que bebia.

- Eu tô com cara de idiota, garoto ?- de repente, ele pegou outro suco e o atirou na minha direção. Já me preparava pra ficar todo molhado, quando, de repente, algo me protege.

Continua

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