A COLECIONADORA – CAPÍTULO 8

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2400 palavras
Data: 16/07/2014 11:51:11

Continuação do capítulo 7

Me despi e vim me juntar a Tomé. Antes, parei ao lado e deixei ele me admirar um pouquinho e depois me virei de costas, voltei até à cômoda e peguei um frasco de essência de flores para misturar à água do banho. Tomé não tirava os olhos de mim e sua excitação era visível, pois o cetro negro estava ereto, emergindo da água que subia lentamente enquanto a banheira enchia. Entrei na banheira e me sentei entre suas negras pernas de costas para ele. Seu cetro duro ficou imprensado entre seu corpo e minhas nádegas. Apesar da água fria eu podia sentir a sua quentura. Dei-lhe a esponja e mandei que fechasse a torneira e depois começasse a me banhar. O pobre coitado mal podia se conter e eu notava isso pela sua respiração acelerada. Ele começou a me passar a esponja e eu fui me deitando sobre seu corpo varonil; fui me esticando e ele se deixando escorregar para baixo de mim. Tomé passou a passar a esponja macia em meus seios e barriga. Parecíamos dois jovens apaixonados em plena lua de mel. Meu corpo vibrava de excitação e prazer. Fechei os olhos e o imaginei vestido de príncipe em sua tribo e eu sua princesa loira. Quando ele chegou às minhas coxas e virilhas, tive vontade de pedir que me penetrasse. “Calma princesa! A hora ainda não é agora!”, pensei voltando à realidade. Virei-me de frente e ficamos colados um ao outro: eu sobre ele de corpo inteiro. Seu cetro enfurecido procurava um buraco onde se enfiar, mas eu permaneci com as pernas unidas, não permitindo que ele chegasse à gruta onde meu dragão flamejante palpitava louco de vontade de devorá-lo. Beijei-o nos lábios e ofereci meus seios doloridos para que ele os sugasse. Quando senti seus lábios carnudos abocanhando minhas largas auréolas rosadas comecei a estremecer. Aquilo era demais! “Meu São Januário de Brugges! Valei-me nessa hora de prazer supremo!” Suas mamadas sugavam minhas energias e minhas resistências iam, literalmente por água abaixo, pois minha vagina chorava lágrimas de excitação; choro contínuo e incessante que me faziam enlouquecer. Gozei um gozo longo, quase interminável. Mordi suas bochechas, seus lábios e seu pescoço. Quase abri as pernas para ele para que aquela agonia terminasse, mas não! Me segurei como pude, quase certa de que ele seria o meu escolhido, mas o destino me havia reservado outros planos, só que eu não sabia.

— Tomé você conseguiria brincar, só de mentirinha, se eu deixasse você brincar na minha bunda? Só de mentirinha?

— Acho que sim. Vamos brincar então?

Virei ao contrário e fiquei me apoiando na parte dos pés da banheira com os joelhos assentados no fundo. Tomé veio e começou a passar seu cetro real no meu reguinho, uma tora negra com a cabeça roxa em meio às minhas carnes brancas, quase cor de rosa. Sempre que “aquilo” tocava em meu ânus, eu pulava eletrizada. Por um momento ele parou com a ponta da cabeça grudada em meu buraquinho que ao invés de trancar-se começou a se abrir. Ele empurrou um pouquinho e quando senti que ia penetrar, por mais que meu cuzinho quisesse e se abrisse, tranquei-o com força. Não chegou a doer; doeu mais, não deixá-lo avançar.

— Sinhá sabe judiar da gente... Tá sendo muito sofrimento pra mim... Num pede pra eu passar mais não...

— Passa mais uma vez...

Novamente ele começou a massagear meu rego com seu cetro negro e mais uma vez ele tocou no meu ânus que, teimoso e faminto, se abriu em flor. Eu não tinha mais como resistir aos apelos desesperados do meu corpo.

— Tomé... Pega a banha...

Lépido como um raio ele foi buscar e voltou para a banheira. Pedi que ele lubrificasse bem sua vara e depois fizesse aquilo que ambos estávamos sequiosos de vontade.

— Seja carinhoso comigo, que essa pode ser a sua oportunidade de se colocar à frente dos demais candidatos.

— Vô sê minha princesa dourada...

Quando ele, pela terceira vez tocou batendo à porta da caverna misteriosa, já antevendo o que viria em seguida, comecei a gozar e meus espasmos apenas serviram para que a cabeça penetrasse suavemente, alargando minhas pregas e me causando um pouco de dor, mas nada comparável ao prazer que estava sentindo.

— HÂÃMM... Entrou... Tá entrando... AARFFF...

Aos poucos meu cuzinho se abria e ia recebendo o tronco grosso e quente do meu pajem que com muita calma e doçura passava a me possuir. Continuei gozando aquele gozo longo e inacabável ou será que eram múltiplos e não percebi? Sentia-me preenchida por completo e Tomé avançava com sua lança guerreira, ornadas com a insígnia real de sua tribo. Antes mesmo de entrar tudo, Tomé começou a dança dos guerreiros vitoriosos dando passos à frente e passos para trás, fazendo meu corpo balançar suavemente no embalo do seu ritmo. Suas mãos buscaram meus seios e eu perdi a noção de tempo e lugar. Quem era eu afinal? Quem era aquele que me fazia viajar no tempo e espaço à velocidade da luz? Quem éramos nós, senão dois animais vigorosos na plenitude de nossa juventude dando vazão aos instintos mais primitivos do gênero animal. Seus pentelhos negros e espinhentos tocavam minhas tenras carnes cor de rosa e meu corpo respondia àqueles toques com espasmos de prazer. O príncipe gentil e carinhoso transformou-se em animal selvagem quando sentiu seu próprio orgasmo chegando. Rugiu qual leão no cio e uivou como lobo nas noites de lua cheia e depois, apertou-me contra seu corpo com força quase me tirando o fôlego. Impossível com toda aquela sonoplastia e sentindo seu corpo estremecer enquanto grossos jatos quentes de esperma irrigavam minhas carnes inférteis, não gozar também. Juntei-me a ele em seus gritos e urros até que por fim serenamos na paz da conquista realizada. Quietos no silêncio noturno da fazenda, ficamos engatados: ele em mim pelo traseiro e eu nele pelos meus músculos anais que o retinha preso dentro de mim. A cada pulsar de sua vara minha musculatura respondia com um aperto na base do seu cetro real. Como foi bom... Depois de algum tempo ele falou com voz embargada pela emoção:

— Minha princesa... Sinhá! Fui grosseiro com voc... A Sinhá? Machuquei a Sinhá?

— Não meu príncipe guerreiro. Você foi maravilhoso. Me promete que sempre será assim quando fizermos atrás?

—Prometo Sinhá! E muito mais carinhoso e gentil se a gente fizer na frente também...

—Isto veremos depois. Por enquanto, acho que você evoluiu bastante para quem antes era um simples escravo, não acha?

—Acho Sinhá!

—Agora vamos terminar nosso banho e dormir. Você dorme na minha cama comigo. Mas é só para dormir.

—Está bem!

Fomos dormir e dormimos pelados, agarradinhos. Não! Não pensem que rolou mais nada naquela noite não. Não rolou! Pela manhã ele levantou, se vestiu e eu também. Encontramos o café servido na sala de jantar. Havia somente um talher posto. Benta, Akula e Armond já haviam tomado seu café e me aguardavam na varanda. Mandei Tomé ir tomar café na cozinha e tomei o meu na sala, sozinha. Hoje era outro dia e tudo deveria voltar a ser como antes. Nada havia mudado. Era assim que eu pensava e era assim que deveria ser. Depois de tomar meu desjejum, fui ter com eles na varanda.

—Armond o que você está esperando? Vá cuidar de suas obrigações! Benta você ficará sendo a chefe da casa grande. Todos os problemas de limpeza, arrumação, alimentação e a parte das roupas ficarão por sua conta. Veja com a velha benzedeira da cozinha sobre o chá que eu e Akula deveremos tomar e cuide para que não passemos nem um dia sem tomá-lo. Tenho muitas coisas em que pensar e posso me esquecer. Agora vá e leve Akula com você! Ah! Finalmente você chegou Tomé! Vá ajudar o Armond! Nada mudou de ontem pra cá!

Fiquei pensando um pouco sobre os últimos acontecimentos e fui interrompida por Benta que vinha aos berros:

—SINHÁ! SINHÁ!

—Que foi criatura?

—Cazú! O coitado tá se esvaindo em sangue!

—Chame a velha benzedeira e mande cuidar dele. Mas cuidado! Ele é perigoso e está com ódio de mim! Não deixe que o desamarrem em hipótese nenhuma!

Saí dali e fui caminhar pelos arredores, passando antes pela senzala para ver minha mãe. Encontrei-a prostrada olhando com olhos vazios e sem vida, talvez buscando em sua loucura reviver os tempos em que vivia nos braços de seu amante. Quem sabe se eu lhe desse um macho ela recuperaria a razão ou um alento para viver? Acho que terei que fazer isso por ela, pelo menos isso. Saí dali e fui caminhar em redor da paliçada que estava já quase pronta. De repente uma tora se soltou lá de cima e veio em minha direção deslizando. Um vulto surgiu do nada e se atirou contra mim me levando com ele pelo ar me salvando de morrer esmagada. Caímos com força no chão. Eu por baixo e ele por cima. Era um soldado que servira ao exército português e que se aliara ao exército de meu pai. Homem maduro, bigodes fartos e uma vasta cabeleira negra. A barba por fazer dava-lhe um aspecto de sujo, mas apenas aspecto porque não fedia como os outros homens. Era grande, forte e pesado. Seu peso quase me esmagava e passado o susto, empurrei-o de cima de mim e levantei do chão batendo a poeira da roupa.

—Me desculpe senhorita se a derrubei, mas a senhorita ia ser atingida pela tora...

—Não foi nada. Obrigada por ter me salvado! Como é o seu nome?

—Meu nome de guerra é Cristiano.

—Muito bem Cristiano, obrigada, mais uma vez. Você não está entre aqueles que vão viver com as escravas?

—Estou sim, senhorita e sou muito agradecido à senhorita por isso.

—Quantos anos você tem?

—Tenho 35 anos.

—E a escrava que vai viver com você?

—Ela tem 22.

—Você gosta de mulher nova não é?

—E qual homem que não gosta? Com todo o respeito!

— Fique por aí que vou precisar de uma escolta armada para me acompanhar numa cavalgada lá pelos canaviais.

Ele saiu e fiquei olhando seu jeito militar de andar. Mais na frente avistei Armond em cima da paliçada dando instruções ao pessoal.

— ARMOND!

Ele desceu e veio a meu encontro.

— Quero dar uma volta pelo canavial e preciso de dois cavalos selados. Um para mim e outro para o soldado Cristiano que vai me escoltar.

— Sim senhorita, pode esperar na casa grande? Mandarei o Cristiano levá-lo para a senhorita.

Dei-lhe as costas e voltei para a casa. Meia hora depois chegou Cristiano montado em seu cavalo e trazendo uma égua para mim. Montei e rumamos para o canavial galopando. Desde a Holanda, nunca mais eu havia cavalgado. De repente me lembrei das aulas de hipismo que Gütten me dava e de como tudo tinha começado. Nossas descobertas, nossos primeiros toques mútuos, nosso primeiro beijo e nossa primeira vez... Ah! Nunca vou me esquecer o quanto ele me fez gritar quando meteu seu “gockel” em meu cuzinho ainda infanto-juvenil pela primeira vez. Essas lembranças me reacenderam em mim o desejo insaciável que tinha por machos. Cruzamos uma área de canavial e chegamos a uma das muitas áreas cobertas de carnaubeiras. Lá no centro havia um pequeno lago de águas serenas e cristalinas. Apeei e falei:

— Leve as montarias para beber água.

Cristiano, sem largar seu mosquetão, também desmontou e levou os cavalos até a beira do lago. Sentei-me sobre um pé de carnaúba e me deixei cair de costas aproveitando a brisa leve que açoitava suavemente as palmas da carnaúba. Aqui e ali um pássaro chilreava e outro pipilava em resposta. Cristiano deixou os animais pastando e veio andando em minha direção. Parou a alguns metros e ficou olhando em redor, procurando algo que pudesse nos causar algum perigo.

— Venha para cá Cristiano, sente-se aqui ao meu lado.

Ele era bem grandão, muito mais alto até que Armond. Os cabelos negros caídos em cachos sobre os ombros e sua barba um pouco crescida aguçaram ainda mais minha curiosidade.

— Cristiano, você disse que gosta de mulheres novas. Com 35 anos você se acha capaz de satisfazer aquela escrava de 22 anos? Acha que vai dar conta?

— Senhorita Astrid, com todo respeito, ainda não encontrei rapariga que reclamasse de mim como homem. Nem em virilidade nem no...

— No quê? Termine a frase!

— Tamanho...

— Mesmo? Não parece... Não se vê nenhum volume aí...

— Senhorita Astrid... A senhorita tá brincando com fogo...

— Estou é? Então me mostre!

— Não sei se devo...

— Mostre ou então cancelarei a permissão que dei para você viver com a negrinha! Ande homem! Cadê sua macheza? Está com vergonha de mim?

Cristiano não sabia o que fazer e resolvi ajudá-lo (a mim mesma que estava louca para pegar naquele cacete lusitano) a vencer sua relutância. Comecei a desabotoar sua camisa e o seu peito cabeludo foi surgindo. Enfiei minha mão pela abertura da camisa e afaguei seus pelos, descendo em direção ao ventre. Logo um volume começou a se formar sob a calça de brim grosso e a crescer para cima.

— Abra a calça e me deixe ver isso do qual você está se gabando!

Ele soltou o cinturão cheio de munição e abriu os botões da braguilha. Puxei as abas da calça e surgiu por baixo uma ceroula azul que guardava seu “tesouro” lusitano. Mesmo por cima da ceroula, senti o calor que provinha dali. Esgueirei minha mão sob o tecido azul e avancei em meio a uma densa maçaroca de pentelhos e alcancei o mastro lusitano. Grosso! Quente! Macio!

— Tire isso, me deixa ver!

Agora não havia mais volta. Já que comecei tenho que ir até o fim. Cristiano arriou as calças e a ceroula até o meio das grossas e cabeludas coxas. Santa Luzia dos meus pecados! Por que a cada vez o bicho homem me surpreende? Será que haverá de chegar um dia em que não mais me surpreenderei? Além de tudo, muito parecida com o gockel de Gütten, exceto pelo tamanho e grossura que ganhavam do meu menino holandês: a cor branca, a cabeçorra vermelha cor de sangue, as veias azuladas e uma coisa paradoxal: rígida e macia ao mesmo tempo! Quando eu a apertava, no interior era dura, consistente, mas no redor e em toda a extensão era macia. Ai então resolvi que era hora do...

Continua...

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