Minha nova vida- 08

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Homossexual
Contém 1346 palavras
Data: 06/07/2014 02:57:21
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Era o dia da nossa viagem, geralmente o pessoal vai para a Disney em julho nos seus quinze anos, bem, eu não sou diferente, eu já conhecia, mas ir com os amigos é uma oportunidade única. Seria um pouco chato porque o Lucas também ia, mas se eu der sorte( coisa que eu não tenho) eu nem iria ver ele, e tudo ia ser perfeito! Estava muito ansioso, mal acredito que esqueci que era hoje, eu saltei da cama e fui para o banheiro onde passei um bom tempo me arrumando, um banho daqueles que lava até a alma, com todas aquelas frescuras que você só usa em um banho, uma vez por ano. Arrumar o cabelo, deixar os dentes brilhando, fazer minha barba quase inexistente e etc. Deixei por último a parte mais complicada, escolher uma roupa, geralmente eu pego a primeira que estiver na minha frente, mas nesse dia eu queria estar lindo. Passei algum tempo olhando minhas roupas, e decidi: Calça jeans, sapa-tênis, óculos de sol( claro) e camisa de botão com manga curta. Fiz minha mala bem rápido, não ia levar quase nada de roupa, ia deixar para compra lá como todo mundo faz. Eu desci as escadas já com o óculos na cara e minha mãe soltou:

— Nossa! Vai arrumar um namorado hoje!

— E ai que tal ? — Felei isso já me achando.

— Está lindo! Só falta uma coisa.

— O que mãe? — Perguntei com nervosismo.

— Um casaco!

Nós rimos um pouco do comentário dela, e ela só me deixou em paz quando botei o casaco na minha mochila que ia comigo no avião. Tomei um maravilhoso café da manhã com meus pais que depois de uma hora de espera agoniante, me levaram para o aeroporto. Ainda dentro do carro antes de dar a partida minha mãe comentou:

— E o Lucas? Não quer uma carona não?

— Não. — Falei com um tom de raiva.

Nós fomos o percurso todo ouvindo minha mãe falar para tomar cuidado, para não esquecer nada e toda aquela história de que vai morrer de saudades, que ainda da tempo de desistir e etc. Eles me deixaram na porta do aeroporto, me deram um beijo e um “ Eu te amo, filho!” e foram embora, eu fiquei observando o carro ficar cada vez mais distante, até que ele saiu do meu campo de visão, e foi aí que a ficha caiu, “É hoje!”. Entrei e logo em frente a onde o pessoal da agência estava com os “Disney teens”, eu estava com a blusa que eles deram amarrada no pulso, eu não ia vestir aquilo, era ridícula e fora que amarelo não é minha cor. Muitas pessoas também estavam assim, então nem me preucupei, ele fizeram o chek-in com a gente e dispachamos nossas malas, eles deram trinta minutos para quem quisesse comer, e depois desse tempo para encontar eles na área de embarque, como já tinha comido fui direto com eles e fiquei esperando o voo para São Paulo, que só era a uma hora. Fiquei sentado na área de embarque com as fones, esperando o avião chegar. Eles chamaram para o embarque, e nós entramos, os guias ajudaram com a documentação e seguimos para o avião. Uma vez dentro do avião, me veio aquele frio na barriga, me senti um pouco idependente e ansioso para chegar lá, eu tinha certeza que essa seria a viagem do século. O voo para São Paulo foi super ruim, apertado, sem nada para fazer, uma barrinha de cereal que eles ousam chamar de lanche, e um gordo do meu lado, sempre me cutucando e falando sobre alguma coisa de faculdade.Em uma palavra, irritante, mas era um voo pequeno, com apenas umas quatro horas de duração. Chegando a São Paulo nós desembarcamos, e tivemos que pegar um ônibus para chegar no aeroporto, e fomos direto para o portão de embarque, só demoramos um pouco porque os guias se perderam, o que foi super engraçado. Uma vez dentro do portão de embarque, não se pode sair, mas até que era legal ficar ali, tinha lojas, coffe shops, mas nada de mais, ficamos eu a Thá , o Dani e uma menina que conhecemos a pouco. Falamos horrores, pois o voo iria demorar umas 4 horas para chegar. Eu não pude deixar de perceber o Luke, do outro lado numa roda de amigos com o Victor, mas nem me preucupei tanto, não queria estragar essa aventura, eu aproveitei para fazer um vídeo com meu celular, mostarnto todo mundo, mesmo quem eu nem conhecia.

— E aí galera como vão vocês? Falem com o meu celular! — Falei filmando todos .

Sai filmando todos, pedindo para se apresentarem, conheci muita gente legal, conversamos muito o que ajudou o tempo a passar. Eu ainda estava filmando, quando se ouvia uma mulher anunciando o embarque. Depois de pouco mais que trinta minutos já estavam todos no avião, eu fiquei na janela, nas outras duas cadeiras não tinha ninguém, e na fila do meio estavam o Dani, a Thá e Fernanda( a menina que conhecemos a pouco).

— Oi, eu acho que meu asento é do lado do seu! — Falou uma menina.

Não tinha olhado bem para ela, quando finalmente pude a observar, era a Carol, a menina com quem eu tive uma conversa nada a ver.

— Carol! — Disse surpreso.

— Cara se eu fosse você parava de me perseguir! — Falou ela sorrindo.

Rimos um pouco, e ela logo começou a mexer em seu celular e nem falava mais. O avião começava a decolar, eu sempre amei essa sensação, um frio na barriga, sentir o bico do avião se elevar, a ansiedade pela chegada no destino, era ótimo sentir isso, e viajar sozinho só fazia aumentar essa sensação. Alguns momentos após a decolagem as telas de TV em frente as poltronas já estava funcionado normal, escolhi um filme, as aventuras de Pi, e comecei a assistir com muita concentração. Sempre fui um manteiga derretida, sempre chorei por filmes bestas, e esse conseguiu arrancar um choro enorme, foi uma combinação das emoções do filme, que se misturaram com os meus sentimentos de tristeza que sentia sobre o Lucas. Após o fim do filme, com a tela desligada a Carol perguntou:

— Então, o filme é triste mesmo? — Perguntou Carol se virando para mim.

— Sim, muito! — Respondi ainda com lágrimas nos olhos.

— Sei... — Falou com aquela voz de quem sabe que o que você disse era mentira.

— Mas é mesmo!

— Eu sei, assim como você e seu amor, não é?

— Como assim? — Perguntei surpreso.

— Você e seu amor, você deve estar sofrendo muito...

— Mas como você sabe?

— Um coração quebrado reconhece outro...

— Qual o nome dele? — Perguntei curioso.

— É isso... esse "ele" é "ela".

— Você já contou para ela?

— Não, e você já contou para ele?

— Sim, mas ele esta namorando agora.

— Triste! Mas quem é o seu amado? Me mostra!

— Vamos fingir que estamos indo no banheiro que eu te mostro ele.

Nós levantamos e fomos andando pelo corredor, ele estava duas fileiras atrás de nós, do lado de duas meninas.

— Aquele, com blazer branco, do lado de duas meninas. —Cochichei para ela.

— Nossa! Bom gosto, ele é lindo! — Falou perto do meu ouvido.

Demos a volta, e ficamos conversando sobre os nossos complicados relacionamentos, nós éramos bem diferentes, mas conseguíamos nos lidar com perfeição, eu acabei descobrindo muita coisa sobre ela, e acho que ela sobre mim. Quando me dei por si, ela já estava dormindo, e eu aproveitei para dormir também. Fomos acordados pelas aeromoças servindo o jantar, acordamos, comemos e voltamos a conversar e depois, a dormir. Acordei de manhã, o piloto estava no meio da anunciação do pouso, botei meus cintos, e observei o avião descer. Desembarcamos, pegamos nossas malas, e " Bom dia NYC". Mal posso esperar para começar a explorar NY, o que ela me guarda? Muitas surpresas, isso é o que eu posso dizer por enquanto...

Espero que gostem desse capítulo, fiquei tipo muito feliz mesmo que vocês gostaram do 7, pq eu odiei ele, mas enfim, espero que gostem desse e com certeza aguardem algumas "pequenas surpresas" para o próximo...

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Comentários

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O conto está ótimo, só precisa aumentar um pouco ele, pq vc coloca muitos detalhes então em alguns momentos falta o principal. Abraços

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Acabei de ler e já me apaixonei pelo conto

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Acabei de ler e já me apaixonei pelo conto

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Uuhuuuull, bom demais, e q raiva q eu tenho daquele vitor MDSS, BOM DEMAIIISS!!!

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Muito bom, a cada capitulo vc evolui extraordinariamente!

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