Leve Confiança 2

Um conto erótico de Victorm
Categoria: Homossexual
Contém 1624 palavras
Data: 04/07/2014 19:38:50

Quando acordo, estou em um hospital e minha mãe está dormindo no sofá ao lado da cama. Ela ainda está com o vestido então não deve ter tido tempo de trocar de roupa. Olhei em volta e percebo que já era de noite. Vejo que ainda estou com as minhas roupas. Ótimo, não queria ficar andando com a bunda de fora por esse hospital.

Eu: Mãe? Acorda mãe! — mexo nela que logo acorda.

Mãe: Meu filho! — ela levanta e segura meu rosto. — Você está melhor? Por que mentiu para o seu pai?

Eu: Mãe eu já estou melhor e não queria estragar o almoço. Desculpe-me. — falo.

Mãe: Não tem problema, vou ter outras oportunidades para lhe apresentar novos possíveis namorados. — Ela riu.

Eu: Eu sabia! — rio junto com ela.

Mãe: Vou chamar o Dr. Gabriel. — ela sai.

Tento me lembrar de algo antes de cair e minha barriga queima enquanto lembro que Hélio me segurou quando cai. Queria ter visto seu corpo, mas só de senti-lo já foi bom. Minha mãe volta com o tal doutor que por sinal é lindo. Barba desenhada e cabelos castanhos claros. Porte físico de quem pratica algum tipo de esporte. Olhos azuis claros, definitivamente um anjo.

Dr. Gabriel: O anjo acordou? — ele fala e sorri pra mim. Lindo! — Tudo bem?

Eu: Sim. Estou bem melhor.

Mãe: Mas então Dr. Gabriel por que ele desmaiou? — minha mãe pergunta.

Dr. Gabriel: Foi por cause de um choque emocional que ele sofreu. — ele fala. — Você se lembra de o que aconteceu antes para você ter desmaiado?

Eu: Não. — na verdade lembro sim. Tudo quando começou quando Hélio chegou a minha casa. — Deve ter sido porque a Eliza me mandou uma mensagem que iria sair da cidade, pois sua vó está doente e chamou por ela. E como sou muito apegado à avó dela eu me senti muito mal por isso.

Dr. Gabriel: Ok. — ele me olhou como se tentasse me decifrar. — Vou dar alta pra você. Não tenho o porquê te deixar aqui. Mas tente se acalmar daqui em diante.

Eu: Tudo bem. Vou tomar tudo com maracujá agora.

Ele saiu e minha mãe já veio me falando que ele era lindo, gostoso e tudo mais. Disse também que sempre pensou em mim namorando com um médico. Falo pra ele ficar quieta e concordo com tudo que ela disse, porém não senti nada mais do que atração por ele.

Logo ele volta e me dá alta e nos acompanha até a saída do hospital onde meu pai estava esperando encostado no carro. Dr. Gabriel ainda parou minha mãe e falou algo que não ouvi, mas ela sorriu e falou “Pode deixar”. Meu pai já veio me abraçando e me sufocando.

No caminho pra casa mandei uma mensagem pra Eliza caso minha mãe ligasse pra ela.

Eliza: “Não me mete nos seu problema sua fraca!”.

Eu: “Não fala assim comigo! Hahahhaha”.

Eliza: “Só dessa vez e nunca mais te ajudo em nada!”.

Eu: “Vou fingir que acredito em você. Depois tenho que te contar uma coisa”.

Eliza: “Agora eu vou ficar curiosa?”.

Eu: “Vai sim! Beijos”.

Chego em casa e minha mãe vai logo pra cozinha fazer um chá de camomila. Tomo um banho e me deito pensando no Hélio. Acho que não descrevi como ele é. Bom tem cabelos pretos jogados para trás, olhos azuis e a barba por fazer. Logo minha mãe abre a porta do meu quarto e coloca o chá no criado mudo ao lado de minha cama.

Mãe: Está pensando em que?

Eu: Em nada! Só pensando! —pego o chá e tomo um gole.

Mãe: Vou fingir que acredito. Mas o Hélio ligou perguntando sobre você e disse que passa aqui amanhã para ver como você está.

Eu: Hélio? Que Hélio? — Fingi que não lembrava dele, mas por dentro eu estava gritando de felicidade.

Mãe: Aquele amigo do seu pai. Ele que nos chamou.

Eu: É o que meu pai falou pra tomar um banho? — fiz uma cara tão falsa como se estivesse quase lembrando algo.

Mãe: Esse mesmo. — ela riu. — Quando ele nos chamou estava com a camisa um pouco molhada sem alguns botões abotoados, descalço e com o cabelo bagunçado. Ele estava muito sexy, mas não conte para o seu pai. Acho que foi por ele que você desmaiou.

Engasguei com aquele comentário. Levantei da cama procurando ar e olhei pra minha mãe.

Eu: Quê?! Não foi por ele não. — Mas estava na cara que foi por ele que desmaiei. Só de pensar nele fiquei todo afobado.

Mãe: Tá bom. Acredito em você meu anjo. — Quando ela falou o anjo lembrei-me do Dr. Gabriel e fiquei curioso em saber oque ele havia dito pra ela na saída do hospital.

Eu: Na saída do hospital, o que aquele doutor lindo falou pra senhora?

Mãe: Nada demais. Só que era pra informar qualquer coisa sobre o “anjo” que ele atendeu. — Ela fez aspas com as mãos no anjo. Então ele quer saber sobre mim. Bocejei. — Vou te deixar dormir.

Deito na cama e me cubro. Minha mãe me dá um beijo e me deixa pensando naquele homem. Não demoro muito e durmo com o gosto do chá na boca.

Não lembro o que sonhei, mas lembro de que não comi nada no dia anterior, então estava morrendo de fome. Escovo os dentes e nem tiro o pijama que usava. Não era um pijama. Só uma camisa de manga comprida branca e um short da mesma cor. Só arrumei meu cabelo porque qualquer um que tenha cabelos cacheados sabe que quando acordamos ficamos com um moicano.

Desço as escadas chamando pelos meus pais, mas só escuto a voz de Janaina me dizendo que tinham saído. Vou pra cozinha e comecei a conversar com minha conselheira e comendo os pães recheados que ela tinha feito. Começo a contar do dia anterior e como Hélio me fez sentir e ainda faz quando penso nele.

Janaina: Isso é paixão.

Eu: Não sei o que é, mas ele mexe comigo como ninguém nunca fez. Mas será que ele sentiu algo por mim?

Janaina: Isso eu não sei por que eu não o vi ainda, mas você é um garoto lindo com esses cachos loiros caindo sobre os seus olhos que te dão um charme, e esse rostinho de garoto certinho, mas que apronta de vez em quando. É óbvio que ele der ter te achado no mínimo deslumbrante. — Ele falava isso fazendo gestos com as mãos que me fizeram me distrai e não vi quando Mali, minha cachorra da raça collie, pegou o pão da minha mão e saiu correndo pela cozinha.

Eu: Mali devolve! — Fui atrás dela, mas ela foi mais rápida e deu a volta no balcão e saiu correndo em direção da porta. — Agora eu te peguei! — Quando fui pegar ela, meus pais abrem a porta e deixam-na sair, eu grito o nome dela, mas não por que estou bravo, mas sim porque eu perdi a sensação de conseguir vencer, mesmo eu dando o pão pra ela depois.

Pai: O que ela fez? — meu pai ria da minha cara de decepcionado.

Eu: Ela pegou meu pão e vocês a deixaram fugir. — Cruzei os braços.

Pai: Toma, pra você! — ele me deu um bolo de baunilha e chantili e um pote de sorvete. — Vai se empanturrar vou ajudar sua mãe.

Fui pra cozinha e comecei a comer o bolo com sorvete que meu querido pai me trouxe. De repente alguém vem por trás de mim e pega meu bolo.

Eu: Devolva-me agora pai!

Pai: Mas está tão bom! Faz um prato pro seu papaizinho faz. — Ele fez um beicinho com a boca suja de chantili que me fez rir. Quando estou cortando o bolo escuto a voz de minha mãe e pergunto se ela também iria querer.

Mãe: É claro! Fui eu quem trouxe pensando em você e aproveita e faz um pro Hélio. — Ele estava ali? — Ele foi tão gentil em nos ajudar quando nos encontrou no supermercado.

Viro-me e vejo-o colocando as sacolas na entrada da cozinha. Ele estava usando uma camisa v branca que destaca seu corpo e um short preto que mostrava suas pernas torneadas com pelos. Pego os pratos e entrego para minha mãe e a ele que agradece olhando fundo em meus olhos.

Hélio: Você está melhor? Me deixou preocupado ontem.

Eu: Estou sim. Foi emocional.

Pai: Esse garoto é muito emocional. Amor, lembra quando ele chegou em casa e não viu a Mali e acho que ela tinha fugido e quando nos chegamos com ela do pet shop ele estava chorando no sofá com os olhos inchados?

Mãe: Lembro sim! Tadinho, Ele não desgrudou da Mali aquela semana.

Todos começaram a rir e vi que Hélio olhou discretamente para o meu corpo e lembrei que estava de pijama. Que vergonha!

Eu: Não achei graça! — Falo subindo as escadas e indo pro meu quarto bravo. — Imagine se alguém que você ama some e você não sabe onde ele está. Foi como me senti.

Pai: Tá vendo como ele é Hélio? Volta aqui filho estava só brincando.

Ignorei-o e fui pro meu quarto fiquei falando com a Eliza até a tarde. Quando sai do meu quarto meu pai estava no escritório e minha mãe na sala assistindo TV. Mas perto da cozinha estavam duas sacolas.

Eu: Mãe, de quem são essas compras? Leite e fraldas? Não me vai dizer que está gravida, por favor!

Mãe: Que isso garoto?! Agora eu só quero adotar uma criança, você já me deu muito trabalho, não quero sofrer de novo. Essas são as sacolas do Hélio. Ele esqueceu aqui.

Ele tem um filho.

Bom gente, essa é mais uma parte do conto!

Espero que gostem

Comentem e votem. Beijos

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Comentários

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0.0 nossa sem palavras kkkk só tenho a dizeer coooootinuaa logooooooo

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