O Amor Sintônico II - Parte 5.

Um conto erótico de Sr, Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1983 palavras
Data: 04/07/2014 00:19:14

O Amor Sintônico II – Parte 5. – Mais problemas¿ Sim.

* * *

- então vocês têm que começa dessa forma, entenderam¿ - perguntou o belo professor.

E sim ele era muito bonito, tanto bonito quanto gostoso. O nome dele era Gustavo, e ele preferia ser chamado de Gus ou Guto. Sua pele era morena clara, e seus olhos castanhos escuros, cabelo liso e preto, com um corte bem legal, no estilo dos garotos da Magcon. E sem cita o seu corpo claro, que era bem dividido nada de estrondoso e sua bunda redondinha na medida certa. Eu estava secando ele, sim eu estou com o Ryan, mas olha não arranca pedaço.

Era meu segundo na academia de muay thai, e eu já estava pegando o jeito. Eu sempre fui assim, sou rápido para entender as coisas e, não durmo no ponto esperando o ônibus passar, sem eu seque ter dado o sinal da custodia.

Decidir seguir o conselho do Ryan, que na noite passada me fodeu bem gostoso, me fez goza três vezes, é mesmo um puto. Se vacila, eu não consigo nem senta viu, risos.

Como eu fazia faculdade pela manhã e um pouco do turno da tarde, eu só podia frequenta a academia à noite, e nesse mesmo horário era quase seco, umas dez a doze pessoas. O que não acontece com muita frequência, na maioria das academias pelo horário da noite, são quase todas lotadas.

Ele demostrou mais uma vez, uma sequência combinada de chutes e socos. E mandou a gente se prepara. Porque ele iria coloca os seus alunos para lutar, ele ensinou uma técnica para cada um de nós, que quando a pessoa respira e soca, respira e soca, o murro atinge o oponente com mais força. Eu pratico isso todo dia agora, mentira só tem dois dias que estou vindo.

- bom, fiquem em suas posições. Vou chama o primeiro nome. – ele meteu a mão dentro de uma caixa de plástico cilíndrica e tirou um papel, fiquei imaginando aquela cena épica dos Jogos Vorazes, onde a Effie escolhe um papel de dentro de um vaso redondo transparente. Enfim, ele finalmente quebrou o silencio, ele amava fazer essas coisinhas de mistério, desde o dia que eu vim me inscrever aqui. – Michel. – anunciou ele.

Fiquei meio nervoso, afinal nunca havia lutado com alguém que soubesse lutar muay thai, e se ele fosse melhor que eu¿ O que com certeza era, eu vou apanha novamente. Eu estou cansado de apanha, no muay thai você usa muito os cotovelos e os joelhos, e pode se defender dos ataques do oponente. O que me dá uma certa vantagem, eu sou rápido e habilidoso.

- Otávio. – anunciou outro nome de dentro da caixinha.

Puta merda, logo o Otávio. Ele é muito bom, consegue acerta socos até no Gustavo, meu coração quase saiu pela boca, eu iria apanha igual pião rodando no chão.

- se preparem.

Fomos até o lado esquerdo do tatame e colocamos as ataduras na mão, o capacete para proteger nossas cabeças de alguma cotovelada maldosa. E voltamos ao meio dele, respirando fundo, na verdade eu estava respirando de nervoso.

- não vou deixa você acerta nenhum golpe em mim, você vai pro chão no três. – disse Otávio rindo.

Faz apenas dois dias que conheço ele, e ele é muito amigável e sempre brincalhão. Ele tem a pele branca, cabelo ruivo liso puxado pra um quase castanho, e olhos azuis, o que deixa muito lindo, ele é magro assim como eu. E o problema é, que ele sabe lutar e eu não.

- veremos. – falei dando um sorriso torto pra ele.

- já sabem as regras não é¿ Cotovelo e joelho, e soco direto. – disse Gustavo.

- oi¿ soca direto, essa é nova. – retruquei fazendo deboche.

- ou faz ou paga a punição, se caso não queira mais treina aqui é só fala comigo eu mesmo cancelo a sua matricula e você pode volta pro seu castelo de princesa e espera pelo seu príncipe encantado. – disse ele todo rude. Aquilo me subiu uma raiva tremenda por dentro. – e nada de resolver problemas pessoas durante os treinos. – completou me encarando sério.

Eu não tinha nenhum problema pessoal com o Otávio, eu conheço ele faz somente dois dias. – me deu uma certa vontade de grita isso na cara dele, o seu olha me deixou mais nervoso do que eu já estava.

Ele dava alguns saltos pra frente e pra trás, estilo esses bonequinhos que vemos em jogos, creio que estava se aquecendo, todos faziam isso, menos eu. Estalei os dedos da mão e dei uma leve sacudida no corpo.

- no três. – disse Gustavo. – um, dois, já.

- e o três – falei.

Sentir um chute na parte de trás do joelho e cair no tatame, meus joelhos doeram mesmo aquilo sendo de borracha, olhei de lado e vi um chute vindo na minha direção, levei os braços ao rosto me protegendo da forte pancada que tomei nos antebraço. Aquilo doeu e muito.

- já está cansado¿ Levanta vai, eu quero uma luta justa. – disse Otávio vindo em minha direção e estirando a mão para me ajudar.

Assim que eu levantei segurei em sua cintura e passei a perna atrás do seu pé o fazendo cair no tatame de costas, eu subir em cima dele e rir.

- luta justa¿ - perguntei.

- sempre. – respondeu.

- levantem, está empatado o próximo a bate no tatame vai perde e paga a punição. – disse Gustavo.

- mas você não disse que a punição era somente pra quem não quisesse lutar¿ - perguntei com um pouco de raiva.

- eu amo mudar minhas próprias regras. – disse ele dando um sorrisinho sarcástico.

Daime muita paciência por favor Deus, caso ao contrario eu mesmo mato ele.

Voltei a me concentra na breve luta que teria com o Otávio, ele contou até dois novamente e desta vez eu já estava esperto, pulei assim que ele chutou, acertei dois socos em seu braço e uma joelhada na cintura. E ele acertou um soco quase na minha cara, fiquei tonto por poucos segundos, mas não podia perde. Eu sou competitivo e se for pra paga punição que seja o Otávio, não eu.

Acertei um soco em seu rosto que o fez cair desorientado no chão, corri até ele, pois eu achava que tinha matado o garoto.

- você está bem¿ - perguntei balanço ele pelos ombros.

- estou. – ele tentou se levanta e cambaleou pra trás, eu o segurei e coloquei seu braço em volta do meu pescoço.

O Gustavo me ajudou a coloca ele no banco que tinha próximo aos armários onde eram guardadas as luvas capacetes e outras coisas novas. Ele era magro, mas muito pesado. Ou eu que sou fraco. O nariz dele estava sagrando, me assustei, eu bati muito forte¿

- devemos leva ele pro hospital, vê se ele quebrou algo. – disse Gustavo. – Lucas chega aqui parceiro. Toma a chave do meu carro e leva o Otávio pro hospital. Eu vou de pé pra casa, se você não chega a tempo.

Ele tentou ir contra a nossa vontade, mas era dois votos contra um e ele foi levado para o hospital.

- vai fecha agora¿ - perguntei.

- não, eu só fecho as nove da noite, ainda são sete. Por quê¿ - perguntou.

- se não for pedi de mais, já que todos já foram. Eu posso ficar aqui e espera por alguma notícia do Otávio¿ - perguntei coçando a nuca.

- pode sim, agora não me atrapalhe. – falou ele indo na direção de um saco de areia.

Ele começou a bate no saco de areia e eu fiquei o observando. Seu corpo ficava muito mais bonito suado, claro né, um corpo dividido fica lindo até melado de graxa.

- ei, você está me ouvindo¿ - perguntou.

- oi... – falei balançando a cabeça.

- já que você está aqui, vem treina comigo. – falou.

- acho melhor não. Minha cabeça está a mil.

- treina faz bem pro cérebro, libera a emoção escondida nele. Vem. – falou me cutucando com os dedos na cintura. Eu odeio isso. E ele continuou.

Era a minha oportunidade de desconta tudo o que ele me disse nesses dois dias, toda a raiva que eu estava dele e me levantei do banco já partindo pra cima dele, e ele segurou meu punho e me derrubou no chão, ficando por cima de mim.

Seu rosto estava bem próximo ao meu, e o seu corpo suado colado ao meu estava me excitando. Meus pensamentos estavam a mil, faíscas explodiam dentro dos meus olhos, meu coração acelerava descontroladamente e parava ao mesmo instante. Sua respiração quente no meu rosto, meu Deus.

Me perdoem, mas eu fiz merda. Levei minha mão em sua nuca e o puxei para um beijo, um beijo do qual ele retribuiu, sem fazer nenhum esforço para impedir. Estava bom, estava quente e nossas línguas se moviam no mesmo ritmo. Foi quando eu lembrei do Ryan, eu o estava traindo, meu Deus, a mesma coisa que fizeram comigo eu estava fazendo com o meu namorado. Parei de beija-lo e me levantei alvoraçado do chão.

- meu Deus. Eu fiz merda. – falei pondo as mãos na cabeça.

- desculpa, eu não queria. Que... bem.. é... – ele tentou fala mais só gaguejava.

- me perdoe, mas promete que não vai conta isso a ninguém, meu namorado, ele... meu Deus. – uma lagrima escorreu do meu olho esquerdo.

Eu estava me sentindo sujo, a pior pessoa do mundo, só de pensa que a coisa que eu mais odeio é a traição. E que por alguns segundos eu tive a audácia de pratica-la. Eu queria morre e sumir, se esconde e nunca ser encontrado.

- você tem namorado¿ - perguntou surpreso.

- sim, tenho. – falei. – isso não podia...

- se acalma, se eu soubesse que você tinha namorado eu não te beijaria. Eu não vou conta a ninguém, fique tranquilo. Segredos de amigos.

- amigos¿ Não vai te como ser seu amigo depois disso. – falei.

- como não¿

- eu vou sair da academia, nunca mais vou volta aqui. Eu vou conta toda a verdade para o Ryan. – gritei, mas não pra ele, pra mim mesmo. Eu estava muito mal.

- se acalma cara. Vai pra casa e relaxa, amanhã você volta aqui e conversamos. Amigos¿ - perguntou.

- sim, podemos ser amigos. – respondi.

Desci as escadas e fui caminhando até em casa, a academia era bem na rua em que eu morava. Não conseguia esquecer o beijo, foi bom, foi o melhor que eu já tive, mas depois toda a culpa voltou como um martelo sobre o meu julgamento.

Quando eu tocava os lábios eu me via lá, o beijando, traindo meu namorado. Meu futuro marido, isso é se ele me aceita depois que eu contar toda a verdade pra ele, e agora¿ Vou te mesmo a coragem de conta a verdade¿ Meu Deus.

* * *

Sair do banheiro e me enxuguei, vestir a cueca e um short samba canção azul. Como o tempo não estava chuvoso e fazia muito calor, não me dei o trabalho de coloca uma camisa. Me joguei na cama e fiquei pensando em tudo e mais um pouco, no que poderia ou não poderia acontece. E acabei pegando no sono.

* * *

É a coisa começou a fica ruim pro lado do Michel... aguardem as próximas, muita água ainda vai passa por debaixo dessa ponte louca, que é a vida de Michel.

Eu espero que vocês estejam entendendo, é que minha forma de escrever é bem diferente dos outros escritores que eu costumo ler aqui nesse site.

Não sei se vocês perceberam, mas os que me acompanhavam desde o início deve lembra disso depois dessa explicação. Lembram do Gustavo, Otávio e Lucas do primeiro conto que eu escrevi aqui na CDC¿ Sempre ao seu lado, então eles estão nesse também, resolvi pega-los e dá a eles uma nova experiência.

Ah, eu trago novidades. Eu estou escrevendo uma nova história em três partes, mas é totalmente erótica e nada ligado ao futuro conto que está por vim.

Comentem e deem nota, é sempre importante saber a opiniões de vocês. Serve de inspiração para as próximas partes.

Bom é isso, até mais. Beijão!

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