A História de Caleb 13

Um conto erótico de Khazim
Categoria: Homossexual
Contém 1251 palavras
Data: 29/07/2014 23:03:09
Última revisão: 30/07/2014 22:04:54
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- Isso aí bicha, e você deveria era virar também, é muito legal. - Falo ela rindo.

- Como assim legal Nat? Que história é essa de fazer macumba, isso não parece coisa boa não. - Eu e minha família éramos católicos, para mim macumba era só aquele povo que cobra pra fazer amarração.

- Como tu é ignorante viado, umbanda não tem nada a ver com isso.

- Eu fiquei com medo do Ahnrí agora, e se ele fizer macumba para mim?

- CALA ESSA BOCA. - Berrou a Nat. - Está parecendo uma galinha histérica. - É só uma religião como qualquer outra, fala de fazer o bem, ajudar os outros, evoluir, as reuniões são muito animadas, na base do tambor e as entidades sempre falam coisas legais, uma amiga da minha mãe me levou e gostei. Ai descobri que o Ahnri e a mãe dele também são, frequentam terreiro e tudo e vou conhecer o terreiro que eles vão.

- Entendi. Pode ir onde quiser, apenas não me convide.

- Convido mesmo não, já tem viado demais por lá.

- Sério? Tem muito mesmo? - Indaguei curioso.

- Claro, porque não tem preconceito, entende? Tanto que existe muito pai-de-santo gay. E o terreiro da mãe do Ahnrí é de uma mãe-de-santo lésbica. Elas são casadas lá.

- Passado, completamente passado. - Suspirei. - A mãe do Ahnrí me falou para não me envolver com ele, será que ela vai fazer macumba pra mim.

- Puta que pariu Caleb, para com esse negócio de que alguém vai fazer macumba para ti, já te falei que é um lance de ajudar, de caridade. Os locais onde fazem essas coisas ruins não são de Umbanda, usam o mesmo nome pra difamar a religião.

- Tudo bem, mas já que você é macumbeira também, se ela fizer algo, você me ajuda?

Aquilo foi demais para a Nat, ela pegou a chinela e tacou nas minhas costas, primeiro olhei para ela surpreso, depois caimos na gargalhada.

- Esse viado só vai apanhando mesmo. - Zombou ela.

- Ai que delícia apanhar. - Falei fazendo voz afeminada. - Mas vamos parar de falar dessas coisas. Menina, ainda to anestesiado dessa gozada violenta.

- Negócio foi realmente bom hein?

- Demais, estou doido pra repetir.

- Com o Ahnrí?

- Não sei, pode ser com ele. Mas na real quero é comer de novo, seja quem for. Tu não quer dar pra mim não?

- Vai tomar no cú viado. Meu negócio é homem, não viadinho. - Falou ela alto me dando um empurrão tão forte que cai de costas na cama.

- Viadinho o que, sou ativasso agora. - Brinquei rindo.

Conversamos amenidades até anoitecer e esqueci que o mundo existia rindo com a maluca. Ela chamou então um táxi e foi embora, foi então que lembrei de olhar meu whatssapp novamente. Havia apenas uma mensagem do Ahnrí.

“desculpa sair da

quela forma, adorei o que rolou. Tem replay?”

“Vou pensar no seu caso” Respondi e logo ele me enviou uma carinha de volta.

Eu não tinha feito as tarefas escolares da semana até ali, então cuidei de dar uma atualizada para não me ferrar em nenhuma matéria. Havia quase concluido tudo quando ouço a campainha tocar, pulei todo animado imaginando se não seria o Ahnrí em busca do tal replay, abro a porta de sopetão e uma mão me empurra.

- Ah, agora não foge mais de mim, safadinho. - Falou David enquanto entrava no apartamento e fechada a porta atrás de si.

- Porra David, tá querendo fuder comigo velho. Vaza daqui cara, não te quero aqui em casa. Minha mãe surta se souber.

- To querendo fuder contigo, mas não do jeito que tu tá falando. Doido para transar, o que houve contigo, gamou na rola do Cléber e esqueceu a minha foi?

- David, cara, a gente conversa depois, apenas saia da minha casa.

- Deixa eu dar um beijo na tua boca.

- Não cara, vaza.

- Que porra esta acontecendo contigo, Caleb. - Berrou ele alterado. - Resolveu me desprezar agora? O que o Cléber te disse? O que ele falou de mim?

- Cara, você se drogou? - Falei alto também. - O Cléber não falou nada de você. Ele só te expulsou porque você foi estúpido e meteu em mim a força. E por esse mesmo motivo não vai rolar mais nada entre a gente, você era carinhoso e do nada virou um imbecil.

- Ok, eu vou embora, é isso que você quer mesmo? Só não volta a me procurar

- Quem ia procurar um trouxa como você, que nem trepar sabe direito… - Comecei a falar e minhas palavras foram interrompidas por um forte tapa que ele deu na minha cara. - PUTA QUE PARIU, SEU FILHO DA PUTA.

- Está vendo o que você me obrigou a fazer? - Falou ele tremendo enquanto saia porta a fora e descia as escadas correndo.

Passei alguns segundos meio tonto e surpreso, sentimento que logo deu lugar à indignação por não ter reagido aquele tapa, devia ter tacado pelo menos um jarro que minha mãe usa de enfeito próximo à porta na cabeça daquele imbecil. Não sabia que o David tinha mudado tanto com aquele contato com o Cléber, era realmente esquisito, ele era um dos caras mais carinhosos que eu já tinha ficado, beijava, fazia carinho. Disso me apresenta um amigo e simplesmente vira o oposto, agressivo, grosso, potencialmente perigoso agora.

Dificilmente eu conseguiria chegar a uma resposta sozinho, então pensei na primeira pessoa que podia esclarecer algo, por ser parte ativa naquele processo. Peguei whatssapp e mandei uma mensagem pro Cléber.

“A gente precisa conversar. É coisa muito séria.”

“Ok, que horas?” A resposta dele sem nenhum traço de emoção ou curiosidade me surpreendeu.

“Está em casa? Me pega na frente do meu condomínio. É urgente.”

“Estou indo aí, até já.”

Me molhei rapidamente e coloquei uma roupa melhor, não me produzi muito porque minha intenção não era sexo, era realmente conversar. Resolvi descer para esperar ele logo embaixo dos blocos e quando estou no último lance de escadas vejo uma mensagem dele confirmando que já chegou. Corri para a saída do condomínio, precisava esclarecer umas coisas com o Caleb sobre o David. Sai pelo portão de pedestre e já vi o carro dele parado praticamente no mesmo lugar da última vez. Puxo a maçaneta da porta para entrar e está travada, isso me faz levantar a vista e bater no vidro para chamar a atenção do Cléber, enquanto ouço o barulho das portas destravando, vejo o Ahnri ir chegando no portão do prédio com uma sacola na mão, ele me vê brevemente, seu olhar assume um misto de tristeza e decepção, como se soubesse que aquele carro era de alguém com quem eu tivesse transado. Pensei em correr e dizer a ele que era um amigo que eu ia conversar, mas primeiro, não devia satisfações a ele e segundo, ele virou as costas tão rápido e entrou que não me deu tempo de mais nada.

Abri a porta e soltei um grito de surpresa, havia alguém sentado no banco do passageiro, a última pessoa do mundo que eu ia esperar que estivesse no carro com o Cléber.

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E a história vai avançando, os mocinhos vão se mostrando e os vilões também.

Gente, por hoje é só, dia foi bem cheio, mas não posso deixar de vir postar porque meus orgãos genitais estão em risco, não é MISTICK, hsauhsuahsuahsuahsuahs, ri muito com seu comentário.

Obrigado pelos comentários gente, espero ver ainda muita indignação com alguns personagens e declarações de amor a outros.

Roitman: é uma situação triste, mas eu acho que estamos evoluindo em muitas coisas e nisso também.

bjos, abraços e apertos de mão.

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Comentários

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A safado!kkkkkkkkk. A gente e que sofre pra receber o ativo. Adorooooooooookkkkk.Mas deixando a saliência de lado,o conto está cada vez melhor e engraçado as tiradas do Caleb e Nat e só risos.Que curiosidade seu malvado que tu botou na nossa mente,quem será que estava lá no carro?Volte logo!

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Quem será? Acho que é o idiota do David, esse garoto mereçe morrer.

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Muito bom, curioso para saber quem estava no carro.

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ADOREI ESSE CAPITULO, PRINCIPALMENTE O DIÁLOGO BEM HUMORADO ENTRE CALEB E NAT.

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