Como o último sol de verão (7)

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 1531 palavras
Data: 03/07/2014 23:28:06

Capítulo 7

A ambulância saiu com as luzes ligadas, Dyoxe estava em estado grave. Perdeu muito sangue e o local atingido é local importante de vasos sanguíneos, o hospital foi comunicado sobre a gravidade do ferimento, preparando a sala de cirurgia para operar assim que chegasse.

Anna abalada, ia nos braços de sua mãe, na limusine, seguindo a ambulância que socorreu Dyoxe.

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Rafaela trocou de roupa, passou pela barreira policial no local onde Dyoxe foi encontrado, o estacionamento logo em frente, desviou pelo jardim para sair pela área de serviço.

Antes de chegar ao portão duas mãos em seus ombros a parou, encostando na parede.

- Onde pensa que vai, mocinha?

- Seo Zé, olha, me desculpa, eu...

- Você, entra naquela Van, e não diga um A até chegar à padaria.

Dez minutos depois os dois estavam parados frente à frente, sentados à mesa da casa de Seo Zé, nos fundos da padaria. Xícara de café fumaçando, Seo Zé impaciente com o silêncio de Rafaela.

- Fala logo.

- Falar sobre o quê especificamente?

- Rafaela eu poderia ter falado com os policiais, você estaria indo pra cadeia agora. Foi você?

- Seo Zé eu te considero como pai, mas não se meta nisso. Eu fui lá trabalhar, foi o que fui o dia todo. Estou tão cansada, só quero deitar na minha cama e dormir.

- Rafaela, também te considero uma filha, não quero que nada de mal te aconteça. Você nunca me contou sua história de vida, acho que há algo muito doloroso envolvido. Quero que saiba que pode contar comigo, tenho umas terras, um sítio na saída da cidade, se precisar desaparecer ou dar um tempo. Mas, nunca mais me amarraou me machuque.

- Sinto muito.

- Dois pontos. Tem o quê no cabo.dessa arma? Um gancho? - Sorriu. - Está tarde, dorme por aqui hoje. Abrimos no mesmo horário amanhã, vou me deitar. Boa noite.

- Boa noite, e, mais uma vez, me desculpa.

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Anna foi interrogada por policiais no hospital, depois a levaram para a delegacia onde foi feito o B.O da tentativa de estupro. Por ser menor de idade a Victoria a acompanhou, mas tentou impedir a filha de assinar a papelada.

- Veja bem, Anna, Dyoxe agora é seu padrasto, uma acusação dessa é grave. Não só familiarmente falando, você sabe que mais da metade dos negócios da família é envolvido com a igreja, a divulgação desse fato infundado destruirá a confiança dos fiéis.

- Devia estar preocupada com a honra de sua filha. Qual o segredo entre você e ele? O quê Dyoxe sabe ou fez que a tem nas mãos? Porque definitivamente o sentimento que os une não é amor, os dois são da mesma laia.

O barulho do tapa foi escutado no corredor, Anna com a face dolorida assinou mais que depressa o B.O, saiu da sala pedindo para ir ao banheiro. Vinte minutos depois ainda não havia voltado, procuraram por ela e não a encontraram.

- Ela fugiu, façam alguma ,coisa. Ela está confusa, acha que o padrasto irá ocupar o lugar do pai, por isso está agindo assim. A verdade é que eles nunca se deram bem. - Disse Victoria abalada com toda a situação, desmaiando em seguida.

- Chamem uma ambulância. - Ordenou o delegado Mauro.

- Seo Zé eu te considero como pai, mas não se meta nisso. Eu fui lá trabalhar, foi o que fui o dia todo. Estou tão cansada, só quero deitar na minha cama e dormir.

- Rafaela, também te considero uma filha, não quero que nada de mal te aconteça. Você nunca me contou sua história de vida, acho que há algo muito doloroso envolvido. Quero que saiba que pode contar comigo, tenho umas terras, um sítio na saída da cidade, se precisar desaparecer ou dar um tempo. Mas, nunca mais me amarraou me machuque.

- Sinto muito.

- Dois pontos. Tem o quê no cabo.dessa arma? Um gancho? - Sorriu. - Está tarde, dorme por aqui hoje. Abrimos no mesmo horário amanhã, vou me deitar. Boa noite.

- Boa noite, e, mais uma vez, me desculpa.

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Anna foi interrogada por policiais no hospital, depois a levaram para a delegacia onde foi feito o B.O da tentativa de estupro. Por ser menor de idade a Victoria a acompanhou, mas tentou impedir a filha de assinar a papelada.

- Veja bem, Anna, Dyoxe agora é seu padrasto, uma acusação dessa é grave. Não só familiarmente falando, você sabe que mais da metade dos negócios da família é envolvido com a igreja, a divulgação desse fato infundado destruirá a confiança dos fiéis.

- Devia estar preocupada com a honra de sua filha. Qual o segredo entre você e ele? O quê Dyoxe sabe ou fez que a tem nas mãos? Porque definitivamente o sentimento que os une não é amor, os dois são da mesma laia.

O barulho do tapa foi escutado no corredor, Anna com a face dolorida assinou mais que depressa o B.O, saiu da sala pedindo para ir ao banheiro. Vinte minutos depois ainda não havia voltado, procuraram por ela e não a encontraram.

- Ela fugiu, façam alguma ,coisa. Ela está confusa, acha que o padrasto irá ocupar o lugar do pai, por isso está agindo assim. A verdade é que eles nunca se deram bem. - Disse Victoria abalada com toda a situação, desmaiando em seguida.

- Chamem uma ambulância. - Ordenou o delegado Mauro.

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Anna saiu tranquilamente da delegacia, entrando no primeiro ônibus que passou, sem se importar com o destino. Seu celular tocava incessantemente, desligou.

Quebrou os cartões de crédito, comprou uma mochila, enxeu com guloseimas, garrafa de água, de suco. Na loja ao lado comprou um saco de dormir em acampamento, lanterna, um canivete e uma panela.

"Será que sobreviverei muito tempo à base de miojo?" Pensou olhando as duas mochilas, enquanto esperava o ônibus três figueiras, para levá-la a área rural da cidade.

Bairro habitado por pessoas rurais, na divisa da cidade, é cortado por riachos e há pontes onde se pode estar embaixo quando o rio está raso. Anna, uma moça acostumada ao luxo, fugindo para o mato se refugiar até seu agressor ser preso e sua mãe ser internada numa clínica para viciados em drogas.

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Rafaela acordou com Seo Zé batendo à porta do quarto às 5 horas da manhã, seu semblante era de preocupação.

- Policiais esperam por você na sala.

- Peça para esperar um pouco enquanto faço minha higiene.

- Não fuja pela janela, melhor encarar os problemas.

- Não tenho problema algum, vai ficar tudo bem.

Rafaela lavou o rosto, escovou os dentes, penteou os cabelos, colocou o restante da roupa - estava em trages íntimos.

- Bom dia, policiais. Em que posso ajudá-los?

- Meu nome é Augusto Marques, trabalhamos na décima sub divisão policial, estamos aqui para fazer algumas perguntas sobre o incidente acontecido na casa de campo da família Rottler. Soubemos que esteve trabalhando no local e teve um desentendimento entre você e a vítima minutos antes dele ser agredido.

- Não houve desentendimento algum, houve uma conversa, onde eu me recusei a prestar um tipo de trabalho considerado por mim inadequado.

- Que tipo de trabalho?

- Dyoxe perguntou se as garçonetes queriam fazer um trabalho extra, saindo com amigos dele após a festa. Inclusive ressaltou o valor elevado em dinheiro para quem se dispusesse ao trabalho, eu neguei, disse que eu sou atendente de padaria e não puta.

- Após essa conversa, se encontrou com a vítima antes de ser encontrado ferido?

- Não.

- Notou algo diferente na relação de Dyoxe e a enteada?

- Anna esteve poucos momentos na festa, quando era vista estava cambaleando com uma garrafa de bebida em mãos.

- Quem encontrou a vítima?

- Anna. Chorando e apavorada ela saiu da casa de banho da piscina, pedia socorro, dizendo que Dyoxe estava ferido.

- Esta conversa é extra-oficial, a contataremos para dar o seu depoimento por escrito. Obrigada por colaborar.

- Estou a disposição para qualquer esclarecimento.

Rafaela os levou até a porta. Foi para a cozinha esfregando as mãos, estava muito frio, começava a chover.

- Café?

- Sim, obrigado.

- Sente-se, vamos tomar café.

- Seo Zé, eles acham que sou uma suspeita.

- Você é?

- Não.

- Então relaxe.

O telefone tocou, Seo Zé levantou para atender.

- Oi, Osvaldo. Como? Tudo bem, não faça nada, apenas observe. Vou mandar Rafaela para cuidar disso. - Desligou. - Invadiram minhas terras, é uma mulher. Acho que você dá conta de a por porteira afora, né?

- Não preciso de mais problemas agora.

- Rafaela, tome seu café, pegue a caminhonete e vá para o bairro três figueiras, sítio Pão de Ló.

- Não tinha um nome mais feio?! Hahahahahahaha.

- Não, esse é perfeito. Eu era um menino sonhador, comecei o plantio de trigo e café, também criei algumas cabeça de gado na época. Só pensava em abrir uma padaria na área nobre da cidade e sair daquele mato, por isso coloquei esse nome.

- O menino cresceu, conquistou seu sonho, parabéns. Estou sem fome, o café basta.

- Vou abrir a padaria, são 05:35hrs, apartir dás 06:00hrs o movimento começa. Boa viagem, rsrs. Tire 3 dias de folga, irá lhe fazer bem.

- Obrigado.

O sol fraco entre nuvens escuras, hora ou outra vencia os pingos grossos que caíam de repente. Na direção de uma S-10 preta, Rafaela dirigia pela cidade rumo ao Sítio Pão de Ló.

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Comentários

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Um dos melhores historias q jah li aki no CDC.Pfv continue.

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