SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 2

Um conto erótico de Leo.Ribas
Categoria: Homossexual
Contém 2075 palavras
Data: 28/07/2014 21:33:39

SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 2

... “Tudo me lembra você!”

...

Eu: Mas se é desde aquela vez na reserva, por que você insiste até hoje em me ignorar Pietro?

Pietro: Por que eu gosto de te encher o saco Leo.

Eu: Eu queria te odiar... – Falei me separando dele. – Mas só sei que eu te amo, eu sinto que te amo, mas não quero te amar.

Pietro: Leo, você vai encontrar alguém que vai te fazer feliz. Meu negócio não é homem não, eu amo a Day, e ela é sua melhor amiga. Esquece isso, eu não quero mais te confundir, e nem muito menos acabar me confundindo, não vou dizer que não gostei desse beijo, porque eu estaria mentindo, eu gostei pra caralho, mas é melhor ficarmos longe um do outro. – Falou Pietro sem expressar qualquer reação saindo por aquela porta do banheiro sem dizer mais nada.

Ele estava certo, talvez fosse melhor assim... O difícil seria convencer meu coração disso. Pra mim aquela festa tinha acabado, encontrei a Day dançando com o Pietro não quis me despedir deles e fui embora. Desabei na minha cama e chorei... Chorei muito. Por que temos de sofrer tanto por amor? A cada minuto dos meus dias eu lembrava no Pietro, em alguma coisa que passamos juntos, eu ele e a Day. Algumas conversas, alguns momentos em que ele desabafava comigo a respeito do namoro dele com a Day e eu sempre os ajudando. Eu sempre quis o bem da minha melhor amiga. E esses pensamentos só me distruiam e eu optei... Não quero mais sofrer, preciso seguir em frente, urgente! Quem sabe um amor de verdade não me espera, embora eu duvida-se do AMOR.

# PASSADO AS DUAS SEMANAS PÓS-FESTA

Tratei logo de desviar esses pensamentos, não sou o primeiro, muito menos serei o ultimo a sofrer por amor. Já era tarde e no outro dia teria prova logo no primeiro horário, passei a semana toda me preparando e estudando muito para ir bem na prova de Física, matéria que eu mais odiava e que eu mais precisava de nota.

Nunca me considerei um aluno nerd, apesar das boas notas sempre (lógico com algumas exceções no caso da matéria ser Física e você ter a professora mais diaba que possa existir na face da terra, aquela filha de uma rapariga, mal amada, mal comida, que parecia ter um hobbie de atormentar a minha vida).

Afundei-me literalmente no meu travesseiro, busquei a melhor posição para dormir e tentar relaxar um pouco a mente para o outro dia, foi difícil, mas adormeci.

# PELA MANHÃ

Acordei com meu maldito despertador. Ninguém merece levantar às 6:00 da manhã de plena segunda-feira para fazer prova, e ainda prova de Física. Tomei um banho rápido fiz minha higiene de sempre e desci para me despedir da minha mãe, que também levanta bem cedo para ir trabalhar, como sempre foi aquela briga e a dona Ângela pegando no meu pé para me alimentar:

Mãe: Porque você não faz o favor de se sentar e comer alguma coisa antes de ir Leonardo?

Eu: E por que a senhora não faz o favor de parar de insistir se sabe que eu não consigo comer nada de manhã. Que saco viu! – Resmunguei e saí porta a fora.

Dizem que eu costumo levantar de muito mau humor pela manhã, mas é que as pessoas não me compreendem, eu não sou mau humorado, é que eu só tenho preguiça de ser legal. Sendo que o que eu mais queria era estar dormindo, mas não, tinha que pegar 3 malditos ônibus lotados pra sair da minha cidade pra ir pra Curitiba e ainda pra ir pro bairro onde ficava o meu Colégio. No caminho fui ouvindo música e revisando algumas coisas que eu havia estudado, seja o que Deus quiser, se não passar que se foda eu mato a vaca da Lucélia (Professora de Física) no exame final.

Em pouco menos de uma hora já estava em frente ao Colégio, nisso minhas amigas Alexandra e Priscila me avistaram e vieram correndo em minha direção. Levei um susto pois as duas vinham parecendo um arrastão.

Eu: Que é isso? A Escola tá pegando fogo? Vai dizer que tacaram fogo com a Lucélia la dentro?

Alexandra: Bom se fosse, porque aí não teria prova. – Resmungou Alexandra.

Priscila: Não é isso Léo, é que a Alexandra tem uma coisa muuuuitooo séria pra te contar.

Eu: Ai meu pai, pra que esse suspense todo? – Falei. – Desembucha logo vadia.

Alexandra: A Pri que é exagerada, não é tão sério assim. É que...

Eu: É que... Eu to sem saco pra aturar vocês duas bando de fofoqueiras... – Falei saindo de perto delas... Só que eu adorava fofocas... – Ah quer saber, me conta Ale... – Falei voltando. – Parem de me deixar curioso, eu odeio grgrgrgr.

Alexandra: Sabe o Kauan?

Eu: Do terceiro ano?

Priscila: O próprio!

Alexandra: Cala a boca Pri, deixa que eu conto, eu que ouvi.

Eu: Falem logo ou vocês que vão ter que contar pro relator no B.O. por qual motivo que quebrei os dentes de duas vacas que me irritam muuuuitoo!!!

Alexandra: Ele é afim de você.

Eu: Você bateu com a cabeça foi? Ou já sei! Fumou demais final de semana né? Sempre falei que aquele teu namoradinho é barra pesada.

Alexandra: Cala a boca viado. Sério, eu ouvi no corredor tavam comentando que o Kauan tá super afim de você.

Dayane: O que é que tem o Kauan? – Chegou perguntando de intrometida sem saber a conversa toda a Day.

Eu: Você sempre chega atrasada né amor? Até nos assuntos e nas conversas. – Falei e acabamos todos rindo. – Se duvidar em uma disputa que só você corra com você mesmo, tu chega em segundo lugar.

Dayane: Peste! Não sei como que eu ainda converso com você!

Eu: Porque você me ama, porque você não vive sem mim.

Dayane: Aham! Modesto Léo. – Falou me dando um abração e beijando minha testa – Agora vamos entrar logo gente que essa prova vai ta um inferno e eu quero acabar o mais rápido possível.

Entramos com direção a nossa sala, cada dia de prova tinha um mapa diferente de se sentar para evitar colas e outras coisas, acabei pegando a primeira mesa da primeira fila ao lado da porta. Que ódio. E o assunto do Kauan que a Day interrompeu ficou esquecido... Pelo menos por enquanto. Logo a professora já havia entrado na sala de aula e distribuído o caderno de provas, e fiquei esperando apenas o sinal para poder iniciar... Logo que o sinal tocou iniciei a prova, e que prova chata, mas por sorte me lembrava de muitas coisas que tinha estudado e fiz a prova sem muitas dificuldades. Terminei em pouco mais de uma hora e pude sair, as meninas todas já tinham saído. Quando me dirigia para fora do Colégio para encontrar com minhas amigas encontro o Pietro e um amigo dele no corredor. Ele fica um tempo me olhando e quando pensei que ele viriam em minha direção para falar comigo, ele passou reto sem ao menos um oi me dar. Aquilo foi horrível. Eu sei que decidimos, ou pelo menos ele decidiu se afastar para meu próprio bem, mas é tão triste ser ignorado por quem agente ama. Saí de dentro do Colégio e la foram todas me esperavam e a Day estava já com o Pietro que ao me ver desviou seu olhar e ficou encarando a Day de frente a frente alisando o rosto dela. Decidi não me importar (pelo menos tentei não me importar), chamei a Pri e a Alexandra pra sair um pouco, já que só teríamos aula no terceiro horário e tínhamos pouco mais de meia hora de intervalo.

Alexandra: Aposto que nos chamou pra saber do resto da historia do Kauan.

Eu: Ain como você é chata! Eu nem lembrava mais disso. – Falei. – Mas já que tocou no assunto continua.

Alexandra: Sabe o Vicente né?

Eu: Sei, o que ele é afim de mim também? – Brinquei.

Pri: Não.

Eu: Ainda bem, ele consegue ser mais gay que eu. Nunca teria chances comigo.

Pri: Teu negócio é macho né safado.

Eu: É macho sim. Exatamente o que esta faltando pra você sua mal comida dos infernos.

Alexandra: Ahhh chega vocês dois. Agora eu falo porra.

Eu e Pri: Ihhh brabeza – Dissemos juntos.

Eu: Agora me diz o que a bicha do Vicente tem a ver com o Kauan? Eu nem sabia que eles eram amigos.

Alexandra: E não são. O Vicente é super afim do Kauan. Você sabe que o Kauan é bi.

Eu: Sim. Biiiicha.

Pri: Ele namorou a Day, então não pode ser bicha né.

Eu: Poupe-me de me lembrar desse tempo.

Alexandra: Calem a boca os dois caralho. – Ale disse brava e eu e a Pris o rimos. – Eu ouvi o Vicente conversando com aquela amiga esquisita dele que esta cada vez mais gamado no Kauan, mas que o Kauan não tenho olhos pra ele. Que ele já se declarou pro Kauan e tals...

Eu: Que trágico... E quando que eu entro nessa historia?

Alexandra: Ele disse que o Kauan não liga pra ele, por que está afim do viadinho do Leonardo do segundo ano.

Eu: Tem outro Leonardo na outra turma do segundo ano.

Pri: E gay?

Eu: Esse mundo está tão moderno, é todo mundo gay, se não for gay é bi.

Alexandra: Ah! Para Léo! Você sabe que é você.

Eu: E o que quer que eu faça? Que eu va lá e diga... Nossa Kauan fiquei sabendo que você está afim de mim... Legal! Quer namorar comigo? Casar e ter lindos filhos e viver comigo feliz para o resto da vida? ... Eu nunca nem conversei com ele direito.

Alexandra: Quem disse que é você que vai atrás dele?

Pri: Se eu fosse você disfarçava um pouco, mas ele tá te olhando sentado no balanço.

Eu virei discretamente e realmente o Kauan estava olhando para mim, quando reparou que olhei pra ele, foi ele quem tentou disfarçar, mas foi só me distrair um pouco (ou fingir que eu tinha me distraído) ele voltou a ficar me olhando...

# O Kauan realmente é muito bonito. Ele estuda no mesmo colégio que eu desde quando eu estava na sétima série e ele entrou na oitava série. Ele não mudou muito de lá pra cá. Tem um rosto tão angelical, olhos claros e cabelo castanho escuro liso. Beeeeem alto, devia medir facilmente quase 1,90. Devido à altura ele desde que chegou, entrou para o time de basquete da Escola o que o fez se tornar um pouco popular, o que fez algumas meninas se “apaixonarem” por ele e uma delas a minha amiga Dayane. A dois anos atrás eles chegaram a namorar. O namoro deles durou pouco menos de quatro meses. A Day sempre me contava tudo e me disse que terminou com ele, pelo mesmo não levar o namoro deles a sério. Pouco tempo depois de eu descobrir que o Kauan na verdade era bissexual, fiquei sabendo que ele tinha um caso com um garoto da antiga escola que ele estudava e eu sempre fiquei com uma pulga na orelha se isso ainda ocorria ou ocorreu enquanto ele namorava a Day.

Alexandra: Olha, eu acho que tem alguém vindo, Pri vamos deixar o Léo conversar com ele. – Ale falou quando reparou que o Kauan estava vindo em nossa direção.

Eu: De jeito nenhum. – Falei. – Vocês duas ficam.

Pri: Não mesmo. – Disse Pri já pegando na mão da Alexandra e saindo me deixando sozinho...

O Kauan então se aproximou de mim, com um sorriso encantador e me disse:

Kauan: Oi!

Eu tentei agir normalmente, mas a demora em responder o oi dele e notei o quão eu estava nervoso...

COMENTARIOS:

- Gabee: Obrigadoo bjo

- P3dr0r!ck: obrigado vei. Fico feliz que tenha gostado e que vai me acompanhar *-*

- Lucas M. brigadu :)

- Irish: O Guhhh! tinha um problema seria depois de um acidente que ele sofreu :( ele teve um avc e nao resistiu :'(

- Ru/Ruanito: sempre vejo voce comentando os contos, espero que acompanhe o meu tbm *-*

- geomateus: brigadoo

- K.B: obrigado *-* quero me dar bem aki como escritor

- j.r.o: obrigado *-*

- #Edu: valeu cara :D

Gentee eu to mt feliz pelos comentarios e que gostaram esta ai mais uma parte vou tentar postar a proxima o mais rapido possivel amores um beijaao pra cada um de vcs

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Comentários

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Gato tu fez mais certo impossível p, tem que esquecer e parti pra outra, Arrasoo, Continua logo, bjo

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Gostei, esperando pela terceira parte

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Muito bom o seu conto! Que triste o que aconteceu com o Guhhh, espero que ele esteja em paz, acolhido num bom lugar.

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