O Amor Sintônico II - Parte 4.

Um conto erótico de Sr. Obito
Categoria: Homossexual
Contém 1357 palavras
Data: 03/07/2014 16:40:11

O Amor Sintônico II – Parte 4. – Conclusão.

* * *

* Um mês depois *

Pela manhã, eu fui ao médico e, ele me deu uma das melhores notícias de toda minha vida, eu estava livre do gesso e das muletas, finalmente. Viver sem as muletas, era viver sem depende das pessoas, não que eu não gostasse, mas as vezes ficava muito chato depende delas e sem fala na parte horrível que era toma banho com aquela merda de gesso.

Estávamos no estacionamento do hospital, o melhor, eu estava esperando o Ryan no estacionamento encostado em seu carro. Ele foi em uma lanchonete vizinha ao hospital compra alguns lanches pra nós dois, porque eu aleguei que estava morrendo de fome.

Quando um garoto de bicicleta parou na minha frente e ficou me encarando, mas porque ele parou justo na minha frente¿ E porque está me encarando dessa forma¿ Isso tudo estava me deixando nervoso e por mais que eu tentasse não encara-lo, era quase impossível. Seus olhos azuis me chamavam atenção.

- o que é que a bichinha tá olhando¿ Me achando bonito¿

- eu jurava que a bicha aqui era você. – falei. Depois eu percebi a merda que tinha feito.

Ele se aproximou de mim e me levantou pela gola da camisa, fiquei surpreso por ele ter tanta força. Ele conseguiu me levanta, tá eu sou magro, mas eu acho que sou pesado. E me encostou no carro de forma bruta.

- viados como você não deveria respira o mesmo ar que nós

- e que ar eu devo respira¿

- nenhum, vocês deveriam nem existir.

- aposto que você é uma passiva tentando se encontra, se liberte bicha. Você não sabe qual bem faz, você pode dá o cu sem te medo de ser pego. – falei meio sufocado, devido a gola da minha camisa apertando meu pescoço.

Ele me largou e respirei fundo, colocando a mão sobre o peito e a outra esfregando o pescoço. Quando eu senti um soco na minha cara me fazendo cair de joelhos no chão, se apoiando com as mãos.

- filho da puta. – falei passando a mão no queixo.

Me levantei e novamente volte a encara-lo e ele se jogou pra cima de mim, querendo soca meu rosto e eu apenas me esquivava dos seus socos, não era louco pra avança em cima dele, eu acabaria no chão com a boca sangrando ou morto.

Quando ele conseguiu acerta um segundo soco na minha boca, a dor foi imensa e eu senti o gosto de sangue na boca. Cuspi no chão e observei meu próprio sangue. Desgraçado. Quando me virei para olha pra ele, ele me acertou em cheio novamente, me fazendo cai no chão. Foi quando no desespero que comecei a grita.

- socorro, socorro. – eu não estava me ouvindo grita, estava se apoiando nas mãos e tentando corre de costas, se livrando dos chutes brutais daquele louco.

Tudo aconteceu bem rápido, quando eu vi o Ryan já estava em cima dele, e acertou dois soco em seu rosto, e o garoto correu, subiu em sua bicicleta e foi embora. Suspirei aliviado, ainda no chão por não ter nenhuma parte minha no corpo quebrada. Só pode ser maldição, ou o meu pensamento, que não filtra as coisas antes de abrir a boca.

- você está bem¿ - perguntou esticando o braço na minha direção e me ajudando a levanta.

- estou sim. – falei passando novamente a mão no queixo, doeu quando eu pressionei o local machucado. E gemi.

- é incrível né¿ Eu saio por alguns segundo e você já se mete em briga, garoto precisamos leva você em uma reza, ou toma banho de sal groso, qualquer macumba que livre esse espirito de briga pra longe de você.

- cruz credo menino, Deus é mais. – falei. – falando assim parece que você entende muito bem de bruxaria baiana.

- bobo.

Entramos no carro e fomos para casa, o transito, como já era de se esperar, caótico como sempre. Demorou uns trinta minutos para chegarmos, ele estacionou na frente da minha casa e descemos, eu com os lanches na mão e ele sempre livre, ele odeia carrega sacolas, mas ama fazer compras. Vai entender!

Abrir a porta e fui direto para cozinha, esquenta os lanches no micro-ondas, o Ryan foi se senta no sofá pequeno, já que o idiota do Miguel estava estirado no grande, bem espaçoso e se achava a autoridade e sempre ficava atrapalhando meu clima com o Ryan, ele era um pé no saco. Em breves momentos, sinceramente, eu queria que ele estivesse morto e enterrado.

Os lanches ficaram pronto e quentinhos, e eu fui pro sofá se sentada ao lado do Ryan, na verdade no colo do Ryan, para provoca mesmo o Miguel, sei que é idiota, mas ele tem que entende que o que tivemos já acabou, e agora eu sou de outra pessoa.

- tem suco¿ - perguntou Ryan.

- e é mesmo um folgado, a mocinha não aguenta algo quente na boca. Então nunca vai fazer um boquete, quando não tive algo gelado por perto. – disse Miguel rindo.

- a mocinha aqui, colocaria você pra treme na base em quatro paredes, o único frango que eu vejo aqui é você e por favor, eu ainda não comecei a joga milho.

- que piada mais passiva, melhore por favor. Sabe Michel, eu jurava que seu novo namoradinho fosse mais inteligente.

- ele é meu namorado. Não namoradinho, namoradinho foi você e cale a boca.

- não era isso que você dizia em quatro paredes, só avisando. – continuou rindo de forma debochada.

- eu vou quebra a cara desse idiota. – falou Ryan, baixinho.

- eu duvido que você consiga encosta um dedo em mim garoto.

- cala a boca Miguel, chega. Vou pega o suco meu amor, já volto. – dei um selinho no Ryan e fui até a cozinha.

Abrir a geladeira e não tinha suco, mas tinha refrigerante. Peguei dois copos no armário e coloquei sobre a bancada da pia, quando sentir um leve abraço por trás e uma cheirada no pescoço. Me virei e por sorte era o Ryan, porque se fosse o Miguel, eu mataria ele.

- ué, já sentiu saudades¿ - perguntei beijando a boca dele.

- não, o idiota do seu tio fica me enchendo e eu não quero quebra sua cara de princesa Disney.

- eu duvido já disse. – falou Miguel entrando na cozinha.

- você não cansa¿ Quando você vai entende que você está sendo infantil¿ Você está sendo idiota! – gritei.

- calma ai amor.

- escuta aqui seu idiota, eu vou quebra a sua cara. – gritou Ryan tentando ir pra cima do meu tio, mas eu não deixei. Ia acabar em morte, estávamos na cozinha.

- deixa ele vim pra cima de mim, eu vou deixa ele aleijado de tanta porrada que ele vai toma nessa cara de donzela.

Eu não estava mais suportando esse cara de bunda me dando piadas, mexendo com meu namorado, atrapalhando nossa relação, já não bastava o Eduardo¿ Agora são dois, que merda! Peguei a refrigerante que já havia colocado no copo e joguei na cara do Miguel.

- acorda palhaço, você não vai conseguir separa a gente.

- eu vou te bate seu pirralho. – falou avançando pra cima de mim. O Ryan tentou impedir, mas eu não deixei e pulei pra frente dele.

- me bate, me bate e eu faço de tudo pro meu pai te coloca pra fora da porra dessa casa, você não era nem pra está morando aqui sua coisa inútil, você é uma pessoa desprezável. Eu tenho nojo de você, nojo. – gritei.

- que dó. – falou rindo saindo da cozinha.

- você ia apanha pela segunda vez em um dia. Você agora já deve ter certeza da pergunta que eu ti fiz há um mês atrás.

- que pergunta¿

- entra para uma academia de luta.

- hum... boa ideia.

* * *

Aqui está mais uma parte.

Eu acho o Michel um cara razoável, e muito chato quase sempre, a sua impulsividade vai acabar o prejudicando muito...

O Michel, eu criei ele baseado em um dos meus amigos de infância. E sim, ele é um cara insuportável quase sempre também, toda vez que ele abre a boca para dizer algo, eu concordo que, ele deveria ficar de boca fechada.

Agradeço aos que estão acompanhando e comentando até aqui. E até a próxima.

Beijão.

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Comentários

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Bom demais, esse tio dele é um pé no saco.

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