Segredo de vizinhos

Um conto erótico de Mauricio Villar
Categoria: Homossexual
Contém 778 palavras
Data: 23/07/2014 21:06:49

Calço meu coturno, mostro-o na web cam. Ele esta brilhando! O contraste do coturno com minha perna branca, é apaziguado por meus pelos na perna. Faço o show!

Fui cambaleando, chapado, era a vida me empurrando: uma nova transgressão; outra infidelidade entre outras mil; e suspensões corporais em galpões secretos. Vida artificial... Antes de tudo eu era um cara do interior, na verdade ainda moro no mesmo lugar, mas o conhecimento globaliza.

Cidadezinha é mesmo engraçado, aqui se rouba, usa-se drogas e há muita sacanagem... mas quando um visitante aparece, todos dizem que aqui é calmo e não rola nada.

Os moradores têm medo de alguma coisa que eu pagaria pra saber, e talvez ainda não seria suficiente pra que eu temesse...

Aqui há um grupo organizado de putaria (é sério!), tipo sociedade secreta, as pessoas pessoas são tão sigilosas que tudo fica entre elas! Uma puta de uma pegação à caipira.

Quando eu estava com 16 anos, comecei a ouvir convites pra foda --quase explícitos-- de um vizinho meu; ele não era bonito, mas o que me atraía era "saber como é", eu queria ter uma experiência homossexual, e lá estava ele...

Um dia eu estava tomando banho de rio --era inverno, os rios enchem muito aqui-- e fui nadando lá pro fundo, como sempre, eu nado de cueca (minha sunga não cabia mais), e convenhamos que uma boxer substitui muito bem uma sunga.

O vizinho, sem fazer barulho apareceu. Quando eu vi ele já estava tirando a bermuda, mas (tinha que ter a surpresa...) o cara foi e tirou a cueca junto; eu poderia agir com naturalidade diante daquela ação... se eu não soubesse a intenção.

Ela nadou até mim, sua bunda emergia da água enquanto ele nadava, pude ver que era sem pelos e proeminente, apesar dele ser magro e não frequentar academia.

O meu pau ficou durasso, eu sabia que aquele era o momento; quando chegou perto de mim ele segurou meu antebraço sob a água, falou que ali era "perigoso pra tomar banho". Respondi gaguejando que "não era". Sua mão "escorregou" do meu antebraço pro meu pau, "tá duro", depois ele me chamou pra um lugar fechado. Não era bem um lugar fechado, fomos pra roça... suas terras eram quilométricas, éramos dois pontos.

Abaixei a minha cueca até os pés, meu pau apontando o céu, brilhava com o líquido seminal, fiquei fascinado com ele, caí em si quando vi seu rosto aproximar-se do meu pau. Alguma coisa estava estranha no vizinho, ele tremia, prenunciava um gozo imaginário, aqueles em que satisfaz a alma. Eu via imóvel, a boca rosada que ia e vinha, com fome, sede, tesão, descontrole... ele apoiava as duas mãos na minha coxa, enquanto prostrado me chupava. Lembrei da mulher dele, tive pena, mas minha recusa não excluiria as traições do passado e as que viriam. Achei uma maneira de gozar logo e acabar com aquilo, senti uma raiva grande e dei um murro na cabeça do cara, ele não esboçou reação mais satisfatória.

-- Quero que você potencialize essa energia em cima de mim, vem! Eu vou te apresentar um mundo novo. -- ele segurou minha mão e olhou pra mim com o olhar típico, que hoje conheço bem.

-- Caralho, solte minha mão!--

Ele tentou responder, enfiei meu dedo indicador em sua boca e ele passou a chupar, circular com a língua, e abrindo mais a boca soltou meu dedo, começou a lamber e esfregar a bochecha nas costas da mão, como se nós estivéssemos cometendo uma bestialidade.

-- Vai putinha, para de lamber minha mão, veado não é bicho!... não, espera! -- Percebi um riso de deboche. Ri junto.

Ele chupava e deixava cair um "gole" da própria saliva no meu pau, o líquido escorria até meus pentelhos, e quando chegava no saco, formava um chumaço molhado que pingava no chão de cimento. Soquei meu pau naquela garganta empatando com minhas mãos que ele tirasse a cabeça, ao que ele respondeu com um empurrão. Aquela afronta resultou num bicudo que dei no seu queixo, ele olhou com medo, meu pau "deu um pulo"; comecei a me punhetar, com o pé sobre o peito peludo do vizinho, gozei jatos longínquos que caíram todos no chão. Ele começou a se masturbar.

-- Pare de bater punheta! isso não acaba agora, eu mandei você acabar?, seu puto! --

Segurei-o pela pele por trás do pescoço, e guiei à força a sua cabeça até as gotas de porra no chão, mandando-o limpar com a língua aquele chão áspero; ele limpou introspectivo gota por gota.

Ganhei um par de coturnos militares nesse dia, assim como a relação dos caras que participavam das surubas no município.

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