O Amor Sintônico II - Parte 9.

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1701 palavras
Data: 17/07/2014 23:21:35

Amor Sintônico – Parte 9. – A realidade nua e crua.

* * *

O Gustavo estacionou em frente a uma boate bastante movimenta. Deu para percebe isso pela quantidade de gente, tanto do lado de dentro, quanto do lado de fora. A música eletrônica rolava solta, e algumas pessoas pulavam feito loucas, outras estavam apenas encostadas no balcão do bar, bebendo e outras tentando leva alguém pra cama.

Gustavo me puxou pelo braço e me levou pra pista de dança. Não que eu não soubesse dança, mas eu tenho uma enorme vergonha de fazer isso em público. Ele ficou existindo até que eu cedi. E me deixei leva, não por ele, pela música que gritava dentro do meu corpo implorando por apenas um movimento, movimento esse que me fez dança, pula feito louco.

- eu não deveria ter aceitado o seu convite. – gritei para que ele me ouvisse, a música estava alta.

- não reclama, você disse que queria um lugar para se diverti. Aqui está ele. – retrucou gritando.

- sim, mas não exatamente uma boate, não foi isso que eu quis dizer.

- olha em volta. Bebida e homens gostosos, e tem mais, a maioria deles são gays, tem coisa melhor¿

- tem. Transar com todos eles. – falei rindo.

Eu não tinha bebido nenhuma gota de álcool sequer, mas a música me embriagava mesmo assim. Eu pulava feito louco em meio à multidão, pra quem era tímido... eu estava muito sem vergonha. Já tinha se beijado com uns cinco caras.

Gustavo saiu me puxando em direção ao banheiro. Ele abriu a porta de uma das cabines e me mandou entra nela, eu obedeci e assim que a porta se fechou atrás dele ele avançou no meu pescoço, mas não o beijou. O cheirou.

- eu te trouxe aqui na tentativa de ficar contigo. Não para ver você pegando outros caras na minha frente. – sussurrou em meu ouvido.

- era só ter me levado para a sua cama. Eu sinto muito pelo seu ciúme, mas agora me dá licença. – tentei empurra-lo mas ele é bem mais forte que eu. – não me obrigue a te bater Gustavo.

Ele riu.

- você me bate¿ Estamos em um circo¿ Não entendi a piada. - perguntou sarcasticamente.

- não foi uma piada. – falei tentando soca seu rosto.

Ele agarrou minha mão rapidamente, seu reflexo foi rápido e direto. Ele me virou de bruços pra parede e de costas para ele, ele abriu minhas pernas fazendo com que eu empinasse a bunda, senti o volume do seu pau nas minhas nádegas e o frio áspero da parede em minhas mãos.

- viu. Foi por isso que eu não entendi a piada, e da próxima eu mesmo quebro seus dedos. – falou me virando de frente pra ele.

- quebra mesmo¿ - perguntei levando o dedo indicador ao queixo de forma cínica.

- não me provoca. – sussurrou.

- por quê¿ - repetir o mesmo gesto anterior.

Ele veio em minha direção de forma rápida, que eu até me assustei, achei que ele fosse me bate, me espanca, sei lá. Mas ele me jogou na parede, doeu um pouco as costas, mas não deu tempo de reclama. Ele avançou sua boca na minha e me beijou.

O beijo desta vez foi de forma selvagem, não havia nenhum um pingo de doçura. Se ele estava com raiva, ele estava colocando ela no beijo, e eu nem estava gostando, EU ESTAVA AMANDO. Adoro quando me pegam de jeito, e ele não se cansava, continuava me beijando e eu como um bom acompanhante retribuindo, sempre. Quando ele infelizmente parou.

- ahh, estava tão bom. – resmunguei.

- estava¿ Agora vamos pra uma parte melhor. – falou ele pegando na minha bunda.

- a gente vai foder¿ Aqui¿ - perguntei surpreso.

- sim, eu estou louco pra mete nesse seu cuzinho. E não se preocupa eu sempre trago camisinha com extra lubrificante.

- não estou preocupado.

E não estava preocupado mesmo, não me importava em foder com aquele macho lindo que é o Gustavo, sem preservativo. Mas sempre é importante usa, não se esqueçam, seus abusados do sexo. USEM CAMISINHA.

Ele voltou a me beija de forma feroz, sua língua quente sintonizava junto com a minha, a sua mão em meu pescoço me levava a loucura. Se que me deixa em ponto de gozo, atinja meu pescoço, claro relacionado ao sexo e não a briga.

Ele tirou sua camisa e logo tirou a minha. Abaixamos nossas calças e ficamos apenas de cueca, um roçando o pau no do outro. Tiramos nossas cuecas e ficamos absolutamente pelados. Ele me chupou e eu chupei ele, não sabia que ele chupava tão bem, quase gozei.

Ele me virou de costas novamente e encapou seu pau com a camisinha, a cabeça doeu um pouco para entra, fazia meses que eu não fodia. Mas não doeu, entrou tudo de uma vez e aquilo já estava me levando a loucura, já estava com bastante calor e ele começou um vai e vem gostoso.

Ele gemia junto comigo em meu ouvido, sua voz de forma suave e sexy me fazia entra em êxtase. Ele começou a soca forte dentro do meu cu, e só se ouvia o barulho da minha bunda indo contra o seu corpo.

Nós dois, gemendo feito loucos. E ele logo anunciou que iria goza, e saiu de dentro de mim, arrancou a camisinha do pau e eu se agachei em sua frente, amo quando gozam na minha boca, mas não engoli, não desta vez. Cuspi tudo no vaso sanitário.

- foi maravilhoso, como eu imaginei. – falou ele.

- não brinca. – eu rir. – você imaginou nós dois fodendo em um banheiro que basicamente é público.

- depois que você me beijou, eu se masturbei eternas vezes pensando em como seria mete nesse cuzinho gostoso. Quero prova mais vezes.

- não exagera, eterno é muito tempo.

- eu não sou bobo. E você vai me deixa fode mais vezes seu cuzinho¿ - perguntou vestindo a roupa. E eu vesti as minhas.

Saímos da cabine e fomos lava as mãos, ele se encostou em uma das pias e ficou me encarando.

- o que foi¿ - perguntei.

- você não respondeu minha pergunta.

- não, nem pensa, chega de relacionamento em minha vida, estou cansado de sofre. Foram três e todos falhos.

- eu não falei em relacionamento, sexo sem compromisso.

- ah legal, já vi esse filme se chama Amizade Colorida. E eu não estou nem um pouco afim disso, Gustavo volta pra realidade, isso só dá certo nos filmes.

- eu não te amo. – falou.

- finjo que acredito. – falei indo em direção a saída do banheiro.

Assim que eu estava saindo do banheiro o Gustavo me segurou pelo braço e me colocou contra a parede, e não falou mais nada só ficou me encarando. Nenhum movimento brusco, ou que me assustasse ou até mesmo me agredisse.

- está tudo bem ai¿ - perguntaram.

Desviei meu olha do Gustavo para a pessoa. Era o Otávio.

- vou prova que você me ama. – falei o empurrando.

Fui na direção do Otávio e o beijei na boca, e ele correspondeu. Seu beijo foi quente e de forma suave, se não fosse pela mão do Gustavo me tirando de cima do Otávio eu continuaria o beijando, ele beija muito bem.

- mas que porra Michel, você é uma vadia¿ - perguntou.

- viu¿ Ciúmes, e quem tem ciúmes ama. – retruquei.

- eu não te amo. – gritou.

- e eu já disse “finjo que acredito”. – fiz aspas com os dedos.

Ele largou meu braço e saiu furioso do banheiro, seu olha me metralhou de forma assustadora. Mas não senti culpa, eu não queria começa outro relacionamento, não agora. Eu já sabia que fim isso ia dá mesmo, em lágrimas e sofrimento.

- você é louco. – falou Otávio.

- não, não sou. Agora vem aqui. – falei tentando o puxa pra mais um beijo, mas desta vez ele recusou e saiu do banheiro.

Tive que respira fundo para não deixa a raiva toma conta de mim. Desgraçado, ele não gostou do meu beijo¿ - perguntei-me. Quando eu finalmente decidir sair do banheiro eu esbarrei em alguém, olhei bem em seu rosto. Meu coração foi na boca e voltou, era o Ryan.

- Ryan. Você por aqui¿ - perguntei surpreso.

Ele me disse uma vez que não gostava de curti a noite em boates, preferia cinema, pois era calmo e frio. Por isso a minha surpresa.

- lugar público não¿

- tecnicamente. – falei colocando as mãos no bolso da calça branca que eu usava. – precisamos conversa. – falei o puxando.

- não temos nada pra conversa, você não quis me ouvir quando eu tinha algo pra fala. Então... – ele deu de ombros. – já era.

- espera, me escuta.

- eu vou usa as mesmas palavras que você usou “eu não estou afim de conversa, e se eu estivesse você seria a última pessoa que eu procuraria”. – disse ele de forma sarcástica. – então por favor colega, não torne isso uma novela mexicana.

O fato dele me chama de colega me abalou de uma certa forma, ele não queria nem ser mais meu amigo. Como eu fui burro, burro, Michel você é um burro. – gritei dentro de mim.

- uma hora ou outra a gente vai acabar se encontrando Ryan, nossos pais... eles são amigos. – falei.

- esqueci de te avisar, mas não vamos. Esse é meu último dia no Rio.

- meu Deus. – levei a mão esquerda a boca. – pera, você não iria nem me avisar¿

- não te devo satisfações, não mais. Michel. – suspirou. – me esquece.

O “me esquece” fez com que meu mundo desabasse, me imaginei caindo em um poço fundo e sem fim. E as lágrimas, malditas lágrimas começaram a cair. E eu corri, não pra casa, para o bar da boate. Precisa de algo que me livrasse da tristeza.

Pedi ao barman uma dose tripla de tequila, e outra e outra em seguida. Nunca pensei que a terapia pros cornos funcionasse em mim, mas estava dando certo, o álcool realmente faz seu trabalho direito. Com o passar do tempo eu não me lembrava mais de nada, só de estar feito louco pulando novamente na pista de dança.

* * *

Aqui está mais uma parte, eu espero que gostem. Desculpem-me pelos erros.

Está se aproximando da reta final, e a vida do Michel ainda continua uma enorme bagunça. Mas eu prometo que vou tenta explica tudo nos mínimos detalhes.

Eu estou escrevendo dois novos contos, não tem nomes ainda. Eles serão “ligados”, e com estórias diferentes.

Beijão até mais!

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