te tenho com a certeza que você pode ir, te amo com a certeza de que irá lutar, pra gente ser felizanjel acordou com uma tremenda de uma dor de cabeça.
de súbito ela nota que está em sua cama.
mas como? ela nem lembra de como entrou novamente no carro, e muito menos tomar banho e trocar de roupa.
ela passa a mão na nuca.
-nunca mais vou beberangel estava acordada já fazia muito tempo, ela estava arrumando sua mala, ela não acredita que esse dia havia chegado.
paulo estava sentado na cama calado, fingindo estar sob controle de seus sentimentos, mas na verdade estava se segurando por dentro, para não chorar, para não pedir pra ficar.
eles nem sentiam nenhum efeito da noite anterior, ou não mostram ou a idéia de sua partida anulava qualquer sensação de ressaca.
....
anjel estava de baixo do chuveiro, tentando lembrar se fez algo que ela julgava constrangedor, ela nunca havia bebido daquele jeito, ou melhor nunca tinha bebido aquela bebida, forte e suave ao mesmo tempo, que estranho.
jully estava a observando da porta do banheiro, anjel nem percebeu.
-bom dia!
anjel tomou um susto.
-de onde você surgiu?
-dormimos juntas.
-sério?angel estava calada ao lado do namorado.
-vai me ligar?
-claro paulo.
-você não vai me esquecer?
-sabe, eu não conseguiria nem se eu tentasse, você faz parte da minha vida agora, e me fez a pessoa mais feliz do mundo, vou contar os minutos para cada contato que terei com você.
-anjel vai sentir mais.
-sei, ela é muito apegada, mas a jully vai dar conta do recado.
ele a beijouanjel estava se arrumando e jully mechendo em suas coisas.
-dá pra parar de desarrumar essas coisas.
-só tô vendo, não posso.
-pode mas tá tudo revirado.
jully vê algo que não parece ser dali.
-que isso?
anjel virou para ver, e logo lembra que colocou esse envelope ali, ela havia esquecido dele.
-a angel me deu isso, mas me disse pra abrir daqui à 5 meses.
-e você não vai dar nem sequer uma olhada?
-não, vou esperar, deixa isso aí.
jully guardoueles estavam no hall da casa, todos estavam ali, até os pais das duas.
angel esperava o taxi.
dona angélica abraça anjel.
-tem certeza que não vem com a gente?
-sim, meu lugar é aqui.
o taxi chega angel se despede de todos e entra no carro com os pais, cabisbaixa e se sentindo ruim, era a ressaca se manifestando.
e eles foram.
anjel pede para jully os levar para o aeroportono saguão eles se encontram e angel fica todo o tempo ao lado de paulo.
ele estava sem graça, não havia nada que ele podia dizer.
anjel estava sentada do outro lado e segurando a mão da irmã.
...
É anunciada a hora, o aviso de embarque foi dado, e novamente eles se despedem.
-ei! menina que foi? não vou morrer, só vou estudar e terminando eu volto.
anjel estava sentindo como se algo estivesse sendo tirada dela.
-vou sentir sua falta.
-não precisa, quando ficar de ferias vem me visitar e passar um tempo lá, deixa de ser boba.
-mas não vai ser a mesma coisa.
-sei que não, mas a vida é assim, acha que não estou sentindo nada com isso? acha que o paulo está assim distante por nada?
-tem razão.
-olha! não vai trapacear, abre o envelope no tempo que te falei.
-tá! .
-você vai gostar
ela se virou e seguiu pelo corredor de embarque.
paulo não se conteve, e correu atrás dela a puxou pelo braço e a beijou olhou-a nos.olhos e sorriu.
-não vai esquecer de lembrar de mim.
-nunca! .
..
e ela . partiu
