MEMÓRIAS – NO SÁBADO - PARTE 1- CAPÍTULO 5

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2031 palavras
Data: 08/06/2014 13:55:27

Continuação do Capítulo 4

Quando saía da sala para ir casa tirar o uniforme, eis que Domingas chegou com o rosto inchado e com um lenço tampando a boca. Lançou-me um olhar feroz e perguntou, mal conseguindo falar:

— O que você está fazendo aqui?

— Vim te procurar... Arrancou?

— Não interessa!

Voltei para casa e lá encontrei Dona Josefa preparando um chá para Domingas.

— Dona Josefa, a Domingas teve que arrancar o dente?

— Teve sim, coitadinha. Chorou tanto... E você chegou agora?

— Foi... Vou tirar o uniforme.

Domingas percebeu que eu e Quiel tínhamos aprontado e isso a tornou minha rival e inimiga dentro de casa. Precisava tomar cuidado dali pra frente. Minha bunda ainda doía um pouco e ardia, mas nada melhor do que um banho quente e depois um soninho repousante. Ah! Que delícia!

No dia seguinte na escola, minha colega veio entregar meu material e perguntou:

— Que houve ontem? Você sumiu...

Saí andando com ela para um lugar mais reservado e respondi:

— É que quando eu voltei do quarto do Getúlio, vi você... Você sabe... Fazendo aquilo no Pedro, aí fiquei com vergonha e vim embora. Não sabia que você tinha esse tipo de intimidade com ele.

—Você acha que feio como é ele teria chance de arrumar garota? Ele não tem namorada e como é um gênio em matemática, tira proveito disso. Ele ensina a gente e ganha esses tipos de favores. Acho justo!

—Mas ele se contenta só em...

—Não! Ele gosta de comer bunda também. Ontem mesmo, como você foi embora dei pra ele.

—Credo! E você fala assim com a maior naturalidade?

—É bom, sua boba! Eu gosto e além do mais ele não foi o primeiro. Tem tempos que tenho relação anal com meninos. Quem me iniciou foi meu primo e eu gostei. De lá pra cá, chupar e dar a bunda virou um vício.

Fingindo inocência e desconhecimento, perguntei:

—Não dói não? O buraquinho é tão apertadinho...

—Dói só na primeira vez e um pouquinho na segunda. Depois, a gente acostuma a relaxar e é uma delícia.

—Pro Getúlio você já deu?

—Bem que ele queria, mas não achei legal. Já dou pro irmão dele, ficava chato. Mas aquele, menina, a tirar pelo irmão que é bem mais novo do que ele, deve ter uma vara de louco!

Mal sabia ela que eu já vira e pegara no cajado reluzente do Getúlio e dali a dois dias o teria novamente em minhas mãos e quem sabe... Daí, perguntei:

—E aqui da escola você já saiu com algum garoto?

—Só um!

—Quem?

—Roberto.

—Que Roberto?

—Aquele do último ano.

—Qual?

—Aquele alemão gordão que o pessoal costumava chamar de bolão.

—Credo! Aquele bolo fofo?

—Pode ser bolo fofo e gordão, mas tem um pinto... Hummm... Gostosura!

—Dizem que gordo tem pinto pequeno...

—Bobagem! O dele é grosso, gordo, quer dizer, macio e não é pequeno não. É lindo!

—E tu aguentou?

—Doeu um bocado, mas foi muito bom. O chato é que por ele ser muito gordo ele se cansa muito rápido.

—Mas valeu a pena?

—Hum! Tá interessada é?

—Não! Pura curiosidade! Nunca fiz essas coisas...

—Valeu a pena sim. É diferente daqueles sonhos que a gente tem com príncipes encantados lindos, descendo de seus cavalos brancos, mas o que importa é o prazer e isso, ah! Isso é que vale a pena!

Fomos para a sala de aula e eu anotei no meu caderninho mental: “Roberto.” Quem sabe mais pra frente a gente pode se tornar “amigos”. Mas por enquanto meu foco era o Getúlio. E essa semana que não passa! Domingas ficou três dias de cama porque o dente que ela extraiu estava infeccionado e ela teve muita febre. Na sexta feira à tarde, só por precaução, fui num armazém do outro quarteirão e comprei uma latinha de vaselina com a desculpa que era para passar no dedo da empregada que se queimara no fogão. Quando ia saindo, Seu Manoel, o português do armazém falou:

—Ò menina, se usares direitinho não há de doer nem um pouquinho.

Havia malícia em sua voz e isso me irritou. Parei e foi então que o vi do lado de cá do balcão. Branco, daqueles que têm as faces avermelhadas e olhos cinza esverdeados; não era muito alto, talvez da altura do Getúlio, sendo mais encorpado e bem mais velho. Devia ter lá seus 40 anos. Braços muito cabeludos e tinha pelos até nas costas das mãos. Usava uma camiseta branca encardida, uma calça de brim bege e tamancos. Olhei-o de cima em baixo e cheguei bem perto dele. O cheiro de farinha, cebola e toucinho defumado, misturado ao cheiro de suor era nauseante.

—O que o senhor quis dizer com “se souber usar”?

—Falei-te que se a menina souber usar a vaselina, não vai doer nem um tiquinho. Não basta passar vaselina, há de se saber usá-la, entendeste? Já usei muito e sei como se faz...

Ele continuava falando maliciosamente sobre a vaselina. Fiquei mais irritada ainda e aquele odor...

—O senhor tem razão. Por isso pessoas velhas não devem usá-la porque seria perda de tempo, se é que me entende.

—Olha cá senhorinha... Ainda posso usá-la com muito bom proveito!

—Quem sabe um dia o senhor poderá provar pra mim se sabe mesmo usar a vaselina...

Antes que me respondesse. Saí dali irritada e fui pra casa levando a vaselina. O cheiro acre e a ousadia daquele homem impregnaram minhas narinas e mente; não conseguia tirá-lo de meus pensamentos. Sem que percebesse estava pensando em seus vastos pelos do sovaco que saíam pelas aberturas da camiseta. Imaginei como seria seu peito todo cabeludo; e suas pernas então? Logo, em minha mente ele estava nu. Branco, corpo peludo e pentelhos volumosos quase cobrindo seu pinto que jazia mole, dependurado entre as pernas. “Céus! Estou me excitando com ele? Não! Isso não é possível! Ele me dá nojo e me excita? Como pode? Bem, amanhã é sábado. Mal posso esperar.”

No dia seguinte, amanheci eufórica. Era chegado o dia do meu encontro com Getúlio. Depois que minha mãe veio e almoçou, descansou um pouco e lá pelas duas da tarde saiu dizendo que ia para a academia e depois passaria no salão. Naquela noite ela iria jantar com uns amigos. Bem sei que jantar era esse, mas ela era viúva, nova e ainda tinha muito que aproveitar da vida. Por isso, eu queria começar cedo para não perder tempo. Depois que ela saiu, tomei um banho daqueles que deixa a gente bem cheirosa, vesti uma saia curtinha e coloquei uma camiseta regata, sem sutiã. Àquela altura, meu corpo estava já bem definido: minhas coxas e meu bumbum ganharam carnes e formas; meus quadris se avolumaram e minha cintura afinara; meus seios criaram corpo e minhas auréolas ficaram mais largas e rosadas; meus mamilos cresceram e escureceram. Olhei-me no espelho e gostei do que vi. Minha pele clara e acetinada realçavam meus olhos azuis. Feliz, peguei a vaselina e guardei numa pequena mochila junto com uma toalhinha de rosto e um sabonete, só por precaução. Peguei a bicicleta e avisei Dona Josefa que ia passear de bicicleta. Pedalei três quarteirões até chegar ao local mais afastado e onde não havia residenciais, apenas alguns prédios em construção. Logo ouvi a gritaria e vi os rapazes jogando bola. Passei bem devagar ao lado do campo e ouvi muitos assobios e piadinhas dos rapazes. Getúlio me viu, mas continuou jogando e eu segui em frente. Lá na frente, meio escondido entre as árvores estava o vestiário. Apenas uma construção de alvenaria com dois chuveiros e um vaso sanitário. No meio do espaço, um banco comprido de madeira. Na parede oposta, pregos na parede serviam para pendurar roupas e toalhas. Estacionei a bicicleta na parede lateral e fiquei esperando. Depois de uns cinco minutos depois Getúlio chegou correndo. Falou que deu uma desculpa de compromisso e saiu do time. Entramos e ele foi se dirigindo para o chuveiro. Segurei-o pelo braço e falei:

— Não! Quero você suado mesmo!

—Mas você tá tão cheirosinha, tão gostosa...

Aproximei-me e o beijei. O mesmo sabor salgado do suor nos lábios, a mesma vontade de mordê-los. Pareceu-me mais alto e mais forte. O seu corpo suado me fascinava. Comecei a beijar seu peito azulão brilhoso e suguei seu mamilo volumoso. Senti seu cajado real se avolumar embaixo do calção. Getúlio com seus longos braços acariciava minhas nádegas e as apertava. Depois enfiou a mão por sob minha camiseta regata e pegou em meu seio. Senti-me viajando pelo espaço e falei para ele:

—Getúlio, vai devagar porque vai ser a minha primeira vez e na frente a gente não pode fazer. Me beija, me suga, mama em meus peitinhos, mas embaixo, só beijar.

—Deixa comigo minha flor, sei como tratar donzelinhas iguais a você.

Getúlio tirou minha camiseta e meus seios durinhos saltaram apontando firmes para cima. Meus mamilos doíam e minha vagina chorava lágrimas de excitação, sentia-me molhada. Getúlio mamou neles com seus lábios generosamente carnudos e eu quase desmaiei em seus braços. Depois, carregou-me para o banco de madeira e retirou minha saia e minha calcinha delicadamente. Fechei meus olhos e mantive minhas pernas fechadas. Getúlio acariciou minhas coxas e começou a beijá-las subindo a partir dos joelhos até chegar bem próximo à minha genitália. Então disse com muita calma:

—Lourinha se tu não abrir as pernas como é que vou beijar esse santuário do amor?

Permaneci de olhos fechados apenas desfrutando daqueles momentos de excitação e abri lentamente minhas pernas deixando-o à vontade para fazer o que pretendia.

—Magnífica! A mais bela de todas que já vi.

Debruçado sobre minhas pernas o peso do seu corpo as afastou mais ainda e ele deu um beijo chupado, forte em minha vagina, do tipo “splish-splesh”. Ao mesmo tempo sua língua volumosa e molhada invadia meu caldeirão vaginal que borbulhava de tesão. Aí foi demais para quem esperara e sonhara três dias por aquele momento. Meus quadris se ergueram contra minha vontade, forçando que ele introduzisse mais sua língua grossa. Meu clitóris emitia choques que, frenéticos, percorriam meu corpo e involuntariamente enlacei seu pescoço com as pernas puxando-o para dentro de mim. Senti minha vagina esguichando suco vaginal enquanto eu gozava desesperadamente.

—AAAAIIII! VOCÊ ME MATA DE PRAZER! AAAIIIIIII!

Getúlio deslizou seu corpo para cima e senti seu cajado duro forçando minha vagina. Dei um gripo e um pulo.

—AÍ NÃO! JÁ DISSE QUE NÃO!

—Então vira de bruços!

—Pega a vaselina na mochila.

Getúlio pegou a vaselina e lubrificou seu cajado real e também meu cuzinho, depois colocou-se em posição e começou a empurrar. Claro que ainda estava dolorida, mas também bem “amaciada” pelo Quiel. Senti quando a cabeça de rubi, majestosa, foi abrindo caminho entre minhas pregas doloridas que já não ofereciam tanta resistência.

—AAARRRG! DEVAGAR! TÁ MACHUCANDO...

—Tô indo devagar loirinha, relaxa...

Getúlio continuou a empurrar seu cajado real que por ser mais grosso do que o do Quiel causava-me dor e muita.

— Aaaai! Tá doendo muito...

— Calma... Já vai passar...

E o bicho grosso ia entrando, deslizando bem devagar, igual a uma sucuri em busca de sua presa. Só que no caso, era a presa que estava engolindo a sucuri. Entrava e não acabava nunca de entrar. Minhas dores diminuíram e comecei a sentir prazer. Minha mente mostrava-me o tamanho do bicho duro quando o vi nu na casa dele. Eu não podia acreditar. Estava mesmo aguentando aquilo tudo em minhas entranhas?

—Já entrou tudo?

—Quase tudo. Um pouquinho mais e você vai começar a gostar.

—Já estou gostando... Mete mais... Assim... Isso...

Logo depois senti sua pentelhada pixaim começar a roças em minhas nádegas e Getúlio começou a se deliciar no bailado erótico dos amantes. Eu procurei acompanhá-lo com meus quadris e logo o prazer tomou conta do meu ser. Eu estava sendo possuída por um macho alfa e dele recebendo prazer. Getúlio suava e seu cheiro de macho suado me excitava cada vez mais. Já não havia dor e se havia, era simplesmente superada pelo prazer. Eu estava quase gozando e sentia que ele também quando uma voz rouca soou em meus ouvidos:

—Ocês tão fazendu safadeza aqui?

Continua...

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