MEMÓRIAS – ME DESCOBRINDO - CAPITULO 1

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1230 palavras
Data: 06/06/2014 11:31:15
Última revisão: 06/06/2014 11:56:35

Esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança com nomes, lugares ou fatos terá sido mera coincidência.

Não sei exatamente quando tudo começou, pois era ainda muito pequena e foi lá pelos anos 60. Minha mãe, que trabalhava fora os dois períodos e era viúva, contratou uma senhora para trabalhar lá em casa. Acho que eu estava no Primário (hoje Ensino Fundamental). Dona Josefa, a empregada, também viúva, tinha uma filha mais ou menos da minha idade que se chamava Domingas e um filho, de outro relacionamento, que se chamava Ezequiel, um pouco mais velho, talvez três ou quatro anos. Domingas tinha a pele clara como a mãe e, Ezequiel era mulato escuro. Nessa época, morávamos numa cidade de porte médio do interior de São Paulo e Dona Josefa ocupava um puxadinho de três cômodos nos fundos do quintal: quarto, sala e banheiro. Minha mãe era proprietária de uma fábrica têxtil de médio porte que meu pai deixou quando morreu. Ganhava bem, por isso podia se dar ao luxo de pagar, além do salário de Dona Josefa, a escola de Domingas que estudava junto comigo numa escola particular. Já Ezequiel, estudava numa escola pública, mas minha mãe sempre fazia questão de comprar o uniforme, calçados e material escolar dele. Para facilitar, estudávamos todos de manhã e assim, quando minha mãe ia para a fábrica, nos deixava na escola e na hora do almoço nos pegava na volta para casa.

Como não poderia deixar de ser, apesar de não termos semelhanças físicas, já que eu era loirinha de cabelos cacheados e olhos azuis, parecíamos irmãs, eu e Domingas, pelos laços de amizades que nos uniam. Com Ezequiel, não poderia ser diferente, apesar da grande diferença física entre nós. Gostava muito dele, talvez porque nunca tive um irmão homem. Já ele, tinha um pouco de aversão por mim e pela irmã e quando o chamávamos para brincar ele sempre respondia:

— Sai pra lá pirralhas!

Hoje sei que era por causa da idade. Meninos de doze ou treze anos ainda não gostam de meninas. Ele era todo sistemático. Às vezes o pegávamos distraído e pulávamos em cima dele e rolávamos com ele pelo chão carpetado da sala. Não havia maldade e nenhuma malícia no que fazíamos. Ele ficava muito bravo conosco. E assim o tempo foi passando, fomos crescendo e ele sempre arredio, cada vez mais. Um dia, acho que eu já devia ter uns 10 anos, pois meus peitinhos começavam a despontar, estava brincando de pique esconde com Domingas e não conseguia achá-la. Fui até o puxadinho onde eles moravam e entrei de surpresa esperando achá-la. Ezequiel estava sentado no pequeno sofá da sala olhando uma revistinha erótica em quadrinhos (na época dizia-se “de sacanagem”). Ao me avistar tentou escondê-la, mas aí despertou minha curiosidade e me atirei sobre ele tentando pegá-la. Naquela luta inocente, acabei ficando sobre seu colo e foi aí que senti algo muito duro sob seu calção.

—Que é isso?

—O que você acha? É meu pinto!

—E por que está assim?

Eu comecei a deslizar de lado para sair do seu colo, mas ele me segurou pela cintura e não me deixou sair dali. “Aquilo” pulsava embaixo de minha bunda. Apesar de achar estranho, eu gostei daquela sensação.

—Por causa dessa bundinha macia e gostosinha que você tem.

—Me larga! Abusado!

—Só largo se você pegar “nele”.

—Pra quê?

—Pra você conhecer e ver como os meninos são diferentes das meninas. Seus peitinhos não estão crescendo?

E antes de qualquer reação de minha parte ele colocou a mão nos meus doloridos peitinhos que despontavam iguais a botões de rosa.

—Tira a mão daí!

—Só tiro se quando você sair do meu colo, pegar no meu pinto. Já peguei nos seus peitinhos...

Curiosa e com uma sensação esquisita percorrendo meu corpo depois que ele pegou nos meus peitinhos, concordei.

—Mas só um pouquinho...

Quando saí de seu colo foi que vi o calção dele estufado para cima. Hesitei um instante e quando ia por a mão, ele a segurou e a colocou por dentro do calção. Tentei puxá-la, mas ele a segurou firme e a conduziu para dentro. Meus dedos mergulharam por entre seus pentelhos e tocaram na carne quente e latejante do seu pinto.

—Tem que pegar nele, segurar e apertar.

Obedeci com o coração disparado e meu rosto rubro. Podia sentir o sangue latejando quente em minhas têmporas, tão quente quanto o dele que fazia seu pinto pulsar e latejar em minha mão. Um frenesi nervoso tomava conta do meu corpo. Achei “aquilo” muito comprido e fino. Ezequiel, mesmo sendo bem mais alto que eu, não era fortão, pelo contrário, era um mulato magrelo e seu corpo, assim como o meu, passava por transformações hormonais que, aos poucos, iam modificando o físico da gente.

—Pronto! Agora solta minha mão.

Antes de soltá-la ele ainda disse:

—Quer vê-lo?

—NÃO!

—Agora temos um segredo: Eu peguei nos seus peitinhos e você sentou no meu colo e segurou no meu pinto. É segredo meu e seu.

Eu não devia ter concordado com ele, porque concordando, selei meu destino para o resto da vida. E Isso, só descobriria muito tempo depois.

—Tem mais uma coisinha.

—Que foi agora?

Perguntei desafiadora.

—Quero ver seus peitinhos.

—Nem pensar!

—Que é que tem? Já vi os da Domingas... E olha, são maiores do que os seus!

—São nada!

—São sim!

—Palhaço! É porque minha blusa é apertada...

—Peitinhos de criança! Peitinhos de criança!

Fiquei brava com ele e fui saindo, mas parei na porta e ele me olhava com um sorriso sacana na cara e alisava seu pinto. Levantei minha blusa e mostrei, de longe, meus peitinhos para ele.

—Lindos e pequenos! Há!Ha!Ha!

Fiquei mais brava ainda e saí dali correndo. Domingas vinha em meu encontro e me vendo furiosa foi logo perguntando:

— Que aconteceu?

—O nojento do Ezequias!

—Ele maltratou você? Vou contar pra mamãe!

—Nada disso! Fui lá procurar você e ele ficou zombando de mim dizendo que tenho peitinhos de criança. Vamos lá no meu quarto.

Fomos para o meu quarto e eu falei:

—É verdade que ele já viu seus peitos?

—É sim! Não tem nada demais, somos quase irmãos...

—Como “quase irmãos”?

—É que quando minha mãe foi morar com o pai dele, ele já era nascido. Acho que tinha uns dois anos. Depois eu nasci e aí meu pai sofreu um acidente e morreu. Minha mãe criou ele como se fosse filho dela, mas não é. Não somos irmãos de sangue.

—E você deixa ele ver seus peitos? Eu teria vergonha.

—Bobagem. A gente até já tomou banho junto. Não tem nada de mais. Ele já pegou nos meus peitos e eu já peguei no pinto dele. É grande! Precisa ver quando fica duro...

—Acho que se sua mãe souber vocês vão levar uma surra. Ele falou que seus peitos são maiores do que os meus, deixa eu ver.

Domingas levantou a blusa e vi os peitinhos dela. Eram mais “cheinhos” do que os meus, mas tinham auréolas estreitas e os mamilos grossos, grandes. Já os meus, eram realmente menos volumosos, mas minhas auréolas eram bem mais largas e meus mamilos, mais delicados.

—Pronto! Já viu! Satisfeita? Depois vou te contar uma coisa, mas você tem que jurar segredo, você jura?

Antes que tivesse tempo de responder, a porta se abriu abruptamente e...

Continua...

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Comentários

Foto de perfil de NKOSI ᓚᘏᗢ

Kréu, foi bom encontrar mais uma série tua. Com é tarde, vou te dar dez pelo conjunto da obra, e depois começo a ler, amanhã mesmo. Um abraço!

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Um bom começo. Ficou um suspense e curiosidade. Dez.

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Cara Casada e P.............Primeiramente obrigado por ler meus contos e comentá-los. Retirei-os pq andei recebendo uns e-mails "esquisitos" e com perguntas que não tinham nada a ver com conto e sim sobre os personagens. Perguntas do tipo: Esses fatos são reais? Quando, de fato aconteceu? Etc. Achei estranho e os retirei. Nesse de agora, deixo bem claro que é um conto de ficção e não tem nada de realidade nele. Obrigado por comentar.

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Mais uma saga começa, certeza que com todos os acontecimentos, que somente uma mente brilhante tal qual a sua poderá nos deleitar com uma leitura prazerosa e excitante! Ps. Porque retirou os outros contos?

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