Amizade é tudo.

Um conto erótico de Nelson Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 1393 palavras
Data: 24/06/2014 22:31:30
Última revisão: 24/06/2014 22:50:50

As coisas pareceram suspeitas quando Antonio, viu dois homens de toucas e óculos escuros, perto da casa, durante a noite. Não deu grande importância. Mas não deixou de ficar com uma pulga atrás da orelha.

Do outro lado da cidade, num bairro de classe alta, sua filha, Monique, 22, se emperiquitava com sua amiga, conhecida apenas como Belinha. Monique escolhera naquele dia um vestido preto, que ia até a metade da sua coxa, um salto alto, preto. Belinha, como de costume usava suas roupas sempre cheias de brilho e chamativas. Nota para os leitores: Belinha era uma mulata, tinha luzes no cabelo e gostava de viver de forma inconsequente. Monique, era branca, cabelos pretos e longos, começava a conhecer a vida agora.

A festa ia ser no apartamento do André, um executivo quase que bem-sucedido, passando pela fase que o indivíduo acredita que tem o poder todo em suas mãos. Seu apartamento era na cobertura.

Mikail, estava parado, fumando um cigarro… Hollywood, dentro de seu carro, observando as pessoas subirem o prédio, rumando à festa do André. Recebeu uma mensagem no celular, dizendo que Júnior, Gabriel e Flávio já estavam chegando.

-Moon, quero ver você muito bêbada hoje.

-Hoje eu vou beber mesmo.

-É, me falaram que o Tony estará lá também.

-Legal.

Tony, ex-namorado da Monique, cursava Medicina pela USP. Gostava de festa e a alguns meses atrás, Monique resolveu terminar o relacionamento, por conta das seguidas traições de Tony.

Era pra Tony estar na festa, mas chegando lá, as meninas não o encontraram.

…-Vai ver ele não tava a fim de vir…

-É, vai ver é isso.

André, já demonstrava sinais de embriagues quando as garotas chegaram.

-Meus amores, bem-vindas. Sintam-se em casa, e tudo é por minha conta hoje. Tudo!

Belinha sempre teve uma queda por André… Bem, não exatamente por ele, mas pelas conquistas das quais ele tanto se gabava. A grande maioria, acompanhada de dívidas que ele não comentava.

Depois de um bom tempo dançando, bebendo, e conhecendo pessoas novas, Monique vê Belinha indo ao quarto com André.

-Safada!

Três ou quatro caras tentaram trazer a branca, pra outro quarto. Todas essas tentativas fracassaram. A ideia dela, era beber e dançar. Somente, só o que ela queria. E de bebida em bebida, ela esbarrou em um rapaz, careca, com uma taça na mão. Ele derruba a bebida dela, e como em uma daquelas desculpas de balada, que se dão não por mais de 3 ou 4 sorrisos, fica tudo bem.

-Toma.

Ela não ouviu, mas pegou a taça de qualquer jeito. -Obrigado.- Ele não ouviu, mas saiu de lado, de qualquer maneira.

Ficou tudo escuro.

Ela foi acordada por tapas na cara. -Acorda, bela adormecida. Já são 5 da manhã.

Ela acordou no mesmo apartamento. Na sala. Sem calcinha (foi a primeira coisa que ela percebeu). -Cadê a minha… Cadê a Belinha? O que aconteceu?

-Seguinte, amorzinho… Tua amiga já era, alguém comeu você, durante a festa. Não fomos nós. Nós esperamos você acordar.

Haviam 3 caras na sala. Os 3 usando máscaras. Havia uma, de blazer, falando com ela, abaixado. Acertou-lhe mais dois tapas no rosto e a puxou pelo cabelo até o meio da sala. Ela ficou no chão, e ele começou a chutar sua barriga.

-Você não tem vergonha? Uma menina tão bonitinha, desmaiando em festa?- Disse se abaixando. Olhou bem no rosto dela. Tirou o cabelo de frente dos olhos da moça.- Eu vou te ensinar umas coisas que você nunca vai esquecer.

Ele se dirigiu até o sofá, agarrou uma almofada e colocou sob o rosto da moça. Atingiu o local com 3 cotoveladas. Revelou seu rosto. Não havia sangue, mas sem dúvidas ela havia sentido as pancadas.

Monique se levantou. Encarou o agressor. Com uma misto de medo e raiva. -Eu quero ir embora.

-Você não vai.-Disse um segundo homem que se aproximou por trás da menina e tocou a alça de seu vestido.

-Não, por favor…

-Cara, você faz tudo errado.-Disse o primeiro agressor, acertando um soco na barriga de Moon, que caiu ao chão, sem ar. -Você não é gentil com vadias, você bate nelas.-Chutou a pobre coitada.

Desmaiada, ela é acordada por mais pancadas enquanto um dos maníacos tenta de qualquer maneira, arrancar seu vestido

-Não! Eu não quero, seu idiota! Saí!

O falador, coloca seu joelho sob o peito da menina e segura o seu rosto. Saca um canivete que é logo apontado pro olho dela.- Chega de brincadeira. Você vai ficar quietenha, ou eu vou arrancar o seu olho. Entendeu?

- S-sim…

-Nice. – Pegou-a pelos cabelos, cortou um chumaço grande, bem do meio da cabeça. Ela começou a chorar.

O primeiro a estuprá-la foi o que nada falou. Sacou uma camisinha do bolso e entrou sem ao menos olhar pra ela antes. Os dois restantes seguravam suas pernas e braços. Ela sofreu a sessão calada. O segundo chegou. Já vestindo a camisinha.-Vamos lá, putinha. -Baque surdo. Esse era diferente, era maior, e mais bruto. Foi forte, foi fundo. Foi horrível.

- Parece que finalmente, é minha vez.-Disse o último, abrindo o ziper da calça.

-Não… Por favor, eu te imploro… Por que tá fazendo isso comigo? Eu nem te conheço… Eu nunca te fiz nada…

Ele se deitou em cima dela…

-Diferente dos meus amigos, eu não sou tão gentil. -As duas mãos foram até o pescoço da indefesa. Estocando com velocidade, ele tremia, devido à força que aplicava no pescoço dela. Ela engasga. Ele solta. Ela respira por um momento mas logo tem o cabelo puxado e o vestido rasgado por ele. Seus seios aparecem. Ele levanta a máscara e morde com força. Com muita força. Sangra. Sunga o sangue e cospe no rosto de Monique.

-Você tem um gosto bom aqui.-Diz lambendo os seios da guria.-Toca o rosto dela, e em represália, ela morde a mão do homem.

-Vocês vadias, nunca tem outra estratégia, não é? Sempre mordem. Sempre. Eu odeio deixar vocês feias, mas vocês insistem em morde.-Tira um alicate prateado do bolso de trás.- Abre a boquinha.

Ela chora, e vira o rosto, tranca a boca.

-Você acha que foi a primeira a resistir?

Acerta o queixo dela com a mão segurando o alicate. Duas. Três vezes. Ela abre a boca… Meio que inconsciente… Ele posiciona o alicate na presa direita. Puxa. Não foi forte o suficiente. Um segundo puxão, agora torcendo, tirou o dente.

Monique grita. Sangue escorrendo em sua garganta, sangue que ela cospe ao lado. O homem, segura o rosto dela. Dá mais um soco com o alicate. Uma a uma, ele tira todos os dentes dá frente. Um a um, ela vê os seus dentes serem jogados ao lado do seu rosto.

-Agora, você é uma puta feia. Viu como é ruim morder?

Durante todo o processo, ele não parou de fode-la… Continuou agora… Com os dois braços apoiados ao chão. Foi aí que ela ganhou coragem.

-Vai se foder. Seu viado, estuprador.-Cuspiu o sangue no rosto, ou melhor, na máscara dele.

Péssimo movimento. Ele segurou a cabeça dela com as duas mãos. Seus polegares pressionaram os olhos fechados da pobre, apertou.

-Sua vagabunda, você vai aprender a se comportar.

Apertou com força. Monique gritava. Gritava muito. Ele então, começou a bater sua cabeça contra o chão. Ela desmaiou. Ele gozou.

Foi acordada ao ponta pés. Jogaram um celular pra ela, já em estado de ligação… Espere… Era o celular dela. Casa.

Ela poe o aparelho junto ao ouvido:

-Alô?

-Oi. -Um homem atende. Não é o seu pai.

-Quem é?

-Oi, amor... É o Tony.

-Cadê o meu pai e a minha mãe?

-Aqui. -Ela ouviu gritos ao fundo.-Estão sentadinhos.

-O que você fez?

-Ah, você não sabe? Achei que o Mikail tinha deixado as coisas bem claras.

-Mikail?

-Eu mesmo.-Disse o último estuprador.

-Tony, o que você fez?

-Eu? Nada… Eu vi você indo pra a casa do André. Eu tava no carro do Mikail, bem em frente… Por falar nisso, a festa é pra você, amor. Sua amiga, a Belinha… Ela não existe mais. O André se encarregou dela. Ele é um otimo amigo…

-Tony…

-Calma, calma, amor… Têm mais.. Escuta.

Ela ouviu… Silêncio, depois ouviu gritos, seus pais gritando. Depois dois tiros interromperam o barulho. Depois, a ligação ficou em silêncio.

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