Correntes que me prendem ao chão - I

Um conto erótico de marc.elo
Categoria: Homossexual
Contém 889 palavras
Data: 17/05/2014 19:35:59

Olá. Sou leitor da CDCE ha bastante tempo e hoje criei coragem de compartilhar uma história que venho escrevendo ha um tempo. Ela terá drama, incesto, grandes revelações e muito mais. Espero que gostem.

- Me deixa em paz - Me encontrava em um quarto escuro. Eu gritava e tentava fugir, mas não conseguia.

- Essa noite somos só eu e você, vem cá marcelinho, não tenha medo, senta aqui no meu colo, vem! - uma voz falava em meu ouvido, enquanto me dava lapeadas de cinto em todas as partes do meu corpo.

Eu gritava, mas era em vão. Quanto mais eu tentava fugir, mais lapadas de chicote eram acertadas em meu corpo. Senti algo tentar me abrir enquanto sinto um calor atrás da orelha.

- Se doer você me diz, eu vou devagarzinho

Eu agarrei meu urso e o apertei com força, como forma de amenizar a dor que eu sentia naquele momento. Era como se eu estivesse me partindo em dois. Soltei um grito alto, e em seguida acordei com minha mãe segurando minha mão, aos prantos.

- O que aconteceu? - meu irmão mais velho perguntava.

- Tive outro pesadelo - falei.

Minha mãe chorava enquanto me abraçava. Ela se deitou comigo na minha cama e cantou pra eu dormir.

Bom, eu me chamo Marcelo, tenho 17 anos e naquele ano eu cursava a terceira série do Ensino Médio. Nós havíamos nos mudado pra uma cidade bem pequena, banhada por vários lagos e por muita natureza. Eu tenho 1.84 de altura, sou branco bronzeado, tenho os olhos verdes, o cabelo loiro escuro meio cacheado e meu corpo é normal - nada definido, apenas em forma - por conta da natação, que sempre foi minha paixão.

Eu tenho dois irmãos, o Ricardo e o Caleb. O Ricardo tem 21 anos, é acadêmico de direito e é o braço direito do meu tio, André. O meu outro irmão é o Caleb, ele tem 15 anos e na maioria das vezes faz o papel de irmão mais velho. Minha mãe é a Laura, ela tem 39 anos bem conservados, tem um corpo de dar inveja a muitas de 20. Já o meu pai, bom, eu não o conheci, ou pelo menos não me lembro de ter conhecido-o... minha mãe evita falar dele, e meu irmão mais velho também. Eles sempre me disseram que ele tinha morrido, mas nunca me disseram de que, nem onde ele havia sido enterrado. Aqui em casa o chamam de "a lenda", pois ele nunca passou mais do que isso em nossas vidas.

Naquela manhã seria o meu primeiro dia na escola nova e eu estava ansioso até demais. Eu estava determinado a não ser apenas mais um no colégio, naquele ano eu queria ser o amigo de todos. O Caleb, ao contrário, estava tentando me deixar calmo.

- Se acalma, rapaz.. - ele falava.

Um tempo depois chegamos a escola e o Caleb logo encontrou sua sala. Já eu, fiquei rodando a escola toda atrás da minha.

Após um tempo cansado, pedi ajuda de um menino que também parecia estar perdido.

- Ei, tu sabe me dizer onde fica o 3° A? - perguntei.

- Tô atrás também. - ele respondeu.

- Me chamo Lucas, e você? - ele perguntou.

- Me chamo Marcelo.

Logo depois de nos cumprimentarmos, outro aparentemente perdido apareceu entre nós.

- Oi, tu sabe me dizer onde fica o 3°A? - Lucas perguntou, sendo ignorado pelo moleque.

- Que otário - falei.

Após mais um ano de procura, finalmente encontramos nossa sala. Estávamos soados e algumas pessoas nos olhavam. Eu me sentei e o Lucas atrás de mim.

Logo o professor de literatura entrou na sala e já foi logo mandando formarmos trio. Eu e o Lucas ficamos em dupla.

- Eu mandei formarem trios, vocês são surdos ou não sabem o que é trio - o professor nos deu esporro.

- Acho que o burro aqui é o senhor que não viu que não tem mais ninguém pra completar o nosso grupo - Lucas respondeu.

- Você se acha muito esperto, não é? Quero ver se achar esperto no final do ano fazendo a prova final - o professor revidou.

- E você se acha muito superior a mim, não é? Quero ver querer se achar melhor que eu quando estivermos na frente do juiz - o Lucas novamente o respondeu.

No meio da discussão, a porta se abre e eis que o mesmo garoto que nos ignorou adentrava a porta.

- Posso entrar? - ele pergunta.

- Já entrou, fazer o que. Sente-se naquele grupo ali. - o professor ordenou.

O tal moleque se sentou e o professor terminou seu sermão, mas antes disse que queria ver o Lucas na direção no fim da aula.

- Quero que vocês façam um fichamento, contendo o resumo individual da importância da literatura na formação da sociedade. Pra amanhã. Reúnam-se e façam. - ordenou o professor enquanto deixava a sala.

- E ai, o que vamos fazer? - Lucas perguntou.

- Pode ser na minha casa - falei.

- Tudo bem pra você? - Lucas perguntou, se referindo ao nosso "colega misterioso".

- Tanto faz. Me diz o endereço e a hora. - ele respondeu, sem entusiasmo.

Combinamos tudo e então fomos instruídos a descer até a quadra de esportes, onde o diretor falaria as regras da escola e tudo mais. Logo após isso, encontrei e meu irmão e nossa mãe veio nos buscar. Mal sabia eu que naquele dia o destino estaria me armando uma daquelas...

E aí, continuo ou não? :-)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive marc.elo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom, escrita excelente, me parece uma história com bom enredo e bem elaborado. Continue.

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa... muito envolvente, é claro que merece continuação! Irei acompanhar. 10

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom, escrita excelente, me parece uma história com bom enredo e bem elaborado. Continue.

0 0
Foto de perfil genérica

muito interessante e aguardando novos capítulos. boa sorte e um abração.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito interessante, continua sim. E acho que o pai do Marcelo abusou dele quando ele era criança, por isso a mãe e o irmão mais velho não falam dele.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito interessante, continua sim. E acho que o pai do Marcelo abusou dele quando ele era criança, por isso a mãe e o irmão mais velho não falam dele.

0 0