Boa noite galera.
Essa primeira parte vai ser relatada pelo Nando enquanto eu estava na mesa de cirurgia. Ele foi me contando e eu digitando segundo os relatos dele.
Boa leitura.
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Nem chega a ser útil saber o que
acontecerá: é muito triste angustiar-se por aquilo que não se pode remediar.
- Marcus Cícero
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Meu amigo da faculdade – História Real 20
NARRADO PELO NANDO.
Fazia dez minutos que o Paulo tinha entrado na sala de cirurgia e parecia que se passaram um eternidade. Estavam todos na recepção. Eu, a Caroline, a mãe dele, o pai dele, a Bruna e todos os nossos amigos da faculdade. Todos nós estavamos angústiados.
Passou uma hora. DuasParecia que não ia acabar mais. Quando de repente o médio apareceu e a mãe dele logo se pronunciou.
- Doutor como ele está?
A voz dela estava aflita.
- A cirurgia foi muito demorada. Vamos ter que esperar o efeito da anestesia passar. Até lá não posso afirmar nada. Mas tudo indica que foi tudo bem.
Ele sai e nós ficamos a espera de notícias.
Depois de mais um tempo esperando, o doutor chegou e o pai dele perguntou.
- Como ele está?
- Ele está bem. Mas vai ter que ir para a UTI.
Meu coração acelerou.
- Como assim UTI se ele está bem. - Me pronunciei.
- É que devido a cirurgia que foi longa ele perdeu muito sangue. Para se recurerar melhor e previnir alguna infecção.
- E quando podemos vê-lo? - Falou a Bruna.
- Amanhã só. Mas eu estava muito preocupado se ele iria perder algum dos movimentos.
- Ele... - Falou o Victor.
- Não. Não. Ele não perdeu. Eu pedi para ele mecher o braço caso ele estivesse me ouvindo e ele mecheu. E outros exames precisam ser feitos para ter certeza dos resultados. Mas ele vai ficar bem.
- Graças a Deus. - Falou a mãe dele.
A mãe dele falou para irmos para casa. Que estava grata por o apoio mas que nós precisavamos descansar. Todos foram e eu com a desculpa de ficar para ta sempre informando aos outros fiquei. Eu seu que era uma ciisa de família, mas eu não ia deixa-lo lá. Despois o doutor liberou para visita. Os pais dele e a Carol entraram primeiro. Depois quando ele sairam a mãe dele disse que eu podia ir vê-lo se eu quisesse. Eu entrei no quarto ele estava deitado na cama com os olhos fechado ainda por causa da anestesia eu acho. Fiquei um tempinho lá. Peguei a mão dele e dei um beijo.
- Estou lá fora meu amor. Não viu sair daqui antes de saber se você está realmente bem. É um alívio saber que deu tudo certo. Não posso ficar muito tempo. Só deixaram eu entrar rapidinho tenho que sair. Te amo cabaça. Como eu poderia imaginar que eu me sentiria assim por alguém. Por outro cueca. Mas você e seu jeito me conquistaram.
Eu me virei e ia saindo quando eu esculto um sussuro.
- Nando?
Eu me virei e o Paul estava abrindo os olhos.
Um grande alívio percorreu meu coração.
***
NARRADO POR MIM.
Eu não sei dizer o qual é sensação que a gente sente. Eu não sei descrever.
Eu já estava recobrando os senridos. Lembro que meus pais e minha irmã estiveram lá e o Nando. Quando eu ouvi a voz dele eu me senti seguro. Sabia que ele não iria me abandonar. Ele segurou minha mão e eu senti seus lábios tocarem na minha mão. Depois ouvi ele falar:
- Estou lá fora meu amor. Não viu sair daqui antes de saber se você está realmente bem. É um alívio saber que deu tudo certo. Não posso ficar muito tempo. Só deixaram eu entrar rapidinho tenho que sair. Te amo cabaça. Como eu poderia imaginar que eu me sentiria assim por alguém. Por outro cueca. Mas você e seu jeito me conquistaram.
Ao ouvir ele falar isso eu obriguei os meus olhos que se abrissem. Ele estava de costas saindo quando eu chamei o nome dele.
- Nando?
Ele parou e se virou e foi o primeiro rosto que eu vi depois de acordar. O rosto do cara que eu amava.
- Paul. Como você estar se sentindo?
- Meu cego. - Falei piscando os olhos para que se acostumasse com a luz.
- Como assim cego? - Falou se aproximando de mim com uma cara de desespero. - Você não está enchegando direito? Quer que...
Eu o interrompi.
- Calma meu amor. Cego que eu disse é por conta da luz. É como se você estivesse em uma caverna escura onde você não ta enchergando nada e de repente uma luz surge do nada e lhe cega.
- Ufa! Pensei que você estava sem sua visão.
- Não. To enchegando e acho que melhor do que tava.
- Oxi! Como assim?
- Você tá muito mais bonito.
Ele deu aquelo sorriso que eu amo.
- Bobão. Eu vou avisar ao doutor que você acordou e aos seus pais e a sua irmã.
- Ta certo. E va para casa descansar agora. Eu to bem e você ta com uma cara de cansado.
- Ta bom meu amor. Eu vou, mas depois eu volto.
- Não se preocupe. Não tem como eu fugir daqui.
Nós rimos.
- Mais tarde eu volto. - Disse ele me dando um selinho e saindo.
Alguns minutos depois o doutor veio me ver. Fez algumas perguntas, procedimentos e depois se foi. Meus pais e minha irmã vinheram depois.
O Nando como prometido foi para casa e no fim da tarde voltou. Como era sexta eu o obriguei a ir para a faculdade para me passar os deveres depois, assim teriamos a desculpa dele me visitar lá em casa direto. Ele concordou meio emburrado.
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No fim de semana todos os meus amigos foram me vizitar.
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Na segunda de manhã eu recebi alta e fui pra casa.
Quando o meu irmão chegou eu estava em casa já. O Kayo é meu irmão mais velho ele tem 26 anos. É um cara muito bonito, não posso negar, ele veio para passar quinze dias cuidando de mim. Me ajudando a tomar banho e tudo mais. Eu nunca tive vergonha de ficar sem roupas na frente dele e ele também. Mas eu fiquei dessa vez. Mas não demonstrei e se ele percebeu não falou nada.
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O Nando vinha com frequência me trazer o material das aula e me ver é claro. Ele e o Kayo logo se tornaram amigos.
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Passou dois meses e eu já podia ir para a faculdade só não podia abusar. Eu começei a fazer alguns trabalho com o Nando e a galera para eu repor as notas perdidas. Quando não era o Nando era o Victor ou o Eduardo ou uma das meninas ou o Kleber.
Passou um bom tempo e o meu relacionamento com o Nando ia de bom a melhor. Decidimos contar a verdade para os nossos amigos, claro que o Eduardo e o Victor, a Bruna já sabiam. A Thais a Paloma ficaram espantados, mas aceitaram numa boa. O Kleber falou que já suspeitava mas que esperou a gente contar.
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Enquanto eu estava me recuperando eu e o Nando não transamos mais. Era uma recomendação médica. Que eu fizesse abstinência de sexo até está bom.
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Depois de finalmente ter alta 100% médica eu estava novo novamente. Mas teria que fazer alguns exames para ver se o tumor não voltava. Graças a Deus até hoje eu estou bem. Já tinha começado o quarto período e estavamos de boa pois era inicio de periodo. Nós sempre curtiamos davamos alguns amassos só que não passava disso. Sexo mesmo não fizemos. Dicidimos que só fariamos quando eu estivesse realmente bem. Apesar da cirurgia o corte foi pequeno o que ajudou bastante na recuperação.
Eu e o Nando combinamos de sair um fim de semana para tirar o atraso. Decidimos ir para Fortaleza. A gente viajaria na sexta e só voltariamos na segunda.
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A viagem ocorreu super bem. Foi maravilhoso. Conhecemos a grande Fortaleza.
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No final do quarto periodo o Nando disse que ia fazer o concurso para o TJ e que ia mais pela experiência. Eu como não queria meter a cara ainda em fazer concursos não fiz.
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Começou o quinto periodo e estavamos cada vez mais próximos. Eu decidi procurar um emprego, já que minha faculdade era a noite.
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Um dia eu estava sentado na lanchonete do universidade quando a Paula uma garota da nossa sala veio falar comigo.
- Boa noite Paulo.
- Boa noite Paula.
- Posso sentar aqui com você?
- Pode sim.
Nós começamos a conversar e ela do nada falou.
- Que sorte do Fernando né?
- Sorte? Como assim.
Eu não fazia a minima ideia do que ela tava falando.
- Dele ter conseguido uma bolsa para fazer o intercâmbio no Canadá.
Aquela notícia me pegou desprevinido.
- É mesmo. - Falei disfarçando a surpresa.
- Eu sei que vocês são bons amigos. E o Victor, o Eduardo, a Thais, a Paloma e o Kleber. É muito bonita a amizade de vocês.
- É. Somos todos uma família.
- Eu tentei a bolsa. Mas fiquei na reserva.
- Que pena. Mas me diz uma coisa. Quando foi isso?
- Foi quando você estava de atestado. No terceiro período.
- E por quê saiu só agora?
- Ah por que você sabe que sempre tem aqueles problemas. Mas já era pra ter aaido, mas adiaram por algum problema.
- Entendi. Mas quanto tempo esse intercâmbio?
- Seis meses.
- E quem for? Vai peder o periodo é?
- Não. Esses seis meses vai contar como o periodo.
- Ah. Eu to ligado.
Fucamos conversando mais um bom tempo até que a gente voltou para a sala.
Eu fiquei pensando por quê o Nando não tinha me contado aquilo? A não ser que ele não estivesse querendo ir. Mas seria uma grande oportunidade para ele. Eu tinha que falar com ele.
Ele não tinha ido para a aula naquele dia porque estava arrumando umas coisas no AP dele. Eu não comentei nada com osm pessoal.
No fim da aula eu peguei meu carro e fui para a casa do Nando tirar essa história "a limpo".
Eu subi e ele abriu a porta. Estava só de bermuda com o coz da cueca aparacendo.
- Paul? Sentiu saudades foi? - Falou quando eu entrei.
- Não exatamente. Precisamos conversar.
Ele se aproximou de mim e me deu um beijo.
- Sobre?
E me beijou novamente. Ele levantou a minha camisa para tirar mais eu me afastei.
- Conversar. - Falei.
- Tá bom. - Falou com cara dw pidão.
Eu sentei no sofá e ele sentou de frente pra mim.
- O que houve? - Perguntou.
- Por quê você não me falou que tinha feito uma prova para um intercâmbio e que tinha passado?
Ele mudou a face. De sorridente para triste.
Abaixou a cabeça e nada falou.
- Porra! Responde.
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Olá galera.
Quero primeiramente agradecer a todos pelos comentários. E informar que se alguém estiver com problemas em ler algum dos capítulos pelo site é só avisar que eu mando por email.
Gente eu não postei ontem porque era o aniversário do Nando como eu tinha avisado, na verdade o dia mesmo é hoje, mas a gente começou a comemorar de ontem a noite e viramos noite pra hoje. Ainda to de ressaca. Kkkkkkkkkkkk. É o preço à pagar. Mas aqui estou eu.
Eu pulei muito tempo porque não aconteceram muita coisa. Só coisas do dia a dia. Mas achei que vocês tinham que saber desa parte da minha vida porque senão poderia não entender a próxima faze da minha vida que dura até hoje.
E claro está na metade do conto então acho que antes do fim do mês eu termino.
Gente muitos me pediram para conversar no whatsapp ou facebook. Eu quero avisar que eu estou sem no momento então não dá, mas quem quiser me envia o número com o DDD que assim que eu estiver com o whatsapp eu adiciono. E claro meu email está a disposição para vocês (pauliinho.melopm@gmail.com). Todos os dias eu entro nele. Eu posso não fazer outra coisa, mas a vocês eu respondo com muito carinho, pois são muito importantes para mim.
Bem é isso. Amanhã a noite eu postarei outro capítulo.
Abração a todos.
COMENTEM POR FAVOR.
Se cuidem e fiquem com Deus.
P.
