Depois da tristeza, o amor me proporciona uma alegria Cap.2

Um conto erótico de embuscadoamorperfeito
Categoria: Homossexual
Contém 787 palavras
Data: 31/05/2014 22:02:44

Cap.2

A aula foi passando, e no segundo horário, entrou um garoto esquisito. Ele era bem bonito, mas parecia não querer se valorizar, usava umas roupas feias, e estava bem feio daquele jeito. O próximo professor entrou, e de novo nos apresentamos pra ele, de um por um. Até que o tal excêntrico garoto se apresentou.

- Me chamo Taylor, tenho 16 anos, eu não sou brasileiro, sou inglês, moro no bairro ******

- Nossa, um gringo aqui na sala - falou o tal William

- Kkkk pois é - falou ele, se sentando na cadeira. A aula, enfim, passou, e chegou o intervalo. Fiquei quieto lá no meu canto, apenas olhando o movimento. Quando, o tal William se aproxima.

- E aí novato. Vai ficar parado ai nesse canto, nessa vibe ruim ?

- É né, não conheço ninguém.

- Pois me conhece agora. Me chamo...- ele se sentou ao meu lado, e eu o interrompi

- ...William, você e William

- Kkkkk decorou meu nome , já ? Pois é. Ei, você quer lanchar ?

- Não.

- Ah, deixa disso, vamo lá, eu pago pra você.

- Não precisa.

- Vamo logo, deixa de ser preguiçoso, levanta daí e vem.

- Ai, tá bom !

E não é que ele me fez escolher um salgado e um suco e me fez comer ?

- Eu não queria comer ! - falei

- Deixa disso, o salgado daqui é ótimo.

- Pior que é verdade ! - falei rindo. O sinal bateu, e era hora de voltar pra sala. Mas assim que me levantei, vi Taylor no mesmo canto onde eu estava, com uma cara triste. Eu ein. Subi e me sentei no mesmo lugar. Logo foi-se as últimas três aulas, e o sinal bateu pela última vez naquela tarde.

- Mentira que você torce pro Palmeiras ?- falou ele

- É verdade sim, por que ?

- Eu sou Corintiano roxo cara.

- Putz kkkkk

- Nos dias de jogo entre o Corinthians e o Palmeiras, não vai prestar kkkk, e ai, como é que você vai pra casa ?

- Minha mãe vem me buscar. E em falar nela, ela está bem ali- falei apontando

- Vamo lá, deixa eu me apresentar para ela.

- Ok- fomos andando, e na maior simpatia ele se apresentou

- Oi filho - falou ela me abraçando

- Olá senhora, meu nome é William, sou amigo do seu filho- ri da formalidade

- Oi William, me chamo Marina, muito prazer - falou ela o cumprimentando

- Então, até amanhã cara - falou ele

- Até - falei apertando a mão dele. Entrei no carro. Logo ela deu a partida, e logo saímos. Naquele momento, por algum motivo, eu prestei atenção no portão, e vi Taylor escorado lá, olhando pro nada, ele parecia tão triste.

NARRADO POR TAYLOR

- Não, por favor, diz que isso é mentira, diz !!!- eu não conseguia acreditar no que eu tinha acabado de ouvir. Meus pais haviam se acidentado quando estavam vindo de Nova York para onde moro, Chicago. Eles estavam... mortos !!

- Lamento -o bombeiro falou

- Naaaaaoooo !!!!- gritei bem alto, querendo que o mundo me escutasse. Não sei como suportaria aquela dor. Não sei como viveria sem os meus pais, sem aqueles que me botaram no mundo, que me criaram, que me deram as maiores alegrias da minha vida. O que eu faria sem meu pai, sem minha mãe ! Uma parte de mim foi embora com aquela notícia. Passei dias em claro. Não conseguia pregar o olho, a cada vez que fechava os olhos, me lembrava deles, e dos momentos que tivemos, da alegria de meu pai, da seriedade da minha mãe, até que um dia, vencido pelo cansaço, acabei dormindo. No dia seguinte, recebi a notícia de que minha guarda tinha sido passada pra minha avó, Michele. Resultado, teria que me mudar pro Brasil, mas precisamente, para São Paulo. Nunca gostei do Brasil, é muito quente e sei lá, meio desestruturado. Mas, o que eu podia fazer, menor de idade, era obrigado a fazer o que a justiça determinava. Arrumei minhas malas, guardei minhas coisas, com carinho, guardei as fotos de família, e outras coisas. No dia da viagem, me despedi daquela casa aonde passei minha infância. Olhei para piscina e lembrei de meu pai me ensinando a nadar, da minha mãe, nadando comigo, me contando história, me fazendo dormir, como eles fariam falta. Enxuguei as lágrimas, peguei minha bagagem e coloquei no carro. Minha tia me levou até o aeroporto.

- Ai filho, espero que você fique bem lá no Brasil. Você vai fazer muita falta aqui, toda a família vai esperar que você volte.

- Pode deixar tia, nas férias eu venho aqui, tenha certeza disso

- Espero mesmo. Tchau Taylor, tenha uma boa viagem

- Obrigado tia - falei a abraçando. Coloquei toda a minha bagagem num carrinho, e sai arrastando. Era o início de uma vida nova.

Continua

" Por amor a gente faz tanta coisa. Inclusive amar. "

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