Depois da tristeza, o amor me proporciona uma alegria Cap.1

Um conto erótico de embuscadoamorperfeito
Categoria: Homossexual
Contém 738 palavras
Data: 29/05/2014 23:21:04

Cap.1

" É interessante, como alguém pode partir nosso coração, e a gente continuar amando esse alguém, com todos os pedaços partidos !"

Essa frase resumia a minha vida. Porque ? Vocês vão entender. Me chamo Hyuno, pronuncia-se riuno, tenho 17 anos, sou médio de altura, olhos castanhos, um pouco moreno, magrinho, cabelos pretos bem brilhantes. Moro em São Paulo, Capital. A minha história começa com a minha mudança de escola. Eu estudava muito longe da minha casa, então decidi me transferir para um colégio mais perto. Era um nerd arrumadinho. Nerd porque estudava muito, arrumadinho porquê tinha estilo, modéstia parte. Mas era extremamente tímido. E era gay, poucas pessoas sabiam. Parece cliché, mais essa é minha história. Primeiro dia, estava ansioso. Chegaria num colégio novo, com gente nova, nunca antes vista, uma nova vida social, novos professores, novos corredores. Era estranho. Me arrumei do melhor jeito possível. Peguei uma camisa azul, com alguns detalhes, um casaco por cima, uma calça jeans preta, e um tênis Nike ( tinha que ser Nike ). Peguei minha Karga preta, um relógio, duas pulseiras, arrumei meu cabelo, com uma certa franjinha na testa. Me olhei no espelho, e me achei bonito. Desci as escadas de casa e minha mãe já esperava.

- Anda, vem logo almoçar - minha mãe é Marina, tem 40 anos, é baixinha, branca, cabelos pretos, bem magra, seios fartos, e uma bunda grande. Meu pai é separado dela, mora na Europa. O almoço estava na mesa. A comida era almôndegas ao molho. Estava delicioso. Logo terminamos, e ela foi tirar o carro da garagem. Nós não eramos ricaços, mas também não éramos pobretões. Meu pai tinha um ótimo emprego numa multinacional européia, e mandava dinheiro mensalmente. Minha mãe era advogada, e também faturava bastante. Vivíamos muito bem. Andamos um pouquinho pela São Paulo poluída, vendo a cidade ainda enfeitada com luzes de natal. As pessoas iam retomando as suas rotinas. O sol estava lindo. Tudo conspirava pra um ótimo primeiro dia de aula. Cheguei no colégio e muitas pessoas já estavam lá. O colégio era enorme, demoraria um bom tempo pra me achar. Desci do carro, coloquei meus óculos e fui andando. Diversas pessoas me olharam, talvez por eu ser novato. Dei uma olhada numa lista, e lá estava meu nome. " Hyuno Figueiredo Pontes, turma 322 " Olhei o mapa das turmas, que dizia que a minha turma ficava no quarto andar, na última sala do lado direito. Peguei o elevador, subi os quatro andares e fui andando, ainda atraindo olhares. Entrei logo na sala, e algumas meninas me olharam. Eram até bonitinhas, mais eu não curto então... Me sentei perto da frente e fiquei lá, com meu galaxy, batendo altos papos pelo what. Poucos minutos depois, o sinal só falta explodir meus tímpanos. As pessoas vão entrando na sala, todas olhando pra mim. E logo entra o único que me chamou atenção. Quem era aquele garoto ? Ele era mais alto que eu, um pouco mais incorpado, olhos castanhos clarissimos, quase loiros, cabelo preto liso igual o meu, pele branca meio morena. Ele era lindo. Me encarou quando eu o encarei. Gente, é cada lindeza que me aparece. Só queria saber por que nenhuma lindeza quer ficar comigo. Ele passou e se sentou atrás de mim. Fiquei calado. Logo entrou uma professora.

- Oi alunos, sou Jordana, professora de Sociologia, tenho 25 anos, e antes da gente começar, um clichê básico. A apresentação, não pode faltar. Começa pela fileira do lado direito - foi primeiro uma garota que tava sentada na minha frente, e ai fui eu. Me levantei, fui lá na frente, e falei.

- Me chamo Hyuno, tenho 17 anos, moro no bairro *****.

- Como é seu nome mesmo ? - uma garota perguntou

- Hyuno.

- Como se escreve isso ? - uma outra indagou

- H-y-u-n-o

- Realmente, esse nome é diferente, mas, tudo bem. Pode sentar- a professora falou- o próximo, dispensa apresentações. Escuto esse nome em todos os corredores do colégio. É o William arrasa corações né- todos riram

- Não tenho culpa de ser bonito professora - mais risadas

Juro a vocês que não consegui tirar mais ele da cabeça. De vez em quando eu tentava ver ele de frente. E ver toda a sua beleza. Alguma coisa dizia que ele faria parte da minha vida. O que eu não imaginava era que seria de um jeito que eu não imaginei.

Continua

" Meu maior erro, foi deixar você crescer dentro de mim, sem ao menos eu existir dentro de você ! "

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Comentários

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Gostar eu gostei. Mais falar que a cidade só tem poluição é MENTIRA! AQUI ONDE MORO QUE POR SINAL É NA CIDADE O AR BATE SEMPRE MELHOR QUALIDADE QUE A ZONA CENTRAL! DETESTO Q FALE MAL DE SAMPA. Mais gostei do conto.

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Bom demais. Mais um clichê romântico para o nosso deleite.

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