Jantando porra

Um conto erótico de Gisa20
Categoria: Heterossexual
Contém 1089 palavras
Data: 21/05/2014 16:27:26

A rotina do dia-a-dia, o desgaste do relacionamento e as preocupações de quem trabalha, além de causarem um cansaço físico e mental, pode fazer com que os casais tenham “preguiça sexual”, ou seja, deixem o sexo em segundo plano. Um amigo me segredou que faz quatro anos que não fode com a mulher. Nem com a dele, nem outra. Nem uma chupadinha ou uma punhetinha. Nada. Ainda acha normal.

Se você está quase enlouquecendo de tanta preguiça sexual, deixa eu te contar a história dos meus avós que completam quarenta anos de casados na semana que vem.

Leia nas próprias palavras do meu avô Afonso como eles colocam mais tempero na vida. Evitam a rotina.

Gisa, nos, Bina (Felizbina é o nome da minha esposa, mas se eu a chamar assim, quem vai ficar no seco quatro anos serei eu) e eu, quando nos conhecemos transávamos sempre que dava oportunidade.

Como qualquer casal de namorados. Lembro que fodemos na escada que ia para a cozinha da casa dela, que estava cheia de gente. Só uma porta separava a nossa loucura de um flagrante. Se a porta se abrisse iria ser o inferno. Sogro, sogra e cunhadas me matariam na certa. Mas, foi maravilhoso. Bina entrou para o jantar com porra quentinha escorrendo pela perna. Para me provocar, ela leva a mão para de baixo da mesa e depois a boca. O meu tesão subiu tanto que fiquei na casa dela até todos irem dormir. Assim podemos repetir tudo na sala.

Quando a gente conseguia um espaço e um tempo, praticávamos ao nosso esporte favorito. Era no carro, na sala, no cantinho do salão de baile, na garagem ou até na praça. Namorar é algo que temos que fazer a vida inteira. Isso inclui mandar flores, dizer umas palavras cheias de tesão e, principalmente, foder. Foder muito. Sem preguiça.

Gisa, seguiu contando o meu avô, nos primeiros anos de casado tudo foi festa. Era a liberdade para foder onde quiséssemos. Mas, esta liberdade faz mal para muitos casais. Não é preciso aproveitar o tempo ou o cantinho da praça. Não é necessário foder hoje de noite, pode ser amanhã ou depois. Aí, acabam passando quatro anos. Perdemos então centena de fodas. Porque a foda que você não faz hoje, não recuperará amanhã. Daí vem a traição, a separação ou o que o pior de tudo, a acomodação.

Por isto que a Bina eu colocamos metas. Nada de preguiça. Queremos foder no máximo de lugares possíveis. Já fodemos em trens. Ela já me deu uma chupada num ônibus. Estávamos na BR 101, o ônibus meio vazio, fomos lá para traz. Ela tirou o meu caralho. Deu aquele trato. Na hora em que acabei, estávamos ultrapassando um caminhão. Bina, sem pudor nenhum, mostrou a boca cheia de porra para o caminhoneiro. Depois engoliu tudo. Ficamos rindo o resto da viagem lembrando a cara que o coitado fez. Numa viagem São Paulo/Paris eu masturbei a Bina e ela me masturbou abordo de um avião da Tam. Era aeromoça passando, passageiro indo ao banheiro. Nós namorando. Gozando.

De navios temos lembranças inesquecíveis. Na Laguna São Rafael (Chile), o navio Skorpius ficou ancorado à noite. Lua cheia. Nós transamos olhando para aquelas geleiras imponentes. No amazonas, no Cisne Branco, entre Manaus e Belém, cercado por aquele mundo de gente nas redes, damos um jeito de foder todas as noites. Aliás, a Bina é sacana. Sabe aquelas reuniões de famílias onde tem muita gente dormindo no mesmo quarto? A Bina chega para mim

- Tô com vontade de dar o cuzinho.

- Querida ,mas as tuas duas tias que são freiras vão dormir no nosso quarto?

- O que que tem isto? Não vai querer meu cuzinho?

Ela sabe que sou louco pelo cuzinho dela. Por ele topo viver momentos de perigo e tesão. Também quando estamos num hotel com outro parente no quarto para economizar na diária, ela fica possessa de tesão. Quando o companheiro/a de quarto vai ao banheiro, a Bina quer foder, chupar, ser chupada. Quer viver o sexo intensamente. O perigo da pessoa voltar e dizer:

- Esqueci a toalha , e encontrar eu chupando a Bina é enorme. É o que faz a foda maravilhosa. Com nossos sessenta e cinco anos, sentimos o mesmo perigo e a mesma sensação de aventura dos tempos de namoro.

Neste último ano transamos num provador de loja. Tinha espelho nos três lados. No outro atrás da cortina, a vendedora. Se ela resolvesse abrir a cortina, toda a loja veria da nossa trepada. Já pensou?

Estes tempos a Bina me desafiou a fodermos no elevador do prédio.

Topei.

Começamos então a observar os horários. O fluxo de pessoas. Escolhemos a melhores roupas para poder ter liberdade e estar bem apresentável. Ela ficou só de vestido, sem mais nada. Eu de abrigo.

Esta preparação levou 35 dias. Mas, foi tão bom este tempo de estudos que na expectativa de coletar dados, transamos 17 vezes. A ideia do perigo excitava. Decidimos pela segunda-feira, três horas da manhã. Nas quatro semanas anteriores, não havia tido viva alma neste dia e horário. Quando estávamos entrando para a melhor parte, o elevador começa a andar. Baixa o vestido. Recolhe o pau.

- Oi, seu Afonso. Bom dia dona Bina. Vocês aqui esta hora? Hoje estou saindo mais cedo. Tenho que viajar. Meu avião sai às seis.

O susto só deu mais tesão. Colocamos o elevador a subir e descer até chegarmos juntos ao nosso destino: o orgasmo. Só de sacanagem deixamos porra no chão do elevador. Testemunhos. Lembranças.

O melhor jogo que temos desde que casamos é o desafio de foder no máximo de cidades. Não vamos a Paris ver a Torre Eifel, vamos a Paris para foder. O resto é paisagem. Complemento. O que nos move é o sexo. Já fodemos em Ushuaia, Buenos Aires, Lima, Puno, Cuzco, Paris, Roma, Berlin, Nova Iorque, Miami, Bruxelas, Fernando de Noronha. Já fodemos em todos os estados brasileiros, todos os países da América, menos nas Guianas. Resumindo: já transamos em quatro continentes – falta a Ásia – em trinta e sete países e em 639 cidades.

Nossa meta é chegar aos cinco continentes. A mil cidades, no mínimo. Assim, cada viagem que preparamos torna-se um tesão. Já decidimos que na próxima vamos transar no aeroporto. Estamos escolhendo em qual. A Bina também está querendo fazer uma gravação para postar na internet. Claro sem aparecer nossos rostos. Desta maneira, Gisa, conseguimos chegar aos cinquenta anos de casados. Fodendo muito. No nosso conceito, viver é foder. E, gostamos muito de viver.

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Comentários

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Isso sim que é aproveitar a vida a dois... Parabéns pelo conto...

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Isso que é saber aproveitar a vida a dois... Parabéns pelo conto...

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caramba.... isso q e tesao.... espero chegar nessa idade assim.... maravilha d conto

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