Os meios justificam os fins 3

Um conto erótico de danv
Categoria: Homossexual
Contém 886 palavras
Data: 20/05/2014 21:37:00

Alojadas nos arrumamos e vamos para a praia. O sol fraco otimiza nosso aproveitamento. Ao chegar na areia morna arrumamos o guarda-sol e Manu me chama para um mergulho. Ela tira seu short e regata e me espera. Retiro meu vestido leve e prendo meus cabelos, a pego lançando um olhar diferente para mim percorrendo meu corpo de baixo a cima. Vergonha me toma e percebo que em todo esse tempo de amizade é a primeira vez que nos vemos com tão pouca roupa, minha bochechas ardem e pondero se estou com um bom físico ou não.

Após o momento sem graça entre nós caminhamos para o mar com Paul. Conversamos bastante e arriscamos algumas brincadeiras com meu irmao, que apesar de maduro para idade dele ainda era um moleque.

Assim o dia se passou. Entre conversas com Manu, Marta, Paul e minha mãe, idas à agua, deitada tomando um pouco de sol. Antes que do sol se por voltamos ao hotel, chamei a todos para sair para comer mas preferiram o restaurante do hotel, com exceção de Manu. Fomos nos duas então.

Enquanto ela tomava banho pesquisei rapidamente o melhor lugar e encontrei algo de meu agrado.

- Onde vamos? - perguntou-me saindo do banho.

- Quando chegar você vai saber. - entro no banheiro sorrindo divertidamente.

Já prontas pegamos o elevador junto com um casal de idosos. No saguão o carro nos esperava, havia combinado com a recepcionista. O caminho passamos em silencio, apreciando a vista, ate que chegamos.

Um restaurante pequeno e quase imperceptível apesar da vista para a praia. Lugar modesto todo rustico, á meia luz e musica ambiente instrumental, alta apenas o suficiente para não ser inaudível. Entramos e fomos direcionadas a uma mesa para dois.

Pedidos feitos e Manuella manifesta a mim todo sua admiração pelo lugar. Como meu risoto com uma taça de vinho, ela me acompanha. Na conversa apenas amenidades.

Quando voltamos para o quarto escovamos os dentes e colocamos nossos devidos trajes para o repouso. Coloco minha camisola de seda e ela a sua. Vou ao banheiro mais uma vez e pronta para dormir vou saindo quando sou impedida. Manuella fecha a porta com seu corpo, seus olhos sérios, sobrancelhas franzidas.

- O que houve? - pergunto preocupada.

Sua resposta chegou inusitada quando seus lábios tocaram os meus. Mal acreditava no que estava acontecendo. Ela me envolvia no beijo, seus braços envolveram minha cintura me guiando para a parede mais próxima do banheiro. Quando me recupero do choque a correspondo, minhas mãos em seu pescoço e nuca. Meu peito acelerado e apertado de sentimentos. Minha boca no ritmo da sua, com desejo. Cedo demais ela cessa o movimento para respirar. Puxa o fôlego dificilmente, a boca entreaberta e seus olhos fixos no meu.

Sem pensar mais de uma vez a puxo novamente a guiando para a parede do quarto, prendendo-a com meu corpo. Nosso beijo recomeça e eu ficaria nisso a noite toda, mas os planos de Manuella são diferentes. Sua boca vai para meu pescoço e suas mãos começam a subir lentamente minha roupa. Me arrepio ao entender sua intenção.

Tomando o controle da situação a guio ate a cama e a deito lentamente. Sobre ela, beijo-lhe a boca, desço para o pescoço, mordo sua orelha de leve, minhas mãos subindo o tecido que a veste, deixando-a apenas com sua calcinha preta rendada. Pela primeira vez permito-me olhar seu corpo com malicia, permito-me desejá-lo e admirá-lo, percorro suas curvas com a ponta dos dedos, gravando-a com os olhos e o toque. Meus dedos sobem sua canela, sua coxa, sua cintura, contornam a auréola de seus seios a arrepiando, seus ombros, seus braços. Quando meus olhos vão para sua face vejo sua pálpebra fechada. Que mulher.

Volto a beijar, dessa vez vorazmente. Manuella corresponde a altura, arranhando minhas costas. Vou ate seus seios e encosto meus lábios neles, um gemido ja é ouvido. Sugo um deles enquanto massageio o olho, sua pélvis levanta da cama enquanto ela se contorce, inverto a ação entre eles. Sua excitação é visível. Enquanto desço minha boca, beijando sua barriga, subo meu olhar e encontro o seu faiscando de desejo, atenta a todos meus movimentos.

Mordisco sua calcinha, passando o dente na sua pele. Tiro-a com a boca. Revelando seu sexo depilado e todo molhadinho. Não resisto e passo a língua por toda extensão. Seus gemidos me acendem e convidam a continuar. Chupo seus clitóris enquanto aperto sua bunda. Sem demora Manu anuncia seu gozo na minha boca, com leve espasmos nas pernas. Minha língua de baixo para cima a "limpa".

Antes de sua recuperação beijo seus lábios arrancando suspiros e mais gemidos. Aproximo meus dedos da entrada de seu sexo, ameaçando entrar. O ato acontece quando sinto sua pélvis remexendo a procura do contato. Introduzo dois dedos. As estocadas vem enquanto chupo, mordo e beijo seu pescoço. Seus gemidos tentam ser controlados sem sucesso. Sinto entao contrações apertando meus dedos e encerro o movimento apenas estimulando seu clitóris, ate os espasmos terminarem.

Nossos lábios se encontram e o toque vem calmo, com carinho. Deito-me ao seu lado e Manuella se aconchega em meu braço. Nossas respirações pesadas.

- Beatriz, eu..

- Não fala nada. - a interrompo - Curti o momento.

Calou-se e me abraçou. Exaustas o sono veio rapidamente e apesar da presença de duas camas dormimos abraçadas na mesma.

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