O Amor Sintônico - Parte 3.2

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 19/05/2014 20:09:41
Última revisão: 20/05/2014 09:19:26
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

O Amor Sintônico*******************

Eu não estava acreditando naquilo, é sério¿ Maldito seja o destino, é incrível quando a pessoa acha que tudo está as sete maravilhas do mundo, ai vem ele e samba na sua cara de salto alto.

O Eduardo! Sim ele mesmo. Á pior das bichas, com aquele sorrisinho falso de cobra pronta pra atacar. Me imaginei voando em cima daquela coisa repugnante e enfiando uma espada em sua garganta. Isso eu imagino toda vez que vejo ele...

- Vamos entra crianças – disse meu pai.

Fala sério¿ Crianças¿ Só pode estar brincando.

- Eu tenho algumas coisas para fala com você Mike. – disse Eduardo.

- É mesmo¿ Entra na fila, pois ela estar muito grande querido!

- Eu estou falando sério... – disse pegando no meu braço.

- Eu vou deixa vocês ai conversando, não demorem – disse meu pai entrando.

Ele passou por Eduardo, e encontrou Maxwell que espera a gente sentado no sofá. Eu tentei me solta do aperto do Eduardo, mas ele era mais forte que eu. Tinha que ouvir o que aquele ser tinha para me dizer.

- Eu sinceramente. – pausa. – não tenho nada para fala com você.

- Tem sim, vem comigo! – disse me arrastando para parte de trás de sua casa.

Que por sinal era muito bonita, tinha uma piscina no centro do quintal. E o resto era somente grama verde e bem aparada, algumas roseiras se encontrava no canto da cerca de madeira, e uma árvore enorme se estendia do chão com um balanço feito com pneu. Eu jurava que pessoas ricas nunca gostassem disso.

Ele para e se encosta na árvore e continua falando... não escuto bem o que ele estava dizendo, pois estou prestando mais atenção nas rosas do que nele. Quando sou despertado por ele segurando meu braço.

- Então, você ouviu o que eu disse¿ - perguntou.

- O que¿

- Você é mesmo um idiota, igualzinho como a Izzy descreveu. –

- Como a Izzy o que¿ Querido se você não prestou atenção, eu não estou nem ai pra você. Não me importo com o que você acabou de dizer, então...

- Então cala a sua boca, eu te amo Michel. – gritou.

Juro! Deu uma vontade incontrolável de rir por dentro, mas eu não podia. Mesmo nas piores ocasiões não devemos brinca quando uma pessoa diz: eu te amo.

- Eu já vi esse filme, o final chega a ser lindo sabia¿

- Não, esse vai ser o nosso filme!

Não aguentei. Comecei a rir descontroladamente, eu tentei para, mas foi meio careta da parte dele. Isso é tão anos noventa.

- Para de rir. – disse.

- Eu... Eu não acred...

Ele me beija. Fique sem reação, não é todo dia que a pessoa que você mais odeia decidir te beija de uma hora pra outra.

Tentei resistir, mas foi em vão, o filho da puta tinha pegada, ferocidade e beijava bem. Agora faz sentindo o lance do Arthur te me traído, o Arthur ME TRAIU. Por impulso mordi o lábio inferior do Eduardo.

- Você ficou louco¿ - perguntou.

- Não eu só fiquei esperto, sua bicha baixa. Vê se morre. – falei indo em direção a porta dos fundos que ficava no fundo de sua casa...

- Espera! – disse agarrando meu pulso.

- Me solta ou eu...

- Ou você o que¿ Vai admitir que gostou do meu beijo¿ Vai pedi pra... – larguei a mão em seu rosto.

- Escuta aqui seu idiota do caralho, se você tá me achando com cara de puta, eu só vou te dizer uma coisa. – pausa. - EU NÃO SOU O ARTHUR. – gritei.

Me soltei dele e continuei andando, quando ele parou na minha frente. Foi automático, assim que ele parou eu empurrei ele, fazendo com que ele caísse sobre uma cadeira branca de plástico que estava lá no gramado. E entrei.

Era só o que me faltava, depois de tudo, essa bicha ainda tem coragem de dizer que me ama. Mereço! Creio que roubei o raio de Zeus pra merece isso.

***

O janta estava ótimo, foi comida japonesa, AMO! Eu estava rezando para que isso tudo acabasse, eu não suportava mais os olhos do Eduardo mirando em mim, como se quisesse resposta ou até mesmo me mata. Aleluia acabou... Pelo visto, além da viagem do meu pai, o Eduardo seria mais um problema em minha vida.

Entramos no carro do meu pai, peguei meu celular e os fones de ouvido no porta luvas, abrir o play de músicas e coloquei Demons da Imagine Dragons.

***

*Pela manhã*

Meu pai vai viajar hoje, no mesmo dia da festa, da qual a louca da Mia esta implorando para mim ir. O que será meio impossível, já mandei ela desistir, mas ela não me escuta. É bobinha a garota, precisa de um dicionário para entende o significado da palavra DESISTIR.

Sinto meu celular vibrando, é uma mensagem de um número desconhecido. Onde está escrita: espero te ver hoje à noite. Abraço Eduardo!

Fala sério, que essa coisa vai ficar me perseguindo. E como ele descobriu meu número¿ Pois se ele me espera, ele vai ficar esperando, pois eu não vou estar lá.

Sair do quarto e desci as escadas, abri a geladeira e bebi um copo de suco. Me sentei no sofá e fui assistir, falta poucas horas para meu pai e atrás de seu grande amor... acabei dormindo.

Acordei com ele me balançando, nossa, eu tinha dormido tanto assim¿ Pelo visto sim. Fui lavar meu rosto, amanhã vai ser eu, de volta a minha querida capital paulista. Desci mais uma vez as escadas e bati a porta, entrei dentro do taxis que aguardava meu pai do lado de fora, fomos em direção ao aeroporto.

- Você está com raiva¿ - perguntou ele em meio caminho.

- Não muito, mas estou gostando nada, nada dessa sua historinha de amor do passado. – exclamei.

- Relaxa! Vai ser rápido, logo, logo estou de volta. – pausa. – mas relevamos, você vai volta pra São Paulo por uns dias.

- É. – suspiro. - pelo ao menos uma coisa boa na vida acontece, ne mesmo¿

Chegamos ao aeroporto, e eu ajudei ele a tira as malas do taxis... o voo dele estava marcado para as noves, e falta quinze minutos. Esperamos até que chegou a tão esperada hora.

- Boa sorte! – falei.

- Obrigado. Agora se me de licença, eu vou indo. – disse dando as costas.

Lá se vai meu querido pai, espero que tudo dê certo, mas alguma coisa me diz que não. Dizem que mãe tem o pressentimento de quando algo vai dá errado, mas pelo visto os filhos também tem ou só deve ser alguma coisa da minha mente mesmo.

Espero que o avião não caia. Isso é muito premunição.

***

Entreguei o dinheiro ao mesmo taxista que me aguardava do lado de fora do aeroporto. E seguir para minha casa.

Não tinha visto ela de longe, mas ela estava lá, a Mia. Se vocês imaginaram que seria ela, sim acertaram. Me aproximei, pois eu precisava entra em casa e ela já tinha me visto.

- Então você não vai mesmo¿

- Então você não vai desistir¿ - perguntei.

- Não, eu já disse que quando quero algo, eu consigo.

- Nem sempre as coisas são como você quer Mia. Aceite isso, eu não vou!

- Ah, vai sim.

- Porra! Chega Mia, você é chata viu, e que saber se divirta muito nessa festa por mim. – gritei.

Passei por ela como uma bala perdida acerta um alvo. E bati a porta na sua cara, antes que ela ficasse com esse papo idiota de me força a algo que não quero.

Continua....

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Mr. Obito.. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários