Histórias da minha vida - Parte 54

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 918 palavras
Data: 16/04/2014 07:19:46
Última revisão: 16/04/2014 07:38:03

Ajeitamos as malas no carro, todos dentro e fomos até o ponto onde nos encontraríamos com o resto da turma para prosseguirmos na viagem.

O caminho foi de muita zuera, uns dormiam outros brincavam, Rick e eu revezamos no volante.

4 horas de viagem e pronto as 9 da matina estávamos a frente da nossa casa, o Rick foi abrir o portão.

A casa continuava linda: três quartos na parte de cima com uma varanda enorme que dava pra ver o pessoal na areia e aquele mar lindo, sala, uma cozinha americana e uma churrasqueira no fundo e dois banheiros.

Descarregamos tudo, eu liguei em casa para avisar que já tínhamos chego e estava tudo bem.

Subimos e colocamos as coisas nos quartos.

Os meninos ficaram nos quartos com cama de solteiro, eu o William e o Rick ficaram na suíte que também tinha uma cama de solteiro além da de casal.

Arrumamos tudo, nos trocamos e descemos.

E ae negadinha quem já vai querer salgar?

Vamos embora então.

Abastecemos os dois coolers e saímos em direção a praia que ficava a uns 100 metros.

Chegamos à areia e o Carlos comprou uma bola pra gente brincar, o sol estava queimando e eu chamei o William que era branco igual leite, para passar protetor.

Passa nas minhas costas para mim baixinho.

Eu passei o protetor e fui cair na água.

Mergulhei e senti aquela água gelada que limpava a minha alma, eu olhava para o horizonte e lá no fundo eu via as imagens dos barcos flutuando naquela água azul que se misturava ao céu.

Andei de encontro às ondas enquanto pensava na minha mãe, na doença da minha tia, no William e no Renato.

Por que tudo tinha que ser daquele jeito?

Por que Deus não curava a minha tia, não amparava a minha mãe pelo sofrimento da morte do meu pai depois de anos?

Por que eu tinha que ficar dividido entre um homem responsável, amoroso e cuidadoso e um menino de 19 anos que me fazia feliz e me transformou totalmente.

Aí meu Deus por que tem que ser assim?

Perguntei num tom meio alto.

Uma senhora que estava atrás de mim me responde:

Meu rapaz eu tenho 59 anos e ainda que tenha vivido tantos anos as vezes me pego fazendo algumas perguntas a ele também.

Deus está nessa água em volta do seu corpo, esta no ar que você esta respirando nesse momento e no sol que aquece tudo isso aqui, tudo que é vivo tem a mão de Deus e todas as respostas para cada pergunta que você fizer o tempo se encarregará de esclarecê-las.

Não tenha pressa, apenas aceite que cada coisa tem seu tempo.

Como você se chama mocinho?

Eu me chamo Fabiano, mas gosto que me chamem de Binho e a Senhora?

Eu me chamo Maria.

Então meu filho aceite o conselho dessa Senhora e viva a vida na melhor maneira que você puder e sem preocupação.

Ela virou-se andou saindo para a areia.

Eu fiquei lá pensando em todas as coisas que ela acabara de me falar.

Binho você está bem?

Ricardo você esta vendo aquela Senhora saindo da água?

Sim estou por quê?

Ela acabou de me falar umas coisas tão bonitas.

Legal primo, mas agora vamos que a mulecada quer andar de banana, e o cara da lancha só vai esperar mais 5 minutos.

Saímos da água e fomos em direção a lancha, recebi um colete salva vidas e subi no banana, era muito engraçado a cada virada ou curva que o cara fazia era neguinho caindo, eu consegui cair em cima do Renan coitado rs.

Brincamos, bebemos e jogamos futevôlei com outros meninos que se juntaram a nós.

Baixinho vamos pra casa fazer alguma coisa pro almoço?

Vamos sim magrelo que a minha barriga já esta gritando rs.

Aonde vão?

Vamos fazer o almoço Raul, já passou da hora da gente comer.

Vou com vocês que o meu corpo já esta ardendo.

Raul você passou protetor?

Passei nada, aliás, eu nem trouxe rs.

Tu é louco mano, vamos passar na farmácia seu cabaço.

Negada a gente esta indo na casa fazer o almoço alguém quer ir junto?

Todos se juntaram e vieram com a gente, passamos na farmácia e compramos o protetor pra biscate.

Em casa e todos correram tomar banho, a sorte foi os dois chuveiro que ficavam ao lado da churrasqueira.

Binho você quer que eu faça alguma coisa para ajudar?

Claro Luiz vai lavando aqueles tomates e os pés de alface.

William me ajuda com a comida?

Claro amor.

Raul ajuda o Renato com a churrasqueira, e você Carlos faz uma caipirinha aí pra nós hehe.

Claro sargento haha.

E eu primo faço o que?

Lava a louça que forem sujando e o Renan seca.

Som alto, gritaria, zuera, bebidas e muita risada, foi assim o nosso primeiro dia na praia.

Eu estava sentado pensando naquela Senhora quando chegam o Luiz e o Carlos.

E a Binho tu pediu caipirinha mais nem bebeu pow?

Desculpa-me Carlão eu acabei me esquecendo da bebida, mas manda ae que eu quero sim.

Ta preocupado com alguma coisa Binho?

Não é nada não Luiz, são bobagens da minha cabeça, nada de importante rs.

Vamos encharcar então meu amigo, obrigado por ter nos trazido pra cá.

Imagina gente, isso vai se tornar habito e voltaremos pra cá muitas vezes, mas ainda é só o primeiro dia vamos aproveitar.

Hoje tem show na orla e nós vamos.

Continua

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Comentários

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Seu conto ultimamente está tendo mais diálogo do que narração,eu quero saber o que você pensa.Mas seus contos são ótimos,nota 10.

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Aiai.... tô sentindo cheiro de traição por aí!!Continua...

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O que sera q vai acontecer? pq alguma coisa vai acontecer kkkkkkk

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Aiai.... tô sentindo cheiro de traição por aí!!Continua...

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