Segredos de Alcova 06 - Beijo entre Mulheres

Um conto erótico de apeduardo
Categoria: Homossexual
Contém 1263 palavras
Data: 14/04/2014 15:21:48
Assuntos: Gay, Homossexual

Segredos de Alcova 6 – Beijo entre mulheres

Essa inusitada estória, passa pela quebra de tabus e preconceitos e principalmente pela descoberta de uma nova forma de ver e viver o amor carnal.

Maura era uma senhora respeitável, casada, mãe de cinco filhos, profissional liberal da área de serviços, bem sucedida na vida, tanto social como profissionalmente, elegante, enfim uma mulher na plenitude de sua feminilidade, a maternidade não fizera estragos em sua silhueta. Contava agora com 40 anos de idade, possuía estatura mediana, cerca de 1,70 cm, seus seios eram globosos, de bicos rosados, sutiã 42 e calcinha 44, geralmente tipo caleçons (shortinhos de renda), o que moldava seu quadril simétrico ao corpo, cerca de 90 centímetros, os cabelos eram sedosos, encaracolados e cacheados naturalmente. Sua boca era carnuda, vermelha, voluptuosa. Usava sempre terninhos, compostos por um paletó, camisas, saias na altura dos joelhos com meias de seda e sandálias.

Era uma mulher extremamente sensual e sexual. Mantinha seu marido na rédea curta, mantinham relações, pelo menos quatro vezes por semana e não havia momento ou lugar, onde o desejo despertava, era ali que se relacionavam, não importava se na sala, copa, cozinha, banheiro, garagem, carro, rua, praça, trens, elevador, escada do prédio e mesmo na sua sala na empresa em que trabalhava todos os lugares imagináveis já haviam testemunhado seu furor uterino.

Consuelo era uma amiga e confidente há muitos anos, suas estórias de vida estavam interligadas. A amizade surgira ainda na adolescência, no ginasial, passaram então pelo cientifico e depois faculdade, começaram a namorar juntas e casaram-se com poucos meses de diferença.

Consuelo possuía o mesmo perfil físico de Maura, um pouco mais alta, seus seios eram pontudos, agressivos, não eram pequenos nem grandes, seus quadris redondos, demonstravam sua capacidade de boa parideira, como diziam os antigos. Mãe de três filhos especializara-se na área de direito internacional, o que lhe proporcionava viagens a diversos países do mundo e a uma bem sucedida carreira jurídica.

Um acordo antigo fazia com que as mesmas se encontrassem semana sim, semana não, e o dia escolhido eram as noites de quarta feira, quando saiam para um bar, restaurante ou mesmo se encontravam na casa de uma ou outra. Essa rotina durou anos e anos, até a primeira semana do mês de julho de 1999. Fazia frio e uma chuva fina insistia em cair.

Por questões profissionais, não puderam viajar com seus esposos e filhos para as férias de meio de ano. Estavam solitárias e o único conforto eram os telefonemas e os encontros rotineiros das quartas.

Nesta quarta feira, resolveram não sair e se encontraram na casa de Consuelo onde começaram a prosear enquanto sorviam um bom vinho chileno Concha Y Toro. Por volta das 23:00 h, ambas estavam soltinhas, o vinho fazia efeito, afinal foram três garrafas consumidas.

Maura resolveu que era hora de ir embora, no que foi impedida por Consuelo.

- Ficou maluca mulher, dirigir neste estado, com essa lei seca, se te pegam é um problema danado fica aqui, tenho muito espaço e amanhã cedo você vai trabalhar.

Resolvida à questão subiram as escadas em direção aos quartos.

Consuelo entrou em seu dormitório e começou a se despir, estava de calcinhas e sutiã, quando notou uma presença observando-a, assustada, virou em direção à porta e viu Maura em pé no batente.

- Sem sono, perguntou mecanicamente?

- Esse vinho me deixou suando e acesa, não consigo relaxar para dormir, respondeu entrando no quarto.

- Vou tomar um banho para relaxar porque você não faz o mesmo. Vou encher a hidro.

Banheira cheia, Consuelo terminou de tirar a roupa e mergulhou naquela água tépida.

Maura observava-a, viu o corpo da amiga, o rosto bonito, os seis ainda firmes, o quadril arredondado, a vulva depilada mostrava a maturidade da amiga era uma xoxota inchada e volumosa, estufada com um grande monte de vênus. Surpreendeu-se ao notar a umidade que aflorava entre suas próprias pernas e com o endurecimento do bico dos seios, enquanto distraída buscava concatenar suas ideias, escutou a amiga chamando-a.

Automaticamente se dirigiu ao closet, enquanto ia deixando pelo caminho as peças de roupa que usava.

Enquanto caminhava em direção à banheira, percebeu que a amiga a observava e então buscou fazer daquele trecho uma passarela.

Consuelo viu quando a camisa de Maura caiu ao solo, expondo um sutiã de renda, que valorizava o colo da amiga. A saia tomou o mesmo caminho e a calcinha de renda, tipo shortinho, desenhou as curvas generosas daquele quadril. Poucos passos depois, não haviam mais calcinha ou sutiã naquele corpo nu. Viu os seios pontudos e a xoxota, com poucos pelos, a barriga não era negativa, antes ao contrário, trazia as marcas da maternidade, mas não era flácida ou mesmo caída, era uma barriga de uma mãe.

Como a amiga, aquela visão, combinada com o elitismo provocado pelo vinho, teve o condão de excitá-la, sentiu a xoxota umedecer e os seios arrepiarem.

As duas mulheres estavam dentro da banheira de hidromassagem, cada uma em uma extremidade, sentindo os jatos de água disparados aleatoriamente, formando pequenas ondas na agua, ao virar para pegar os sais de banho, Maura sentiu quando o jato d’água atingiu seus seios, provocando um arrepio e imperceptivelmente soltou um gemido, e disse um que gostoso despretensioso. Consuelo esticou as pernas e buscou as da amiga, numa caricia, foi como se um sinal verde tivesse ficado aceso.

Maura se levantou e sentou ao lado da amiga. Elas se olharam, ansiosas, excitadas, mas ao mesmo tempo reticentes com o desenrolar daquela situação. Tomando coragem, levou as mãos aos seios de Consuelo e levemente apertou seus biquinhos, arrancando um ganido inevitável.

As mãos de Consuelo por sua vez, acariciavam as costas e as coxas de Maura que se abriram expondo sua xoxota rosada. Os dedos deslizaram pela parte interna das coxas e chegaram naquela xoxota, abrindo os grandes lábios e expondo aquela racha e um clitóris intumescido. Os dedos ágeis começaram a massagear a intimidade da amiga, que mantinha os bicos dos seus seios apertados. Seus rostos se fitaram e lentamente começaram a aproximar a boca uma da outra, selando com um beijo aquele momento mágico.

As línguas se digladiavam se tocavam em movimentos viperinos, a sucção dos lábios, chupadelas e mordidas. Neste furor se abraçaram e sentiram os seios se apertarem uma contra a outra, seus mamilos eretos, deslizando lentamente em contato de uma pele com a outra, suas xoxotas babavam toda a excitação que sentiam.

De mãos dadas saíram da banheira em direção à cama, os corpos molhados, arrepiados, excitados ao extremo. Olhavam com ternura uma pra outra, mas no fundo dos olhos de cada uma existia uma chama de desejo incontido.

Maura esticou o corpo sobre os lençóis de seda e puxou Consuelo consigo. As pernas se enlaçaram, as vulvas se tocaram assim como os seios, e as bocas novamente procuraram uma à outra.

Sentiu quando a boca da amiga procurou seu pescoço e deslizou a língua provocando um arrepio imediato, buscou com as mãos acariciar e retribuir os carinhos que recebia, arrancando por sua vez também gemidos da parceira.

Suas mãos e bocas adquiriram vida própria e deslizavam pelo corpo uma da outra, buscando dar e receber prazer. Os orgasmos se sucediam em ondas intermináveis que lhes tiravam o fôlego. Estavam afogadas de prazer.

A cereja do bolo surgiu quando Maura, resoluta, mergulhou o rosto entre suas pernas e colou a boca à sua xoxota. Sentiu como se tivesse sido atravessada por uma espada incandescente e conseguiu gozar o maior orgasmo de sua vida.

Relaxadas, dormiram nos braços uma da outra.

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