O Ladrão de Homens - Parte 02

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1368 palavras
Data: 11/04/2014 23:04:48

- Bom, eu vouu... Pegar mais bebidas pra gente. – eu tive que pausar a minha voz e olhar bem para cara do Felipe. Tudo bem que não éramos namorados, maridos, mas a gente ficava de vez em quando. Se ele estava a fim de exibir aquela piranha... Que não fosse na minha frente. Mas eu ia me vingar, ahhh... Eu ia!

Eu me retirei para dar uma respirada e chamar um garçom para servir o grupo. Para minha surpresa, Felipe veio atrás de mim.

- Você nem falou comigo direito! – disse ele puxando o meu braço.

- Me solta! Se você pensa que vai me atingir com aquela ceninha patética, está muito enganado!

- E porque você está tão nervoso? Tá com ciúmes? – ele riu debochado.

- Eu? Felipe, pelo amor de Deus! Eu sou lá homem de sentir ciúmes? Pode curtir sua namoradinha, porque hoje querido... Eu estou soltinho, e do jeito que estou louco pra beijar na boca, sou capaz de pegar o primeiro que me aparecer pela frente.

- Nem se atreva a fazer isso! Não na minha frente.

- E eu posso saber o porquê? Que eu saiba não temos nenhum compromisso. Eu sou livre. E vou ficar com outro sim. Não vai me ganhar com uma transa gostosa.

- Então é assim que você pensa? Bem que me dizem que você ainda não cresceu. Quer saber? Fica com quem você quiser; dar pra quem você quiser e me esquece! A Paloma ao menos, não se comporta como uma piranha.

- Não tente me por na cruz! Somos primos e nada mais! – meu tom de voz já estava alto, e algumas pessoas já haviam percebido a pequena discussão.

- Aceitam um coquete de frutas? – o Garçom interrompeu o nosso impasse.

- Obrigado. Aproveitando... Você pode por gentileza servir um grupo que está lá fora junto com o aniversariante? – ele se retirou e eu fiz o mesmo.

- Só lembre-se de uma coisa, meu caro Fernando... Eu não sou moleque! Não sou movido só por sexo, e quando vier procurar o idiota aqui? Bom, você já sabe o que vai acontecer.

- Vá se ferrar! Aliás, vá curti a sua loira escultural. – eu saí. Em nenhum momento me senti culpado pelo que eu disse a ele. Nós não tínhamos nada sério, e isso bastava para eu fazer o que quiser da minha vida.

Andando pelo corredor, antes de chegar ao jardim, me deparo com o Luís, um colega da faculdade, que inclusive, já dei uns beijinhos. Ele dizia ser bi,e era um cara legal.

- Oi Nando! Não sabia que estava aqui na festa do Gui. Acabei e chegar. Encontrei sua irmã na sala.

- Beleza Luís? Cara, eu cheguei faz pouco tempo. E aí? Como você tá?

- Melhor agora. – ele me encarava sério e sexy.

- Cadê a namorada? – eu perguntei.

- Chamei a Débora, mas ela ficou estudando.

- Mal sabe ela o quanto é perigoso deixar um cara por aí, dando sopa. Ainda mais você que é bonito. – eu joguei um charme e ele riu. Na verdade ele era um tarado, e já acariciava o próprio pau, que na altura do campeonato, estava ficando duro.

- O que você pretende fazer depois daqui? Eu queria estender a noite. Sei lá uma night talvez.

- Que pena... Eu trouxe minha irmã e se ela volta sozinha pra casa, meus pais me matam.

- Ué! Chama ela pra vim com a gente. Tô me sentindo meio carente hoje, e queria extravasar um pouco.

- Hummm... Sei. – me fingir de desentendido. Na verdade ele tava a fim de uma sacanagem; e eu também não podia negar que meus hormônios estavam à flor da pele. Sem contar que seria minha vingança perfeita pro Felipe.

- Vou pensar na proposta. Tá de bobeira? Já viu o Gui? Vem comigo, ele tá no jardim.

Eu segui junto com o Luís para nos juntarmos ao grupo, e de longe eu via que a conversa fluía animada. Claro que aquela loira ridícula estava pendurada no pescoço do Felipe. Ai Fernando! Para com esta palhaçada. Você nem gosta tanto dele. – eu disse a mim mesmo.

- Oi galera. Boa noite. Feliz aniversário, Gui. – o Luís abraçou o Guilherme, e o Felipe me encarava. Ele não suportava a cara do Luis, pois os dois há muito tempo, chegaram a cair na porrada.

- O Felipe tava contando pra gente, que ele e a Paloma pretendem viajar pra Foz do Iguaçu e queria combinar uma galera pra ir junto. – o Paulo se animou.

- Ah, é? Que legal! Infelizmente não vai dar. Minha agenda está lotada. E o Luís já me fez um convite de irmos pra Búzios. Eu, ele e uns amigos dele. – O Felipe quase morreu quando eu disse aquilo. O Luís não entendeu nada do que eu disse, e pra minha sorte, ele não desmentiu.

- Posso me auto convidar também? Se vai ter tanto bofe, eu também quero ir. – o Victor ficou eufórico.

- E a Débora? – o Gui mudou o assunto, perguntando pela namorada dele.

- Não deu pra ela vim. Ah! Eu convidei o Nando pra gente estender a noite numa balada. Que tal? – ele propôs ao grupo e todos se animaram. Só me restava convencer a minha irmã e aí nós vamos.

Ficamos conversando mais um pouco e o meu primo nem olhava mais na minha cara. Eu sabia que ele estava se corroendo por dentro. Bom, convenci minha maninha e fomos todos para balada, que estava fervendo. Muita gente bonita e muita bebida. Adoroooooo! O Dj tocava Rihanna, e emendou um funk, no qual eu desci ate o chão. Eu e o Victor, que no auge da noite, estávamos bêbados. Num certo momento, eu fui até o banheiro, e o Luis me jogou pra dentro de uma cabine; lá, ele me beijou e sugava o bico do meu peito. Eu estava muito bêbado e não queria trepar num banheiro de boate. Ele roçou o seu pau duro em minha bunda, e eu com a voz embolada, pedia para que parasse.

- Eu estou louco pra te comer. Você tá cada vez mais gostoso. – ele estava selvagem e me sufocava na parede.

- Para Luís. Eu bebi demais. Não tô afim.

***********

- Vocês viram o Nando? – perguntou o Guilherme.

- Não sei e não quero saber. – respondeu o Felipe.

- Cara, ele tá muito bêbado, com a carteira no bolso. Eu vou procurá-lo.

Felipe ficou preocupado e resolveu ajudá-lo.

- Paloma, fica aqui com o Paulo e o Victor, que eu vou atrás do meu primo.

- Ok meu amorzinho. Volta logo. – ela deu um beijo na boca dele.

**********

- Para, cara. Alguém pode ver a gente. - eu tentava me livrar das garras do Luis.

- Eu sei que é assim que você gosta seu safado. Vira essa bunda pra mim. – Eu já não suportava mais aquela situação. – Para. Não to afim!

- Que porra é essa aqui? Solta ele filho da puta! – eu não vi mais nada, apenas quando o Felipe entrou no banheiro e socou a cara do Luis. Mas uma vez os dois voltaram a brigar.

- Vem comigo Fernando. – a cara dele não estava boa. Ele me olhou sério e com ódio no olhar. Na verdade, ele me arrastou pela boate.

- O que aconteceu? –perguntou o Victor.

- O seu amiguinho bebeu demais e andou fazendo merda. Vamos pra casa.

- Me solta! Vai curti sua namoradinha. – eu tentei me libertar das mãos dele.

- Tudo bem! Você não é mais criança. – ele me soltou e eu caí nos braços do Paulo. Realmente eu estava muito bêbado.

Todos resolveram ir embora, e eu fui no carro do Felipe, junto com a minha irmã. Claro que antes, ele deixou a namoradinha em casa. Eu ia o percurso inteiro rindo. Não sei o que me deu, mas a vontade de rir não passava.

- Que vergonha em seu Fernando? Quero ver o que vai dizer pra mamãe e pro papai.

- Pois dia a tia Sueli, que não deixe mais este idiota sair de casa.

- Você não manda em mim, seu babaca!

- O Lipe nos leva pra casa, e é assim que você o trata?

- Vão se ferrar vocês dois. – chegamos em casa, e ao descer do carro, vomitei o máximo que pude. Antes de entrar em casa, ele falou baixo em meu ouvido:

- Eu nunca mais quero nada com você. Hoje foi a gota d’água!

CONTINUA...

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Comentários

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Porran! Não faz isso com meu heart :'( faz mais um hoje kkkk

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Oushe .. Mostre que não liga tanto macho gostoso por ai né mana :v até os heteros beijam hoje .

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