Histórias da minha vida - Parte 40

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 940 palavras
Data: 06/04/2014 07:37:22

Ele estava beijando a Juliana.

Segurando seu queixo e praticamente engolia a boca dela.

William?

Param o beijo e ele se vira assustado ja vindo em minha direção.

Binho deixa eu te explicar.

Eu o segurei pelo braço e dessa vez foi eu quem cravou as unhas.

Não derrubei uma lagrima e também não expressei reação alguma.

Rindo eu o falei:

Pegue tudo que é seu e assim que acabar a sua festa, quero que você suma da minha casa.

Mais Binho deixa eu falar?

Não seu desgraçado eu vi com meus própios olhos e não preciso de explicação, só quero que você suma da minha vida.

Soltei o braço dele e as pontas dos meus dedos doiam.

Desci e chamei a Vick e a Lili pra irem comigo.

Vai onde filho?

A mãe eu vou alí rapidinho e ja volto.

Engoli toda tristeza e todo meu ódio, raiva para não estragar a festa.

Entreguei a chaves na mão da Lili.

Você dirige que eu não to em condições.

Claro Bio, mas o que aconteceu?

Entramos os três no carro e saimos.

Pra onde vamos?

Me leva pra qualquer lugar.

Fomos até um barzinho de um casal amigo nosso.

Oi gente como estão?

Sumiram né?

Os comprimentamos e pedimos bebidas.

Então meu amor o que aconteceu?

Nesse momento eu baixei minha cabeça e com as duas mãos no rosto eu comecei a chorar.

Eu soluçava de tanto chorar.

Dado momento eu limpo algumas lagrimas e explico o que eu tinha acabado de presenciar.

Filho de uma p&%¥.

Aquele lazarento merece outra surra e dessa vez pra ficar vegetando na cama.

Mas Bio não fique assim meu amigo, não vale a pena.

É mesmo meu amor vai criar rugas na testa.

A Vick ainda me fazia rir.

Nossos amigos do barzinho ao me verem naquela situação também sentaram a mesa e me deram conselhos.

Eles eram um casal bem mais velhos que nós três e já tinham uma grande experiencia de vida.

Ficamos lá até as dez da noite eu já estava bebasso quando fomos embora.

Chegando em casa já estava tudo limpo e organizado e minha mãe veio me abraçando.

Ow filho olha que situação que você está meu amor.

To bem mãe.

Não não está.

Você esta triste, magoado e perdido.

Não era pra ser meu amor.

Você já sabe mãe?

Ele está lá em cima te esperando.

Meu coração parou de raiva e eu me esqueci até que estava bebado, me soltei dos braços da minha mãe e subi.

Ele estava sentado na minha cama.

O que você ainda esta fazendo aqui seu desgraçado.

Binho eu precisava..

Cala a boca muleque!

Pegue as suas coisas e some daqui, some da minha vida.

Chorei novamente.

Ele veio em minha direção e eu cego o dei um soco certeiro no peito.

Ele deu alguns passos para tras e tossiu.

Nunca mais chegue perto de mim garoto agora você ganhou um inimigo.

Binho me escuta por favor?

Meu ouvido zumbia de tanta raiva dele e eu comecei a bater e a chutar ele sem ouvir nada do que ele tentava me falar.

Foi dessa maneira que eu o expulsei pra fora de casa.

Me tranquei no quarto e chorei mais e mais e mais.

Minha mãe bateu e nada, ela me chamava eu só respondia que ia ficar tudo bem.

Ela ligou pro Renato que veio correndo em casa.

Quando ele derruba a porta eu já estava inconsciente devido ao monte de comprimidos que eu havia tomado.

Eles me levaram até o hospital.

Eu ouvia algumas vozes lá longe me chamando, algumas de choro e outras dizendo que me amavam e eu não podia morrer.

Eu ouvia alguém chorando ao meu lado quando acordei.

Mãe?

Ow meu amor graças a Deus você esta vivo.

Ela se ajoelhou ao meu lado e chorou.

Eu não entendia o que estava acontecendo.

Derrepente entra o Renato.

Nita eu posso ficar um minuto a sós com ele?

Minha mãe enxugou as lagrimas e saiu.

Quando ela saiu eu vi a expressão do seu rosto mudar enquanto me olhava e vinha em minha direção, ele estava bravo.

Outra vez o zumbido só que dessa vez por causa do tapa que ele me deu entre o rosto e a orelha.

Caramba Renato.

Onde você estava com a cabeça seu caralho?

Pra quê tentar suicidio?

E a sua mãe, seus amigos e eu Binho?

Ele me olhava com o olhar duro e sério.

Minha boca estava com um gosto horrivel e minha garganta e estomago doiam muito.

Ele se sentou ao meu lado encostando a testa dele na minha.

Olhando no meu olho diz:

Você tem certeza que morrer por causa daquele merda iria valer de alguma coisa?

Nisso eu me lembrei de toda aquela burrice que eu havia feito.

As lagrimas começaram a escorrer eu levantei o meu braço e alisei seu rosto.

Renato ele estava me traindo dentro da minha própia casa.

Eu vejo algumas lagrimas sairem do olho dele.

Eu vou te bater se eu te ver com ele novamente esta me ouvindo?

Me desculpa Rê.

Ele também alisa o meu rosto e me da um beijo na testa.

Eu amo você seu burro.

Nesse momento que eu choro mesmo.

Pergunto:

Quem sabe disso?

Apenas eu, sua mãe e o Raul que esta la fora por que?

Pede pra ele vir aqui.

Ele entrou me xingando de todos os nomes que ele lembrava.

Mas acabou me abraçando sem segurar o choro.

Tudo isso é amor biscate?

Binho não faz mais isso.

Me desculpem.

Eu não quero que isso saia daqui ouviram?

Tudo bem carinha.

Continua.

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Comentários

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serio cara, se quer aprender alguma coisa com isso... não volta mais pto William, senão, manda a tua mãe esconder os remédios da casa! :P

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se perdoar o cara deps disso é mt cornice, espero q tenha se vingado .-.

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Que horror tentar tirar a vida

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Que burrice faz isso não,que bom que está bem,continue.

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Ainda bem que você está vivo,porque você ia fazer uma burrada sem tamanho,e espero que não perdoe o William.bjo

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